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As manifestações de sábado, na visão do Planalto

protesto contra bolsonaro em sp 19 06 21

Na ótica do governo, as manifestações em todas as capitais e DF no sábado pedindo "Fora Bolsonaro" só tiveram público expressivo em São Paulo e serviram, de acordo com um ministro com assento no Palácio do Planalto, "para medir o tamanho do inimigo".

O Planalto avalia também, e usará tal tecla nas falas governamentais daqui para frente, que "acabou o discurso da oposição contra aglomerações na pandemia".

Brasil registra 17,9 milhões de casos de covid-19 e 501,8 mil mortes

O Ministério da Saúde divulgou hoje (20) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem no acumulado 17,9 milhões de casos confirmados da doença e 501,8 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 16,2 milhões. 

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 44,1 mil novos casos e 1.025 mortes em 24 horas. 

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 3,5 milhões de casos e 122 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (1,7 milhão de casos e  44,5 mil óbitos); Paraná (1,2 milhão casos e  29,9 mil óbitos) e Rio Grande do Sul ( 1,1 milhão de casos e  30,4 mil óbitos).

De acordo com o Ministério da Saúde, 3,6 mil casos estão em investigação.

Edição: Nélio Neves de Andrade / agência BRASIL

Covid-19: casos sobem para 17,7 milhões e mortes, para 496 mil

A quantidade de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o primeiro caso, em fevereiro de 2020, subiu para 17.702.630. Nas últimas 24 horas, foram registrados pelas autoridades de saúde 74.042 novos diagnósticos positivos da covid-19. O país tem ainda 1.129.143 casos ativos, em acompanhamento.

Já o total de vidas perdidas para a pandemia foi para 496.004. Entre ontem e hoje, secretarias de saúde confirmaram 2.311 novas mortes por covid-19. 

Ainda há 3.758 óbitos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (17). O balanço é produzido a partir das informações sobre casos e mortes recolhidas pelas secretarias estaduais de saúde.

O número de pessoas que foram infectadas mas se recuperaram desde o início da pandemia alcançou 16.077.483. Isso corresponde a 90,8% do total dos infectados pelo vírus.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (120.524). Em seguida vêm Rio de Janeiro (53.750), Minas Gerais (43.814), Rio Grande do Sul (30.163) e Paraná (29.199). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.692), Acre (1.725), Amapá (1.790), Tocantins (3.061) e Alagoas (5.074).

Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil.
Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil. - Ministério da Saúde

Vacinação

Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 114,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 78,2 milhões de doses, sendo 56,1 milhões da 1ª dose e 22,1 milhões da 2ª dose.

Edição: Claudia Felczak / AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: mortes somam 490.696 e casos chegam a 17.533.221

O Brasil ultrapassou a marca das 490 mil mortes por covid-19. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 2.468 novos óbitos em decorrência da doença. Com isso, o número de pessoas que não resistiram à pandemia chegou a 490.696. 

Ainda há 3.852 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (15). O balanço é organizado a partir das informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias estaduais de saúde. Não foram computados os dados sobre o Rio Grande do Sul.

O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 17.533.221. Entre ontem e hoje, foram confirmados 80.609 novos casos.  O país tem ainda 1.097.879 casos ativos, em acompanhamento. O número de pessoas que foram infectadas mas se recuperaram desde o início da pandemia é de 15.944.646. Isso corresponde a 90,9% do total dos infectados pelo vírus.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (119.110). Em seguida vêm Rio de Janeiro (53.242), Minas Gerais (43.206) e Rio Grande do Sul (29.701), que não atualizou os dados nesta terça-feira. Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.680), Acre (1.721), Amapá (1.778), Tocantins (3.042) e Alagoas (5.038).

Vacinação

Até o momento, foram entregues a estados e municípios 105,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 80,2 milhões de doses, sendo 56,4 milhões da 1ª dose e 23,7 milhões da 2ª dose.

Edição: Claudia Felczak / AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Pfizer vai entregar 2,4 milhões de doses nesta semana

A Pfizer e sua parceira, BioNTech, anunciaram nesta terça-feira (15) que enviarão ao Brasil 2,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nesta semana, entre hoje e quinta-feira (17). 

