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Portaria prorroga ponto facultativo na AL até 23 de agosto

Portaria prorroga ponto facultativo na AL até 23 de agosto

 
O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão (PDT), por meio da Portaria nº 034/2020, prorrogou, até 23 de agosto, o ponto facultativo na Casa. A decisão considera “o quadro excepcional de emergência na saúde pública, que exige mudanças de natureza mais restritiva para conter a propagação e infecção humana pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2)”.
Assinada neste domingo (16/08), a portaria toma por base o artigo 21 do Ato da Mesa nº 02/2020, que dispõe sobre procedimentos para fins de prevenção à infecção e à propagação do novo coronavírus na sede do Legislativo estadual. O documento prorroga as medidas previstas na Portaria nº 15/2020 e renovadas em portarias posteriores, levando em consideração o exposto no Decreto 33.717, de 15 de agosto, do Governo do Estado, que prorrogou as medidas de isolamento social no Ceará.
A portaria atual renova ainda os efeitos do que já havia sido estabelecido anteriormente. Fica definido que os ocupantes de cargos de direção e chefia estão autorizados a administrarem a continuidade dos trabalhos de modo remoto, além de convocarem servidores para o funcionamento dos serviços que forem indispensáveis ou relevantes ao funcionamento da administração.
Continuam ressalvados os dos grupos de risco, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde.
Na data em que for designada sessão plenária presencial, deverá ser organizada equipe de trabalho com o mínimo de servidores necessário à sua realização. Nesse dia, os gabinetes dos deputados poderão funcionar com até quatro assessores, respeitadas todas as orientações sanitárias emitidas pelo Estado, mas não será admitido o atendimento de público externo no local.
Ainda de acordo com o documento, cada parlamentar só terá direito de ser acompanhado por um único assessor no plenário, desde que previamente testado para Covid-19. Só será admitida a presença de representantes da imprensa previamente credenciados perante a Coordenadoria de Comunicação Social.
A portaria prevê ainda que não será admitido o atendimento de público externo nos gabinetes dos deputados estaduais.
GS/AT

Mais da metade dos recursos do Fundeb é usada no pagamento de salários

No dia 20 de agosto, o Plenário do Senado vota a PEC 26/2020 que torna o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente. Em 2019, o Fundeb contou com mais de R$ 170 bilhões. Mais da metade desses recursos foi usada no pagamento de salários de profissionais da educação. Cerca de 30% são destinados para a manutenção e funcionamento das escolas. O restante vai para aquisição de material didático, transporte escolar e pesquisa.

 

Os gastos brasileiros por aluno, por exemplo, ainda são bastante inferiores aos de países que integram a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como destacam o vice-presidente da Comissão de Educação (CE), senador Flávio Arns (Rede-PR) e Izalci Lucas (PSDB-DF). Eles destacaram a necessidade de melhoria na gestão. Saiba mais na reportagem da TV Senado, em que especialistas destacam a importância do Fundeb e o que ainda falta para melhorar a qualidade do ensino no país. 

Fonte: Agência Senado

Câmara analisa projeto do governo que cria a “BR do Mar"

CABOTAGEM

 

 

O Projeto de Lei 4199/20 cria o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem – que é a navegação entre portos brasileiros. Encaminhado  pelo governo federal ao Congresso com pedido de urgência, o texto em análise na Câmara dos Deputados pretende ampliar a oferta de serviços de transporte por cabotagem na costa brasileira, aumentando a competitividade entre empresas e incentivando o desenvolvimento da indústria naval nacional.

Apelidado de "BR do Mar”, em alusão a "estradas marítimas" que interligariam os portos localizados na costa do País, o programa elimina travas da atual legislação com o objetivo de aumentar a participação do sistema aquaviário na matriz de transportes brasileira. Hoje o transporte aquaviário responde por apenas 11% do total de cargas movimentadas no Brasil, enquanto o rodoviário, por 65%.

