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Desmonte: ‘O serviço público não pode ser interrompido pelo simples fato de estar mudando o gestor’, alerta PGJ do Ceará

 

Em meio às denúncias de desmonte promovido por ex-prefeitos contra prefeituras cearenses, o procurador-geral da Justiça (PGJ) do Ceará, Haley Carvalho, disse que o Ministério Público do Estado (MPCE) está focado na apuração das denúncias e tem solicitado mais informações aos municípios para identificar as irregularidades.

A declaração foi dada durante a live do PontoPoder desta quinta-feira (13). O chefe do MPCE foi entrevistado pelos editores do PontoPoder, Jéssica Welma e Wagner Mendes. O “desmonte” costuma ocorrer a cada quatro anos, entre as eleições municipais e a posse dos novos mandatários. A prática consiste na desestruturação da administração pública de forma planejada para dificultar ou inviabilizar a continuidade dos serviços públicos para a próxima gestão.

De acordo com o procurador-geral da Justiça, os casos mais comuns de desmonte envolvem sucateamento de serviços públicos.

“Já chegou a acontecer o desaparecimento de documentos e informações, além de questões relacionadas a dívidas deixadas por um gestor, são inúmeras situações. O que procuramos, como Ministério Público, é assegurar a continuidade do serviço público para que a mudança de gestão não paralise o atendimento”, disse.

“Que o município continue prestando o serviço ao cidadão de forma contínua, isso é o que a gente mais se preocupa, principalmente no que é básico: água, energia, saúde, hospitais, postos, Creas, conselhos… O serviço público não pode ser interrompido pelo simples fato de estar mudando o gestor”
Haley Carvalho
Procurador-geral da Justiça do Ceará

Investigação

As condutas incluem ainda sucateamento de bens públicos; demissão em massa de servidores comissionados ou contratos temporários; interrupção de serviços essenciais; destruição de arquivos importantes e até comprometimento orçamentário.

Procurador-geral da Justiça (PGJ) do Ceará, Haley Carvalho

Legenda: Procurador-geral da Justiça (PGJ) do Ceará, Haley Carvalho

Farmácia Popular terá 100% de gratuidade em todos os itens, como fraldas geriátricas, anuncia ministério

Por  — Brasília / O GLOBO

 

Os beneficiários do programa Farmácia Popular não terão mais que desembolsar recursos para receber alguns tipos de medicamentos. Em reunião com os prefeitos nesta quinta-feira, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que a rede credenciada passará a distribuir de graça todos os 41 itens incluídos no programa — o total de insumos oferecidos.

 

Antes da medida, 39 produtos já eram oferecidos sem custos para a população. A medida deve beneficiar um milhão de pessoas por ano em todo o país, principalmente idosos, segundo estimativa do ministério. Hoje, parte dos itens são pagos com algum desconto, e outra parte é de graça.

 

Com essa ampliação, as fraldas geriátricas passam a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A Dapagliflozina, medicamento utilizado no tratamento da diabetes associada à doença cardiovascular, também será ofertada sem custo para o público.

 

"A iniciativa fortalece o acesso da população a medicamentos essenciais e expande a cobertura do programa", informou o ministério em nota. Entre 2022 e 2024, foram incluídos no programa cerca de quatro milhões de novos beneficiários. No período, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões para 24,7 milhões.

 

O programa também oferece remédios para diabetes, asma, hipertensão, osteoporose, anticoncepção, colesterol alto, rinite, doença de Parkinson e glaucoma.

Atualmente, a iniciativa está presente em mais de 31 mil farmácias credenciadas de 4.812 municípios. Além da ampliação da gratuidade, a ministra Nísia Trindade anunciou nova fase de credenciamento para farmácias privadas em 758 municípios que ainda não são atendidos pelo programa.

 

Com as novas habilitações, a expectativa é a universalização do Farmácia Popular. Atualmente, o programa está presente em 4.812 municípios, abrangendo 86% das cidades do país e cobrindo cerca de 97% da população por meio de mais de 31 mil farmácias credenciadas.

 

Libertação do Pé-de-Meia poupa governo de desgaste e mantém trunfo político para Camilo e Lula

Escrito por
Inácio Aguiar / DIARIONORDESTE

A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de liberar os R$ 6 bilhões para o programa Pé-de-Meia, a poupança do ensino médio brasileiro, pode ser vista como uma vitória para o governo federal diante das circunstâncias. A medida evita o risco iminente de paralisação de pagamentos e afasta, pelo menos por agora, um desgaste público que poderia ser explorado pela oposição, tendo em vista que o programa, inegavelmente, é uma vitrine política do terceiro governo Lula. 

