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Camilo anuncia ampliação de capacidade de público em estádios e mais mudanças

O governador Camilo Santana anunciou, nesta sexta-feira (15), as novas medidas de flexibilização que entram em vigor no Ceará. Pelas novas regras, o Governo do Estado liberou a presença de 30% do público para todos os jogos profissionais de futebol no Estado, a partir deste sábado (16). No sábado seguinte (23), a capacidade de público será ampliada para 50%. 

O anúncio ocorreu após reunião semanal do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia. O novo decreto deve ser publicado neste sábado.

O QUE PREVÊ O NOVO DECRETO:

  • Restaurantes podem funcionar até as 3 horas; 
  • Cinemas, shoppings e lojas de rua poderão ter até 80% da capacidade;
  • Eventos esportivo profissionais terão, a partir deste sábado (16), até 30% da capacidade de público e, a partir próximo sábado (23), 50% da capacidade;
  • Igrejas podem funcionar com total capacidade;
  • Criação de Grupo de Trabalho para, a partir de segunda-feira (18), discutir as festas de fim de ano.

VEJA O QUE PERMANECE VIGENTE ATÉ DOMINGO (17):

  • Restaurantes podem funcionar até as 2 horas; 
  • Eventos corporativos podem ter até 600 pessoas em ambientes abertos e 500 pessoas em ambientes fechados, desde que respeitado distanciamento mínimo e uso de máscara; 
  • Academias podem funcionar de segunda-feira a domingo, de 5h30 às 22h30, desde que respeitado o agendamento individual e o limite de 60% da capacidade de clientes; 
  • Hotéis e pousadas podem ocupar quartos e apartamentos com no máximo 3 adultos ou 2 adultos com 3 crianças; Restaurantes podem funcionar sem restrição de horário para hóspedes; 
  • Escolas podem fazer a transição da modalidade de ensino híbrido para o ensino presencial integral. Porém, mantendo o híbrido ou o remoto para alunos que, por razões médicas comprovadas mediante a apresentação de atestado ou relatório, não possam retornar. 
  • Apresentações musicais nas áreas comuns de condomínios podem ser realizadas por, no máximo, 2 profissionais, desde que seja uma iniciativa do próprio condomínio e não haja aglomerações ou contato entre moradores.  COM DIARIONORDESTE

Serviços crescem em agosto no Brasil e chegam a patamar mais alto em quase 6 anos

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier / ISTOÉ

NOITE EM SP

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) – O volume do setor de serviços no Brasil cresceu em agosto de acordo com as expectativas, no quinto mês seguido positivo que levou o setor ao patamar mais elevado em quase 6 anos.

Em agosto, o volume de serviços registrou alta de 0,5% na comparação com julho, igualando a expectativa em pesquisa da Reuters e acumulando em cinco meses avanço de 6,5%.

 

O resultado mensal deixou o setor 4,6% acima do patamar pré-pandemia, alcançando também o nível mais elevado desde novembro de 2015, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Mas ainda assim os serviços estão 7,1% abaixo do recorde histórico de novembro de 2014.

Já em relação a agosto de 2020 houve crescimento de 16,7%, contra expectativa de alta de 16,3% e sexta taxa positiva consecutiva.

O avanço da vacinação no país vem permitindo a retomada dos serviços, com expectativa de que principalmente aqueles de caráter presencial ajudem a atividade econômica em geral.

“O setor de serviços mantém sua trajetória de recuperação em agosto, sobretudo nos serviços considerados não presenciais, mas também nos presenciais, com o avanço da vacinação e o aumento da mobilidade das pessoas”, afirmou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Entretanto, desemprego e inflação elevados e o aumento dos juros podem pesar sobre esse cenário de recuperação dos serviços, atividade mais prejudicada pelas medidas de contenção de coronavírus.

O mês de agosto foi marcado pelo impulso de quatro das cinco atividades, sendo os destaques serviços de informação e comunicação (1,2%) e transportes (1,1%), após resultados negativos em julho.