“O incremento de embarcações estrangeiras operadas por empresas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no Brasil, para o transporte de cabotagem, é imprescindível para afastar do mercado interno a volatilidade do mercado internacional, proporcionando um serviço de transporte interno com regularidade, estabilidade e previsibilidade de preços”, diz a justificativa que acompanha o projeto.

Novo mercado
O programa BR do Mar permite, por exemplo, que investidores interessados no mercado de cabotagem instituam uma empresa brasileira de navegação (EBN) sem a necessidade de comprovar a posse de embarcações brasileiras – uma das exigências da atual legislação (Lei 9.432/97).

Nesse caso, as empresas poderão operar com embarcações afretadas (alugadas) a casco nu – modelo de contrato em que o afretador tem, por tempo determinado, a posse, o uso e o controle da embarcação estrangeira (suspensão de bandeira), podendo designar o comandante e a tripulação. Pela legislação vigente, isso só pode ocorrer se a EBN tiver encomendado a construção de embarcação de tipo semelhante a estaleiro nacional.

O texto autoriza inicialmente o afretamento de apenas uma embarcação estrangeira a casco nu. Esse limite, no entanto, é ampliado para duas embarcações em janeiro de 2021 e para três embarcações em janeiro de 2022. Após janeiro de 2023, o número de embarcações afretadas passa a ser livre.

Ampliação da frota
Empresas brasileiras de navegação que já operam no mercado de cabotagem também terão menos barreiras para operar por meio do afretamento da frota das suas subsidiárias integrais no exterior. O afretamento, nesse caso, poderá ocorrer para ampliar a capacidade de carga de embarcações próprias e para substituir embarcações já adquiridas pela empresa e que ainda se encontram em construção no Brasil ou no exterior.

O aluguel de embarcações poderá ocorrer ainda para atender a operações especiais de cabotagem que ainda não existam no mercado brasileiro e ainda para cumprir exclusivamente contratos de longo prazo, conforme cláusulas a serem definidas em regulamento.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, que coordenou a elaboração do projeto, a ideia é ampliar em 40% a frota marítima destinada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo embarcações petroleiras. A meta é, em 2022, passar a transportar 2 milhões de TEUs – unidade equivalente a um contêiner de 20 pés –, o que representaria um aumento de 66,6% em relação ao volume transportado em 2019 (1,2 milhão de TEUs) .

Indústria Naval
O BR do Mar prevê ainda novas destinações para recursos do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). O AFRMM é uma contribuição sobre o frete cobrada de empresas que operam no transporte aquaviário da carga. No caso da cabotagem, a alíquota é de 10% e o montante arrecadado é integralmente destinado a uma conta vinculada à empresa no Banco do Brasil.

O programa permite que a empresa habilitada use os recursos da conta vinculada para financiar ou servir de garantia para a construção de embarcações em estaleiro brasileiro e para manutenção ou reparo de embarcações próprias ou afretadas. Outro uso é para o reembolso anual do seguro e resseguro pagos por embarcações próprias ou afretadas.

Atualmente, antes de serem repassados ao Fundo da Marinha Mercante (FMM), se não utilizados em um período de três anos, esses recursos já podem ser usados pela empresa para aquisição de novas embarcações ou para manutenção da frota existente, entre outras aplicações.

Docagem
Para incentivar em solo brasileiro o serviço de docagem, que consiste no assentamento da embarcação em área seca para manutenção de máquinas, equipamentos e estruturas, o BR do Mar autoriza empresas estrangeiras a utilizarem do recursos do Fundo da Marinha Mercante para financiarem a docagem de suas embarcações em estaleiros brasileiros. O objetivo, segundo o governo é trazer ganho de escala para as operações dos estaleiros nacionais e favorecer EBNs que hoje utilizam estaleiros na Europa e até na China.

Reportagem – Murilo Souza

Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Novo regime de tributação de pequenas empresas pode ser votado na quarta

O Senado deve votar na quarta-feira (12) um projeto que autoriza as pequenas e médias empresas a mudarem seu regime de tributação, em caráter excepcional, em 2020. A falta de acordo político adiou a votação do PLP 96/2020, que estava na pauta do Plenário de quinta-feira (6).

