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Sarto acompanha preparativos para retomada e realiza teste biológico na AL

Presidente da AL, deputado José Sarto, acompanha preparativos de retorno do Poder Legislativo Presidente da AL, deputado José Sarto, acompanha preparativos de retorno do Poder LegislativoFoto: Paulo Rocha

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PDT), acompanhou, na manhã desta segunda-feira (20/07), os preparativos do Poder Legislativo para a retomada gradual das atividades presenciais. O parlamentar também realizou o teste biológico RT-PCR para detecção da Covid-19.

Segundo o presidente, a etapa atual de retomada foi precedida de uma cautelosa averiguação, primeiro por parte das autoridades sanitárias, tanto municipais quanto estaduais.

Sarto relatou que, em reuniões com o secretário da Saúde do Estado, Dr. Cabeto, e com o epidemiologista Dr. Antônio Lima, foi estudado o passo a passo das medidas de segurança que seriam adotadas para garantir a saúde de todos os deputados, servidores e imprensa que estão autorizados, neste momento, a frequentarem a Assembleia Legislativa.

De acordo com o chefe do Poder Legislativo estadual, na fase em que se encontra a retomada de atividades no Ceará, a Assembleia, por enquanto, não está aberta ao público em geral. "Estamos fazendo a vistoria da instalação de todos os equipamentos de proteção individual (EPI), como as máscaras, luvas, o face shield, que é a máscara usada pelos profissionais que têm contato mais direto com o público", pontuou José Sarto.

O deputado comentou ainda que já foram feitos mais de mil testes rápidos, direcionados para deputados, assessores, servidores, seguranças e terceirizados da Casa, entre outras medidas de proteção adotadas.

"Fizemos a nova sanitização, que é um processo de higienização mais aprofundado do ambiente, e agora estamos terminando essas medidas com a realização do teste biológico, que vai se estender a todos os servidores, assessores e deputados que voltarão na quinta-feira (23/07), data da primeira sessão presencial, que também será virtual", assinalou o presidente.

Sarto explicou que, nessa sessão, o deputado pode optar por ficar em seu gabinete e participar dos debates de forma remota. "A sessão será em um modelo híbrido, um misto entre presencial e remoto", destacou.

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Comissão de Educação da AL debate plano de retomada das aulas

Reunião remota da Comissão de Educação debate plano de retomada das aulas presenciais na rede pública de ensino Reunião remota da Comissão de Educação debate plano de retomada das aulas presenciais na rede pública de ensinoFoto: Edson Júnio Pio

 
O plano de retomada das aulas presenciais na rede pública de ensino do Ceará foi debatido pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, por sistema remoto, na manhã desta segunda-feira (20/07). A audiência foi solicitada pelo deputado Queiroz Filho (PDT), presidente do colegiado, que já anunciou a retomada dos debates em nova data.

Segundo o parlamentar, existe um comitê estruturado para definir as diretrizes de volta às aulas que realiza semanalmente reuniões. “Aqui queremos apresentar à sociedade o que está sendo debatido e estudado para o plano de retomada das aulas, sempre protegendo todos os que compõem a comunidade escolar”, disse.

O deputado assinalou que o debate é para mostrar à sociedade o que esta sendo pensado sobre diretrizes e ações para a retomada das atividades escolares na rede pública de ensino, abrangendo todos - professores, alunos e pais de estudantes. “Devemos fazer outros encontros para tornar público tudo o que será montado”, acrescentou.

Queiroz Filho lembrou ainda que, nesta segunda-feira, estará em pauta, partir das 16h, na Câmara Federal, o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “Todos os que estão aqui nesta audiência também estão mobilizados com essa pauta e torcendo pela aprovação do Fundeb”, assinalou.

A secretária de Educação do Ceará, Eliane Estrela, ressaltou que a paralização das atividades escolares, determinada pelo governador Camilo Santana, foi uma medida acertada e que, mesmo sem data definida para a retomada das aulas presenciais, é necessário fazer um trabalho e acompanhamento, visando primordialmente preservar vidas.