Enquanto o primeiro foi impulsionado pelos serviços de desenvolvimento e licenciamento de softwares, portais e provedores de conteúdo, o segundo ganhou força com o transporte aéreo de passageiros e operação de aeroportos.

“Outro aspecto a destacar é a logística de transporte e de cargas, que se beneficiou das exportações e do boom do comércio eletrônico”, destacou Lobo.

As outras duas altas ocorreram em serviços prestados às famílias (4,1%) com o segmento de alojamento e alimentação, e outros serviços (1,5%) com serviços financeiros auxiliares.

“Em resumo, temos setores reduzindo as perdas e outros se aproveitando de oportunidades trazidas pela pandemia”, completou o gerente da pesquisa.

Por outro lado, os serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 0,4% em agosto, e voltaram a ficar 0,2% abaixo do patamar pré-pandemia, juntando-se aos serviços prestados às famílias. O resultado do mês, entretanto, foi considerado uma acomodação do ritmo de crescimento depois de três altas seguidas.

O índice de atividades turísticas, por sua vez, cresceu 4,6% em agosto na comparação com julho. Após quatro resultados positivos, acumula avanço de 49,1%, mas ainda está 20,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

Governo do Ceará reduz recursos da Funsaúde, destitui diretoria e muda regras da Fundação na véspera de concurso

Às vésperas de um concurso que prevê 6 mil vagas para a Fundação Regional de Saúde (Funsaúde), o Governo do Ceará enviou para a Assembleia Legislativa do Estado um projeto de lei que reduz de R$ 15 milhões para R$ 10 milhões o patrimônio da Fundação, destitui a atual direção, empossada há um ano; atrela diretamente a gestão à Secretaria da Saúde e modifica regras de atuação no órgão. 

 

Em meio a um debate acalorado na Assembleia, foi aprovada a tramitação em regime de urgência no Legislativo por 21 votos a favor e 7 contrários. A deputada Fernanda Pessoa (PSDB) pediu vistas. Ainda assim, a proposta deve ser votada nas comissões, na próxima terça-feira, e quarta, no plenário. 

"Está sendo retirado o mandato da Fundação, a diretoria está sendo destituída. A autonomia que havia da Fundação em relação à gestão, que garantia inclusive a partir de critérios objetivos de produtividade e eficiência estão sendo retirados". 
Renato Roseno
Deputado Estadual (Psol)

O líder do governo na AL, deputado Júlio César Filho (Cidadania), argumentou que as mudanças na Funsaúde são necessárias tendo em vista evitar “conflitos institucionais”. O parlamentar mencionou ainda, que nos moldes atuais há médicos sendo remunerados até quatro vezes menos que outros, exercendo a mesma função. 

“Daí a possibilidade de rever o estudo, a possibilidade de puder analisar com calma para garantir que o estado consiga manter e colocar em prática o intuito da fundação de Saúde”.
Júlio César
Deputado Estadua (Cidadania)

Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado ressaltou que não há impactos no concurso da Funsaúde. "O projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa não está reduzindo ou ampliando o número de vagas do concurso da Funsaúde. A mensagem tem o objetivo de reposicionar o funcionamento e aperfeiçoar a estrutura administrativa da Funsaúde", diz o texto.

MUDANÇAS 

A Funsaúde foi criada pelo Governo em setembro de 2020, ainda com o ex-secretário da Saúde Dr. Cabeto à frente da gestão da área. Segundo o Governo, a cargo da fundação ficaria "a gerência dos serviços assistenciais do Estado", dentro de um projeto de ampliação de hospitais, de Samu's e do fortalecimento dos consórcios públicos de saúde. 

Foi justamente para atuar na execução dos trabalhos dos equipamentos de saúde que foi aberto concurso público para 6 mil vagas. A contratação desse volume de profissionais deve ocorrer em substituição à contratação de cooperativas médicas. 