Entretanto, a exigência do TCU para que o governo encontre uma solução definitiva no orçamento de 2025 abre uma nova frente de disputa no Congresso e coloca a capacidade de articulação política de Lula e do ministro Camilo Santana à prova mais uma vez. 

O Pé-de-Meia é uma das grandes apostas sociais do governo. Os estudantes beneficiários são da rede pública e de baixa renda, o que dá à iniciativa um forte apelo junto ao eleitorado jovem e às famílias mais vulneráveis, segmentos essenciais para o presidente e para o PT.  

Desde o início, Camilo assumiu o papel de fiador do programa, gestado no MEC. No primeiro ano como ministro, o ex-governador cearense teve sua capacidade de articulação testada em diferentes frentes: primeiro, ao viabilizar a criação do programa dentro do governo; depois, ao garantir sua implementação junto ao Congresso; e, mais recentemente, ao atuar junto à Advocacia-Geral da União para reverter a decisão inicial do TCU que bloqueava os recursos. A liberação dos pagamentos reforça sua posição dentro do governo em uma área estratégica para Lula, a proteção social. 

É vitória, mas nem tanto 

O episódio, no entanto, está longe de ser uma “vitória incontestável”. O TCU informou que o governo precisa garantir uma previsão orçamentária para o Pé-de-Meia em 2025, o que exigirá uma nova rodada de negociações com o Congresso Nacional. Se hoje Camilo e o governo respiram aliviados, amanhã terão de enfrentar uma batalha mais complexa: a de garantir fontes permanentes de financiamento para que o programa não fique à mercê de novas contestações. 

A articulação no Congresso, onde o governo tem demonstrado fragilidade, será determinante para o futuro do Pé-de-Meia. Parte da oposição já demonstrou resistência à ampliação de gastos em programas sociais e a base, por sua vez, precisa de maior poder de convencimento. É nesse cenário que o papel de Camilo volta a ser central: como principal avaliador da política, caberá a ele e à equipe econômica encontrar caminhos para consolidar a forma permanente. 

Os recados políticos 

No aspecto político, a manutenção do Pé-de-Meia dá um fôlego ao governo, em um cenário conturbado com alta no preço dos alimentos, cenário internacional desfavorável e dificuldades na Articulação. Lula e Camilo Santana conseguem evitar um desgaste imediato, mas o teste político no Congresso será igualmente relevante. 

Camilo e Lula

Usina de energia eólica em cidade do Ceará pode abastecer 260 mil casas e incrementar R$ 2 bilhões no PIB do Estado

Redação / DIARIONORDESTE

 

Uma usina de energia eólica foi inaugurada em Icapuí, no Litoral Leste do Ceará, nesta quarta-feira (12). Nomeado de Kairós, o novo empreendimento deve incrementar R$ 2,175 bilhões no PIB do Estado, de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

Propriedade do Grupo Darby International Capital, o parque gerador tem capacidade instalada de 112,5 MW, contando com 25 aerogeradores do tipo V150-4,5MW. As turbinas dos equipamentos foram fabricadas em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza.

 

EMPREGO E RENDA

 

A partir do projeto, 1.200 empregos foram gerados na fase de construção e, pelo menos, 60 vagas permanentes serão abertas para fins de manutenção e operação. O parque eólico tem vida útil de 20 anos, segundo o Governo do Ceará. 

 

 

De acordo com estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), o PIB per capita cresceu 20% entre 2001 e 2022 em municípios onde as usinas foram instaladas.

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EOLICAS

 

Fazenda tem seu ponto na questão fiscal, mas prova dos 9 será 2025, com PIB fraco e eleição à porta

Por Alvaro Gribel / O ESTADÃO DE SP

 

Os gastos do governo caíram em 2024, na comparação com o ano anterior, seja como proporção do PIB, seja em termos reais, já descontada a inflação. Ao mesmo tempo, a arrecadação subiu, mas ainda não atingiu o mesmo patamar de 2022, o último ano do governo Bolsonaro. Esses são os principais argumentos usados por integrantes do Ministério da Fazenda para se defender das críticas de que não vêm promovendo ajuste fiscal.

 

Pelo lado das receitas, o ministro Fernando Haddad diz que recebeu um Orçamento prevendo apenas 17% do PIB de arrecadação para 2023. Isso é verdade e consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado pela equipe do então ministro da Economia, Paulo Guedes, ao Congresso. Para efeito de comparação, a receita no ano de 2022 foi de 18,4% do PIB, ou seja, 1,4 ponto percentual maior.

