Governo analisará eventuais demandas em segurança de outros Estados, diz Torquato
Carla Araújo, O Estado de S.Paulo
18 Fevereiro 2018 | 22h22
Brasília - Ao lado do presidente do Senado, Eunício Oliveira, e do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou na noite deste domingo, 18, que o governo federal vai analisar eventuais demandas de outros Estados em relação à Segurança Pública.
Temer anuncia força-tarefa e envia 36 homens ao CE para combate ao crime organizado
Juliana Diógenes, O Estado de S.Paulo
18 Fevereiro 2018 | 16h19
Atualizado 18 Fevereiro 2018 | 16h30
O presidente Michel Temer determinou o envio de uma força-tarefa policial ao Ceará para dar apoio às forças de segurança do Estado nas ações de combate ao crime organizado.
A ação ocorre 20 dias após uma chacina que deixou 14 pessoas mortas no bairro de Cajazeiras, em Fortaleza. A chacina – a maior da história do Ceará – estaria ligada à guerra de facções criminosas. Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que a força-tarefa é um "reforço às operações conjuntas de inteligência e diante dos últimos acontecimentos".
Temer vai criar Ministério da Segurança Pública por MP
O presidente Michel Temer bateu o martelo na criação do Ministério da Segurança Pública e o fará por Medida Provisória, segundo disse uma fonte à Coluna. Ele informou de sua decisão a colaboradores mais próximos. A nova pasta esvazia o Ministério da Justiça e terá no seu guarda-chuva a Polícia Federal.
Em resposta à pressão dos estados, Planalto quer plano nacional de segurança pública
Tânia Monteiro, O Estado de S. Paulo
05 Fevereiro 2018 | 22h14
BRASÍLIA - Em resposta à pressão dos estados, o governo federal vai lançar a Política Nacional de Segurança Pública, que tem como meta de curto prazo "integrar o sistema de inteligência da União e dos Estados", com objetivo de "atingir a espinha dorsal do crime organizado", "reduzindo o fluxo financeiro do tráfico", "como forma de asfixiá-lo".
Dilma abriu crédito extra para pagar auxílio-moradia
Coluna do Estadão
06 Fevereiro 2018 | 05h30
Na contramão das críticas petistas em relação ao pagamento de auxílio-moradia para o Judiciário, a ex-presidente Dilma Rousseff abriu, em um dos seus últimos atos de governo, em 2016, um crédito extraordinário de R$ 419,4 milhões para gastos com residências de membros dos Poderes Judiciário e Legislativo, além da Defensoria Pública da União e do Ministério Público da União. À época, Dilma justificou o envio da medida provisória “pelo fato de que o não pagamento dessas despesas inviabilizaria o regular funcionamento dos poderes”.
‘Eu já fiz a minha parte
Carla Araújo e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo
02 Fevereiro 2018 | 00h02
BRASÍLIA - Com dificuldade em conseguir apoio para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que já fez sua parte e que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso à proposta, principal pilar de sua agenda de ajuste fiscal. “Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência”, disse Temer em entrevista ao “Estadão/Broadcast”. “Agora é preciso convencer o povo, porque o Congresso sempre ecoa a vontade popular”, completou. Temer lembrou que tem participado de programas populares para tentar diminuir a resistência da população em torno do tema.
‘Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência’,
Carla Araújo e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo
02 Fevereiro 2018 | 00h02
BRASÍLIA - Com dificuldade em conseguir apoio para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que já fez sua parte e que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso à proposta, principal pilar de sua agenda de ajuste fiscal. “Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência”, disse Temer em entrevista ao “Estadão/Broadcast”. “Agora é preciso convencer o povo, porque o Congresso sempre ecoa a vontade popular”, completou. Temer lembrou que tem participado de programas populares para tentar diminuir a resistência da população em torno do tema.