 

Pelo texto, as empresas que já haviam optado pela tributação pelo lucro presumido poderão mudar para o sistema de lucro real ou para o Simples Nacional. O objetivo é evitar a falência de empresas que, em janeiro, optaram pela tributação por lucro presumido e estão passando por uma queda de receitas devido à crise econômica causada pela pandemia da covid-19. Pela legislação atual, as empresas devem optar pelo tipo de apuração do lucro para efeito de tributação nos últimos dias do ano anterior ou nos primeiros dias de janeiro (o prazo é definido anualmente pelo Fisco), não sendo possível alterar a escolha posteriormente.

 

Embora tenha destacado o mérito do projeto, o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse que o texto precisa também levar em conta os interesses da Receita Federal e dos senadores que avaliam a proposição. De autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), o projeto é relatado pelo senador Jorginho Mello (PL-SC), para quem o adiamento da votação não prejudica a proposição.

 

— Não existe dificuldade na votação. Adiou porque ficou decidido fazer um texto em conjunto com o governo — afirmou Jorginho.

 

No relatório apresentado, Jorginho rejeitou as cinco emendas apresentadas por senadores ao texto, que acrescenta o artigo 79-F à lei que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar 123, de 2006).

O relator, porém, acolheu sugestão do Serviço de Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para esclarecer os momentos a partir dos quais é possível ao contribuinte optar pela migração para o Simples Nacional. A opção poderá ser efetuada no 3º ou no 4º trimestre deste ano. Em ambos os casos, o efeito da mudança de regime valerá desde o início do trimestre em que a alteração for feita.

 

Jorginho inseriu ainda uma determinação para que o regime do lucro presumido seja considerado tributação definitiva em relação aos trimestres que tenham sido encerrados ao tempo da opção de alteração de sistemática de tributação. Dessa forma, o relator entende que não haverá dúvidas sobre qual regime vigorará em cada um dos períodos do ano-calendário de 2020.

 

Lucro presumido

 

O projeto estabelece que a pessoa jurídica submetida ao regime de tributação com base no lucro presumido poderá, excepcionalmente, durante o ano-calendário de 2020, optar uma única vez pela alteração da tributação para o Simples Nacional.

 

O limite de opção será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade em 2020, até mesmo as frações de meses.

 

Na opção exercida no terceiro trimestre de 2020, serão consideradas as receitas brutas auferidas no primeiro semestre de 2020, e os efeitos da opção, quando deferida, serão retroativos a 1º de julho de 2020.

 

Na opção exercida no quarto de trimestre de 2020, serão consideradas as receitas brutas auferidas nos três primeiros trimestres de 2020, e os efeitos da opção, quando deferida, serão retroativos a 1º de outubro de 2020.

 

O texto estabelece ainda que será definitiva a sistemática de tributação pelo lucro presumido em relação aos trimestres que tenham sido encerrados.

 

Em relação à pessoa jurídica submetida ao regime de tributação com base no lucro presumido que tenha optado pelo Simples Nacional serão aplicadas as regras relativas aos contribuintes cujas atividades tenham começado no ano-calendário 2020.

Emendas

Entre as emendas rejeitadas pelo relator estão a do senador Telmário Mota (Pros-RR), que estendia a alteração do regime tributário até 2021; a do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que permitia ao contribuinte que fizer a opção pelo regime de lucro real retornar ao regime de lucro presumido ainda no mesmo ano, em caso de arrependimento; e a do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que autoriza um novo adiamento no pagamento de tributos que vencem nos próximos meses, como forma de dar fôlego às empresas optantes do Simples Nacional.

 

O relator também rejeitou duas emendas da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), que defendiam a alteração da tributação para as micros e pequenas empresas durante a vigência do estado de calamidade.

 

Na avaliação de Jorginho, as emendas rejeitadas poderiam tornar o projeto incompatível com regras de natureza financeira ou causar potencial aumento da complexidade operacional. O relator apontou ainda que algumas alterações não apresentavam pertinência temática com o tema do projeto ou já estavam contempladas no texto da proposição.