A efetivação da gestão da Fundação sobre os equipamentos ainda depende, no entanto, da assinatura de contrato de gestão de hospitais, como o futuro Hospital Universitário do Ceará, em construção, e da realização do concurso, por exemplo. 

Uma das previsões de base era que a Fundação atuasse como parte da administração indireta, com mais autonomia e se vinculando à administração direta em controles específicos.  

Desde o início há uma vinculação, a administração direta tem previsão de controle, mas a lei original previa mais mecanismos de independência.  

"A lei prevê mandato, a destituição dos membros é mais difícil no modelo atual e isso confere mais independência à Funsaúde. (A saúde) é uma área técnica, então quanto maior a autonomia com base em critério técnicos, melhor para a administração pública, mas não quer dizer que a administração direta não tenha poder de controle, como em autarquias", explica o promotor Enéas Romero, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde. 

Com as alterações, deverá ser substituída a atual direção, segundo prevê o PL. A diretora-executiva da Fundação, Josenília Gomes, e os atuais conselheiros e diretores, foram empossados em 30 de setembro de 2020. 

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Vacinação reduziu mortes por covid-19 no segundo semestre

Com o avanço da imunização e um contingente de mais de 100 milhões de pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19, o Brasil registrou ontem (13) a menor média móvel de vítimas da doença desde abril de 2020. O patamar é resultado de uma queda contínua registrada desde o fim do primeiro semestre deste ano. Em 1º de julho, a média móvel era de mais de 1,5 mil mortes por dia, indicador que chegou ontem a 316 por dia, segundo dados do painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  No pior dia da pandemia, em 12 de abril de 2021, o indicador chegou a 3.123 vítimas diárias.

Apesar do cenário de melhora, pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil defendem que ainda é preciso avançar mais na vacinação e chegar a 70% da população com esquema completo de vacinação antes de flexibilizar as medidas de prevenção de forma mais contundente. 

O epidemiologista e pesquisador em saúde pública da Fiocruz Raphael Guimarães destaca que o progresso da cobertura vacinal é o principal responsável pela tendência consistente de queda nas internações e óbitos observada no segundo semestre deste ano, mas alerta que a circulação de pessoas nas ruas já retornou ao nível pré-pandemia. 

"Analisando os números de forma mais fria, diria que é um bom momento, talvez um dos melhores que a gente já atravessou", disse, ressaltando porém que o alívio não prejudique as medidas de prevenção, como usar máscara, evitar aglomerações, higienizar as mãos e se vacinar. 

"Falar em um bom cenário traz sempre um pouco de esperança para as pessoas, mas é preciso que elas compreendam que um cenário melhor não significa que a pandemia está vencida. Elas podem se sentir um pouco mais aliviadas porque estamos vendo progressivamente a melhora na situação sanitária, mas não significa que é o momento de relaxar geral. É ter um alívio com responsabilidade". 

Uma flexibilização mais segura das medidas restritivas requer uma cobertura vacinal que alcance ao menos 70% a 80% da população, na opinião do pesquisador da Fiocruz. 

Segundo o painel de dados da fundação, o Brasil tem hoje 47,2% de sua população totalmente vacinada e 70,31% que tomou ao menos a primeira dose. Diante disso, ele reforça a importância de completar o esquema vacinal com as duas doses e ainda a dose de reforço para os casos em que ela for prevista. O epidemiologista acrescenta que a recomendação da vacinação independe de a pessoa ter tido covid-19 previamente. "Não existe nenhum estudo que diga de forma contundente que ter covid-19 no passado garanta imunidade permanente. Tanto é que temos muitos e muitos casos de notificação de pessoas que tiveram covid-19 mais de uma vez". 

Apesar de o principal impacto da vacinação ser nos óbitos e internações, o epidemiologista acrescenta que as vacinas estão retardando a circulação do vírus. A média móvel de novos casos de covid-19 também está em queda progressiva desde junho, o que Guimarães relaciona à vacinação dos mais jovens, que são a população que mais circula e contribui para a disseminação do vírus. 

