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Sem compensação para estados e municípios, isenção do IR não passa, diz Lira

Fernanda Brigatti / FOLHA DE SP

 

O projeto de lei que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5.000 precisa prever compensação às perdas de estados e municípios ou o texto dificilmente passaria pelos plenários da Câmara e do Senado, avalia o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), relator da proposta.

Lira esteve reunido nesta quarta (28) com o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, para tratar do projeto de lei, que cria também um imposto mínimo para rendas mais altas e que servirá para cobrir a renúncia de arrecadação com a isenção maior do Imposto de Renda.

Os estados e municípios perderão com a elevação da faixa de isenção porque cabe a eles a retenção do Imposto de Renda cobrado sobre os salários de servidores públicos da ativa e aposentados. "Penso que não teria apoio mínimo do plenário da Câmara, quanto mais do Senado, se houver perspectiva ou a ilação de que os estados e municípios estariam perdendo recursos e receitas", afirmou.

Ao deixar o Ministério da Fazenda, Lira defendeu que os entes tenham uma compensação por suas perdas de receita no mesmo molde do que a União fará com os valores. "Não é justo que estados e municípios banquem [a renúncia] com suas receitas, suas programações."

Desde a primeira reunião da comissão especial que discute o projeto de lei, o relator aponta as perdas como um tema de preocupação.

Na terça (27), o presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, esteve em uma audiência da comissão e voltou a dizer que os municípios podem perder até R$ 9,5 bilhões com o aumento da faixa de isenção.

Lira considera que os números exatos do quanto deixaria de entrar no caixa de governos estaduais e municipais ainda não foram apresentados.

Em material encaminhado à comissão especial, a Receita Federal calculou um impacto de R$ 3 bilhões para os municípios e de R$ 1,5 bilhão para os estados, apenas nas perdas com o imposto que deixaria de ser retido com o aumento da isenção.

O fisco diz, porém, que os entes terão ganhos porque são "sócios" da arrecadação do Imposto de Renda, por meio dos fundos de participação, FPE, para os estados, FPM, para os municípios, que passarão a ser abastecidos pelo imposto mínimo das rendas maiores.

O economista Sergio Gobetti, do Ipea, ex-secretário-adjunto de Política Fiscal e Tributária do Ministério da Fazenda, que vem analisando o projeto do governo Lula e as primeiras propostas de alteração, diz que as estimativas de perdas são imprecisas. O motivo é que os cálculos consideram somente as rendas de servidores, excluindo aposentados e militares, pois esses não aparecem como funcionários públicas nas bases de dados da Receita Federal.

O relator do projeto na Câmara defendeu que qualquer que seja a compensação, isso precisará estar no texto final.

Nesta quarta, ele disse que "tudo ainda é muito embrionário" e que teve uma "conversa muito franca" com Haddad, que teria se colocado à disposição da comissão para avançar no texto.

Uma das propostas de alteração do texto já apresentadas vem do partido do ex-presidente da Câmara dos Deputados, o PP, que quer elevar a renda mensal sujeita ao imposto mínimo de R$ 50 mil para R$ 150 mil,

Lira disse que todas as sugestões estão sendo compiladas. Ele voltou a falar, porém, da possibilidade de, a partir desse projeto, rever linearmente as desonerações e incentivos fiscais, medida prevista na proposta do PP.

O plano de trabalho apresentado pelo parlamentar prevê que o relatório final do projeto de lei seja apresentado até o dia 27 de junho.

 

Motta chama decreto do IOF de infeliz, e Alcolumbre acusa governo de tentar usurpar poder

Marianna HolandaThaísa Oliveira / FOLHA DE SP

 

O presidente da Câmara dos DeputadosHugo Motta (Republicanos-PB), classificou nesta quarta-feira (28) o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como infeliz, enquanto o presidente do SenadoDavi Alcolumbre (União Brasil-AP), acusou o governo de usurpar poderes com a medida.

Motta e Alcolumbre se reúnem na noite desta quarta com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diante da ofensiva de parlamentares para sustar o aumento anunciado pelo governo na semana passada.