 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Deputados citam pontos polêmicos a serem analisados durante votação do projeto de combate a fake news

Na última rodada do ciclo de debates sobre o projeto das fake news (PL 2630/20), deputados indicaram os pontos polêmicos a serem analisados durante a votação da proposta, já aprovada no Senado e em análise na Câmara dos Deputados.

 

A mediadora do debate, deputada Margarete Coelho (PP-PI), resumiu questões a serem pensadas pelos deputados, a partir dos debates feitos."Eu percebo que o grande dissenso que nós temos no tema é sobre as regras previstas para a moderação pelas redes sociais, qual a melhor forma de fazer. Autorregulação regulada, dar mais poder, ou garantir que a porta de entrada seja o poder Judiciário ou se o poder Judiciário deve ficar apenas naqueles momentos dos interesses resistidos, nas omissões das plataformas?", indagou.

 

O coordenador da discussão, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), sugeriu que os deputados discutam também não apenas o projeto das fake news, mas a criação de normas infralegais para que a lei não precise entrar em um grau elevado de detalhamento, mas possa inibir condutas. Segundo o parlamentar, é preciso impedir as "engenharias criadas nas redes para assassinar reputações".

 

No debate realizado nesta sexta (7), cujo tema foi desinformação e discurso de ódio,  especialistas apontaram a necessidade de melhorias no projeto. A jornalista Bianca Santana, da Uneafro Brasil, disse que a proposta precisa ser aprimorada. Um dos pontos levantados por ela é possibilidade de que a futura lei possa abrir brecha para a remoção de conteúdos, uma vez que, apesar das evidências estatísticas, parte da imprensa não usa a palavra genocídio ao se referir à morte de pessoas negras no Brasil. O uso da palavra poderia, portanto, ser considerado notícia falsa.

 

"Apesar de sabermos que a cada 23 minutos um jovem negro é exterminado no Brasil, que 75,5 % das pessoas assassinadas no Brasil são negras, que 91% das crianças mortas pelas ditas balas perdidas no Rio de Janeiro são negras, que o feminicídio entre mulheres brancas caiu 9,8% em dez anos e aumentou 54% entre mulheres negras, parte da imprensa brasileira não utiliza a palavra genocídio, e há quem questione os dados, afirmando que genocídio é uma palavra inadequada."

 

Segundo a jornalista, também faz falta na proposta a exigência de que as plataformas tenham seus algoritmos auditados, para que seja verificada a possibilidade de "racismo algorítmico".

 

Em sentido similar, Evorah Cardoso, co-diretora da ONG #MeRepresenta e integrante do coletivo #VoteLGBT, sugeriu alterações no artigo 13 do projeto de lei, que trata de transparência e estabelece, por exemplo, que provedores produzam relatórios sobre moderações de conteúdos, com dados quantitativos, motivações, metodologia empregada.

 

Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
 
Orlando Silva sugeriu a criação de normas infralegais para que a lei não precise entrar em um grau elevado de detalhamento

Para Evorah, é importante que, nesses relatórios, também conste a informação sobre raça e gênero dos perfis moderados, pois não se sabe, hoje, se a moderação vem sendo usada para a garantia ou para a restrição de direitos.

 

"A gente tem notícias de várias páginas e perfis feministas, LGBT, de movimento negro que estão sendo classificadas como conteúdo impróprio e, consequentemente, tem seu conteúdo retirado do ar. Com base em quê esses perfis estão sendo moderados? Será que eles estão sendo proporcionalmente mais moderados do que outros? Seria interessante a gente saber."

 

Presidente da Confederação Israelita do Brasil, Fernando Lottenberg, alertou para o aumento das fake news e do discurso de ódio durante a pandemia de Covid-19. "Ouvimos, por exemplo, libelos de que a Covid-19 seria causada por um vírus chinês. Ou que Israel e os judeus estariam espalhando o Sars Cov 2 pelo mundo. Esse tipo de praga pelo ambiente virtual causa imensos danos, não raramente desaguando em violência física na vida real."

