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Opinião de peso no Supremo Tribunal

Chame-se de judicialização da política ou de politização da Justiça, o fato é que, talvez pelo tamanho e a evolução da crise multifacetada por que o país passa, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm pontuado o debate nacional com declarações fora dos autos. Pode ser que, em alguns casos, a velocidade dos desdobramentos da crise faça o magistrado entender que deve emitir sinais para um ordenamento mínimo da agenda, em que há temas que cedo ou tarde poderão passar pela Corte.

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20.000 léguas de propina no projeto do submarino nuclear brasileiro

Estaleiro em construção em Itaguaí (RJ).Os submarinos só devem  começar a a sair  em 2018,mas a propina já jorrou (Foto:  Stefano Martini/ÉPOCA)

De longe, de uma cerca à beira de uma estrada na Ilha da Madeira, em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, avista-se a “boca” de um portentoso túnel. Em números, são 14 metros de diâmetro e 700 metros de comprimento, que ligam uma fábrica de peças a um estaleiro, ainda em construção, e a uma base da Marinha, na outra ponta da ilha. Pelo túnel são transportadas peças para montagem de quatro submarinos convencionais e, em um futuro próximo, passarão em seu interior componentes do primeiro submarino a propulsão nuclear construído no país. O estaleiro onde poderão ser construídos dois submarinos ao mesmo tempo tem a altura equivalente a um prédio de 17 andares. Trata-se do maior projeto militar da história do Brasil, com custo previsto em R$ 32 bilhões.

Tamanha grandiosidade – é claro – não conseguiria passar longe das garras da corrupção. Parte dos segredos que obrigatoriamente cercam projetos militares desse naipe caiu com a delação dos 77 executivos da Odebrecht, a parceira do governo petista convocada a tocar o grande projeto em conjunto com a francesa DCNS. A porção da história que eles revelam versa, obviamente, sobre ilegalidades. O combustível para propulsão do projeto foi a propina, tão tóxica e resistente quanto os elementos radioativos usados para empurrar essas embarcações. Houve propina para lobista, para oficial graduado da Marinha e, claro, para políticos. Assim, parte dos R$ 14 bilhões que o governo já gastou no Prosub desde 2009 foi desviada pela Odebrecht para abastecer corruptos.

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Recomeça a andar no STF ação sobre encarceramento na segunda instância

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, recolocou em movimento a ação sobre a prisão de condenados na segunda instância do Judiciário. Ele informou ao blog que requisitou informações ao Congresso Nacional e à Advocacia-Geral da União. Ouvirá também a Procuradiria-Geral da República. Na sequência, requisitará à presidente da Suprema Corte, Cármen Lúcia, a inclusão do julgamento na pauta do tribunal.

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Moro faz um réu em 2 dias; no STF, leva 2 anosV

Denúnciado pela força-tarefa da Lava Jato na terça-feira, Aldemir Bendini foi enviado por Sergio Moro ao banco dos réus nesta quinta-feira. O juiz da Lava Jato levou dois dias para destrinchar a denúncia. O Supremo Tribunal Federal acaba de converter em réu o senador Fernando Collor, que havia sido denunciado em 20 de agosto de 2015. O contraste ajuda a explicar porque o foro privilegiado virou um outro nome para impunidade no Brasil. Moro fez num par de dias o trabalho que o Supremo leva até dois anos para executar.

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Para corregedorias, Deltan pode fazer palestras pagas — nas quais desce o malho nos Três Poderes

onvenham: eu não esperava que esses representantes de uma corporação de ofício dissessem outra coisa...

Publicada: 24/08/2017 - 21:21

Por que eu não estou surpreso?

As corregedorias do Ministério Público Federal e do Conselho Nacional do Ministério Público arquivaram representação movida por parlamentares contra palestras proferidas por Deltan Dallagnol (foto), o coordenador da Lava jato. Elas podem custar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil. A maioria, sustenta o rapaz, é gratuita.

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JN mostra flagrantes de entrega de dinheiro a políticos de Mato Grosso

O Jornal Nacional teve acesso com exclusividade a flagrantes de entrega de dinheiro a políticos de Mato Grosso. O material faz parte da delação do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa, do PMDB.

Todo esse material que está na delação já foi validado pelo Supremo Tribunal Federal. Essa delação foi homologada pelo ministro relator do caso, Luiz Fux. Na delação, o ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa entrega, além das suspeitas em depoimentos, também áudios e vídeos para comprovar essas suspeitas de corrupção, pagamentos de propina, que ele revela na delação premiada.

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O dia em que o STF deu um basta

Andreza Matais, O Estado de S.Paulo

18 Agosto 2017 | 22h49

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu tomar medidas sobre as remunerações no Judiciário após receber pelo WhatsApp mensagem do colega Gilmar Mendes sobre o pagamento de R$ 500 mil a um juiz de Mato Grosso, no contracheque de julho. A notícia havia sido divulgada pela Coluna do Estadão.

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Gilmar solta ‘rei do ônibus’ de novo

Fausto Macedo e Luiz Vassallo

18 Agosto 2017 | 19h30

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF),  mandou soltar, de novo, o empresário Jacob Barata Filho, preso desde o início de julho na Operação Ponto Final, um desdobramento da Lava-Jato. Barata Filho é considerado o “rei dos ônibus no Rio” e é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de pagar propinas a autoridades do Estado.

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As manobras petistas na PGR - ISTOÉ

Há duas semanas, a futura chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, foi procurada por emissários da Lava Jato de Curitiba. Na bagagem, os integrantes da maior operação de combate à corrupção da história recente do País levaram uma denúncia. No epicentro do escândalo, a entourage do ainda procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o relato, há cerca de um ano e meio, Janot e sua equipe desenvolveram um roteiro paralelo às investigações da Lava Jato com o objetivo de favorecer o PT e seus principais líderes. Nos últimos dias, sem a anuência da turma de Curitiba, o grupo do procurador-geral resolveu protelar a homologação da delação da OAS, cujo conteúdo – “nitroglicerina pura” para Lula e o PT – já está à disposição da PGR para ser encaminhada ao STF há mais de 10 dias, para dar prioridade máxima à conclusão de forçados acordos com o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro operador do PMDB, Lúcio Bolonha Funaro. O objetivo da ação seria o de fortalecer uma suposta nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Os aliados de Janot querem, a qualquer preço, que as delações de Funaro e Cunha envolvam Temer e a cúpula do PMDB, mesmo que para isso tenham que agir ao arrepio da lei.

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