Feriado

Guimarães acredita que, devido ao feriado prolongado de 12 de outubro, pode haver uma oscilação da média móvel para cima nos próximos dias, o que não compromete a avaliação de que a tendência é de queda. "Sempre que tem feriado, a gente acaba tendo um pouco de defasagem na notificação. A gente espera que na média móvel a gente possa ter um aumento discreto nos próximos dois dias, mas isso não vai impactar na tendência".

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, concorda que o feriado pode ter contribuído para acentuar a queda de óbitos nos últimos dias. "Por causa do feriado, pode demorar a acontecer o registro de casos e dos óbitos, e isso pode impactar um pouco para baixo, mas seria um desvio padrão pequeno em relação ao que a gente está vendo na série toda", minimiza, lembrando que o fim do inverno e o início da primavera também ajudam na redução de doenças de transmissão respiratória.

Chebabo disse não ter dúvidas de que o Brasil vive hoje o momento menos grave da pandemia da covid-19 desde que o vírus se espalhou e começou a causar um grande número de casos no país, em abril de 2020. Ele acrescenta que também não há dúvidas de que a vacinação é a principal explicação para a melhora.

"Se não fossem as vacinas, a gente ainda teria uma população suscetível muito grande no país podendo se infectar. A vacina que fez essa mudança de transformar grande parte dessas pessoas que eram suscetíveis em pessoas menos suscetíveis", disse. Ele destaca que a proteção conferida pelos imunizantes é mais potente e duradoura que a da própria infecção natural, o que justifica a recomendação de que mesmo as pessoas que já tiveram covid-19 devem se vacinar. 

O infectologista reforça que o patamar de imunização necessário para medidas de flexibilização, como a liberação de máscara em alguns ambientes fechados, é de 70% a 80% da população totalmente vacinada. "Quando estamos falando de esquema completo, é a terceira dose do idoso também", esclarece. "Aí a gente vai ter uma situação mais confortável e um menor risco de ter recaídas, mesmo que sejam pontuais em alguns estados e locais".

Edição: Fernando Fraga / AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: casos sobem para 21,6 milhões e mortes, para 602 mil

O total de casos de pessoas que contraíram covid-19 atingiu 21.612.237. Nas últimas 24 horas, foram registrados 14.288 novos casos da doença. Ontem, o sistema marcava 21.597.949 casos acumulados.

Ainda conforme as autoridades de saúde, há 251.541 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.

O total de pessoas que não resistiram à covid-19 subiu para 602.099. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde registraram 176 novas mortes por covid-19. Ontem, o painel de informações trazia 601.574 óbitos.

Ainda há 3.131 óbitos em investigação. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação da causa ainda demanda exames e procedimentos.

As informações estão na atualização do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (14). O balanço sistematiza as informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias municipais e estaduais de saúde.

Até o momento, 20.758.597 pessoas já se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96% das pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus desde o princípio da pandemia.

Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil.
Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil. - Ministério da Saúde

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (150.938), Rio de Janeiro (67.342), Minas Gerais (55.064), Paraná (39.654) e Rio Grande do Sul (35.118).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.841), Amapá (1.986), Roraima (2.006), Tocantins (3.825) e Sergipe (6.020).

Vacinação

No total, até o início da noite desta quinta-feira (14) o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 250,8 milhões de doses de vacina contra a covid-19 no Brasil, sendo 150,1 milhões da 1ª dose e 100,6 milhões da 2ª dose ou dose única.

Quando considerados apenas os dados consolidados no sistema do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, foram aplicadas 244,2 milhões, sendo 144,9 milhões da 1ª dose e 96 milhões da 2ª dose.

No total, foram distribuídas 310,4 milhões de doses a estados e municípios, sendo 301 milhões entregues.  