Apesar da crítica, Motta disse que a derrubada da medida não seria boa para o país. O deputado acrescentou que a posição sobre o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que cancela os efeitos será tomada após a conversa com Haddad.

 

Motta defendeu, ainda, um debate "mais estrutural", como com o grupo de trabalho da reforma administrativa, oficialmente criado nesta quarta.

"Ontem eu conversava com lideranças da oposição e dizia que não é só pontual, na minha avaliação, bom para o país discutirmos a derrubada dessa medida. Precisamos avançar num debate estrutural, ter aqui uma ampla discussão sobre questões necessárias para o país e parecem não terem sido colocadas como prioridade nessa casa", disse Motta, pouco antes de deixar o plenário para a reunião.

"Essa presidência tem se esforçado em conseguir avançar em pautas positivas para o país, como o grupo de trabalho da eficiência da máquina pública, reforma administrativa. Essa é uma medida que penso ser urgente para o país, como tantas outras que penso que podem vir em substituição a essa infeliz medida que o governo adotou", completou.

Motta ponderou que a construção de uma solução deve ser feita com o Senado Federal, e por isso a participação de Alcolumbre na reunião. O presidente também manteve a reunião de líderes para a manhã de quinta-feira (29).

Após reunião com a oposição na terça, ele disse que levará a discussão sobre pautar o PDL para a reunião de líderes.

Alcolumbre disse estar conversando com Motta sobre o caso, mas fez um ameaça indireta ao governo no final da sessão plenária desta quarta. O senador disse esperar que o aumento do IOF seja o "último" ato do governo que usurpa funções do Legislativo.

Alcolumbre acrescentou que houve falta de diálogo e disse que, se o governo federal pode tomar uma decisão de forma unilateral, o Congresso pode fazer o mesmo, sustando os efeitos.

"Que este exemplo do IOF, dado pelo governo federal, seja o último daqueles e daquelas decisões tomadas pelo governo tentando, de certo modo, usurpar as atribuições legislativas do poder Legislativo", disse.

"E esse caso concreto levantou toda essa polêmica, poderiam ter buscado o diálogo, a conciliação, a pacificação e o entendimento. Fizeram e tomaram uma decisão unilateral, o que dá direito do Parlamento tomar uma decisão unilateral de colocar em votação um projeto de decreto legislativo", completou.

Implementado na semana passada, o aumento do IOF vem sendo alvo de críticas de setores empresariais e de parlamentares. Na Câmara, até mesmo partidos que integram a base aliada do governo indicaram que poderiam votar favorável ao PDL —foram protocolados mais de 20 projetos desse tipo que miram sustar o decreto do Executivo.

A ideia do encontro entre as autoridades nesta quarta é que possam ser discutidas alternativas ao texto e, assim, evitar que os parlamentares aprovem um projeto que suste os efeitos da norma do Executivo, impondo uma nova derrota ao governo federal.

 

Agenor Neto celebra 100 anos de Dom José Mauro e homenageia instituições de ensino em Iguatu

Por Lincoln Vieira / ALECE

 

Deputado Agenor Neto (MDB) - Foto: Júnior Pio

 

O deputado Agenor Neto (MDB) fez um convite, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (27/05), aos parlamentares e à sociedade para participar de sessão solene, nesta quinta-feira (29/05), às 17h, em Iguatu, para celebrar o centenário do bispo católico Dom José Mauro Ramalho (in memoriam), assim como os 70 anos do Instituto Federal do Ceará (IFCE), os 50 anos da Universidade Estadual do Ceará (Uece), os 20 anos da Universidade Regional do Cariri (Urca) e os 10 anos do Campus Multi-Institucional Humberto Teixeira. 

Conforme o parlamentar, autor do requerimento, com coautoria do deputado Heitor Ferrer (União), o bispo emérito de Iguatu, Dom José Mauro Ramalho de Alarcón e Santiago, é um homem que está no coração da população da cidade. Para ele, o sacerdote acolheu o povo local em momentos difíceis com uma palavra de fraternidade e coragem para enfrentar os problemas, como secas e enchentes, e ainda é um dos responsáveis pela instalação da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu (Fecli Uece) na cidade em 1979. 