 

Haddad sustenta que seria impossível reequilibrar as contas públicas com uma arrecadação tão baixa, o que parece fazer sentido. Por isso, começou a adotar medidas para recompor a base arrecadatória.

 

Mesmo com a série de propostas que o levaram a ganhar o apelido de “Taxad” nas redes sociais, a arrecadação subiu para 17,4% do PIB em 2023. Em 2024, saltou para 18,3% do PIB. Em ambos os casos, sem atingir o nível de 2022.

 

Pelo lado do gasto, há uma confusão estatística que deixa qualquer análise mais difícil. O problema começou com o calote dado nos precatórios em 2022, pelo governo Bolsonaro. Isso fez com que a despesa daquele ano ficasse em 18% do PIB, menor do que deveria ser de fato. Em 2023, após a aprovação da PEC da transição que ampliou gastos em R$ 145 bilhões, e mais o pagamento do calote dos precatórios, a despesa subiu para 19,5% do PIB.

 

A Fazenda alega, contudo, que em 2024 o gasto voltou a cair, para 18,7% do PIB, o que mostraria o ajuste fiscal. Mas, há, nesse caso, a ajuda do crescimento mais forte da economia e do chamado “deflator”, uma espécie de impulso que a inflação dá para o cálculo do PIB nominal e que ajuda diluir o gasto em relação ao tamanho da economia.

 

De toda forma, olhando por outro ângulo, em termos reais (descontando a inflação), houve queda de 0,7% na despesa primária total do Tesouro, sobre 2023.

A Fazenda tem o seu ponto sobre a condução das contas públicas, embora haja economistas apontando para gastos por fora do orçamento, o chamado “parafiscal”. A nota da pasta ontem não esclarece totalmente as dúvidas.

 

Tudo leva a crer que a prova dos nove será 2025, quando a economia tende a desacelerar. Haverá redução nos gastos com o PIB mais fraco, as eleições batendo à porta e todas as indexações que voltaram no governo Lula? As incertezas continuam.

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Opinião por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

'Lenga-lenga' e 'pressão': por que Lula cobra do Ibama definição de licença para Petrobras na Margem Equatorial

Por  — Rio / O GLOBO

 

 

Uma semana depois de prometer ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), destravar a proibição de pesquisas na Margem Equatorial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem o Ibama pela falta de autorização para a Petrobras explorar petróleo na área conhecida como Foz do AmazonasLula defendeu a pesquisa na região e afirmou que o órgão ambiental “parece” atuar contra o governo. — Não é que vou mandar explorar, eu quero que seja explorado. (...) O que não dá é ficar nesse lenga-lenga, o Ibama é um órgão do governo e está parecendo que é um órgão contra o governo — disse Lula, em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá.

 

Após a declaração de Lula, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, rebateu as críticas, mas frisou que não foi diretamente pressionado por Lula. — Se eu não gostasse de pressão, não estava fazendo o que eu faço. Preciso também ser justo. O presidente nunca me pressionou para isso, mas de tempos em tempos tem empreendimentos que são emblemáticos e a sociedade toda cobra uma resposta. Vejo isso com muita naturalidade — afirmou ao GLOBO.

 

Mas, afinal, o que levou o presidente a dizer claramente que é a favor da exploração de petróleo na região pela Petrobras e pressionar abertamente o órgão ambiental? Além da defesa da exploração dos recursos naturais petrolíferos do país, Lula sofre pressão política dos estados interessados na atividade enquanto enfrenta resistências do Ibama, subordinado ao Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva, que já disse não influir na decisão do órgão e defendeu uma decisão técnica.

 

No avião com Alcolumbre

A cobrança pública do presidente ocorreu na véspera da viagem de Lula ao Amapá, estado de Alcolumbre, com quem dividirá o palanque. O novo presidente do Senado deverá acompanhar Lula no avião presidencial na viagem a Macapá. Ele é um dos principais entusiastas da licença. Segundo a colunista do GLOBO Bela Megale, o presidente vê a Margem Equatorial como fator de peso na disputa eleitoral de 2026. Ele compartilhou com integrantes do governo que a iniciativa tem potencial de trazer desenvolvimento socioeconômico para a Região Norte. Além disso, a ação fortalece os laços políticos com Alcolumbre.

 

Na entrevista à rádio, Lula afirmou que, provavelmente, nesta semana, a Casa Civil vai se reunir com o Ibama para tratar da autorização da Petrobras para pesquisas de exploração de petróleo na região.

