Decálogo do bom governante
05 de agosto de 2019 | 03h00
Governar é difícil. Governar o Brasil, por sua vastidão territorial, multiplicidade étnica e cultural, histórica desigualdade e deficiência crônica em áreas básicas para o progresso humano, é tarefa para quem, antes de tudo, enxergue essas questões como estímulo e, de forma empática, saiba liderar a Nação na busca por soluções para nossas mazelas.
As variáveis que levaram os eleitores a escolher Jair Bolsonaro como presidente da República em outubro do ano passado já não importam, senão para a historiografia. A democracia não corre o risco de embolorar quando a sociedade se mostra capaz de aprender as lições deixadas por cada pleito. Aliás, é dessa abertura dos cidadãos ao aprendizado cívico que vem o oxigênio que mantém a democracia viva. Ora avançando, ora retrocedendo, o que importa é o constante apuro do discernimento dos eleitores.
Os cidadãos serão mais uma vez convocados às urnas no ano que vem para escolher os prefeitos e vereadores dos 5.570 municípios do País. É uma escolha muito importante porque é o município a base do sistema político brasileiro. É no município que acontecem os fatos que mais afetam a vida de milhões de homens e mulheres no País. Trata-se, pois, de mais uma excelente oportunidade para os eleitores buscarem informação confiável, sopesarem seus interesses e necessidades e identificarem no rol de candidatos aqueles que julgam estar preparados para melhorar suas vidas.
Tasso Jereissati reúne pré-candidatos a vereador apostando em renovação para 2020
O senador Tasso Jereissti reuniu, nessa noite de terça-feira, em seu escritório político, um grupo de pré-candidatos a vereador de Fortaleza. O encontro, que teve a presença de Carlos Matos, pré-candidato do partido a prefeito, teve o objetivo de traçar estratégias de olho no pleito de 2020.
Nesse primeiro encontro, participaram 22 pré-candidatos marcaram presença no bate-papo com o senador tucano.
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TSE rejeita ‘terceiro turno’ das eleições
15 de julho de 2019 | 05h04
BRASÍLIA - Até agora, a tentativa de criar um “terceiro turno” das eleições fracassou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde o fim da campanha de 2018, a Corte Eleitoral já arquivou cinco ações que apuravam suspeitas de irregularidades nas campanhas do agora presidente Jair Bolsonaro (PSL) e de seu adversário no segundo turno, Fernando Haddad (PT), pela Presidência da República.
Integrantes do TSE ouvidos reservadamente pelo Estado afirmaram que as apurações não levantaram provas suficientes nem para a cassação do presidente da República e de seu vice, Hamilton Mourão, nem para declaração de inelegibilidade de Haddad. As investigações consideradas mais delicadas contra Bolsonaro e Mourão, envolvendo o suposto disparo de mensagens em massa no WhatsApp, encontram-se em estágio incipiente e podem não ser analisadas pelo plenário neste ano.
Joice reitera pré-candidatura em São Paulo e diz que Datena tem 'histórico' no PT
16 de julho de 2019 | 10h50
Líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso, a deputada Joice Hasselmann diz que o PSL está decidido a lançá-la candidata à prefeitura de São Paulo em 2020. "Não sou mulher de amarelar", diz. Ela afirma que houve um "pré-namoro" do partido com o apresentador José Luiz Datena - que recebeu convite de Eduardo Bolsonaro para ingressar no PSL e ser uma opção na disputa eleitoral do ano que vem -, mas associa o apresentador ao PT.
"É um cara legal, gosto dele, mas o Datena tem um histórico de 23 anos de PT. Como você vai lançar como nome da direita um cara que tem um histórico dentro do PT. Mesmo tendo passado pelo DEM não deu para depurar."
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Elas por elas – Bem vinda, Larissa!
Em artigo sobre a filiação da vereadora Larissa Gaspar ao PT, a professora Fátima Bandeira, da Secretaria Estadual de Mulheres – PT/CE, aponta que “Larissa é militante, desde sua adolescência, nos movimentos sociais e particularmente, no campo das esquerdas”. Confira:
No Brasil, como de resto, no mundo inteiro, o machismo está para além do preconceito contra a mulher. É um problema estrutural. A ideologia machista está impregnada nas raízes culturais da sociedade, seja no sistema econômico e político, seja nas religiões, na mídia ou na família.
Mas, preservando o devido recorte geopolítico, vamos tratar apenas do nosso torrão, o nosso Ceará, conhecido como a terra de Iracema, a índia que habita nosso imaginário, descrita pelo romantismo de José de Alencar como “a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que o talhe de palmeira” e não como uma mulher guerreira que abandona sua tribo para lutar pela liberdade de amar.