Edição: Lílian Beraldo / AGÊNCIA BRASIL

Brasil recebe mais um lote de vacinas da Pfizer contra covid-19

Chegou hoje (14) ao Brasil, pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, mais uma remessa de vacinas da Pfizer contra covid-19 entre as previstas para serem entregues nesta semana. O lote de hoje é de 912,6 mil doses. Até domingo chegam ao país mais 9.128.512 doses.

As entregas são parte do segundo contrato entre a Pfizer e governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê mais 100 milhões de doses de vacinas entre outubro e dezembro. O primeiro lote desse contrato chegou ao Brasil no último sábado (9), com 1.989.000 doses.

A tecnologia de fabricação da Pfizer consiste na injeção de parte do código genético do novo coronavírus para que o organismo humano seja capaz de identificar o vetor em caso de contaminação.

Segundo o Ministério da Saúde, desde o início da campanha, em janeiro de 2021, já foram distribuídas mais de 94 milhões de doses da Pfizer. Antes de serem distribuídas, as vacinas passam por um rigoroso controle de qualidade para que cheguem com segurança aos braços dos brasileiros.

Vacinação em números

Até agora, o Ministério da Saúde já distribuiu 310 milhões de doses a todas as unidades federativas. Mais de 150 milhões de pessoas tomaram a primeira dose - o que representa cerca de 93% da população (160 milhões). Mais de 100 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal.

AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil tem 601,5 mil mortes e 21,59 milhões de casos

O número de pessoas que perderam a vida para a pandemia de covid-19 chegou a 601.574. Em 24 horas, as autoridades de saúde registraram 176 novas mortes por covid-19.

Ainda há 3.134 óbitos em investigação. Essa situação ocorre quando o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa da morte ainda carece de exames e procedimentos posteriores.

Já a quantidade de pessoas infectadas desde o início da pandemia, no início de 2020, chegou a 21.597.949. De ontem para hoje, foram confirmados por secretarias municipais e estaduais de Saúde 7.852 novos diagnósticos positivos para a doença.

Ainda conforme as autoridades de saúde, há 256.108 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quarta-feira (13). A atualização sistematiza as informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde.

Até o momento, 20.740.267 pessoas já se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96% dos infectados pelo novo coronavírus desde o princípio da pandemia.

Os números em geral são menores aos domingos e às segundas-feiras em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Isso ocorre também em dias posteriores a feriados, como é o caso desta quarta-feira (13).

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (150.835), Rio de Janeiro (67.207), Minas Gerais (55.036), Paraná (39.603) e Rio Grande do Sul (35.070).

Já os estados com menos óbitos resultantes da covid-19 são Acre (1.841), Amapá (1.986), Roraima (2.006), Tocantins (3.820) e Sergipe (6.020).

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil.
Ministério da Saúde

Vacinação

O Brasil chegou hoje à marca de 100 milhões de pessoas com ciclo vacinal contra a covid-19 concluído.

No total, até o início desta quarta-feira, o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 249,7 milhões de doses no Brasil. Já foram distribuídas 310,4 milhões de doses a estados e municípios.

Edição: Denise Griesinger / AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil registra 185 óbitos e 7.359 diagnósticos em 24 horas

O Brasil chegou a 601.398 mortes por covid-19 no dia de hoje (12). Em 24 horas, foram 185 óbitos e 7.359 novos casos. No total, 21.590.097 casos já foram confirmados no país.

Ainda há 3.132 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

O número de pessoas recuperadas totalizou 20.720.496. Ainda há 268.203 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

Boletim de covid-19 do dia 12-10-2021.
Boletim de covid-19 do dia 12-10-2021. - Ministério da Saúde

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado no fim da tarde de hoje, elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.

Covid-19 nos estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (150.826), Rio de Janeiro (67.204) e Minas Gerais (55.012). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.841), Amapá (1.986) e Roraima (2.006 ).

Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com 4,3 milhões de casos. Minas Gerais, com 2,1 milhões, e Paraná, com 1,5 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é o Acre, com 87,9 mil, seguido por Amapá (123,1 mil) e Roraima (126,2 mil).

Vacinação

Os últimos dados da vacinação no país são da última sexta-feira (8). Neles, o Ministério da Saúde computou a distribuição de 301 milhões de doses de vacina contra covid-19. Conforme o painel de vacinação da pasta, foram aplicadas 246,8 milhões de doses de vacinas. Desse total, foram aplicados 149,2 milhões da primeira dose e 97,6 milhões da segunda dose ou dose única.

Edição: Aline Leal / AGÊNCIA BRASIL

Brasil registra mais 15.591 casos de covid-19 e 451 mortes em 24 horas

O Brasil registrou mais 15.591 casos de covid-19 e 451 mortes pela doença em 24 horas, segundo a atualização epidemiológica divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (7). Ao todo, o país teve 21.532.558 casos de covid-19, com 599.810 mortes, desde o início da pandemia.

O boletim indica que 20.609.046 estão recuperadas da infecção pelo novo coronavírus. O boletim mostra, ainda, 323.702 casos ativos de covid-19, que estão sob cuidados médicos e foram informados ao Sistema Nacional de Saúde (SUS).

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil.
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil. - Ministério da Saúde

Há 3.128 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Isso porque, em muitos casos, a análise sobre a causa da morte continua mesmo após o falecimento do paciente.

Estados

No topo do ranking de mortes por estado, estão São Paulo (150.540), Rio de Janeiro (66.784), Minas Gerais (54.873), Paraná (39.422) e Rio Grande do Sul (34.996).

Os estados que menos registraram mortes por covid-19 foram o Acre (1.839), o Amapá (1.986) e Roraima (2.005).

Vacinação

Segundo o painel nacional de vacinação do Ministério da Saúde, 243.560.890 doses de vacina contra a covid-19 ofertados pelo SUS foram aplicadas. Destas, 148,74 milhões são relativas à primeira dose do ciclo vacinal, enquanto 96,36 milhões são referentes à segunda dose ou dose única. Ao todo, foram distribuídas para os estados 301 milhões de doses de vacina contra a covid-19.

Edição: Aline Leal

Boletim da Fiocruz mostra sucesso da vacinação contra a covid-19

O Boletim Observatório Covid-19, divulgado hoje (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que o sucesso da vacinação na prevenção de formas graves e fatais da doença é traduzido na redução no número de casos e óbitos, e, ainda, na estagnação na taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) em patamares baixos, na maioria dos estados. Os pesquisadores da Fiocruz consideram, no entanto, que a população deve ter prudência e continuar usando máscara e mantendo as demais medidas preventivas, como higienização das mãos, distanciamento social e uso de álcool gel, para bloquear a circulação do vírus.

O Índice de Permanência Domiciliar se encontra próximo de zero desde o mês de julho. Isso significa que a intensidade de circulação de pessoas nas ruas é similar à observada no período pré-pandemia. Os pesquisadores alertam, porém, que essa ausência de distanciamento físico reúne diversas formas de aglomeração, que vão desde o transporte público até atividades de comércio e lazer. 

“Em qualquer dessas situações, há uma exposição prolongada de pessoas em espaços confinados. E isso ocorre com pouco mais de 40% da população com esquema vacinal completo”, adverte a Fiocruz.

Apesar de muitas pessoas em circulação já terem sido imunizadas, as vacinas não previnem completamente a infecção ou a transmissão do vírus, alerta o documento. Por isso, a recomendação dos especialistas é que, até que o país alcance um patamar ideal de cobertura vacinal, estimado em torno de 80%, as medidas de distanciamento físico e prevenção, bem como a adoção do passaporte vacinal, devem ser mantidas. 

