Busque abaixo o que você precisa!

Queda na rejeição a Bolsonaro foi maior entre pobres, nordestinos e mulheres

BRASÍLIA — A queda na rejeiçãodo candidato do PSL à Presidência,Jair Bolsonaro , registrada na última pesquisa do Ibope, que passou de 43% para 35% em oito dias, foi puxada principalmente por quatro segmentos da população: pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (redução de 13 pontos percentuais), nordestinos , pessoas que estudaram até o ensino médio (queda de 12 pontos em ambos) e mulheres (10 pontos).

 

Durante o primeiro turno, Bolsonaro foi acusado pelos adversários de tratar mal mulheres e de adotar políticas contrárias aos mais pobres. Além disso, o Nordeste foi a única região em que o candidato não venceu no primeiro turno. A rejeição era maior no Nordeste: no levantamento feito entre os dias 5 e 6 de outubro, 61% dos moradores da região não cogitavam votar nele. Na pesquisa mais recentes, feita no sábado e no domingo, o número caiu para 49%. 

Entre os mais pobres, passou de 56% para 43%. Antes, 49% das mulheres rejeitavam Bolsonaro, agora são 39%. E entre quem concluiu o ensino médio, o índice passou de 42% para 30%. Ao mesmo tempo, a rejeição do adversário de Bolsonaro, Fernando Haddad (PT), cresceu 11 pontos, passando de 36% para 47%. O maior crescimento, de 16 pontos percentuais, foi entre as pessoas que tem entre 45 e 54 anos. No segmento logo abaixo, de 35 a 44 anos, o aumento foi de 15 pontos. A rejeição ainda aumentou 14 pontos em três grupos: moradores do Norte e do Centro-Oeste, quem estudou até a 4ª série e quem ganha entre dois e cinco salários mínimos. A maior rejeição a Haddad ocorre entre os evangélicos e quem ganha mais de cinco salários mínimos (60% nos dois casos). O GLOBO

Compartilhar Conteúdo

444