‘Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência’, afirma Temer
Carla Araújo e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo
02 Fevereiro 2018 | 00h02
BRASÍLIA - Com dificuldade em conseguir apoio para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que já fez sua parte e que é preciso convencer a população para ter apoio do Congresso à proposta, principal pilar de sua agenda de ajuste fiscal. “Eu já fiz a minha parte nas reformas e na Previdência”, disse Temer em entrevista ao “Estadão/Broadcast”. “Agora é preciso convencer o povo, porque o Congresso sempre ecoa a vontade popular”, completou. Temer lembrou que tem participado de programas populares para tentar diminuir a resistência da população em torno do tema.
O presidente afirmou ainda que avaliará, junto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se o texto será colocado em pauta no dia 19 de fevereiro, mesmo sem a certeza dos 308 votos necessários para aprovação. “Nós vamos insistir muito na reforma da Previdência. Agora, de fato, é preciso ter votos. Nós temos duas, três semanas para fazer a avaliação se temos votos ou não e depois decidimos se vamos votar de qualquer maneira ou não”.
Integrantes do governo colocaram fevereiro como a única alternativa para votar a reforma. Antes, alguns aliados de Temer defendiam que a reforma fosse colocada em votação em novembro, depois das eleições, o que aumentaria, na visão deles, as chances de o texto ser aprovado, porque os parlamentares não teriam mais de votar tema tão impopular temendo a punição nas urnas.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que se a reforma não for votada em fevereiro, o governo não tem a intenção de insistir nessa pauta indefinidamente. “Tem momentos em que a batalha tem de parar, e achamos que é em fevereiro”, disse. “Se passar de fevereiro, não podemos ficar com essa pauta de forma indefinida. Mas estamos com fé de que vamos construir condições para votar a reforma em fevereiro.”
Alterações. De acordo com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, o relator da reforma, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), vai apresentar no dia 6 de fevereiro, o texto da reforma com algumas alterações, como uma última cartada para a aprovação. Em visita ao Rio de Janeiro para buscar apoio, Marun afirmou ainda acreditar que o governo conseguirá os “40 a 50” votos que precisa para atingir os 308 necessários.
Já nas contas do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), um dos vice-líderes do governo na Câmara, há hoje no máximo 240 votos, e o governo não chegará “em nenhuma hipótese” ao número de votos necessários para aprovar a proposta. Ele afirmou ter feito um apelo ao presidente para adiar a votação e não marcar nova data. “A Previdência está cada vez mais longe de ser aprovada”, afirmou. Rosso, cuja base do eleitorado é de servidores públicos, se colocou na linha de frente para negociar com o governo propostas de interesse das categorias do funcionalismo na reforma. O deputado disse que os servidores querem discutir no texto a regra de transição, pensão por morte e tratamento especial para profissionais que atuam em atividade de risco, como policiais.
O deputado Beto Mansur (PRB-SP), também vice-líder do governo na Câmara, porém, rebateu as declarações de Rosso. Disse que o governo manterá a apreciação da proposta em fevereiro. “Temer não vai recuar de jeito nenhum.” / COLABORARAM DAIENE CARDOSO, IGOR GADELHA E DENISE LUNA
Sem reforma, país corre risco de repetir hiperinflação ou calote
RIO - Ao avaliar as consequências de se deixar de aprovar a reforma da Previdência, o economista José Márcio Camargo, da PUC-Rio, recorre a um atlas particular de Estados que viveram apuros fiscais extremos na história recente: Grécia, Portugal, Venezuela e Rio.
— Não precisamos sequer ir à Grécia. É muito mais simples vir ao Rio. O que está ocorrendo aqui é o que vai acontecer, sem dúvida (com o país, sem a reforma) — disse o especialista da PUC-Rio, no evento “E agora, Brasil?”. — No caso de Portugal, as aposentadorias foram cortadas em 30%, porque não fizeram o que tinha que ser feito.
Regras atuais da Previdência privilegiam parcela mais rica da população
RIO - A análise detalhada dos números da Previdência, mais do que expor o déficit, revela um lado controverso do modelo atual: gasta-se mais para cobrir o rombo das aposentadorias do que com saúde e educação. Na prática, o governo precisa abrir mão de investimentos direcionados à população de baixa renda — quem mais se beneficia de hospitais públicos e escolas gratuitas — para pagar aposentadorias da parcela mais rica da sociedade.