“Ele era natural de Russas e escolheu Iguatu como sua casa por mais de 57 anos, acolhendo pessoas em sua residência, cuidando e celebrando a eucaristia todos os dias. Ele era um homem de oração que escutava o povo de Deus”, explicou. 

Agenor Neto também falou dos 70 anos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) em Iguatu, que serão celebrados nesta quinta-feira. Segundo ele, o instituto teve origem em 23 de março de 1955, com um curso de extensão de Economia Rural Doméstica, vinculado ao Ministério da Agricultura. 

“Em 1962, passou a se chamar Colégio de Economia Doméstica Rural Elza Barreto, com foco na formação de professores para o magistério. Em quatro de setembro de 1979, tornou-se a Escola Agrotécnica Federal de Iguatu (EAFI), nome mantido até 2008, quando o Governo Federal unificou as escolas agrotécnicas de Crato e Iguatu, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Fortaleza e as unidades de ensino descentralizadas do Estado (Undes) criando o IFCE”, lembrou. 

Quanto à comemoração dos 20 anos da Universidade Regional do Cariri (Urca), o parlamentar ressaltou que a instituição gera inclusão social. Ele acentuou que a instituição oferece oportunidades a estudantes sem recursos para cursar o ensino superior. 

“Quando nós conseguimos levar a Urca para Iguatu, ela não veio como desejávamos, porque tinha uma mensalidade, entretanto, na nossa administração em Iguatu, nós criamos a “bolsa universitária municipal” para os filhos de quem tem menos posse. Ao passar no vestibular, os estudantes não pagariam a taxa de 200 reais, garantido pela nossa gestão”, salientou. 

Agenor Neto comentou ainda sobre 10 anos do Campus Multi-Institucional Humberto Teixeira em Iguatu. Conforme o parlamentar, “Humberto Teixeira era advogado, compositor e o coautor da canção ‘Asa Branca’, junto com o Rei do Baião, Luiz Gonzaga”. 

Em aparte, o deputado De Assis Diniz (PT) elogiou a iniciativa. Para ele, a solenidade é uma oportunidade de celebrar a realidade de Iguatu. “É um momento celebrativo porque, ao observar a realidade de Iguatu, o processo educacional, Iguatu é um centro que traduz na educação todas as vocações de nível superior e todas as competências”, enalteceu. 

Edição: Vandecy Dourado

Até quando Marina vai resistir em um governo refém do Senado? Em 2008, ela saiu por muito menos

Por Vera Rosa / O ESTADÃO DE SP

 

 

“Me respeite, ministra! Se ponha no teu lugar!” Foi assim que o senador Marcos Rogério (PL-RO) se dirigiu à titular do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta terça-feira, 27, em sessão marcada por intenso bate-boca, na Comissão de Infraestrutura do Senado. Foram horas de desrespeito transmitidas ao vivo, sem que a base do governo defendesse Marina à altura dos ataques contra ela.

 

Marcos Rogério presidia a sessão em que a ministra foi convidada para explicar o motivo da criação de uma unidade de conservação ambiental marinha na chamada Margem Equatorial da foz do Amazonas. A Petrobras reivindica autorização do Ibama para prospectar petróleo naquela área e os senadores avaliam que Marina é quem cria obstáculos para dificultar a exploração.

 

"Fui convidada como ministra, você tem que me respeitar", diz Marina a senador.  Sem um pedido de desculpas do líder do PSDB, Plínio Valério (AM), que em março já havia dito ter vontade de enforcá-la, Marina acabou se retirando da sessão.

 

Pouco antes, o mesmo Plínio Valério tinha feito o seguinte comentário: “Ministra Marina, que bom reencontrá-la! E, ao olhar para a senhora, eu estou vendo uma ministra, eu não estou falando com uma mulher. Porque a mulher merece respeito; a ministra, não”.

 

Soube-se, horas depois, que o presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva e outros ministros telefonaram para Marina e se solidarizaram com ela. Não basta.