 

— Antes de explorar, temos que pesquisar para ver se tem petróleo, muitas vezes você cava um buraco de 2 mil metros de profundidade e não encontra o que imaginava encontrar. Então, talvez semana que vem ou nessa semana, ainda teremos reunião entre Casa Civil e Ibama e nós precisamos autorizar que a Petrobras faça pesquisa.

 

Agostinho disse não ter sido avisado sobre nova reunião, mas que o órgão tem se reunido com a Casa Civil: —A Casa Civil está acompanhando isso pari passu. Teve reuniões recentes, não só por conta desse empreendimento. Tem a sala de situação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), então, toda semana a gente está lá em reuniões.

 

Ibama não terá resposta antes de março

Segundo Agostinho, dificilmente qualquer resposta sobre o assunto sairá antes de março. E citou que as tratativas estão caminhando: — Agora em dezembro, a Petrobras apresentou novo plano de emergências. Esse plano está sendo analisado e, ao mesmo tempo, a Petrobras começou a construir uma base em Oiapoque (AP), a mais ou menos 170 quilômetros de distância da área de exploração. Diminui muito o tempo de resposta para um eventual acidente. A base fica pronta só no fim de março, então, por isso, algumas pessoas estão fazendo a leitura de que a licença será em março. Dificilmente sai alguma coisa antes de março.

 

Em 2023, o Ibama recusou a licença da Petrobras e, desde então, a estatal atua para atender requisitos ambientais do instituto. A Margem Equatorial se estende de Oiapoque (AP), no extremo norte do país, ao litoral do Rio Grande do Norte.

 

O primeiro poço, localizado a uma distância de 175 quilômetros da costa do Amapá, está a mais de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas. O objetivo da perfuração era comprovar a viabilidade econômica da produção de petróleo na região. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a exploração de petróleo na região é prioridade e disse estar na hora de concluir a análise do tema:

 

— Está na hora de concluir a análise e dar um desfecho a essa história em função dos estudos que a Petrobras já entregou no mês passado. Em viagem à Índia, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse à Blooomberg TV que a estatal está “muito bem preparada” para atuar com segurança na região. Na semana passada, Magda disse que a petroleira já havia cumprido todas as exigências feitas pelo Ibama.

 

‘Servidores concursados’

Lula ressaltou que a empresa seguirá os ritos necessários para não causar danos ambientais. E destacou a importância da exploração de petróleo para custear a transição energética. Segundo interlocutores de Lula, o objetivo do governo é que a autorização para a pesquisa saia no primeiro trimestre. Por ora, o que se busca é o aval para pesquisa. Caso a viabilidade da exploração seja constatada, será necessária nova licença ambiental. A estimativa é que existam 30 bilhões de barris de petróleo na região. O governo calcula que pode arrecadar R$ 1 trilhão com a produção de petróleo.

 

Agostinho disse que, apesar da cobrança, o Ibama deve manter resposta técnica: — Os servidores do Ibama são concursados, então mesmo que eu fizesse qualquer tipo de pressão sobre eles, eles têm a proteção do próprio cargo deles. Tanto que, mesmo no governo passado, situações como essa não aconteceram.

A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional) divulgou nota classificando como “inadmissível qualquer tipo de pressão política que busque interferir no trabalho técnico do órgão”.

 

Antes de se reunir com Alcolumbre semana passada, Lula cobrou da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, solução a respeito da licença. Marina disse não ter influência sobre o processo de licenciamento e que a pasta e o Ibama “não dificultam nem facilitam processos de licenciamento”.

 

Presidente Lula em evento ontem no Rio

Areninhas de Fortaleza recebem reforço diário da Guarda Municipal, anuncia prefeitura

REDAÇÃO DIARIONORDESTE

 

As areninhas de Fortaleza receberam, nesta semana, o reforço da Guarda Municipal por meio da Operação Areninha Segura. Realizada pela Secretaria Municipal da Segurança Cidadã (Sesec), a ação tem o objetivo de proporcionar mais tranquilidade para a população que frequenta os espaços esportivos e incentivar o uso desses ambientes. 

 

O patrulhamento preventivo acontece no horário de 16h às 22h e, de acordo com a prefeitura, acontece nas 12 regionais, o que compreende os 110 equipamentos da cidade. 

Segundo o secretário da Segurança Cidadã, Cel. Márcio Oliveira, as areninhas foram priorizadas neste primeiro momento, mas a operação será expandida para outros equipamentos públicos. 

"Uma das atribuições da Guarda Municipal é ocupar os espaços públicos para garantir a segurança do cidadão fortalezense, atuando com patrulhamento preventivo e proximidade com as comunidades, especialmente em locais de grande fluxo. Para isso, utilizamos motocicletas, viaturas e outros recursos operacionais, cobrindo o máximo de território possível", destacou. 

