Veja o que é #FATO ou #FAKE nas entrevistas dos presidenciáveis para a GloboNews
Por G1, O Globo, Extra, CBN, Valor, GloboNews, TV Globo e Época
Cinco candidatos e pré-candidatos à Presidência foram entrevistados na Central das Eleições, da GloboNews, nesta semana, de segunda (30) a sexta (3).
A série de entrevistas teve, na ordem, Alvaro Dias (Podemos), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL).
As entrevistas foram feitas por Míriam Leitão, Valdo Cruz, Merval Pereira, Andréia Sadi, Fernando Gabeira, Gerson Camarotti, Mario Sergio Conti, Cristiana Lôbo e Roberto D'Avila.
A equipe do Fato ou Fake checou as principais declarações dos políticos. Veja cada uma, pela ordem de realização:
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Veja o que é #FATO ou #FAKE na entrevista de Fernando Haddad ao G1 e à CBN
Por G1, O Globo, Extra, CBN, Valor, GloboNews, TV Globo e Época
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, foi o entrevistado do G1 e da CBN nesta terça-feira (18).
A série de entrevistas contará com todos os presidenciáveis. Veja o cronograma completo.
A entrevista foi mediada pelos jornalistas Cláudia Croitor e Renato Franzini, do G1, Milton Jung e Débora Freitas, da CBN, e pelo comentarista Gerson Camarotti, do G1 e da CBN.
A equipe do Fato ou Fake checou as principais declarações de Fernando Haddad. Leia:
“A Petrobras foi a empresa mais rentável, foi a que mais aumentou o valor de mercado... Pega o valor que a Petrobras atingiu, o valor das ações da Petrobras durante esse período a que eu me refiro, de 2003 a 2012. Não teve uma empresa que teve maior valorização do que a Petrobras. [...] Quando nós assumimos a Petrobras, o governo, a Petrobras custava alguma coisa em torno de US$ 15 bilhões, o valor de mercado. Ela nunca valeu tão pouco quanto no fim do governo Fernando Henrique"
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: A Petrobras não foi a empresa que mais ganhou valor de mercado no período citado pelo candidato nem atingiu seu menor valor no fim do governo Fernando Henrique Cardoso. Ao menos outras 15 empresas listadas na Bolsa tiveram crescimento de valor de mercado muito superior ao da estatal no mesmo período.
Em dezembro de 2002, antes de o PT assumir o governo, a petroleira tinha valor de mercado de R$ 54 bilhões, ou US$ 15 bilhões, como diz Haddad. Em dezembro de 2012, a empresa era avaliada em US$ 124 bilhões na cotação da época, um aumento de 8 vezes. Já as Lojas Americanas, que estão no topo da lista das maiores valorizações, tiveram crescimento de 49 vezes — passando de US$ 178 milhões para US$ 8,8 bilhões. Em seguida, aparecem empresas como Duratex (aumento de 25 vezes), Bradespar e Ambev (23 vezes cada uma), além de Braskem, Klabin, Usiminas, Gerdau e Bradesco, que tiveram aumentos entre 14 e 21 vezes em seu valor de mercado.
Em relação ao valor bruto, a Petrobras também ficou atrás da Ambev no crescimento absoluto do valor de mercado. Enquanto a petroleira teve um ganho de US$ 109 bilhões, a cervejeira teve aumento de US$ 123 bilhões no período. A Petrobras também não atingiu seu menor valor de mercado no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, como diz Haddad. Em outubro de 1998, ainda no fim do primeiro mandato tucano, por exemplo, o valor de mercado da Petrobras era de R$ 11,9 bilhões, ou US$ 10,03 bilhões.
A fonte dos dados citados são os Boletins Diários de Informações da Bolsa de Valores (atual B3) do período, que trazem os valores convertidos em dólar para os valores da época.
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Haddad antecipa caça aos fantasmas do PT para segurar rejeição
Foram necessárias sete perguntas em quatro minutos até que Fernando Haddad desse sua declaração mais enfática até agora sobre a possibilidade de um indulto que poderia tirar Lula da prisão. “Não. A resposta é não”, afirmou.
Uma semana após assumir a candidatura do PT, Haddad tenta afastar um dos principais fantasmas que pairam sobre sua campanha. Em entrevista à CBN, disse que Lula não quer ser solto por medida excepcional, desautorizou petistas que defendem esse perdão ao ex-presidente, reclamou do debate sobre o assunto e sentenciou: “Não ao indulto”.
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Ibope: Cenários mostram empate em três simulações no 2º turno
Daniel Bramatti, Caio Sartori, Cecília do Lago e Alessandra Monnerat, O Estado de S.Paulo
18 Setembro 2018 | 22h09
As simulações de segundo turno da pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostram empate técnico em três dos quatro cenários testados pelo Ibope nas eleições 2018. Os dois primeiros colocados nas intenções de voto no primeiro turno – Jair Bolsonaro, do PSL, e o petista Fernando Haddad – teriam 40% cada em um confronto direto, caso este ocorresse hoje.
O empate desaparece quando se analisa a segmentação do eleitorado de acordo com o sexo dos entrevistados. Entre os homens, Bolsonaro teria 14 pontos de vantagem (50% a 36%). Já no eleitorado feminino, a vantagem de 14 pontos seria do petista: 44% a 30%.
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