“Estamos construindo esse plano de retomada as aulas, olhando sempre para a legalidade, ouvindo os especialistas de saúde, Ministério Público e dividindo os trabalhos em comitês que contam com presenças da Associação dos Municípios do Estado (Aprece); União dos Dirigentes Estaduais de Educação (Undime); Sindicato dos Servidores Públicos das Secretarias de Educação (Apeoc); Ministério Público; União Brasileira de Estudantes Secundaristas, entre outros”, afirmou.

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Confúcio Moura defende um novo pacto federativo

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou, em pronunciamento nesta quinta-feira (16), que o Brasil deve aproveitar a pandemia para promover um novo pacto entre a União, estados e municípios. Na opinião dele, é injustificável a incompatibilidade existente entre as obrigações desses entes da Federação e o quanto cada um deles dispõe para executá-las.

Ele informou que, do total de impostos arrecadado, quase 58% ficam nos cofres da União, 27%, nos dos estados e o restante (15%) nos dos municípios.

Mesmo com a fatia menor, observou o senador, os prefeitos são responsáveis por prestar à população serviços de saúde, educação, limpeza urbana, segurança pública e manutenção de estradas vicinais, entre outros. Como os recursos são insuficientes, continuou Confúcio Moura, eles são obrigados a se deslocar a Brasília todos os anos para pedir mais dinheiro à União.

Por isso, na opinião do senador, é importante uma relação federativa nova, "mais ética, moral e sustentável", a partir do redirecionamento da economia.

— Tem de ter o repasse de dinheiro com compromisso de mudanças. Ajuste nas suas contas, com suas gastanças desnecessárias, com salários altos, muitas vezes nos municípios. Nós devemos nos adequar a um Brasil simples. Só repassar dinheiro mediante o compromisso de mudanças com a educação, com melhorias na saúde, com a aplicação dos recursos em investimentos e na criação de emprego para as pessoas — ponderou.

Confúcio Moura disse ainda que a pandemia e o cenário com ela revelado mostram que o Brasil, por falta de dinheiro, não consegue comprar ou produzir insumos básicos nem investir em instituições de pesquisa científica, iniciativas fundamentais para combater esse tipo de crise.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Governo retoma reforma tributária para evitar derrubada de veto sobre desoneração

Parlamentares não receberam bem o veto do presidente à proposta (MP 936/2020) que prorrogava a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até o fim de 2021. Para convencer o Congresso a não derrubar o veto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou com uma proposta de reforma tributária para reduzir impostos sobre a contratação de mão de obra de forma mais ampla. Desde o início de 2019, o Senado discute uma proposta de reforma tributária que simplifica impostos no país. Os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Telmário Mota (Pros-RR), Zequinha Marinho (PSC-PA) e Simone Tebet (MDB-MS) comentam as propostas e os objetivos de mudanças no sistema tributário brasileiro. Saiba mais na reportagem da TV Senado. VÊ AÚDIO

Fonte: Agência Senado

Medida provisória destina R$ 160 milhões a instituições para idosos durante a pandemia

 

DINHEIRO PARA OS IDOSOS

 

 

 

 

A Medida Provisória 991/20 destina crédito extraordinário de R$ 160 milhões para ajuda às instituições de longa permanência para idosos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O dinheiro, oriundo de operações de crédito (emissão de títulos públicos), atende à Lei 14.018/20.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e o Fundo Nacional do Idoso (FNI) receberão R$ 80 milhões cada. Essa ajuda emergencial deverá ser usada pelas instituições preferencialmente na prevenção e controle da Covid-19; na compra de insumos, equipamentos e medicamentos; e na adequação de espaços físicos.

O Congresso Nacional reconheceu o estado de calamidade pública no País devido à Covid-19, válido até dezembro. Em razão da pandemia, o socorro financeiro às instituições de longa permanência para idosos foi proposto em abril pela deputada Leandre (PV-PR) e outros três parlamentares por meio do Projeto de Lei 1888/20.

Tramitação
Conforme o Ato Conjunto 1/20, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, as medidas provisórias que tratam de crédito extraordinário deverão seguir um rito sumário durante a pandemia. Assim, inicialmente a MP 991 deverá ser examinada diretamente no Plenário da Câmara, sem passar antes por uma comissão mista.