 

Casos de violência

O cenário de segurança no entorno das areninhas e demais equipamentos esportivos da cidade foi abalado nos últimos anos, após o registro de sucessivos casos de violência.  Em junho do ano passado, uma idosa e uma criança morreram em uma tentativa de chacina na Areninha do Barroso. Outras oito crianças e adolescentes foram baleadas no tiroteio. 

 

No mesmo local, em outubro de 2023, um adolescente de 14 anos foi morto e outras três pessoas foram atingidas em um ataque a tiros, motivado pela disputa de territórios entre facções criminosas. O crime aconteceu enquanto dezenas de crianças e adolescentes jogavam futebol.  Já em maio de 2023, um homem de 20 anos foi morto com disparos de arma de fogo durante uma partida de futebol na areninha do bairro Siqueira. 

 

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Com bônus de Itaipu, inflação desacelera para 0,16% em janeiro

Júlia Moura / FOLHA DE SP

 

 

inflação desacelerou em janeiro, apontam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta terça-feira (11). O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,16% em relação a dezembro, levemente abaixo da mediana da expectativa de economistas consultados pela Bloomberg, de 0,17%.

Esta é a menor marca para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994. Em dezembro, o índice teve alta de 0,52%, o que representa uma desaceleração de 0,36 ponto percentual do IPCA. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 4,56%, ainda acima do teto da meta do Banco Central, de 4,5%, mas abaixo da expectativa de 4,58% do mercado.O que mais contribuiu para a desaceleração do índice foi a queda de 14,21% nos preços da energia elétrica residencial, o que teve um impacto negativo de 0,55 ponto percentual sobre o IPCA de janeiro. Essa é a maior redução mensal na energia desde fevereiro de 2013, quando houve queda de 15,17%.

"Essa queda foi decorrência da incorporação do bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas em janeiro", diz Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

BÔNUS DE ITAIPU

O bônus é um desconto na conta de luz de quem consumiu menos que 350 quilowatts-hora (kWh) em ao menos um mês de 2023. Segundo o governo, foram 78,3 milhões de consumidores beneficiados com a dedução, o que representa 97% do total de unidades residenciais e rurais no país ao fim de 2023.

Uma lei de 2002 estabelece que uma parcela do resultado da renda de energia de Itaipu será transformada em crédito nas contas de energia. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) liberou R$ 1,3 bilhão para a concessão do desconto que é proporcional aos quilowatts-hora consumidos, com o valor de R$ 0,011648844 por kWh. O alor descontado é equivalente à multiplicação deste valor pré-estabelecido pelo quantitativo em kWh informado na fatura de energia em cada mês de 2023 em que o consumo tenha sido inferior a 350 kWh. Se o consumo foi exatos 100 kWh por mês nos 12 meses de 2023, se multiplica R$ 0,011648844 por 100 (consumo mensal em kWh) por 12 (meses), totalizando R$ 13,98 de desconto na conta de luz em janeiro de 2025.

 

Como a média de consumo em 2023 entre os 78,3 milhões de unidades beneficiadas foi de 119 kWh por mês, uma família com esse consumo receberia o bônus de R$ 16,66. Na máxima, o desconto chegou a R$ 48,92. "Esse cenário sugere que a redução observada em janeiro pode mascarar a persistência de pressões inflacionárias estruturais. Com o retorno dos preços normais da energia nos meses seguintes, é possível que o índice volte a subir, exigindo um monitoramento contínuo dos componentes que compõem o IPCA", afirma Ricardo Trevisan Gallo, CEO da assessoria de investimento Gravus Capital.

A energia elétrica residencial é um subitem que integra o grupo da Habitação do índice, que registrou queda de 3,08% com impacto de -0,46 p.p. sobre o IPCA de janeiro. Já a categoriaTransportes teve alta de 1,30%, com um impacto positivo de 0,27 p.p., por influência das altas em passagens aéreas (10,42%) e ônibus urbano (3,84%).

 

O segundo maior impacto positivo foi do grupo alimentação e bebidas, que teve seu quinto aumento consecutivo (0,96%) e contribuiu com 0,21 p.p. para o índice do mês. Nesse grupo, a alimentação no domicílio subiu 1,07%, influenciado pelas altas da cenoura (36,14%), do tomate (20,27%), e do café moído (8,56%). Por outro lado, os preços da batata-inglesa (-9,12%) e do leite longa vida (-1,53%) recuaram.