 

Não é de hoje que a situação de Marina, uma ex-petista, passa por um teste de resistência no governo. De um lado, ela enfrenta a oposição de uma ala da Esplanada e do Congresso que, por trás do discurso em defesa da exploração mineral, respalda interesses empresariais.

 

De outro, vê Lula adotar retórica dúbia a respeito de temas sobre os quais não deveriam pairar incertezas, como a necessidade de assegurar precauções para que a Petrobras faça a prospecção de petróleo na Margem Equatorial, fronteira da costa que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.

 

“Eu não faço o meu trabalho pensando nas próximas eleições”, disse a ministra no Senado, deixando no ar quem seria o destinatário da frase.

Lula já reclamou do “lenga-lenga do Ibama” e chegou a dizer que o instituto parece ser contra o governo. Nos últimos tempos, foi além, fazendo tudo para atender o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que é do Amapá, favorável à exploração de petróleo na Margem Equatorial e quer ver o imbróglio entre a Petrobras e o Ibama resolvido antes de novembro, quando os holofotes mundiais estarão voltados para a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), em Belém. Sem maioria no Congresso, Lula depende de Alcolumbre para aprovar projetos de interesse do Palácio do Planalto.

 

Aliado do senador, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, ex-Rede e hoje no PT, não compareceu à sessão na qual seus colegas tentaram emparedar Marina. Jaques Wagner (PT-BA), líder no Senado, estava lá, mas saiu antes, sob a alegação de que precisava acertar a votação de projetos.

 

No show de horrores, outro que se destacou foi Omar Aziz (PSD-AM). Embora integrando a base aliada de Lula, Aziz protagonizou uma ríspida discussão com a ministra.

“A senhora atrapalha o desenvolvimento do nosso País”, gritou ele. “Tem mais de 5 mil obras paradas por causa dessa conversinha. Quero resolutividade, não é conversa fiada”, emendou.

Marina avalia que saiu fortalecida do embate por não se intimidar. Resta saber, no entanto, até quando ela aguentará essa prova de obstáculos com um Congresso que puxa o seu tapete dia sim, outro também, diante de um governo enfraquecido.

 

Em 2008, após vários confrontos com a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, Marina entregou sua carta de demissão a Lula alegando ter enfrentado “crescentes resistências” em “setores importantes do governo e da sociedade”. Dezessete anos depois, o que mudou?

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Análise por Vera Rosa

Repórter especial do ‘Estadão’. Na Sucursal de Brasília desde 2003, sempre cobrindo Planalto e Congresso. É jornalista formada pela PUC-SP. Escreve às quartas-feiras

Câmara aprova 'Lei do Mar' após mais de uma década de tramitação

Marianna Holanda / FOLHA DE SP

 

 

Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (27), o projeto que institui a chamada "Lei do Mar". A proposta estabelece a Política Nacional para a Gestão Integrada, a Conservação e o Uso Sustentável do Sistema Costeiro-Marinho (PNGCMar).

 

O texto está há 12 anos sendo discutido na Casa, e foi aprovado com 376 votos a favor; a proposta teve 66 votos contrários. Agora, o projeto será analisado pelo Senado.

Ele estabelece objetivos, princípios, diretrizes e instrumentos para a implementação da medida.

Para a aprovação do projeto, o relator Túlio Gadelha (Rede-PE) fez algumas modificações, como no nome da política, que inicialmente era "Política Nacional para a Conservação e o Uso Sustentável do Bioma Marinho Brasileiro".

O projeto de lei define como "abordagem ecossistêmica" o modo de gestão de recursos e ambientes naturais, considerando envolvimento das partes interessadas.

O texto determina ainda, como diretrizes da política, o respeito e a valorização dos direitos assegurados aos povos e comunidades tradicionais, aos territórios tradicionais e aos territórios tradicionais pesqueiros; a cooperação, a coordenação e a coerência política entre organizações em todos os níveis de governo, sociedade civil, comunidades tradicionais, setor privado e entre organizações internacionais e regionais; entre outros.

