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Maia diz que dobrar Fundo Eleitoral para até R$ 3,7 bi ‘não é exagero’

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira, 10, que “não é exagero” dobrar o Fundo Eleitoral e fazer o seu valor chegar a até R$ 3,7 bilhões para financiar as campanhas municipais de 2020. A previsão de aumento está no parecer do deputado Cacá Leão (PP-BA), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020. O acréscimo de R$ 2 bilhões ao valor atual do fundo teria como origem recursos públicos do Orçamento da União

“Não acho que é exagero. Acho que uma eleição municipal, com 5 mil municípios com milhares de candidatos a vereador, é uma campanha que vai requerer um custo um pouco maior que a eleição do regime geral”, disse Maia a jornalistas, ao deixar almoço com parlamentares do PRB na Câmara.

“Olha, está se gastando o mínimo possível em relação ao que se gastava. O pior é a gente não ter uma eleição que seja transparente e dê condições para que os partidos possam levar os seus candidatos aos eleitores. A democracia não pode tratar de uma forma menor a importância da campanha”, completou Maia.

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Segure a carteira, vem aí reajuste do ‘Bolsa Voto’

Josias de Souza

10/07/2019 21h58

O Estado brasileiro, como se sabe, está quebrado. Num esforço para diminuir o abismo fiscal, o Congresso providencia uma reforma da Previdência que impõe sacrifícios aos brasileiros, sobretudo os que estão condenados a receber as aposentadorias mixurucas do regime geral. Em meio ao sufoco, os parlamentares decidiram aumentar o valor do Bolsa Voto.

Relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020, o deputado Cacá Leão elevou de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,7 bilhões o montante de dinheiro público a ser despejado na caixa registradora dos partidos. A verba destina-se ao fundo de financiamento da campanha municipal do ano que vem.

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Com governo Bolsonaro, PT cede e deve fazer alianças inéditas para eleições municipais de 2020

SÃO PAULO — Diante do avanço das forças de direita no plano nacional, os partidos de esquerda que fazem oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro planejam alianças inéditas para a eleição municipal do ano que vem. Como sinal mais evidente desse movimento, pela primeira vez na História, o PT deve apoiar em primeiro turno candidatos do PSOL em disputas importantes.

 

São dadas como certas adesões dos petistas às candidaturas de Marcelo Freixo, no Rio, e Edmilson Rodrigues, em Belém. O PSOL foi fundado em 2004 por deputados que haviam sido expulsos do PT por se posicionarem de forma crítica ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Freixo deve disputar no ano que vem pela terceira vez a prefeitura de Rio. Nas duas vezes anteriores, teve os petistas como adversários. Em 2012, o partido de Lula se aliou a Eduardo Paes (PMDB), que saiu vitorioso já no primeiro turno. Em 2016, os petistas aderiram a Jandira Feghali (PCdoB) e só apoiaram o candidato do PSOL no segundo turno contra o atual prefeito Marcelo Crivella (PRB).

 

— Está bem encaminhado para apoiar o Freixo, só não digo que há consenso porque no PT não existe consenso. Mas uma ampla maioria caminha nesse sentido — afirma Alberto Cantalice, um dos vice-presidentes nacionais do PT.

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Bolsonaro quer atuar como cabo eleitoral em 2020 contra avanço da esquerda

Gustavo UribeDaniel Carvalho / FOLHA DE SP
BRASÍLIA

presidente Jair Bolsonaro (PSL) quer reeditar na campanha municipal de 2020 o cenário que o levou ao comando do Palácio do Planalto.  Disposto a atuar como cabo eleitoral, ele tem estimulado aliados políticos a se lançarem candidatos em capitais sob o discurso de que dará apoio a nomes que defendam iniciativas de seu governo. A ideia é reproduzir a polarização da última eleição presidencial, em uma tentativa de fortalecer o Planalto e frear o avanço da esquerda.

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Fomos surpreendidos por ataques à Justiça Eleitoral nas eleições, diz Rosa Weber

Rafael Moraes Moura/BRASÍLIA / o estado DE SP

16 de maio de 2019 | 20h36

 

Ministra Rosa Weber. FOTO: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

 

BRASÍLIA – A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, disse nesta quinta-feira (16) que foi surpreendida com ataques à Justiça Eleitoral durante o pleito do ano passado. Ao discursar na abertura do seminário internacional “Fake news e eleições”, em Brasília, Rosa frisou que a divulgação em larga escala das notícias falsas é um desafio a todas as nações democráticas, inclusive o Brasil.

Enquanto o tema retorna à pauta do TSE, um inquérito do Supremo apura a disseminação de ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares – e já levou à censura da revista digital “Crusoé” e do site “O Antagonista”. Uma ação do partido Rede Sustentabilidade que pede a suspensão do inquérito deve ser discutida pelo plenário do Supremo no segundo semestre.

Nas últimas eleições, o TSE se tornou alvo de notícias falsas disseminadas nas redes sociais e aplicativos, que lançavam dúvidas sobre a confiabilidade da urna eletrônica. Um dos episódios mais emblemáticos foi a de um vídeo com uma urna que supostamente se “autocompletava” quando a tecla “1” era digitada, mostrando em seguida a imagem do então candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad. O vídeo acabou desmentido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

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