 

"São questões de produção, pelo impacto climático mais acentuado, com La Niña trazendo chuvas mais fortes, o que reduz a oferta", diz Gonçalves.

A alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,19% em dezembro para 0,67% em janeiro. Tanto o lanche (0,94%) quanto a refeição (0,58%) tiveram variações inferiores às do mês anterior (0,96% e 1,42%, respectivamente).

Serviços tiveram alta de 0,78%, acima do ganho de 0,66% observado em dezembro, marcado por uma alta de 3,14% em seguros de veículos. O encarecimento de de serviços veio acima da projeção de 0,72% de Lucas Barbosa, economista da AZ Quest. "Alguns itens, como aluguel e condomínio, já eram conhecidos do IPCA-15, mas outros surpreenderam para cima. Por exemplo, o conserto de automóveis registrou uma variação de 1,27% e vem acelerando fortemente, chegando a 6,5% em 12 meses. Outros serviços, como cabeleireiro, barbeiro, manicure e serviços médicos e odontológicos, também se mostraram bastante pressionados", afirma Barbosa.

 

Ele calcula que o núcleo de serviços intensivos e mão de obra subiu 0,76% no mês e, em 12 meses, 5,77%, ante 5,52% em dezembro. "Outro ponto importante é o grupo de serviços de ociosidade, que são mais sensíveis ao nível de atividade econômica. Esses serviços também surpreenderam para cima, com variação de 0,83% frente à projeção de 0,68%. Em 12 meses, essa categoria acelerou de 5,15% para 5,58%", diz o economista.

Barbosa lembra que a projeção do BC no Relatório de Inflação de dezembro era de uma queda de 0,08% no IPCA de janeiro. "Mesmo descontando o efeito de passagens aéreas e outros itens voláteis, a leitura de hoje ainda se caracteriza como uma surpresa altíssima em relação à projeção do Banco Central, surpresa que estimamos que vai continuar ocorrendo nas leituras de fevereiro e março", afirma Barbosa.

 

Para Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos Capital, a alta de serviços é uma "má notícia", já a redução de preço de 0,14% em vestuário e 0,09% em artigos de residência é uma "boa notícia". "A fotografia é de inflação pressionada, mas dentro do precificado, o que não deve impactar os preços do mercado de renda fixa. Mantemos nossa expectativa de alta de um ponto percentual da Selic em março e mais 0,75 p.p. em maio, trazendo a taxa para 15%", diz Tatiana.

No mês passado, o Banco Central subiu a taxa básica de juros de 12,25% para 13,25% ao ano de modo a conter a inflação fora da meta.  Outro ponto que reduziu a pressão sobre a alta dos preços foi a queda de 5,3% do dólar em janeiro, após disparar acima de R$ 6,20 em dezembro.

"A recente valorização do câmbio pode ajudar, mas não é suficiente para eliminar todas as pressões subjacentes à inflação, pois outros fundamentos, como mercado de trabalho, renda e alimentos, continuam bastante pressionados", diz Barbosa, da AZ Quest.

 

INFLAÇÃO NA BAIXA RENDA

No recorte do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos, a variação foi nula (0,0%) em janeiro — o IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos. O acumulado em 12 meses do INPC ficou em 4,17%, abaixo dos 4,77% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2024, o INPC havia sido de 0,57%. Dentro do INPC, os produtos alimentícios desaceleraram de dezembro (1,12%) para janeiro (0,99%), enquanto os não alimentícios recuaram de 0,27% em dezembro para -0,33% em janeiro.

Em encontro com Lula, prefeitos cearenses querem medidas concretas para desafogar os municípios

Escrito porInácio Aguiar  / DIARIONORDESTE
 
 

O governo federal convocou prefeitos eleitos em 2024 para um grande evento em Brasília. O chamado Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, que começa nesta terça-feira (11), tem como objetivo aproximar os gestores municipais do Palácio do Planalto e facilitar o diálogo sobre políticas públicas e desafios financeiros das cidades. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva abrirá o evento, e há expectativa de que ele anuncie medidas de apoio aos municípios, embora essa pauta não tenha sido especificada até o fim da tarde desta segunda-feira (10). 

Entre os prefeitos cearenses, no entanto, a prioridade, além da aproximação com o governo, é em soluções concretas para aliviar as finanças locais. A principal pauta levada pelos gestores municipais de todo o País é a renegociação das dívidas previdenciárias, tema tratado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, que tramita no Congresso Nacional. 

A Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) estima que pelo menos 50 prefeitos cearenses participarão do evento – entre eles, Evandro Leitão (PDT), prefeito de Fortaleza. O presidente da entidade, Joacy Júnior, destaca que o debate sobre as finanças municipais é urgente. 