Como esse mesmo ato conjunto também faculta a cada Casa dispor sobre procedimentos adicionais, o Senado, por determinação do presidente Davi Alcolumbre, não votará nenhuma das MPs de crédito extraordinário destinadas ao combate à Covid-19. Segundo Alcolumbre, a execução dessas despesas independe da aprovação de parlamentares.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Maia defende união de esforços para aprovar reforma tributária e retomar crescimento econômico

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (16) que a aprovação da reforma tributária é o caminho mais importante para a retomada do crescimento econômico brasileiro. Durante reunião da comissão especial que discute o tema, ele defendeu a união de esforços entre governo, Câmara e Senado para aprovar o texto e ressaltou que só a reforma tem condições de gerar um aumento da atividade econômica de forma sustentável.

Maia ressaltou a importância de se melhorar o ambiente de negócios no Brasil.
“Não queremos aprovar uma reforma da Câmara, queremos aprovar a reforma do Congresso junto com o governo federal, espero que o presidente Bolsonaro encaminhe a proposta do governo”, comentou.

“Tomara que o Senado venha conosco, não é pressão nossa [da Câmara]], a pressão é da sociedade em relação ao Parlamento. A sociedade espera do governo e do Parlamento soluções para ter as condições para o Brasil voltar a crescer e gerar, principalmente, o emprego formal”, acescentou.

O presidente da Câmara lembrou que muitos governos tentaram aprovar uma idade mínima em diversas reformas da Previdência, mas foi apenas esta legislatura que conseguiu. Ele destacou que almeja que o mesmo aconteça em relação à reforma tributária.

Rodrigo Maia disse ainda que a aprovação de reformas importantes do passado, como a trabalhista e previdenciária, não geraram o crescimento econômico esperado. Ele afirmou estar convencido de que o sistema tributário brasileiro emperra esse crescimento.

“Tem um estudo que aponta que o PIB potencial do Brasil nos próximos 12, 14 anos é de um crescimento de 20%. A reforma tributária, por si só, tem a condição de nos gerar um crescimento que será fundamental para o nosso futuro”, defendeu.

Reforma administrativa
Maia também voltou a salientar a necessidade de se aprovar uma reforma administrativa que melhore a qualidade do gasto público e destacou que é importante valorizar a produtividade do serviço público.

Ele destacou que, a partir de janeiro do próximo ano, quando se encerra o prazo previsto na chamada Emenda do Orçamento de Guerra, que segregou o orçamento para aumentar gastos públicos em 2020 em razão da pandemia, o Brasil vai precisar enfrentar sua própria realidade, como o limite do teto de gastos, o aumento da dívida e os gastos públicos obrigatórios.

“Não é redução de salário, não é corte de benefícios, mas, sim, uma grande reforma administrativa que trate da qualidade do gasto público”, declarou.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara aprova ações emergenciais de socorro ao esporte durante a pandemia

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (16) ações emergenciais destinadas ao setor esportivo enquanto as medidas de isolamento ou quarentena estiverem vigentes: auxílio para atletas, renegociação de dívidas de entidades, linhas de crédito, entre outras. Será destinado um total de R$ 1,6 bilhão para a ajuda aos trabalhadores. O texto segue para o Senado

O Plenário aprovou as alterações do relator, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), ao Projeto de Lei 2824/20, do deputado Felipe Carreras (PSB-PE). Frota incorporou ao texto sugestões de propostas apensadas, como o auxílio emergencial previsto no Projeto de Lei 3106/20, do deputado Marcelo Ramos (PL-AM).

Pela redação aprovada hoje, profissionais do setor terão direito a três parcelas de auxílio emergencial de R$ 600. A regra vale para atletas, paratletas, técnicos, preparadores, professores de educação física, árbitros, promotores de competições, profissionais de saúde, massagistas, entre outros.

"O esporte nacional pede socorro, está falindo. As atividades esportivas, de toda natureza, de todas as modalidades — profissionais, não profissionais, olímpicas, paralímpicas, iniciantes —, não foram normalizadas. E não há como serem retomadas porque a pandemia está fora de controle", afirmou Frota.

Requisitos
Para receber o auxílio, os profissionais devem comprovar atuação na área esportiva nos 24 meses anteriores à lei, não ter emprego formal ativo, e cumprir os seguintes requisitos financeiros: renda per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários.

