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Carlos Jereissati declara voto em Bolsonaro e Doria

Coluna do Estadão

10 Outubro 2018 | 05h30

 

Carlos Jereissati, empresário e controlador do grupo Iguatemi

 

Controlador do grupo Iguatemi e integrante de uma das famílias mais poderosas do Ceará, Carlos Jereissati revelou à Coluna que vota em Jair Bolsonaro para o Planalto e João Doria para o governo de São Paulo. Irmão do tucano Tasso Jereissati, o empresário tem mantido conversas com o presidenciável sobre propostas para um eventual governo. Ele aposta que os quase dois milhões de votos que Ciro Gomes recebeu no Ceará vão migrar para Bolsonaro. “Os eleitores do Ciro não são da esquerda. São da direita, no máximo do centro-direita.”

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Haddad vai precisar avançar no Sudeste para vencer pleito

Mesmo que tenha todos os votos 'disponíveis' em outras regiões, PT não ganhará

SÃO PAULO

Se quiser ganhar esta eleição, Fernando Haddad (PT) invariavelmente terá de avançar no Sudeste —região em que o PT tem perdido apoio nos últimos segundos turnos.

Para ter ao menos 50% do eleitorado e garantir sua eleição, o petista precisa ganhar mais de 27 milhões de votos, se tanto ele quanto o líderJair Bolsonaro (PSL) não perderem eleitores do primeiro turno e ficar estável a taxa de comparecimento de eleitores.

No Nordeste, Sul e Centro-Oeste houve 19 milhões de votos dados aos demais candidatos na primeira votação.

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Dinastias políticas são derrotadas na eleição de 2018

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França nega apoio ao PT e vice apoia Bolsonaro

Candidato à reeleição ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB) desenvolveu uma vacina para imunizar-se contra a tática do rival João Doria, que tenta tatuar a estrela vermelha do PT na sua candidatura.

“Não vamos apoiar o PT”, escreveu França nas redes sociais (foto abaixo). Simultaneamente, França liberou sua vice, a coronel da Polícia Militar Eliane Nikoluk, para divulgar à corporação um vídeo apoiando Jair Bolsonaro (assista acima). A movimentação de França ocorre no mesmo dia em que a Executiva nacional do seu partido, o PSB, decidiu apoiar o presidenciável petista Fernando Haddad. A legenda liberou três diretórios estaduais, entre eles o de São Paulo, para “se posicionar de forma independente, de acordo com a conjuntura local”.

Liberado, França anotou no Facebook: “Honrei a minha palavra e o PSB de São Paulo vai ficar neutro na eleição presidencial. Não aceitamos o ‘Nós contra Eles’. São Paulo vai conduzir a união do Brasil…”

Nesta quarta-feira, Paulo Skaf, candidato derrotado do MDB ao Palácio dos Bandeirantes, deve declarar apoio a França. Será o apoio do presidente da Fiesp, a poderosa Federação das Indústrias de São Paulo, ao candidato que Doria chama de “comunista”. JOSIAS DE SOUZA

 

Eleição acaba com mitos petistas

POR MERVAL PEREIRA / O GLOBO

Desde 2013, o cidadão brasileiro reclama da ineficiência do Estado e
da falta de serviços públicos decentes. As manifestações de então nas
ruas não foram levadas em conta pelos políticos, que nada fizeram. Mas
quando a Lava-Jato cresceu e mostrou a realidade do país, o povo fez
valer a sua opinião, contra as cúpulas partidárias que tentaram
controlar a eleição.

Alguns “mitos” espalhados pelo PT caíram por terra nessa eleição: o de
que o impeachment da Dilma foi golpe, que a eleição sem Lula é golpe,
e que os movimentos internacionais são a favor do Lula. O povo se
declarou contrário a estas teses e fez a renovação que os caciques
políticos não queriam fazer.

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