Conforme comunicado divulgado pelas empresas, a remessa será enviada em três lotes. Hoje chegam 530 mil doses. Outras 936 mil deverão chegar amanhã (16) e igual quantitativo na quinta-feira (17). Com as entregas dessa semana, o número de vacinas disponibilizadas pela farmacêutica chegará a 10,6 milhões.

O consórcio Pfizer BioNTech fechou acordo com o governo brasileiro em março deste ano que envolve a aquisição de 100 milhões de doses. Em maio, um novo negócio previu mais 100 milhões de doses, que serão entregues entre outubro e dezembro.

Covax facility

O Ministério da Saúde anunciou também hoje que na próxima semana receberá mais um lote de vacinas contra a covid-19 do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde e que reúne governos e fabricantes.

Serão enviadas ao país 842,4 mil doses pelo consórcio. Até o momento, o Brasil recebeu cinco milhões de doses pela Covax Facility. Pelo investimento feito, o país tem direito a 42,5 milhões até o fim do ano. O Ministério da Saúde não divulgou quando deverá ter a próxima remessa.

Edição: Bruna Saniele / AGÊNCIA BRASIL

Governo planeja benefício mensal de até R$ 250 para órfãos da covid-19

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

15 de junho de 2021 | 05h00

BRASÍLIA - O governo quer criar um benefício especial para órfãos da covid-19 dentro da reformulação do programa Bolsa Família. O valor em estudo está entre R$ 240 e R$ 250 por mês por criança e adolescente, segundo simulações feitas pelo Ministério da Cidadania.

O benefício seria dado automaticamente para crianças e adolescentes de famílias incluídas no programa de transferência de renda em que um responsável familiar, cônjuge ou adulto tenha falecido em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia. O benefício será pago até os 18 anos.

O Brasil se aproxima de 500 mil vítimas da covid-19, e o próprio governo é alvo de uma CPI no Senado, que investiga se houve negligência por parte de autoridades federais no trato da pandemia. Dependendo do relatório final, o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello podem ser responsabilizados.

Esplanada dos Ministérios
O Ministério da Cidadania já fez simulações sobre o pagamento do novo benefício, que ainda depende de aval do presidente Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O governo estima gastar R$ 196,2 milhões em 2022 para ajudar 68 mil crianças e adolescentes de 35 mil famílias que, neste momento, se enquadram nesses critérios. O martelo final das regras do programa ainda não foi batido por Bolsonaro.

A identificação será feita por meio do Cadastro Único de programas sociais, um instrumento de coleta de informações para identificar todas as famílias de baixa renda existentes no País para fins de inclusão nos programas de assistência social e redistribuição de renda. Com essas informações, seriam feitos cruzamentos em base de dados adicionais, como as da DataPrev, para identificar os futuros beneficiários.

A ideia é que esse benefício não seja contabilizado na renda do Cadastro Único para o acesso aos programas sociais – ou seja, o valor não seria incluído para o cálculo da renda familiar. O município faria o acompanhamento da nova família da criança. 

Detalhamento

Para o consultor do Congresso Pedro Fernando Nery, o valor em discussão, entre R$ 240 e R$ 250, é certamente um grande avanço em relação ao nível do Bolsa Família, cujo benefício médio está em torno de R$ 190. “Fica a dúvida sobre quem terá direito e qual será o limite por família. Porque, se for R$ 250, mas só puder receber quem for muito pobre, seria problemático”, diz.

Nery ressalta a necessidade de que o governo garanta que o benefício possa ser acumulado dentro da mesma família. Assim, o valor por pessoa se aproximaria da quantia recebida por famílias pobres em que o falecido era empregado formal, deixando pensão de um salário mínimo no INSS.