Quem recebe aposentadoria, seguro-desemprego, Bolsa-Atleta ou já recebeu o benefício emergencial também não poderá receber o auxílio.

O trabalhador deverá comprovar inscrição em cadastros de esporte, e o regulamento da lei pode permitir inclusão nos cadastros de forma autodeclaratória ou documental.

Atletas
Atletas e paratletas poderão receber, a titulo de premiação da União, até R$ 30 mil. O valor equivale ao Imposto de Renda incidente sobre as premiações recebidas durante o estado de calamidade pública – até 31 de dezembro de 2020 – no âmbito de entidades locais ou internacionais de administração esportiva.

A inclusão no Bolsa-Atleta durante a pandemia poderá levar em conta competições ocorridas em 2019 ou 2020, com exceção das modalidades voltas ao alto rendimento (categoria Atleta Pódio).

Entidades
A proposta prevê ainda linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas do setor; renegociação de dívidas tributárias; regras para a retomada de competições esportivas – com incentivo às modalidades transmitidas pela internet e cumprimento de regras sanitárias.

O texto aprovado também inclui medidas de governança para clubes e outras entidades esportivas: garantia de que não haverá fraude em votações não presenciais; publicidade às contas; responsabilização de dirigentes por ilícitos praticados; entre outros.

Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Falta de remédios prejudica tratamento da Covid-19 nas UTIs, alertam médicos

A falta de medicamentos sedativos e anestésicos foi apontada como um dos principais problemas para o tratamento de pacientes críticos da Covid-19. Outros entraves para um bom atendimento são a falta de profissionais capacitados e as desigualdades de estrutura entre grandes e pequenas cidades e também entre as regiões do país.

DEP CARMEN ZANOTTO

Esse diagnóstico foi feito durante audiência pública nesta quinta-feira (16), da Comissão Externa da Câmara que examina as ações de combate ao coronavírus. Relatora da comissão, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que é enfermeira, questionou como se poderia minimizar os efeitos da carência de medicamentos utilizados para intubação. Ela alertou para o quadro atual nos estados do Sul do país, onde os casos estão aumentando.

“No momento em que a distribuição dos insumos estratégicos, ou seja, a produção e a chegada em quantidade suficiente para cada uma das nossas unidades de terapia intensiva, tem se mostrado insuficiente”, disse.

O representante da Associação Brasileira de Anestesiologia, Rogean Nunes, disse ter recebido relatos de que o abastecimento tem melhorado nos últimos dias. Mas a instituição recomendou que, fora os pacientes com Covid-19, os outros poderiam receber anestésicos por inalação, já que os estoques destes medicamentos estão regulares.

A presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), Suzana Lobo, deu um panorama do tratamento da Covid-19 nas UTIs. Do início de março ao início de julho, foram 27 mil pessoas internadas em todo o país, com uma média de permanência de 12 dias, fora os pacientes diagnosticados com outras síndromes respiratórias. Dois terços das vagas estão na rede privada e um terço no Sistema Único de Saúde (SUS). Na rede pública, 70% dos internados em UTIs ficam intubados.

UTIs no interior
A especialista também detalhou as desigualdades na distribuição da terapia intensiva: só 6% das cidades do país têm leitos de UTI e 50% deles estão em capitais e grandes cidades, apesar de três quartos dos brasileiros morarem no interior. Suzana Lobo alerta, no entanto, para o risco da abertura de novas vagas sem as condições necessárias.

“Nós temos que levar em consideração se há profissionais para ficar abrindo leitos para que as cidades possam voltar a funcionar. Onde é que estão os profissionais, onde é que estão os insumos, analgésicos, sedativos, bombas, tomografia, exames, essa equipe multidisciplinar que é fundamental para um resultado bom? A gente não pode abrir a UTI com um médico que não tem experiência, tocar 20,30 doentes sem uma equipe toda, é claro que nossos resultados não vão ser adequados”, observou.

Distribuição de profissionais
Durante a audiência pública, muitos parlamentares ressaltaram a necessidade de ampliação das residências médicas. Mesmo no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), a médica Ho Yeh-Li teve que formar equipe de líderes nas UTIs para ajudar na capacitação de outros profissionais que não tinham experiência com terapia intensiva. Ela afirmou que uma tarefa pós-pandemia é tentar melhorar a distribuição de profissionais de saúde no país.

