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Risco de erros velhos do PT

POR MÍRIAM LEITÃO

O programa de Fernando Haddad propõe a criação de um imposto sobre exportação, que atingiria em cheio o agronegócio e outras commodities. Tem a controversa proposta de um novo índice de inflação para orientar a Selic. Nestes 10 dias de campanha como candidato oficial, Haddad tem preferido a narrativa aos fatos, quando é cobrado sobre os problemas criados pelos governos do PT. Algumas propostas que defende não se sustentam, outras são perigosas e mostram que o partido não aprendeu com os erros.

O imposto sobre exportação seria regulatório, segundo o texto, e “capaz de estimular a elevação do valor agregado de exportação e minimizar a variação cambial”. Incidiria, pelo visto, sobre commodities como soja ou minério de ferro. Com o dinheiro, será criado um “fundo de estabilização cambial”. Bom, para isso existem as reservas cambiais. Esse imposto pode ser um tiro no pé, como foi na Argentina.

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Haddad vira alvo dos rivais em debate presidencial

Pedro Venceslau e Ricardo Galhardo, O Estado de S.Paulo

21 Setembro 2018 | 00h26

 

APARECIDA - Com a ausência de Jair Bolsonaro (PSL), o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, foi o alvo principal dos adversários durante o debate presidencialrealizado na noite desta quinta-feira, 20, pela TV Aparecida, na cidade do interior paulista. Estreante num encontro entre os presidenciáveis, Haddad foi questionado sobre denúncias de corrupção envolvendo petistas e a crise econômica originada no governo da presidente cassada Dilma Rousseff.

Haddad assumiu a candidatura presidencial do PT somente no dia 11 deste mês, em substituição a Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato e barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme as mais recentes pesquisas, ele está em segundo lugar nas intenções de voto, atrás do líder Bolsonaro – o candidato do PSL permanece internado se recuperando de uma facada.

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PSDB já discute os efeitos do fiasco de Alckmin

Caciques do PSDB já debatem internamente os efeitos políticos de um eventual insucesso de Geraldo Alckmin na corrida presidencial de 2018. Em respeito ao candidato, os tucanos se esforçam para ocultar o desânimo. No debate interno, porém, o grosso do partido já jogou a toalha, admitiram três integrantes da cúpula do tucanato em conversas com o blog. Na expressão de um deles, a sexta derrota nacional deve “estilhaçar” a legenda.

O primeiro efeito prático do provável fracasso de Alckmin será uma divisão quanto ao posicionamento do partido no segundo turno. Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso sinalizou que, numa eventual disputa entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, não hesitaria em apoiar o petista. Mas essa posição não é consensual. Longe disso.

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Frase ‘Haddad é Lula’ confunde o eleitor e ‘produz desinformação’, acusa MPE

Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo/BRASÍLIA

20 Setembro 2018 | 18h00 / FOLHA DE SP

 

BRASÍLIA – Em parecer encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, acusou a coligação “O povo feliz de novo” (PT/PC do B/Pros) de confundir os eleitores ao propagar a mensagem “Haddad é Lula”, com a figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgada ao lado de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila, respectivamente os candidatos a presidente e vice-presidente da chapa. Para Jacques, a peça confunde o eleitor e passa a ideia de que a chapa é composta, na verdade, por três nomes.

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Análise: Datafolha reabre a chance de 'terceira via' na eleição

RIO — A pesquisa Datafolha divulgada neste madrugada indica, a pouco mais de duas semanas da eleição, uma última chance para uma terceira via, para além da polarização que parecia colocada entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

 

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O primeiro dado a reforçar essa hipótese é o crescimento menos acentuado de Fernando Haddad (PT) do que na pesquisa do Ibope divulgada na terça-feira. O petista segue em trajetória de alta, mas não a ponto de se isolar no segundo lugar (no Ibope, tem 19%, enquanto no Datafolha chega a 16%).

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