 

Bolha progressista


Num caminho inverso ao dos outros palestrantes, o presidente do Conselho do Instituto Liberal, Rodrigo Constantino, disse enxergar o debate sobre fake news na sociedade como uma consequência de a "bolha progressista da mídia tradicional ter sido furada pelas redes sociais". Ele é contra todo o projeto das fake news, e afirma que já existem leis para punir calúnia, injúria, difamação.

 

"O meu receio é que esse projeto esteja alimentando, de alguma forma, aquilo que o George Orwell tão bem retratou, na sua distopia de 1984, que é o ministério da verdade, de alguma maneira delegar a alguns grupos o poder de determinar o que é verdade e o discurso de ódio, que é um pouco mais delicado."

 

Reportagem - Paula Bittar
Edição - Geórgia Moraes

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

Assembleia prorroga ponto facultativo até 16 de agosto

Assembleia prorroga ponto facultativo até 16 de agosto

 
A Assembleia Legislativa do Estado, por meio de nova portaria da Mesa Diretora, prorrogou o ponto facultativo até o dia 16 de agosto. A determinação foi assinada neste domingo (09/08), pelo primeiro secretário da Assembleia, deputado Evandro Leitão (PDT), “considerando o quadro de excepcional emergência na saúde pública, que exige medidas de natureza mais restritiva para conter a propagação e infecção humana pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2)”.
O documento prorroga as medidas previstas na Portaria nº 15/2020 e renovadas em portarias posteriores, levando em consideração o exposto no Decreto 33.671, de 11 de julho, do Governo do Estado, que prorrogou as medidas de isolamento social no Ceará.
A portaria atual renova ainda os efeitos do que já havia sido estabelecido anteriormente. Fica definido que os ocupantes de cargos de direção e chefia estão autorizados a administrarem a continuidade dos trabalhos de modo remoto, além de convocarem servidores para o funcionamento dos serviços que forem indispensáveis ou relevantes ao funcionamento da administração.
Continuam ressalvados os dos grupos de risco, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde.
Na data em que for designada sessão plenária presencial, deverá ser organizada equipe de trabalho com o mínimo de servidores necessário à sua realização.
Nesse dia, os gabinetes dos deputados poderão funcionar com até quatro assessores, respeitadas todas as orientações sanitárias emitidas pelo Estado, mas não será admitido o atendimento de público externo no local.
Ainda de acordo com o documento, cada parlamentar só terá direito de ser acompanhado por um único assessor no plenário, desde que previamente testado para Covid-19. Só será admitida a presença de representantes da imprensa previamente credenciados perante a Coordenadoria de Comunicação Social.
A portaria prevê ainda que não será admitido o atendimento de público externo nos gabinetes dos deputados estaduais.
RG/AT