Em artigo recente publicado no Estadão sobre o tema, Nery chamou atenção para o problema dos órfãos da covid-19. Por diversas razões, a pandemia vitima mais pessoas mais pobres. E suas famílias podem não contar com uma rede de proteção que foi a base de onde se expandiram os Estados modernos: a pensão por morte. Para deixar pensão, é preciso contribuir para o sistema previdenciário, destacou o pesquisador. Empregados com carteira podem deixar o benefício da pensão, mas desempregados ou empregados informais não, mesmo que suas famílias fiquem mais vulneráveis à miséria.

“Esse não seria um problema tão grave se houvesse algum benefício infantil robusto no País, como existem em muitos países desenvolvidos. No Bolsa Família, as crianças órfãs teriam direito somente a R$ 41 por mês cada, e apenas se a renda familiar fosse muito baixa”, ressalta.

Nery alerta que, segundo a Fiocruz, foi na faixa etária entre 20 e 29 anos que os óbitos mais aumentaram entre o início do ano e o auge da segunda onda da doença. O crescimento foi de mais de 1.000% no período. A partir do momento em que mais jovens passam a morrer vítimas da pandemia, deve haver um aumento também do número de crianças que perdem o pai ou a mãe.

Para a diretora institucional da Rede Brasileira de Renda Básica, Paola Carvalho, o benefício emergencial já deveria ter sido estendido às famílias que perderam membros que as mantinham economicamente. “Nós reafirmamos isso ao governo, pois, se chegamos a quase 500 mil mortes, precisamos olhar com muito cuidado para a proteção social dessas famílias, em particular através da assistência social, com a finalidade de proteger de forma regular e contínua os mais vulneráveis.”

Novo Bolsa Família prevê pagamento médio de R$ 250, com custo total de R$ 51,51 bi

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

15 de junho de 2021 | 05h00

BRASÍLIA - A reformulação do programa Bolsa Família - que recebeu o nome provisório de Renda Cidadã - prevê um benefício médio em torno de R$ 250 e um custo total de R$ 51,51 bilhões para 2022, segundo dados mais recentes em elaboração pelo Ministério da Cidadania obtidos pelo Estadão.

O governo quer engatilhar o Bolsa Família reforçado depois da nova prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses (até outubro), confirmada ao Estadão/Broadcast pelo ministro da EconomiaPaulo Guedes. Um orçamento adicional para 2021 até o final do ano terá que ser discutido. A prorrogação do auxílio dá mais tempo para o Ministério da Cidadania e a equipe do ministro da Economia acertarem os ponteiros sobre os detalhes do alcance do programa diante da restrição fiscal apontada pela equipe econômica.

O gasto total já inclui, além do benefício básico, outros benefícios adicionais que estarão dentro do programa: auxílio creche, Alimenta Brasil (um programa para a compra de alimentos de agricultores familiares), um benefício para os órfãos da covid-19 e bônus atrelados aos desempenhos escolar e esportivo.

Auxílio emergencial
Governo vai usar tempo de prorrogação do auxílio emergencial para terminar de reformular o Bolsa Família. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A linha de extrema pobreza vai subir para R$ 95 (hoje, é R$ 89) e a linha de pobreza para R$ 190 (hoje, R$ 178). A meta é que o programa reformulado atenda 16,7 milhões de famílias em 2022, um incremento de 1,9 milhão de famílias.

A nova estrutura de benefícios deverá ser composta de ajuda à primeira infância (de zero a seis meses) e benefício variável para crianças de 3 anos a jovens de 21 anos com valor de R$ 105 por pessoa e limite máximo de 5 pagamentos por família. No caso da primeira infância, a cota é dobrada. Está previsto ainda um benefício cidadania com valor mínimo de R$ 10 por pessoa, com cálculo caso a caso.

Um exemplo de uma família com pai, mãe e quatro filhos (20, 16, 12 e 2 anos) no modelo atual receberia R$ 235 passando para R$ 310 na modelagem em estudo pelo Ministério da Cidadania.

