Ceará tem apenas 2 bilhões de metros cúbicos de água para abastecimento da população
O secretário dos Recursos Hídricos do Ceará, Francisco Teixeira, afirmou que o Ceará tem apenas 2 bilhões de metros cúbicos de água para o abastecimento estadual. O número corresponde a apenas 12% do total de 18,7 bilhões de metros cúbicos que o Estado pode armazenar em seus reservatórios. A declaração foi dada em entrevista aos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida na edição desta quarta-feira, 7, do Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior).
O secretário dos Recursos Hídricos destaca que a estação chuvosa deste ano propiciou uma recarga de alguns dos açudes cearenses, fazendo a reserva hídrica subir de 7% para 14%. Desde o fim da quadra invernosa, em maio, o percentual caiu para 12%. Teixeira reforça, contudo, que o Ceará permanece em estado de alerta e lembra que a Secretaria está fazendo um monitoramento constante dos reservatórios cearenses.
Novo governo vai herdar 7,3 mil obras inacabadas
Uma herança no mínimo indesejável será recebida pelo governo de Jair Bolsonaro – cerca de 7,3 mil obras inacabadas. Esses empreendimentos representam mais de R$ 32,5 bilhões em investimentos até sua conclusão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
'Ou todos os direitos e desemprego ou menos direitos e emprego', diz Bolsonaro
Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo
09 Novembro 2018 | 19h55
RIO - Para destravar a economia, será preciso atender à demanda de empresários e optar pela redução de direitos trabalhistas, afirmou nesta sexta-feira, 9, o presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), em transmissão pelo Facebook em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. "O que queremos é destravar a economia. Esse é o caminho. Os empresários têm dito para mim que nós temos que decidir: ou todos os direitos e desemprego ou menos direitos e emprego", afirmou. Bolsonaro disse ainda que "o Brasil é um País dos direitos", todos previstos na Constituição, e que não vai "tirar" esses direitos.
O regresso do capitão à capital - ISTOÉ
Wilson Lima
Jair Bolsonaro, presidente eleito
Em seu livro Sobrevivência dos vaga-lumes, o filósofo e escritor francês Georges Didi-Huberman discorre magistralmente sobre os efeitos do excesso de luz e holofotes sobre os indivíduos. A conseqüência, segundo ele, dessa condição é justamente tornar invisíveis aqueles seres que precisariam de uma certa penumbra para existir. É possível traçar um paralelo entre os aspectos abordados pelo filósofo natural de Saint-Étienne e a política nacional. O presidente eleito Jair Messias Bolsonaro criou-se na penumbra. Fazia parte do baixo clero da Câmara, grupo de parlamentares com pouca expressão e influência na Casa. A não ser quando destilava polêmicas, atravessava o tapete verde da Câmara quase que despercebidamente. A meia-luz lhe fez bem – acabou eleito presidente do Brasil. Resta saber como se portará, agora, ante os holofotes.
Sancionada lei que dispensa reconhecimento de firma e autenticação de documento
O fim da obrigação de reconhecimento de firma, dispensa de autenticação de cópias e não-exigência de determinados documentos pessoais para o cidadão que lidar com órgãos do governo dispostos na Lei 13.726, de 2018, foram sancionados e publicados no Diário Oficial da União (DOU) na última terça-feira (9). O texto também prevê a criação do selo de desburocratização na administração pública e premiação para órgãos que simplificarem o funcionamento e melhorarem o atendimento a usuários.
Pela nova lei, órgãos públicos de todas as esferas não poderão mais exigir do cidadão o reconhecimento de firma, autenticação de cópia de documento, além de apresentação de certidão de nascimento, título de eleitor (exceto para votar ou registrar candidatura) e autorização com firma reconhecida para viagem de menor se os pais estiverem presentes no embarque.
Transição de Bolsonaro é regida pelo improviso
Durante a campanha, Jair Bolsonaro prometeu fazer uma lipoaspiração no organograma do governo. Em vez dos atuais 29 ministérios, sua administração teria apenas 15 pastas. Imaginou-se que tudo já estivesse devidamente planejado. Engano. Desde que foi inaugurada a fase de transição, o capitão redesenha a sua Esplanada dos Ministérios em cima do joelho. O improviso começa a assustar.
Entre idas e vindas, surgiram nas últimas 72 horas algumas novidades tóxicas. Uma delas pode resultar na criação de subministros. Bolsonaro planejava criar um superministério da Infraestrutura para entregar ao general Oswaldo Ferreira. Agora, cogita manter separadas as pastas dos Transportes e de Minas e Energia, submetendo os seus titulares à coordenação do general Ferreira, que seria um superministro lotado no Planalto. A chance de um arranjo como esse dar certo é nula.
Bolsonaro abandona linguajar de candidato e adota estilo conciliador de político profissional
Amanda Almeida / O GLOBO
BRASÍLIA — Eleito presidente,Jair Bolsonaro desembarcou emBrasília, na última terça-feira, convencido de que sua missão agora é desfazer a imagem do candidato agressivo, que entrou em conflito com integrantes dos Três Poderes durante a campanha. Trocou críticas ao presidente Michel Temer e ao Supremo Tribunal Federal (STF) por declarações deconciliação. Conselheiros dele dizem que, “político experimentado”, Bolsonaro sabe que precisará ser “pacificador”, em nome da governabilidade.
— Ele está dando um recado para aqueles que falavam que ele seria um ditador, um tirano. Não. Ele está começando a transição de forma harmônica e democrática, com discurso conciliador. Isso é sabedoria política — diz o cientista político Antônio Flávio Testa, integrante da equipe de transição de Bolsonaro.
Previdência: Bolsonaro estuda alíquota maior para servidor e fim de benefício integral
BRASÍLIA — Na tentativa de fazer avançar no Congresso a reforma da Previdência ainda este ano, o presidente eleito Jair Bolsonarocomeçou a discutir, nesta quinta-feira, um conjunto de mudanças no INSS e no regime próprio dos servidores públicos por meio de projetos que não impliquem alterações constitucionais. Isso tornaria mais rápida a tramitação das propostas, que não exigiriam um quórum tão elevado para passarem no Congresso. E não seria necessário suspender a intervenção federal no Rio. As mudanças previstas incluem elevar a alíquota de contribuição para servidores públicos (que, no limite, poderia chegar a 22%) e dificultar a aposentadoria integral, que só seria obtida após 40 anos de contribuição.
Em Brasília, Bolsonaro abandona linguajar de candidato e adota estilo conciliador de político profissional
BRASÍLIA — Eleito presidente, Jair Bolsonaro desembarcou em Brasília, na última terça-feira, convencido de que sua missão agora é desfazer a imagem do candidato agressivo, que entrou em conflito com integrantes dos Três Poderes durante a campanha. Trocou críticas ao presidente Michel Temer e ao Supremo Tribunal Federal (STF) por declarações deconciliação. Conselheiros dele dizem que, “político experimentado”, Bolsonaro sabe que precisará ser “pacificador”, em nome da governabilidade.
— Ele está dando um recado para aqueles que falavam que ele seria um ditador, um tirano. Não. Ele está começando a transição de forma harmônica e democrática, com discurso conciliador. Isso é sabedoria política — diz o cientista político Antônio Flávio Testa, integrante da equipe de transição de Bolsonaro.