PEC e dez projetos começam a tramitar na AL nesta quinta-feira

Abertura da SessãoAbertura da SessãoFoto: Junior Pio

Com a leitura do expediente da 27ª sessão ordinária da segunda sessão legislativa da trigésima legislatura, realizada pelo Sistema de Deliberação Remota (SDR) e presencial, começaram a tramitar na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (06/08), uma proposta de emenda constitucional (PEC) e 10 projetos, sendo um do Executivo e nove de parlamentares.
De autoria do deputado Moisés Braz (PT), a proposta de emenda à Constituição (PEC) 05/20 trata da eletrificação rural, telefonia e internet, na zona rural, como forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável. O objetivo é garantir fornecimento de acesso à telefonia e internet às comunidades rurais, agricultores familiares, microempreendedores, estudantes, entre outros.
O projeto de lei complementar 09/20 , do deputado Nelinho (PSDB), altera dispositivo da Lei Complementar n.º 129, de 22 de novembro de 2013, com redação dada pela Lei Complementar n.º 145, de 24 de novembro de 2014, que dispõe sobre o Fundo de Inovação Tecnológica do Estado do Ceará (FIT).
O Poder Executivo é autor do projeto 38/20 altera a Lei n.º 14.394, de 9 de julho de 2009, que define a atuação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), relacionada aos serviços públicos de saneamento básico.
Dos projetos de lei, o 209/20 , do deputado Leonardo Pinheiro (PP), denomina de Aurenívia Pacífico da Silva o Centro de Educação Infantil (CEI), no município de Campos Sales.
210/20 , do deputado André Fernandes (Sem partido), instituí o programa estadual de transparência da qualidade do ensino das escolas públicas da rede estadual do Ceará. O parlamentar é autor ainda do projeto de lei 212/20 , determinando que os ônibus de empresas permissionárias de serviço regular comum intermunicipal, quando dispuserem de elevadores e/ou dispositivo equivalente, deverão utilizá-los quando solicitado, ainda que verbalmente, pelo usuário, em especial os usuários que utilizam cadeiras de rodas ou que sejam portadores de mobilidade reduzida.
Já o 211/20 da deputada Patrícia Aguiar (PSD), institui o Dia Estadual da Colaboração.
213/20 , do deputado Tadeu Oliveira (PSB), institui o Programa Estadual "educação empreendedora e inovadora" no Estado do Ceará.
Entre os projetos de indicação, o 114/20 , do deputado Nelinho, autoriza o Poder Executivo estadual a celebrar convênios com hospitais universitários e clínicas veterinárias para tratamento de animais em situação de abandono no Estado do Ceará .
  
115/20 , do deputado André Fernandes, estabelece a instalação de câmeras de fiscalização e segurança no entorno dos hospitais veterinários, instituições, organizações não governamentais de proteção animal, abrigos de proteção animal ou estabelecimentos congêneres no Ceará.
O deputado Acrísio Sena (PT) é autor do projeto de indicação 116/20 , que autoriza o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho e a interveniência da Companhia de Desenvolvimento do Ceará (Codece) e Secretaria do Turismo (Setur), a implantar o centro de eventos do litoral leste, a ser instalado no município de Aracati, integrante daquela região de planejamento .
Ainda na abertura dos trabalhos foram lidos ofícios da Secretaria da Fazenda, encaminhado demonstrativos do 3º. bimestre do Relatório resumido da execução orçamentária, referente ao exercício de 2020; da Secretaria do Planejamento e Gestão, comunicando a estimativa de receita e a respectiva memória de cálculo que norteia a elaboração da LOA-2021; da Caixa Econômica Federal , informando a liberação de recursos destinados ao Estado do Ceará, no Âmbito do Programa Saneamento - Projeto Rio Cocó; e do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, encaminhando relatório referente ao 2.º trimestre de 2020 dos contratos, convênios, acordos de cooperação, termos de cessão de uso, protocolos de intenção e de entendimento do Tribunal de Contas do Estado do Ceará.
Depois da leitura, as matérias serão analisadas pela Procuradoria da AL e pelas comissões técnicas da Casa. Se aprovadas, serão encaminhadas para votação em Plenário. No caso de projetos de indicação, por se tratar de sugestão, cabe ao Governo, se acatar, enviar a proposta em forma de mensagem para apreciação da Casa.
GS/AT

