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Ibope: Haddad cresce 11 pontos e se isola no segundo lugar; Bolsonaro mantém liderança

Daniel Bramatti, Caio Sartori, Cecília do Lago e Alessandra Monnerat, O Estado de S.Paulo

18 Setembro 2018 | 20h58

 

A quarta pesquisa Ibope/Estado/TV Globo desde o início oficial da campanha eleitoralnas eleições 2018 revela que o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, subiu 11 pontos porcentuais em uma semana e se isolou na segunda colocação, com 19%, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que oscilou dois pontos porcentuais para cima e chegou a 28%.

A seguir aparece Ciro Gomes (PDT), que se manteve com os mesmos 11% da semana anterior. Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou dois pontos para baixo, de 9% para 7%. E Marina Silva (Rede) caiu três pontos, de 9% para 6%.

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A impossível renovação do Congresso

Há consenso entre analistas políticos que o pacto da Nova República, a ponte de passagem da ditadura militar para a redemocratização, se esgotou. Isso costuma acontecer na História. Os sinais deste esgotamento são vários, e todos desembocam na impopularidade do político e do exercício da política, o que corrói as bases da democracia representativa. Derivam disso graves efeitos colaterais.

 

Trata-se de mazela que aplaina o terreno, mais do que já está preparado, para líderes carismáticos, populistas, à direita e à esquerda. Procuram-se salvadores, não homens públicos no melhor entendimento do termo. A atual campanha é didática neste sentido.

Leia mais:A impossível renovação do Congresso

Verba pública que bancou candidatura cenográfica de Lula não foi devolvida

Até o momento, o PT já gastou em sua campanha presidencial algo como R$ 26 milhões. Dinheiro majoritariamente público. O grosso serviu para cobrir despesas da candidatura-fantasma de Lula. E o partido trata a verba do contribuinte como pasta de dente que deixou o tubo. Não cogita devolver. Incorporou as cifras à contabilidade da campanha do substituto Fernando Haddad. E espera que tudo fique por isso mesmo.

Leia mais:Verba pública que bancou candidatura cenográfica de Lula não foi devolvida 

Amor e ódio na eleição

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

18 Setembro 2018 | 03h00

 

Jair Bolsonaro (PSL) é campeão de intenções de votos, mas também de rejeição. Fernando Haddad (PT) é quem mais cresce nas pesquisas, mas isso tem preço: quanto mais é conhecido e mais cresce, mais sua rejeição aumenta, praticamente na mesma rapidez e proporção.

Assim como encanta eleitores homens e de alta escolaridade, Bolsonaro é rechaçado por jovens, metade das mulheres e boa parte do eleitorado de baixa renda. E Haddad, assim como colhe os votos do ex-presidente Lula, herda a rejeição ao PT, que é muito forte, consolidada.

É nesse clima de “amor e ódio” aos dois líderes das pesquisas que o primeiro turno vai chegando ao fim, com os candidatos nervosos, suas equipes batendo cabeça e todos cometendo erros gritantes. A ansiedade bate à porta de uns e o desespero, à porta dos demais. O risco é o vale-tudo.

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Ministro do TSE suspende propaganda do PT com mensagem de Lula

Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo

17 Setembro 2018 | 20h20 o estadão

O ministro Sérgio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu suspender a veiculação de uma propaganda da campanha presidencial do PT exibida na última quinta-feira (13) na TV com mensagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Operação Lava Jato. Banhos atendeu a um pedido formulado pela defesa do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, e da coligação “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, formada por PSL e PRTB.

Para Bolsonaro e sua coligação, a peça publicitária enaltece a figura de Lula, deixando à margem a figura do ex-ministro Fernando Haddad (PT), que assumiu a cabeça da chapa.

Leia mais:Ministro do TSE suspende propaganda do PT com mensagem de Lula

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