A proposta determina a sustentabilidade econômica para comunidades que vivem no litoral e reforça conjunto de ações para o combate às consequência de emergência climática.

"O oceano é um termômetro que absorve a maior parte do excesso de calor produzido pela intervenção humana. Por isso buscamos e tivemos consenso para um texto que combate o negacionismo e reforça o papel fundamental do Brasil num futuro com menos destruição e mais harmonia com o meio ambiente", disse o relator.

 

GAIVOTASA NO MAR

Alece promove Semana do MEI 2025 com foco em inovação e fortalecimento de pequenos negócios

Por Pedro Emmanuel Goes / ALECE

 

Imagem: Divulgação Alece

 

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) promove, entre os dias 26 e 30 de maio, por meio da Sala do Empreendedor, a Semana do MEI 2025 - MEI 4.0. Trata-se de uma programação especial voltada ao fortalecimento do microempreendedorismo e à promoção da economia local. Nesta segunda-feira (26/05), a programação iniciou com atendimento a microempreendedores. 

O evento, que ocorre no Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque (anexo III da Alece), contará com feiras, oficinas, atendimentos e palestras destinados a microempreendedores e tem como objetivo estimular conexões, ampliar o acesso a capacitações e fomentar o crescimento dos negócios, em parceria com o Sebrae e o programa Ceará Credi. 

A programação inclui ainda orientações sobre acesso ao crédito, soluções tecnológicas e estratégias para impulsionar as vendas.

SALA DO EMPREENDEDOR

A Sala do Empreendedor da Alece foi criada em 2021 com o objetivo de dar oportunidade aos pequenos empreendedores, principalmente os que ainda desconhecem o processo de legalização dos negócios.

O espaço oferece atendimento simplificado, gratuito e de qualidade aos microempreendedores individuais (MEIs), em conjunto com órgãos parceiros, focado no desenvolvimento dos negócios de forma sustentável e inovadora, impulsionando a economia cearense. Essa é a primeira Sala do Empreendedor criada em uma Casa Legislativa no Brasil.

Confira a programação Semana do MEI 2025 - MEI 4.0: 

27 e 28 de maio (terça e quarta-feira)

•    8h às 15h – Feira com Microempreendedores

Local: Hall de Entrada do CIADI – Anexo III

•    8h às 17h – Atendimento do Ceará Credi sobre linhas de crédito

29 de maio (quinta-feira)

•    14h – Oficina: "Como Automatizar Suas Vendas e Conversas com o Cliente no WhatsApp"

Facilitador: Rafhael Melo, consultor do Sebrae

Local: Auditório do anexo III

30 de maio (sexta-feira)

•    14h – Palestra: "Como Acessar Crédito e Alavancar seu Negócio"

Facilitador: Diego Garcia, consultor do Sebrae

Local: Auditório do anexo III

SERVIÇO - SEMANA DO MEI 2025 - MEI 4.0 

Quando: 26 a 30 de maio de 2025

Local: Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque (anexo III da Alece) 

Endereço: Av. Pontes Vieira, 2.348.

Mais informações: https://www.al.ce.gov.br/paginas/sala-do-empreendedor

Telefone: (85) 3277-2565 / (85) 99717-0134 (WhatsApp) 

Edição: Geimison Maia

Alece realiza sessão solene em homenagem aos 90 anos de emancipação política de Pacajus

Por Narla Lopes / ALECE

 

 

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Pacajus - Foto: Divulgação/Aprece

 

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realiza, na tarde desta terça-feira (27/05), a partir das 17h, no Plenário 13 de Maio, sessão solene em comemoração aos 90 anos de emancipação política do município de Pacajus. A iniciativa parte do deputado Carmelo Neto (PL), com subscrição dos deputados Guilherme Bismarck (PSB), Jô Farias (PT), Sargento Reginauro (União), Dra. Silvana (PL) e Bruno Pedrosa (PT).

No documento que justifica a homenagem, Carmelo Neto destaca que a cidade de Pacajus, conhecida como a “Terra do Caju”, foi fundada em 9 de setembro de 1890, e, em 23 de maio de 1935, alçou à condição de município. Desde então, segundo o parlamentar, tem desempenhado papel relevante para a sociedade cearense, tanto do ponto de vista econômico quanto social.