Carlos Felipe elogia atuação de Camilo Santana e de Dr. Cabeto na pandemia

Dep. Carlos Felipe ( PCdoB )Dep. Carlos Felipe ( PCdoB )Foto: Junior Pio

O deputado Carlos Felipe (PCdoB) elogiou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, realizada por sistema remoto e presencial, nesta quinta-feira (06/08), a atuação do governador Camilo Santana e do Secretário Estadual de Saúde, Dr. Cabeto, durante a pandemia da Covid-19. Segundo ele, ambos estão realizando um grande trabalho no sentido de reduzir a mortalidade no Ceará, em um momento em que toda a fragilidade do sistema de saúde foi evidenciada.
O parlamentar destacou a relevância do Sistema Único de Saúde (SUS) e frisou que, mesmo sendo um plano “universal, poderia ser perfeito não fossem os diversos golpes que sofre ao longo dos anos”.
Entre esses “golpes”, lembrou o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que dificultou ainda mais a aplicação de recursos da saúde e  nenhuma alternativa foi proposta após seu fim. Outro golpe foi o congelamento dos recursos para saúde em um teto, em 2016, além do fim dos concursos públicos.
“São diversos os mecanismos que travam a efetividade do serviço proposto pelo SUS e, no caso específico da pandemia, ainda tivemos a atuação do Governo Federal que atrapalhou bastante na contenção do vírus, ao negar a pandemia, e em outro momento, propor o uso de medicamentos sem validação científica contra a doença, entre outras coisas”, criticou.
Carlos Felipe acrescentou que Dr. Cabeto “moveu moinhos” para tentar conter o alastramento da pandemia dentro desse contexto”, “um tremendo esforço realizado pelo secretário”.
Em aparte, o deputado Heitor Férrer (SD) considerou que o governador Camilo Santana e do secretário Cabeto agiram “conforme o figurino” exigido pela situação. Para ele, não adianta “comemorar o combate da pandemia”, quando a experiência, conforme observou, “expôs as vísceras do fracasso do sistema de saúde cearense”.
“A atuação do governador e do secretário foram importantes, pois, se não tivessem seguido as regulamentações sanitárias, o desastre teria sido maior, mas não vejo como comemorar, quando agora temos que lidar com esses dados que, em verdade, nos envergonham”, pontuou.
PE/AT

André Fernandes aponta injustiças e se considera perseguido politicamente

Dep. André Fernandes ( Sem Partido  ) Dep. André Fernandes ( Sem Partido )Foto: Junior Pio

O deputado André Fernandes (Sem partido) considerou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (06/08), que está sofrendo perseguições políticas por conta da sua postura como parlamentar. O deputado contestou representações  por quebra de decoro parlamentar encaminhados ao Conselho de Ética da Casa contra ele propostos pelo PDT e PSDB.
Segundo André Fernandes desde que encaminhou, em 2019, ao Ministério Público do Estado uma denúncia que chegou ao seu gabinete sobre o suposto envolvimento de um deputado estadual com facção criminosa, começou a circular a versão de que ele estaria acusando um colega de participação em crimes.
“Apenas encaminhei uma denúncia ao órgão competente e pedi sigilo, mas, infelizmente, dias depois o Ministério Público Estadual ignorou o sigilo, vazou para a imprensa o nome do deputado Nezinho Farias (PDT), e a partir disso eu passei a ser considerado o responsável por isso”, explicou André Fernandes.
De acordo com ele, não há nenhum registro de que tenha, pessoalmente, atribuído ao deputado Nezinho Farias o envolvimento com facção criminosa.
O deputado relatou que após isso, imediatamente, partidos como PDT e PSDB entraram com representações no Conselho de Ética da Assembleia considerando que ele havia quebrado o decoro parlamentar, por acusar um colega parlamentar da Casa e não provar.
André Fernandes enfatizou que fez questão de subir à tribuna da Casa para pedir desculpas ao colega Nezinho Farias por ele ter sofrido as consequências negativas do que avaliou como um ato “covarde” do Ministério Público, que arquivou a denúncia por não contar com indícios suficientes.
“Eu não quebrei o decoro parlamentar, eu não fiz o que não devia. Insistem na narrativa de que eu que acusei, e isso é mentira”, se defendeu o parlamentar.
Ele lembrou que já presenciou diversos episódios de discussões na Casa, inclusive com troca de acusações entre parlamentares. “O Conselho de Ética aprovou por unanimidade a suspensão por 30 dias do meu mandato, sendo que eu não roubei, eu não estava em áudio vazado tratando de corrupção, como foi o caso do deputado Bruno Gonçalves (PL), eu não agredi parlamentar nem atribuí crime publicamente na Mesa desta Casa, como foi o caso dos deputados Leonardo Araújo (MDB) e Osmar Baquit (PDT)”, apontou André Fernandes.
Segundo ele, tanto Leonardo Araújo quanto Osmar Baquit estão representados no Conselho de Ética pela troca de acusações que fizeram entre si, e a Casa estaria silenciosa quanto a isso. “Eles nem foram citados ainda no Conselho, e por quê? É tão fácil a leitura, tão simples de entender isso, porque quando é um caso da base governista, tudo é abafado”, criticou.
O deputado salientou que quando entrou na Casa afirmou que daria dor de cabeça ao governador Camilo Santana e principalmente aos Ferreira Gomes. “Eu serei punido porque estou fazendo oposição aos Ferreira Gomes, os coronéis do Ceará”, assinalou o parlamentar.
Em aparte, o deputado Delegado Cavalcante (PSL) se solidarizou ao colega. “Tanta coisa mais grave aconteceu em relação ao comportamento e desempenho de outros parlamentares, e não pode haver dois pesos e duas medidas. Parece uma coisa dirigida a lhe prejudicar, e esse Parlamento vai se apequenar e deixar a todos nós vulneráveis se essa suspensão for aprovada”, pontuou.
A deputada Dra. Silvana (PL) também manifestou apoio à André Fernandes. “Eu voto contrária à punição, pois somos todos amigos e irmãos na defesa do bem comum de todos, defendendo o povo do Estado do Ceará”, registrou.
Já o deputado Soldado Noélio (Pros) afirmou que os fatos posteriores que aconteceram após a denúncia contra André Fernandes no Conselho de Ética vão trazer a verdade dos fatos. “Vamos ter a noção se o que se quer é analisar as condutas éticas ou antiéticas de um parlamentar, ou se é apenas uma demarcação política e perseguição contra um adversário”, concluiu.
RG/CG

