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‘Óbvio que há ingerência’, diz diretor do BNDES

A CPI do BNDES ouviu nesta quarta-feira o diretor da área Internacional da instituição, Carlos Thadeu de Freitas Gomes. Ele disse a certa altura que “é óbvio que há ingerência” do Poder Executivo na instituição. “O BNDES tem que ter menor ingerência política'', disse ele, sem se dar conta de que falava de corda em casa de enforcados. “O Congresso pode mudar. A governança política concentrada no presidente da República não é o melhor modelo.”

Caros Thadeu soou claro: “O processo decisório na aérea internacional não depende do banco. O banco executa. São decisões de governo que o BNDES simplesmente executa. A escolha dos países não é decisão do banco. São acordos soberanos, não acordos comerciais simples, são decisões entre governos.”

Relator da CPI, o senador Lassier Martins (PSD-RS) perguntou se houve prejuízos ao BNDES em financiamentos feitos sob Lula e Dilma Rousseff para obras em países como Cuba, Angola, Venezuela e Argentina. Carlos Thadeu respondeu que “a inadimplência é quase inexistente.” Recentemente, disse ele, Mocambique atrasou parcelas do seu financiamento. Nada, porém, que represente um risco para o banco. JOSIAS DE SOUZA

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