“Uma coisa que a gente sente é a ausência de uma política de interiorização dos médicos e lógico que geralmente isso acontece porque, infelizmente, tem uma distribuição desigual da infraestrutura de saúde pelo nosso país. Nenhum médico que tem uma boa formação quer trabalhar numa estrutura precária. Afinal, é o seu CRM que está sob risco”, afirmou.

Ho Yeh-Li apontou outros problemas, como o risco do uso de ventiladores inadequados nas UTIs, o medo de profissionais que têm equipamentos de proteção deficientes e uma questão polêmica: a necessidade de escolher, para o tratamento intensivo, aqueles pacientes com mais chance de sobreviver.

Reportagem - Cláudio Ferreira / TEM AUDIO
Edição - Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Tem grande alcance a decisão tomada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que interveio na disputa em curso entre a Procuradoria-Geral da República e as forças-tarefas da Operação Lava Jato em três estados. Em despacho, o ministro de

Daniel Weterman, O Estado de S.Paulo

15 de julho de 2020 | 10h08

BRASÍLIA  - Estreante no Senado, Jorge Kajuru (Cidadania-GO) usa assessores pagos pela Casa para gerir um canal no YouTube que devolve lucros para o parlamentar. Os vídeos na plataforma arrecadaram um total de R$ 48.339,72 desde que Kajuru assumiu o mandato em 2019, conforme informou ao Estadão/Broadcast. A prática, porém, é questionada por especialistas e pelo Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU).

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O gabinete do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) tem estúdio para produzir vídeos.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

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Deputados usam verba de gabinete para lucrar com seus canais no YouTube

Conforme o Estadão revelou no último domingo, sete deputados federais youtubers transformaram a divulgação da atividade parlamentar no Congresso em um negócio privado.

Kajuru e os demais senadores não usam recursos da cota parlamentar – paga pelo Senado para despesas do gabinete – na gestão dos canais no YouTube. O senador do Cidadania, porém, admitiu que assessores do gabinete, também pagos pela Casa, cuidam da plataforma e produzem vídeos para as redes sociais, inclusive a plataforma de vídeos. O senador tem 273 mil seguidores inscritos em seu canal no site.

"Para mim, desde que eu nunca use um centavo da cota parlamentar, não vejo nada de imoral na manutenção da parceria que tenho há mais de 10 anos com o YouTube, a plataforma que me remunera de acordo com a visualizações dos meus vídeos. Fiz antes de ser eleito senador e seguirei fazendo assim que encerrar meu mandato, em 2026, pois não continuarei na política, mas continuarei ativo nas redes sociais", escreveu o senador em resposta aos questionamentos da reportagem.

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Maia diz que abrir impeachment agora é ‘aprofundar a crise’

Equipe BR Político / O ESTADÃO

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta manhã de terça-feira, 14, que, neste momento, a abertura de processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro poderia aprofundar a crise do País passa em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

“Essa questão (de moderação), nosso papel é dessa construção do diálogo, junto com o Executivo, Judiciário. O impeachment é político. A minha avaliação é que tratar em meio à pandemia é aprofundar a crise. Uma crise política só iria aprofundar tudo que passamos e vamos passar”, afirmou em entrevista à Rádio Metrópole.

Alvo constante do ataques nas redes sociais e em manifestações bolsonaristas, Maia disse acreditar que parte dos apoiadores do presidente Bolsonaro crê que, por ele ter vencido a eleição, pode fazer tudo. “Há nas pessoas que apoiam o presidente que o fato de ele ter ganho a eleição dá direito de fazer o que ele quiser. Tem na cabeça de um grupo minoritário que o presidente ganhou, pode fazer tudo. Ao longo do tempo, uma parte vai entendendo”, disse.

Os ataques, inclusive, são um dos motivos para que Maia defenda o PL das fake news. “Claro que ninguém gosta do nível de ataques. Agora reduziu um pouco. As agressões são pesadas, aquela parte do EUA, comandada pelo Olavo, e no Brasil por outros ambientes, é violento. Por isso tenho defendido a lei das Fake News. Existem movimentos de tentar impor posição desse pessoal radical”.

 

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