Tadeu Oliveira sugere apoio de TVs no fomento ao empreendedorismo

Dep. Tadeu Oliveira ( PSB )Dep. Tadeu Oliveira ( PSB )Foto: Junior Pio

O deputado Tadeu Oliveira (PSB) sugeriu, no primeiro expediente da 27ª sessão ordinária da Assembleia Legislativa, realizada por sistema remoto e presencial, nesta quinta-feira (06/08), a produção e exibição de conteúdo voltado para pequenos e microempreendedores cearenses pelos canais televisivos estatais, como TV Assembleia e TV Ceará.
A sugestão do parlamentar foi proposta em requerimento apresentado à Casa, no intuito de fomentar o empreendedorismo cearense, capacitando-o principalmente para as novas formas de comercialização em meio à pandemia da Covid-19. “Segundo o Sebrae, no início de março, o Ceará contabilizava 265 microempresas individuais e 180 mil pequenas empresas, gerando cerca de 540 mil empregos, ou seja, 50% da empregabilidade do nosso Estado. No final de abril, 4% fecharam as portas, representando quase 18 mil empresas”, informou. 
Tadeu Oliveira ponderou que o impacto da pandemia pode até ser considerado pequeno, uma vez que 44% dessas empresas só paralisaram suas atividades nos meses exigidos e 43% conseguiram se adaptar ao momento, ofertando a venda online e o serviço de delivery, aumentando o faturamento. “Agora, com a reabertura da economia, podemos colaborar para a capacitação e adaptação dessas outras empresas. Se eles estiverem melhores qualificados, podem crescer nos seus segmentos. O cearense é trabalhador, inovador e precisa do nosso incentivo”, acrescentou. 
Para o deputado, a proposta de exibir nos canais estatais programas de conteúdo voltado para pequenos e microempreendedores aumentaria o acesso à informação que é predominante na internet, mas que nem todos estão familiarizados. “Poderemos ter debates, entrevistas, mostrar o potencial do empreendedor cearense. Apesar de termos o conteúdo na internet, nem todo mundo domina ainda esse universo. A TV é um meio mais acessível e poderá   replicado esse conteúdo para as outras mídias”, avaliou. 
Em aparte, o deputado Sérgio Aguiar (PDT) analisou os dados apresentados pelo colega como um reflexo de uma perda significativa para a economia do Estado. “Foram 18 mil empresas que fecharam as portas e com elas várias oportunidades de trabalho. Nesses primeiros dias, o Governo deve lançar programa de atração de novos negócios, justamente para esses empreendedores que movimentam tanto a nossa economia”, salientou.
LA/AT

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