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Bolsonaro avança sobre antigos redutos do PT, decisivos para vitória de Dilma em 2014

RIO — O candidato à Presidência Jair Bolsonaro ( PSL ) avançou sobre tradicionais redutos petistas no primeiro turno das eleições 2018. Bolsonaro não só consolidou sua posição no Sul, Sudeste e Centro-Oeste — onde Aécio Neves ( PSDB ) também registrou seus melhores resultados há quatro anos — como foi o mais votado no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Em 2014, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi vencedora nos três estados. O PT, por outro lado, manteve a liderança em quase todo o Nordeste com Fernando Haddad . O bastião petista na região garantiu o segundo turno. O partido só não ganhou no Ceará, reduto eleitoral de Ciro Gomes (PDT).

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Em busca de feito raro, Haddad depende dos pêndulos da classe média

Mauro PaulinoAlessandro Janoni
SÃO PAULO

primeira pesquisa referente ao segundo turno da eleição presidencial divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Datafolha reflete a redistribuição inicial do eleitorado depois do pleito do último domingo (7). Jair Bolsonaro mantém, em votos válidos, distância equivalente à que obteve no primeiro turno para Fernando Haddad (PT).

A vantagem de 16 pontos percentuais, com 58% dos votos válidos logo no primeiro levantamento, ganha especial valor simbólico quando se observam os históricos de eleições anteriores.

O único candidato a conseguir uma taxa mais elevada do que a do capitão reformado já no primeiro estudo foi Lula em sua vitória de 2002 —o petista começou a disputa com 64% dos votos válidos contra 36% de José Serra (PSDB) e foi eleito com 61%.

Em todas as outras, a diferença entre o primeiro levantamento e o resultado oficial foi de até três pontos percentuais, o que sugere pouco espaço para grandes variações ao longo desta fase do processo.

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‘Mar não está para peixe’ para usar vermelho, avaliam marqueteiros

Para o segundo turno, a estética do material de campanha de Fernando Haddad mudou. Na logomarca adotada a partir desta quarta-feira, a referência ao nome de Lula sumiu, e o nome de Haddad não está mais escrito em vermelho, e sim em verde, amarelo e azul. Uma pequena estrela na perna do último "A", branca, simboliza ali uma espécie de fantasma do símbolo tradicional do PT.

Para Paulo de Tarso, marqueteiro de Lula em 1989 e 1994 e criador do “Lula Lá”, não há surpresa na adoção das cores da bandeira do Brasil. Segundo ele, o PT costuma abrir mão do vermelho conforme andam os ânimos do país.

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Datafolha mostra Bolsonaro com 58% e Haddad, 42%, na largada do 2º turno

Igor Gielow
SÃO PAULO

Na primeira pesquisa do Datafolha sobre o segundo turno das eleições presidenciais, Jair Bolsonaro (PSL) tem ampla vantagem sobre Fernando Haddad (PT). O deputado tem 58% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito paulistano conta com o apoio de 42% dos ouvidos.

A contagem, que exclui os brancos, nulos e indecisos como a Justiça Eleitoral faz no dia da eleição, confirma a onda conservadora que quase deu a vitória em primeiro turno ao presidenciável do PSL. No primeiro turno, Bolsonaro teve 46% dos votos válidos e Haddad, 29%.

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PT troca ‘nós contra eles’ por ‘todos contra ele’

O PT chega ao segundo turno da eleição presidencial um pouco como o personagem da anedota, que mata pai e mãe e, no dia do julgamento, pede misericórdia com um pobre órfão. O PT quer a compreensão de todos para formar uma “frente democrática” de combate a Bolsonaro, personagem que o partido mesmo ajudou a criar com suas cleptogestões e seus pendores hegemônicos. A diferença entre o PT e o ''órfão'' da piada é que o PT deseja que o perdoem sem pedir perdão

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