Brasil tem um prefeito cassado por semana

SÃO PAULO - Cerca de 14 mil eleitores de Fundão, na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, vão escolher hoje o seu novo prefeito. A 1,5 mil quilômetros dali, os dez mil moradores da pequena Petrolina de Goiás, pertinho da capital Goiânia, também conhecerão o seu novo governante. Ambas se somam aos 43 municípios que, desde as eleições de 2016, tiveram que retornar às urnas porque os vencedores do pleito anterior tiveram seus registros de candidatura ou diplomas anulados pela Justiça Eleitoral. Há ainda quatro cidades que se preparam para realizar novas eleições nos próximos meses. Na ponta do lápis, a conta é de um prefeito cassado por semana no Brasil por problemas como ficha limpa, abuso de poder econômico e político, compra de voto e propaganda eleitoral irregular.
Mais de 46 mil empresas não pagaram INSS de funcionários nos últimos quatro anos
BRASÍLIA - A Receita Federal identificou irregularidades no pagamento da contribuição previdenciária em 46.483 empresas de pequeno e médio porte. Esse grupo apresentou dados inconsistentes na hora de acertar as contas com o Leão, o que indica uma sonegação de R$ 1,406 bilhão. Diante disso, o Fisco já emitiu um alerta aos contribuintes dando a eles a chance de fazer uma autorregularização antes de serem autuados.
Temer recua e vai revogar decreto que extinguiu reserva de cobre na Amazônia
Carla Araújo, Tânia Monteiro e Anne Warth, O Estado de S.Paulo
25 Setembro 2017 | 16h37
BRASÍLIA - O presidente Michel Temer decidiu revogar o decretode extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), uma área da floresta entre os estados do Amapá e do Pará. O Ministério de Minas e Energia informou ter encaminhado ao Palácio do Planalto a solicitação e o governo confirmou a decisão.
As fraudes no auxílio-doença
O Estado de S.Paulo
24 Setembro 2017 | 03h00
A justa proteção que é dada pelo Estado aos trabalhadores temporariamente incapacitados para exercer seus ofícios por mais de 15 dias, seja por doença ou por acidente de trabalho, converteu-se em mais um meio de desvio de recursos públicos. E um dos mais deletérios, se é possível estabelecer uma gradação da desonestidade com que alguns parecem olhar o erário, tomando-o como mera fonte de obtenção de benefícios privados, por vitimar não apenas o conjunto de contribuintes, mas uma parcela significativa de cidadãos que, verdadeiramente, estão mais vulneráveis.
Cidades onde só há emprego na prefeitura
Renée Pereira, enviada especial, O Estado de S.Paulo
22 Setembro 2017 | 05h00
BOM JESUS DA SERRA (BA) - Na pacata Bom Jesus da Serra, no interior da Bahia, 9 em cada 10 trabalhadores com carteira assinada são funcionários da prefeitura. Com renda fixa e estabilidade, eles são a pequena elite da cidade de apenas 10,5 mil habitantes. Quem não tem emprego na gestão municipal, trabalha no comércio ou tem como principal fonte de renda o Bolsa Família ou o Bolsa Safra, concedido aos agricultores que não conseguem fazer sua plantação, de feijão ou milho, vingar. O comércio é pequeno, formado por padarias, botecos, pequenas lojas de roupas e mercados. Para conseguir uns trocados, tem estabelecimento que vende até Wi-Fi: R$ 1 por 24 horas.
Em 2017, apenas 9 Estados melhoram o desempenho
José Fucs, O Estado de S.Paulo
20 Setembro 2017 | 05h00
Em meio à mais longa e profunda recessão da história recente do País, que só agora dá sinais de ter ficado para trás, realizar uma gestão pública de qualidade tornou-se ainda mais difícil do que de costume. Com a retração da atividade econômica, a arrecadação diminui e os gastos, muitas vezes, até aumentam, puxados pelos custos crescentes da máquina administrativa e o pagamento de benefícios polpudos aos servidores aposentados. Sobra pouco, muito pouco, quando sobra, para realizar os investimentos necessários ao desenvolvimento e à promoção do bem-estar da população.
INSS gastou R$ 1,1 bilhão em aposentadoria e pensão a mortos
O INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) registrou, em 2016, um rombo de pelo menos R$ 1,1 bilhão em aposentadorias e pensões pagas a beneficiários mortos –muitos delas morreram há mais de uma década–, conforme antecipou a coluna Mercado Aberto. A informação consta de um relatório elaborado por técnicos do Ministério da Transparência e da Controladoria-Geral da União ao qual o UOL obteve acesso.
Bancos terão de restituir R$ 1 bilhão ao INSS pagos após morte de beneficiários
O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), no decorrer de suas avaliações sistemáticas junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), identificou que o órgão previdenciário encontra dificuldades para recuperar, junto às instituições financeiras, valores de pagamentos realizados após a morte dos beneficiários. No total, são mais de R$ 1 bilhão referentes a 73.556 processos analisados em 2016 e encaminhados para cobrança administrativa. Apenas 12% (R$ 119 milhões) foram devolvidos até o momento.
Nos Estados, a Previdência em situação precária
O Estado de S.Paulo
17 Setembro 2017 | 03h12
No momento em que se discute a reforma previdenciária, estudo da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda mostra que, nos Estados, no Distrito Federal e nos municípios, o quadro é muito pior do que se imaginava, o que reforça a urgência das mudanças. Para avaliar a situação dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) dos Estados e municípios, a Secretaria elaborou um Indicador de Situação Previdenciária (ISP), que varia de zero a um, sendo este o resultado ideal. A média nacional do ISP ficou em 0,583, considerada baixa. Das 27 unidades federativas, 18 ficaram abaixo da média. Mesmo nas 9 que superam essa marca por pequena margem, é crescente o déficit provocado por desajustes estruturais.
O período Lula/Dilma enriqueceu ainda mais os mais ricos
Deu na Folha, no fim da semana passada: "A desigualdade de renda no Brasil não caiu entre 2001 e 2015 e permanece em níveis 'chocantes', de acordo com um estudo feito pelo World Wealth and Income Database, instituto de pesquisa codirigido pelo economista Thomas Piketty, conhecido por seus estudos sobre desigualdade com a obra 'O Capital no Século 21'".