Os pesquisadores defendem também que atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de vacinação. Os cientistas que integram o Observatório Covid-19 avaliam que não é prudente, nem oportuno, “falar em prazos concretos e datados para o fim da pandemia”, mas em garantir que sejam tomadas as medidas necessárias para que esse dia possa se aproximar com maior rapidez.

Mortalidade

A mortalidade por covid-19, atualmente, gira em torno de 500 casos por dia. O boletim sinaliza queda expressiva em comparação ao pico registrado em abril, quando foram notificados mais de 3 mil óbitos diários. Mas, apesar da retração, os números ainda demonstram que a transmissão permanece, bem como a incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos. 

Ao longo da última semana, foi registrada média de 16.500 casos confirmados e 500 óbitos diários por covid-19. De acordo com o boletim da Fiocruz, isso mostra ligeira alta do número de casos (0,4 % ao dia) e queda no número de óbitos (0,7% ao dia). A circulação de pessoas nas ruas e a positividade de testes permanecem, contudo, elevadas.

Os pesquisadores salientam que o fluxo de notificação irregular pode levar a decisões por vezes inoportunas ou baseadas em dados atrasados e incompletos. Reforçam, porém, que a tendência de estabilidade ou redução desses indicadores, apesar das oscilações apuradas nas últimas semanas epidemiológicas, demonstra que a campanha de vacinação está atingindo um dos seus principais objetivos, que é a redução do impacto da doença, com menos óbitos e casos graves, embora sem o bloqueio da transmissão do vírus. A evolução dos óbitos e da cobertura vacinal chama atenção para o fato que as curvas têm direção oposta, indica o boletim.

Leitos de UTI

O boletim informa que na maioria dos estados, de acordo com dados coletados no dia 4 de outubro, as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos no SUS apresentam relativa estabilidade, com índices inferiores a 50%. O Espírito Santo, entretanto, se mantém na zona de alerta intermediário desde 20 de setembro e constitui a exceção mais preocupante, porque, apesar da manutenção no número de leitos, a taxa de ocupação é de 75%. O Distrito Federal, por sua vez, voltou à zona de alerta crítico, com 83%, depois de semanas promovendo a retirada de leitos covid-19.

Ainda de acordo com o boletim da Fiocruz, foram registrados pequenos aumentos nas taxas em Mato Grosso do Sul e Goiás. Esses dois estados tiveram também diminuições na quantidade de leitos abertos, o mesmo ocorrendo em Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso.

Entre as capitais, o Distrito Federal (83%) está na zona de alerta crítico, segundo o boletim da Fiocruz, e quatro estão na zona de alerta intermediário: Porto Velho (65%), Vitória (73%), Rio de Janeiro (65%) e Porto Alegre (63%). Estão fora da zona de alerta 22 capitais: Rio Branco (2%), Manaus (52%), Boa Vista (45%), Belém (8%), Macapá (12%), Palmas (27%), São Luís (21%), Teresina (37%), Fortaleza (26%), Natal (25%), João Pessoa (14%), Recife (50%), Maceió (45%), Aracaju (16%), Salvador (24%), Belo Horizonte (50%), São Paulo (40%), Curitiba (57%), Florianópolis (44%), Campo Grande (31%), Cuiabá (33%) e Goiânia (42%).

Já entre as unidades da Federação, vinte e cinco aparecem fora da zona de alerta: Rondônia (34%), Acre (4%), Amazonas (27%), Roraima (45%), Pará (23%), Amapá (12%), Tocantins (33%), Maranhão (32%), Piauí (48%), Ceará (32%), Rio Grande do Norte (22%), Paraíba (17%), Pernambuco (50%), Alagoas (29%), Sergipe (16%), Bahia (27%), Minas Gerais (23%), Rio de Janeiro (46%), São Paulo (31%), Paraná (52%), Santa Catarina (39%), Rio Grande do Sul (54%), Mato Grosso do Sul (35%), Mato Grosso (35%) e Goiás (49%).

Edição: Fernando Fraga / AGÊNCIA BRASIL

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