"É importante essa aproximação do governo federal com os prefeitos, mas a principal demanda hoje é a PEC 66, que pode dar um fôlego financeiro essencial às cidades. O Congresso precisa avançar nessa discussão para que os municípios consigam se reorganizar financeiramente", avalia Joacy, em contato com a coluna. 

Ainda nesta terça-feira (11), haverá uma reunião da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e o comando da Câmara e do Senado. 

Pacto federativo em debate 

O evento, liderado pelo governo federal, contará com a presença de ministros de todas as pastas do governo, que devem esclarecer dúvidas e apresentar programas federais aos prefeitos. Para além dos anúncios esperados do presidente Lula, a reunião também é vista como um movimento político do Planalto para recuperar influência nos municípios após o fraco desempenho de aliados do presidente nas eleições de 2024. 

No centro do debate, no entanto, está uma questão maior: o pacto federativo. A insatisfação dos prefeitos com a distribuição de recursos entre União, estados e municípios vem crescendo, especialmente diante da crise fiscal que afeta diversas cidades.  

Para muitos gestores, há um desequilíbrio na repartição do bolo tributário, o que sobrecarrega os municípios com responsabilidades sem o devido suporte financeiro. 

Nas mãos do Congresso 

Mesmo com a expectativa por anúncios federais, o que pode realmente aliviar as contas municipais está no Congresso Nacional. A tramitação da PEC 66/2023, que busca estabelecer novos limites para o pagamento de precatórios e aliviar dívidas previdenciárias, será um dos temas centrais discutidos pelos prefeitos em Brasília. 

Diante desse cenário, o encontro desta semana será um teste para medir o compromisso do governo Lula com os prefeitos eleitos e a disposição do Congresso em dar andamento a medidas concretas para socorrer os municípios.  

O resultado dessas discussões pode ser determinante para os próximos anos pensando, inclusive, em cenário eleitoral de 2026. 

 

 

 

Ceará e 150 cidades do Estado recebem prêmio máximo no ‘Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização’ do MEC

Escrito por Gabriela Custódio / DIARIONORDESTE
 
O Ceará e 150 municípios cearenses receberam, nesta segunda-feira (10) o reconhecimento máximo do Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização (Selo Alfabetização). A cerimônia de entrega contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Educação Camilo Santana (PT), além do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), de prefeitos cearenses e autoridades de outros estados.
 

Durante a cerimônia, a prefeita de Icó, Professora Aurineide (PT), representou a Região Nordeste ao receber o selo, que foi entregue a ela pelo presidente Lula, pelo ministro Camilo Santana e pelos governadores Elmano de Freitas, Raquel Lyra (PE) e Rafael Fonteles (PI). Nesse momento, também subiram ao palco a professora alfabetizadora Rita de Cássia Conceição e três alunos nordestinos.

A cerimônia de entrega contemplou 2.592 municípios certificados com selo ouro e 26 estados da Federação, reconhecidos nas três categorias.

O presente Lula destacou a importância de investir não só na educação, mas também nos outros aspectos da vida da população que têm influência no acesso à educação, como a merenda escolar. "Se a gente quiser resolver o problema da educação, a gente não cuida apenas na sala de aula. A gente cuida 'da barriga' até essa criança chegar na escola", defendeu.

Além disso, ele pontuou o impacto da educação para a segurança. "O crime organizado está na esquina esperando o infortúnio dessas crianças. A falta de oportunidade da educação pode terminar, muito, muito forte, no crime organizado, na cadeia."

randes economistas que disseram: 'Não pode fazer tal coisa porque custa muito dinheiro, não pode fazer escola porque custa dinheiro, não pode fazer universidade porque custa muito caro, não pode alfabetizar todo mundo porque custa muito caro'. Fico perguntando: 'Quanto custou não fazer as coisas no tempo certo? Quanto custou a esse país não ter investido em educação na década de 1950? Quando custou não alfabetizar as crianças há 30, 40 anos? O barato fica caro, e está cada vez mais caro.'
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente do Brasil

Na ocasião, o ministro Camilo Santana destacou que "o grande desafio" do Brasil está na Educação Básica. Ele pontuou que, segundo o Censo Demográfico de 2022, quase um terço da população não terminou essa etapa de ensino. "Estamos falando de quase 70 milhões de brasileiros. Imagina o impacto que isso tem do ponto de vista econômico e do ponto de vista social", disse. Ele ainda destacou a importância da liderança de prefeitos e governadores no investimento na Educação, que ele caracteriza como uma decisão política.

