Governo gastou R$ 20 bi em 2017 para manter empresas estatais
Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
29 Outubro 2018 | 18h16
BRASÍLIA - Sem conseguir arrecadar recursos para bancar investimentos e até despesas operacionais, as estatais federais geraram um custo de R$ 20,175 bilhões ao Tesouro Nacional no ano passado, segundo boletim nesta segunda-feira, 29, divulgado pelo órgão.
O documento é um dos que serão entregues à equipe do presidente eleito Jair Bolsonaropara balizar o processo de transição. A maior parte dessas despesas ocupa espaço dentro do teto, e um corte nesses gastos poderia abrir caminho a repasses a outras áreas prioritárias.
Íntegra: discurso de Jair Bolsonaro após vitória eleitoral
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Nunca estive sozinho. Sempre senti a presença de Deus e a força do povo brasileiro.
Orações de homens, mulheres, crianças, famílias inteiras que, diante da ameaça de seguirmos por um caminho que não é o que os brasileiros desejam e merecem, colocaram o Brasil, nosso amado Brasil, acima de tudo.
Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa não de um partido. Não é a palavra vã de um homem. É um juramento a Deus.
1 em cada 4 brasileiras não tem acesso adequado a água tratada e coleta de esgoto, aponta estudo
Uma em cada quatro mulheres brasileiras não tem acesso adequado a água tratada, coleta e tratamento de esgoto, segundo estudo do Instituto Trata Brasil com a BRK Ambiental. Além disso, a universalização dos serviços de água e esgoto tiraria imediatamente 635 mil mulheres da pobreza, a maior parte delas negra e pobre.
“O saneamento e a vida da mulher brasileira” faz parte da campanha “Outubro Rosa”, de atenção à saúde da mulher, e se baseia em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dos ministérios da Saúde, da Educação e das Cidades. O estudo tem o apoio do Pacto Global e da ONU Mulheres.
‘O MDB agora está no segundo time’, afirma Marun
BRASÍLIA - Acostumado a ser o partido do poder, que se adapta a qualquer governo, o MDB do presidente Michel Temer já está se preparando para ficar fora do Palácio do Planalto. “O MDB agora está no segundo time”, disse ao Estado o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, após lembrar o fiasco da legenda nas urnas, no primeiro turno das eleições.
No quarto andar do Planalto, Marun carrega diariamente um calhamaço de quase duas mil páginas, chamado por ele de “bíblia política”, sob o título “Ações já executadas e as que serão executadas até o final de 2018”. O documento está à espera da equipe de transição do presidente eleito, seja ele Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT)
Presidente honesto consegue governar sem toma-lá-dá-cá com o Congresso, diz Miro Teixeira
Gabriel Hirabahasi / O GLOBO
A Câmara dos Deputados perderá na próxima legislatura o atual decano da Casa, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), que está em seu 11º mandato. O experiente parlamentar avalia que a fragmentação partidária é um dos motivos para o "toma-lá-dá-cá" entre o Palácio do Planalto e o Congresso, mas que um presidente eleito honesto conseguiria administrar o Executivo sem o que ele chama de "presidencialismo de cooptação". Teixeira afirma que a solução para o próximo mandatário, caso o eleito queira, é governar ao lado da opinião pública, "se não roubar e não deixar roubar". O deputado decidiu ser candidato ao Senado neste ano após mais de quatro décadas na Câmara. Não foi eleito e dará adeus ao Congresso em fevereiro do ano que vem. A seguir, trechos da entrevista com Miro Teixeira:
Vazão de água da transposição que chega à Paraíba é insuficiente, diz Aesa
Vazão de água que chega à Paraíba é insuficiente, diz Aesa — Foto: Artur Lira/G1
A vazão de água da transposição do Rio São Francisco que chega à Paraíba é insuficiente para atender a demanda hídrica do estado, segundo o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) da Paraíba, João Fernandes. O gestor afirmou na tarde desta quinta-feira (18) que o volume de água que chega a Monteiro, no Cariri, é de 250 litros por segundo e que a quantidade é baixa, já que a vazão no local já foi 6,8 mil litros por segundo.
O G1 solicitou um posicionamento do Ministério da Integração Nacional sobre o assunto, mas, até as 16h15, não teve resposta.
Mais de 200 obras do PAC estão paradas no Ceará
Mais de 200 obras de infraestrutura que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão paralisadas no Ceará, de acordo com balanço do Ministério do Planejamento. Os dados mostram que foram aplicados apenas R$ 14,57 bilhões dos R$ 29,05 bilhões em recursos federais liberados para a execução dos serviços, restando R$ 14,5 bilhões de investimentos travados (48,9%).
A maioria dos 203 empreendimentos emperrou por problemas técnicos (85 ocorrências) e abandono da empresa responsável pelo trabalho (54). A Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor) é uma delas, que obteve R$ 22 milhões via Governo Federal e ficou estagnada após imbróglio com a concessionária que toca as obras. Já a Ferrovia Transnordestina (R$ 22,3 milhões) foi uma das oito obras que tiveram dificuldades orçamentárias.
Farra na Prefeitura de Quixadá: Ilário paga R$ 10 mil à professora que não trabalha
Areputação do prefeito afastado de Quixadá Ilário Marques (PT) não para de ser manchada, dia após dia. Agora, foi descoberto que ele pagava R$ 10 mil por mês a uma professora que não dava aula. Maria das Graças Costa está a serviço do Sindicato dos Servidores e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) há anos. A informação é do Monólitos Post.