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Paraíso perdido

*Paulo Delgado, O Estado de S.Paulo

13 Setembro 2017 | 03h16

Um secreto acordo, em secreta comunhão, prospera. A facilidade de transgredir e infringir leis, espécie de osmose em organismo combalido, é a prévia manifestação do delito que marca o período. Curvado à adulação e ao cifrão, tudo vem como uma escritura que atrai quem já tem em si o germe desse temperamento. A ambição é uma intuição, o interesse estrutura a intenção. O anjo cobiçoso usufrui do paraíso a qualquer preço. Beneficiários de dádivas excessivas não veem víboras na lisonja, convencidos de que o carisma que os protege é o de um rei.

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A disputa sobre o Fundef

O Estado de S.Paulo

13 Setembro 2017 | 03h03

A morosidade da Justiça e o desconhecimento de finanças públicas têm levado procuradores e magistrados a tomar decisões não só equivocadas, do ponto de vista jurídico, mas, também, com graves consequências econômicas para o País. Exemplo dessa decisão foi o recente julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de ações de autoria dos Estados da Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Amazonas, reclamando dos critérios utilizados pela União para calcular os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou entre 1998 e 2006.

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Marcello Miller pede ao STF testemunho de Janot sobre suspeita de que ajudou J&F

A defesa do ex-procurador Marcello Miller pediu nesta terça-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, e outros integrantes do Ministério Público Federal prestem depoimento para falar sobre as suspeitas de que teria ajudado delatores do grupo J&F a negociar o acordo de colaboração premiada.

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Temer reagiu à PF como superior ou suspeito?

Michel Temer está abespinhado com a Polícia Federal. O órgão diz ter reunido evidências de que ele e seus correligionários compõem uma “organização criminosa”. Acusa-os de praticar corrupção e outros crimes correlatos. O presidente extravasou sua irritação por meio de uma nota. “Facínoras roubam do país a verdade”, escreveu. Ficou no ar uma dúvida: Temer ainda reúne condições de reagir à PF como superior hierárquico ou responde apenas como suspeito?

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‘Café’ era apelido de propinas a Lula e Gilberto Carvalho, diz Procuradoria

Em denúncia contra Lula na Zelotes, oferecida nesta segunda-feira, 11, o Ministério Público Federal destacou manuscritos apreendidos com o lobista Alexandre Paes dos Santos que supostamente demonstram pagamento de propinas ao ex-ministro Gilberto Carvalho, em benefício do ex-presidente. Os petistas são acusados de cobrar R$ 6 milhões em troca de benefícios a empresas do setor automotivo na edição da Medida Provisória 471, que prorrogou incentivos fiscais a montadoras instaladas no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste.

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Provas contra Lula são ‘batom na cueca’, diz procurador da Zelotes

O procurador Hebert Mesquita, responsável pela Operação Zelotes, disse nesta terça-feira, 12, que as provas apresentadas em denúncia de tráfico de influência contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são “batom na cueca” e demonstram que o petista, após deixar o Palácio do Planalto, ofereceu seu prestígio a empresas, em troca de viabilizar um contrato bilionário e a edição de uma medida provisória no governo de Dilma Rousseff.

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Caso Jucá-Renan-Sarney prova que Janot é um fanfarrão: ele inventou a “denúncia preventiva”

Ah, deixem-me ver qual escândalo, entre os fabricados pela Força Tarefa, consegue mobilizar mais os nossos ódios, ainda que depois não venham as provas. Ah, que tal a conclusão do inquérito do quadrilhão do PMDB? Olhem, querem implicar o presidente Michel Temer naquele rolo. Quem está surpreso? Ou, então, vamos nos indignar com a denúncia de Rodrigo Janot — contra Temer,  é claro! —, feita com base nas acusações de Lúcio Funaro… O bandido diz que nunca falou com o presidente, mas que Eduardo Cunha fazia acusações contra o chefe do Executivo… E assim seguimos.

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Saud e escritório deixam claro que Miller participou de forma indevida de elaboração do acordo

A casa caiu de um jeito irremediável. E é um escândalo adicional que Edson Fachin, ministro do Supremo, não tenha decretado nem mesmo a prisão provisória de Marcelo Miller, o ex-procurador. O próprio Ricardo Saud, em depoimento à Procuradoria Geral da República, admite que o grupo J&F estava recebendo orientação de Marcelo Miller. Eis trecho referente ao depoimento de Saud:

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Delatores omitiram gravação de Cardozo e enviaram áudios ao exterior, diz Janot

No documento em que pediu a prisão do dono do grupo J&F, Joesley Batista, do diretor do grupo, Ricardo Saud, e do ex-procurador da República Marcello Miller, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aponta a omissão de outras gravações feitas por delatores da J&F, uma delas citando o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

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