Com mais de 70 mil habitantes, localizada a 51 km da capital, Fortaleza, às margens da rodovia BR-116, Pacajus é apontada como pujante na geração de emprego, renda e impostos, fatores que, conforme o deputado, contribuem para a economia do Estado e se revertem em favor da população.

O município também se destaca como um dos maiores polos produtores de cajuína, sucos, doces e castanhas do Estado. Além disso, possui atuação significativa nos setores têxtil, moveleiro e logístico, beneficiados pela proximidade com a BR-116 e sua integração à Região Metropolitana de Fortaleza.

Para o parlamentar, a solenidade visa reconhecer a importância histórica, econômica e social de Pacajus, celebrando a trajetória do município e sua contribuição para o desenvolvimento do Ceará. “Cidade de inquestionável relevância para o nosso Estado”, conclui.

SERVIÇO

Sessão solene em comemoração aos 90 anos de emancipação política do município de Pacajus

Quando: Terça-feira, 27 de maio de 2025

Horário: 17 horas

Local: Plenário 13 de Maio, Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece)

Endereço: Avenida Desembargador Moreira, 2.807 - Dionísio Torres, Fortaleza - CE

Edição: Lusiana Freire

Sessão solene na Alece celebra o Dia do Assistente Social

Por Ricardo Garcia / ALECE

 

 

- Foto: Bia Medeiros

 

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realiza sessão solene nesta segunda-feira (26/05), a partir das 17h, em comemoração do Dia do Assistente Social, celebrado em 15 de maio. O evento acontece no Plenário 13 de Maio e atende a requerimento do deputado Missias Dias (PT), com subscrição dos deputados Renato Roseno (Psol), Alysson Aguiar (PCdoB), Acrísio Sena (PT), De Assis Diniz (PT), Jô Farias (PT) e Guilherme Landim (PSB).

Segundo Missias Dias, o Dia do Assistente Social é celebrado anualmente em 15 de maio, em todo o território nacional, em virtude do Decreto 994/62, editado em 15 de maio de 1962, que regulamenta a profissão. O Decreto criou os conselhos federal e regionais, que regulamentam as atividades de classe.

Ainda de acordo com o parlamentar, a prática profissional também é orientada pelos princípios e direitos firmados na Constituição Federal de 1988 e na legislação complementar referente às políticas sociais e aos direitos da população.

“Os assistentes sociais são profissionais essenciais para a defesa dos direitos humanos, garantia de direitos e para a transformação da realidade dos indivíduos”, destaca Missias Dias.

Para ele, “a solenidade se propõe a homenagear a história dos assistentes sociais, especialmente aqueles e aquelas que exercem essa importante profissão no Estado do Ceará”.

SERVIÇO
Sessão solene em comemoração do Dia do Assistente Social
Data: Segunda-feira, 26 de maio de 2025
Horário: 17 horas
Local: Plenário 13 de Maio
Endereço: Av. Desembargador Moreira, 2.807 – Dionísio Torres 

Edição: Vandecy Dourado

Deputados desperdiçam oportunidade de aperfeiçoar o serviço público

Por Editorial / O GLOBO

 

 

A Câmara dos Deputados perdeu mais uma chance de contribuir para melhorar a qualidade do serviço prestado à população pelo funcionalismo. Preferiu deixar de lado propostas que avançam na direção de uma necessária reforma administrativa para apenas aprovar aumento salarial aos servidores. É verdade que, no ano passado, foram prometidos reajustes a categorias que fizeram greve, mas a proposta original do governo ia além. Não se resumia a apenas aumentar o gasto com a folha de pagamento da União por meio de um reajuste salarial médio de 27% — ao custo de R$ 74 bilhões nos Orçamentos de 2025, 2026 e 2027.