Benefícios

Pelos planos do Ministério da Cidadania, o Benefício Alimenta Brasil tem como público alvo 1,3 milhão de famílias de agricultores familiares que participam do Bosa Família. O novo programa trata da produção e comercialização de alimentação saudável. Um benefício voltado para estimular o desenvolvimento da capacidade produtiva dos agricultores familiares. O requisito para o benefício é o município assinar um termo de adesão de comprometimento a prestar extensão rural e acompanhamento do desenvolvimento produtivo das famílias. Os recursos previstos para atender essas famílias no período de 2022/2023 é de R$ 554,1 milhões. Uma das pendências ainda em análise para o Alimenta Brasil é a necessidade de criação de um sistema para gerir essa nova modalidade de benefício.

Já o auxílio creche em estudo (auxílio criança cidadã) em que um dos pais assume o papel de prover todas as necessidades dos filhos e não conseguem vaga na rede pública. O governo prevê um custo de R$ 300 milhões para 100 mil vagas em 2022. Se o beneficiário conseguir matrícula na rede privada, o auxílio será de R$ 250, condicionado à matrícula. Se não conseguir, o auxílio será de R$ 100 por mês para pagar uma cuidadora. Esse é um incentivo considerado de estímulo à empregabilidade das mães de família.

A ideia é também criar um benefício para estimular a valorização do mérito escolar, científico e esportivo com custo de R$ 110 milhões para 340 mil estudantes.

Mudanças

O programa reformulado está dando um "novo ar" para as medidas voltadas à a chamada porta de saída para “autonomia cidadã”, com regras de emancipação do programa e apoio de qualificação profissional (urbano) e extensão rural para os beneficiários que estão no campo.

A diretora institucional da Rede Brasileira de Renda Básica, Paola Carvalho, chama atenção que a fila de espera do Bolsa Familia, antes mesmo dos efeitos econômicos e sociais da pandemia, chegava a cerca de 2 milhões de famílias. “Esses 15 meses de pandemia, que ainda está distante de acabar, empobreceram ainda mais a população e a fome é uma realidade em todos os cantos do país”, diz.

Para ela, é preciso pensar numa política de renda permanente que considere esse novo mapa social do Brasil. Dar visibilidade ao número de famílias e pessoas que receberam a renda emergencial e dar solução para os problemas de implementação para que não se repitam.

O consultor do Congresso e economista Pedro Fernando Nery avalia que ter mais famílias no Bolsa Família é um progresso, mas o número é a princípio modesto dada a situação atual. Segundo ele, mesmo para antes da pandemia não seria espetacular. Ele calcula que 1 milhão de famílias estavam na fila do Bolsa Família antes da pandemia, ou seja, satisfaziam os critérios mas não recebiam. “Pela magnitude da alta da pobreza, as sequelas de negócios fechados e mudança de hábitos, o aumento parece insuficiente. Temos condições sim de abranger mais famílias. É um passo na direção certa, mas não o passo que precisamos”, avalia Nery, que prevê que a mudança não deve gerar nada parecido com o auxílio emergencial na popularidade do governo. 

Como mostrou o Estadão/Broadcast, o desenho do substituto do Bolsa Família precisa ser implementado até dezembro de 2021, ou acabará engavetado, pois a lei veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleições. A Lei das Eleições diz que, no ano de realização do pleito, é proibida a distribuição de valores e benefícios, exceto programas sociais já autorizados em lei e com execução orçamentária no exercício anterior - neste caso, em 2021.

Covid-19: Brasil registra 17,4 milhões de casos e 488,2 mil mortes

A soma de casos de covid-19 desde o início da pandemia chegou a 17.452.612 no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram registrados 39.846 novos diagnósticos positivos pelas secretarias estaduais de saúde. Ontem, o painel de informações da pandemia trazia 17.412.766 casos. O país tem ainda 3.888 casos ativos, em acompanhamento. Não foram acrescidos os dados do estado de Roraima.

O número de pessoas que não resistiram ao novo coronavírus alcançou 488.228. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 827 novos óbitos. Ontem, o número de óbitos decorrentes de complicações relacionadas à covid-19 estava em 487.401.

