Busque abaixo o que você precisa!

Pesquisa reforça a polarização hospital X cadeia

Faltam 20 dias para o desfecho do primeiro turno da eleição presidencial. E são cada vez mais fortes os sinais de que o segundo turno pode ser extremista. De um lado, Bolsonaro. Do outro, Haddad. Pesquisa CNT/MDA atribui ao capitão 28,2% das intenções de voto. E acomoda o “poste” petista numa sólida segunda posição, com 17,6%, muito à frente de Ciro (10,8%), Alckmin (6,1%) e Marina (4,1%). Esboça-se uma polarização sui generis: Hospital X Cadeia.

Leia mais:Pesquisa reforça a polarização hospital X cadeia

A direita veio para ficar e até ousa dizer seu nome

Retomo o tema que Vinicius Mota pôs sabiamente na roda nesta segunda-feira (17), ao tratar do avanço do que ele chama de “direita popular".

Vinicius escreve —e acho que tem razão— que “a despeito do resultado do capitão [Jair Bolsonaro] no dia 7, a corrente de opinião que hoje o sustenta veio para ficar".

Pode-se lamentar que assim seja, mas ignorar essa possibilidade é tolice, ainda mais se se levar em conta o avanço na Europa de correntes similares. E também nos Estados Unidos, com a vitória de Donald Trump, que muita gente compara a Bolsonaro. Não acho que sejam comparáveis mas que uma “direita popular” ganhou nos Estados Unidos, é óbvio.

Leia mais:A direita veio para ficar e até ousa dizer seu nome

Bolsonaro lidera corrida presidencial em pesquisa CNT/MDA

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) lidera as intenções de voto à Presidência na pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (17).

O capitão reformado aparece com 28,2% da preferência do eleitorado, seguido por Fernando Haddad (PT), com 17,6%, e Ciro Gomes (PDT), com 10,8%.

O resultado indica crescimento nas intenções de voto a Bolsonaro, que aparecia com 18,3% na última edição da pesquisa, divulgada em agosto

O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, é o quarto colocado na pesquisa, com 6,1% das intenções de voto, e aparece tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), que tem 4,1%.

Leia mais:Bolsonaro lidera corrida presidencial em pesquisa CNT/MDA

Decisão de proibir doação de empresas não eliminou influência da elite econômica

Bruno Carazza / FOLHA DE SP

Somos 147.302.357 eleitores aptos a decidir o futuro do país daqui a 20 dias. Está em nossas mãos escolher aqueles que poderão iniciar o duro caminho rumo à superação da crise ou, para os pessimistas, aqueles que nos empurrarão definitivamente para o colapso social.

Apesar da descrença com os partidos e políticos, é inegável que o interesse pela política no Brasil vem crescendo nos últimos anos. Desde as manifestações de junho de 2013, passando pela acirrada disputa eleitoral de 2014, as mobilizações pelo impeachment de Dilma e o movimento “Fora, Temer”, para o bem e para o mal a política voltou a ser assunto de mesa de bar, almoço de família e, claro, redes sociais.

Leia mais:Decisão de proibir doação de empresas não eliminou influência da elite econômica

Bolsonaro tenta polarizar com Haddad e imunizar-se contra veneno de Alckmin

Num instante em que seus rivais se engalfinham no pelotão intermediário das pesquisas, a uma distância de mais de dez pontos percentuais, Jair Bolsonaro já esboça uma estratégia para o segundo turno. Expôs as linhas gerais de sua tática em timbre choroso, numa transmissão ao vivo pela internet neste domingo.

Deitado no leito da unidade de tarapia semi-intensiva do hospital Albert Einstein, Bolsonaro dobrou sua aposta na polarização com o PT. Parece preocupado em não perder terreno para Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Marina Silva, que também levaram o PT à alça de mira desde que Fernando Haddad, substituto de Lula, começou a ascender nas pesquisas.

De resto, Bolsonaro soou como se estivesse empenhado em desenvolver uma vacina capaz de imunizá-lo contra o veneno de Geraldo Alckmin. O tucano vem se referindo a ele em entrevistas e sabatinas como “um passaporte para a volta do PT” ao Planalto.

Leia mais:Bolsonaro tenta polarizar com Haddad e imunizar-se contra veneno de Alckmin 

Compartilhar Conteúdo

444