 

Foram deixadas de lado novas regras para a progressão das carreiras no funcionalismo, vitais para modernizar o serviço público. O Sistema de Desenvolvimento na Carreira (Sidec) ficou para ser discutido por meio de um grupo de trabalho (GT), método conhecido de postergar decisões. Sem ele, fica adiada a criação de um mecanismo baseado em pontos, que poderiam depois ser usados na progressão das carreiras. Também estavam prontas para ser votadas regras para avaliar quem chegou ao topo.

 

Deveriam ter sido ainda aprovados outros aperfeiçoamentos importantes, como a ampliação da distância entre o salário inicial do servidor e sua remuneração final na carreira. Hoje não demora para que um recém-concursado alcance o topo — 13 anos em algumas categorias —, pois reajustes costumam ser dados em função do tempo de serviço, e não do mérito (distorção que uma reforma administrativa genuína deveria eliminar). Com isso, faltam incentivos para melhorar o desempenho, e cria-se uma situação em que aumenta a pressão por mais reajustes. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos propôs mudanças que, para 90% do funcionalismo, estenderiam a 20 anos o prazo para alcançar o topo da carreira.

 

Embora as lideranças do governo evitassem o termo “reforma administrativa” para não se indispor com o aparato sindical, todas as mudanças formavam um primeiro passo na direção necessária. E haviam sido negociadas com os próprios sindicatos de servidores como contrapartida aos reajustes. Mas as lideranças da Câmara decidiram procrastinar, deixando tudo a cargo do grupo de trabalho. “O intuito do GT não é retirar direito de nenhuma categoria, mas podemos ter mais eficiência e agilidade”, disse o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ora, as mudanças sugeridas não ferem o direito de ninguém.

 

A frustração na Câmara precisa ser compensada pelo Senado, para onde seguiu o projeto. Cabe aos senadores restabelecer o espírito original da proposta. Temores político-eleitorais quanto à reação das corporações sindicais não podem impedir a modernização das regras do funcionalismo num país onde o gasto com servidores representa uma das maiores despesas no Orçamento.

 

A Esplanada dos Ministérios em BrasíliaA Esplanada dos Ministérios em Brasília — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

 

 

A Esplanada dos Ministérios em Brasília — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Bruno Pedrosa destaca redução dos índices de pobreza no Estado

Por Giovanna Munhoz / ALECE

 

Deputado Bruno Pedrosa (PT) - Foto: Júnior Pio

 

O deputado Bruno Pedrosa (PT) salientou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quarta-feira (21/05), a redução da pobreza e extrema pobreza no Estado, segundo pesquisas do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Segundo o parlamentar, a significativa redução nas taxas de pobreza atingiu o menor valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). “A redução desses índices demonstra que as políticas públicas de educação, saúde e demais iniciativas sociais estão tendo reflexos positivos”, assinalou.

Bruno Pedrosa frisou que, além da redução da pobreza, o Produto Interno Bruto (PIB) industrial teve um crescimento de quase 7%. “A alta do PIB industrial significa mais empregos, mais renda e crescimento. É necessário permanecer com incentivos e investimentos que alavanquem o nosso Estado, como o Governo do Ceará tem feito”, apontou.

O deputado ressaltou também a diminuição da taxa de desemprego, a criação de mais vagas no mercado cearense e o crescimento da renda pessoal. “As pessoas no mercado de trabalho é que fazem catalisar o sistema econômico. Com as políticas que estão sendo desenvolvidas pelo Ceará, o Estado está crescendo cada vez mais em todas as áreas”, disse.

Em aparte, a deputada Larissa Gaspar (PT) salientou a importância das políticas públicas de desenvolvimento e comemorou a diminuição das taxas da pobreza no Ceará.

Já o deputado Agenor Neto (MDB) afirmou que, durante oito anos, quando foi gestor em Iguatu, teve suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. “Porém, houve interversão no TCE junto ao Ministério Público de Iguatu para que o presidente da Câmara de Iguatu atualmente colocasse essas contas em pauta. Algo que ocorreu há 13 anos. Queriam me tirar da política. A luta foi árdua, mas Deus intercedeu e eu permanecerei, agora mais forte”, disse.

Edição: Vandecy Dourado

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