Ainda há 3.841 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

O número de pessoas que foram infectadas mas se recuperaram desde o início da pandemia é de 15.854.264. Isso corresponde a 90,8% do total dos infectados pelo vírus.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira (14). O balanço sistematiza as informações coletadas por secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes. A atualização não deve dados de óbitos de Roraima, que ficaram os mesmos de ontem.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia de covid-19 no Brasil.
Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia de covid-19 no Brasil. - Ministério da Saúde

Estados

ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (118.213). Em seguida vêm Rio de Janeiro (53.015), Minas Gerais (43.154), Rio Grande do Sul (29.701) e Paraná (28.177). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.679), Acre (1.719), Amapá (1.769), Tocantins (3.029) e Alagoas (5.020).

Vacinação 

Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 109,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 74,2 milhões de doses, sendo 52,4 milhões da primeira dose e 21,7 milhões da segunda dose.

Edição: Bruna Saniele / AGÊNCIA BRAASIL

Guedes confirma que auxílio emergencial será prorrogado por 3 meses

Por Da Redação / EXAME

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que governo federal decidiu prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses, informa hoje a coluna do jornalista Igor Gadelha no site Metrópoles.

 

Segundo o site, a decisão foi tomada em reunião na semana passada no Palácio do Planalto com a presença dos ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e da secretaria-geral da presidência, Onyx Lorenzoni.

Na última semana, Guedes já havia sinalizado com a possibilidade de estender o benefício até outubro. "Possivelmente vamos estender agora o auxílio emergencial, mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí", disse em participação remota em um evento promovido pela Frente Parlamentar do Setor de Serviços.

No mesmo evento, o ministro garantiu que após a prorrogação do auxílio, o governo implementará um novo Bolsa Família, já reformulado."Logo depois, entra, então, o Bolsa Família, o novo Bolsa Família, já reforçado. Então eu diria que o Brasil está encontrando seu caminho", defendeu, em alusão ao duplo compromisso do governo com a saúde da população e com o lado fiscal.

O governo reeditou em abril o pagamento do auxílio emergencial, com a previsão inicial de pagamento de quatro parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375. A coluna informa que os valores serão mantidos. 

A nova prorrogação deverá ser custeada por um crédito extraordinário de 12 bilhões de reais a ser enviado ao Congresso e outros 7 bilhões de reais que já estão disponíveis no orçamento autorizado para o programa.

 

Atividade econômica do Brasil volta a crescer em abril mas fica abaixo do esperado, aponta BC

Por Camila Moreira / ISTOÉ

SÃO PAULO (Reuters) – A atividade econômica brasileira voltou a registrar alta em abril, ainda que abaixo do esperado, iniciando o segundo trimestre em busca de retomar a recuperação depois da intensificação da pandemia no país.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,44% em abril na comparação com o mês anterior em dado dessazonalizado, informou o BC nesta segunda-feira.

O índice voltou a mostrar crescimento depois de cair 1,6% em março, quando interrompeu 10 meses de avanços no momento em que o país se tornou o epicentro da pandemia do coronavírus.

Mas com as fortes restrições ainda em vigor em muitos lugares devido ao aumento de casos de coronavírus, o resultado de abril ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de expansão de 0,55%.

A alta no mês vem depois de o PIB do Brasil ter registrado crescimento de 1,2% no primeiro trimestre, acima do esperado, com a economia retornando ao patamar pré-panemia.

Na comparação com abril de 2020, ápice das perdas devido à Covid-19, o IBC-Br teve salto de 15,92%, devido à base baixa de comparação. No acumulado em 12 meses o IBC-Br caiu 1,20%. Ambos os dados são em números observados.

Em um ambiente ainda de preocupações e restrições com a pandemia de Covid-19 no país, a produção da indústria brasileira contraiu 1,3% em abril, ficando 1% abaixo do nível pré-pandemia.

Por outro lado, as vendas no comércio varejista e o volume de serviços cresceram mais do que o esperado em abril. O varejo registrou a maior alta em 21 anos para o mês, de 1,8%, enquanto serviços creceram 0,7%, embora o setor esteja abaixo do nível pré-pandemia.

As estimativas para o crescimento econômico brasileiro no Focus vêm aumentando, e os especialistas consultados veem agora alta de 4,85% do PIB neste ano, crescendo 2,20% em 2022.

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