Sobe ainda mais a taxa de desemprego no Brasil, número chega a 11,58 milhões
Pelos menos 11,58 milhões de pessoas estão desempregados no Brasil, o número soma os recentes crescimentos da taxa de desocupação do país. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica crescimento de 11,3% e aumento em todas as grandes regiões, no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período de 2015.
Ao comprar aos primeiros três meses do ano, a desocupação cresceu a 4,5%. Em relação ao ano passado, a pesquisa indica que a taxa de desocupação subiu de 8,5% para 11,2% no Norte; de 10,3% para 13,2% no Nordeste; de 8,3% para 11,7% no Sudeste; e de 5,5% para 8,0% Sul; de 7,4% para 9,7%, Centro-Oeste. Por Estado, o Amapá e a Bahia registraram aumento superior a 15%. Em Pernambuco, a taxa subiu para 14,0%, enquanto as menores taxas foram aferidas em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rondônia – respectivamente 6,7%, 7,0% e 7,8%.
Em relação a população ocupada, a parcela em idade de trabalhar, a taxa ficou em 54,6% no segundo trimestre de 2016. As regiões Nordeste e Norte ficaram abaixo da média do país e as demais regiões registraram nível de ocupação acima da taxa média. Porém, na comparação com o segundo trimestre de 2015, todas as grandes regiões obtiveram crescimento da taxa de desocupação, com destaque para o Sudeste, onde o aumento foi de 3,4%.
A pesquisa mostra que o rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou na média de R$1.972. Nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul o valor pago aos trabalhadores foi superior a R$ 2 mil, enquanto o Norte e Nordeste ficaram abaixo da média. Sobre os números de carteiras assinadas, região Sul registrou o maior porcentual de empregados com carteira de trabalho assinada, 85,4%. O Sudeste e Centro-Oeste vêm em seguida com 82,7% e 77,5%. A média nacional do país fechou em 77,3%. PORTAL DA CNM