Quando uma criança não aprende a ler e escrever ao final do 2º ano, compromete todos os anos escolares dessa criança. Aumenta a distorção idade-série, aumenta a reprovação, aumenta o abandono e a gente chega ao Ensino Médio com quase meio milhão de jovens abandonando a escola.
Camilo Santana
Ministro da Educação

Prêmios e metas

O Selo Educação reconhece iniciativas de êxito das gestões estaduais e municipais para assegurar o direito à alfabetização das crianças. Com as categorias bronze, prata e ouro, o selo foi lançado em setembro de 2024 e faz parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), de 2023.

A secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, destacou que o CNCA é mais do que "um protocolo de ações definidas e métodos a serem replicados" em todo o País e atua com políticas territoriais de alfabetização. "Nós montamos uma poderosíssima rede de articuladores em todos os cantos do Brasil, representando municípios, regionais e estados", disse, ao destacar o papel da Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa).

Por meio do CNCA, foram estabelecidas metas em nível nacional e para cada estado, município e escola para o período de 2024 a 2030. Nacionalmente, a meta é assegurar que pelo menos 80% das crianças brasileiras sejam alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental até 2030. Atualmente, o Brasil está com 56% das crianças alfabetizadas.

Ao todo, 168 cidades cearenses foram premiadas com o Selo Alfabetização. Entre as 150 cidades que receberam ouro estão Baturité, Caucaia, Eusébio, Fortaleza, Sobral e Tauá. Outros 12 foram contemplados na categoria prata e 6 receberam o prêmio bronze.

Em relação aos estados, além do Ceará, outros 13 receberam selo ouro, como Espírito Santo, Pará, Pernambuco e Minas Gerais. Confira os prêmios por estado:

Ouro

  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Rondônia
  • Tocantins

Prata

  • Acre
  • Amapá
  • Amazonas
  • Bahia
  • Maranhão
  • Paraíba
  • Santa Catarina
  • São Paulo
  • Sergipe

Bronze

  • Alagoas
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Selo Alfabetização

O Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização será entregue anualmente. Neste ano, ao todo, 27 estados e 4.629 municípios (83%) se inscreveram para concorrer ao selo. Deles, 13 estados, o Distrito Federal e 2.592 municípios alcançaram a categoria ouro, enquanto nove estados e 1.062 municípios alcançaram a prata. O bronze foi concedido para três estados e 533 municípios.

Entre os objetivos da iniciativa está o incentivo à adoção de políticas, programas, estratégias e práticas de gestão pública da educação comprometidas com as metas de alfabetização e de redução de desigualdades estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Também busca sistematizar e disseminar práticas exitosas, estimulando o compartilhamento de conhecimentos e inovações nas políticas de alfabetização.

Compromisso Nacional Criança Alfabetizada

Todos os estados e o Distrito Federal, além de 99,8% dos municípios (5.558), aderiram ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado em 2023. A iniciativa ocorre em forma colaboração entre a União e os entes federados, com objetivo de garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental, segundo a Meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE).

Foram estabelecidas metas anuais no CNCA em nível nacional e para cada estado, município e escola para o período de 2024 a 2030. Nacionalmente, a meta é assegurar que pelo menos 80% das crianças brasileiras sejam alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental até 2030.

O Compromisso busca, ainda, garantir a recomposição das aprendizagens, e busca alfabetizar todas as crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º ano, tendo em vista o impacto da pandemia de Covid-19 nesse público.

Cinco eixos estratégicos do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada:

  • Assistência técnica e financeira para formação de professores e gestores, assim como para assegurar materiais didáticos específicos de alfabetização a todas as crianças brasileiras.
  • Apoio à infraestrutura para salas de alfabetização, com a instalação de Cantinhos de Leitura em cada sala de aula que atenda ao 1º ou 2º ano do ensino fundamental. Nesse eixo, o MEC já alcançou mais de 42 mil escolas brasileiras.
  • Criação e manutenção da Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa), composta por 7,2 mil profissionais especialistas no tema, para apoiar cada município, regional de ensino e secretaria estadual de educação.
  • Estruturação do Sistema Interfederativo de Avaliação da Alfabetização, integrando os sistemas estaduais de avaliação externa com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a fim de garantir uma métrica nacional para monitorar a progressão da alfabetização em todo o país. Atualmente, 24 estados já estão integrados no sistema.
  • Reconhecimento e disseminação de boas práticas e de resultados, a fim de premiar e certificar sistemas de ensino, escolas e professores que se destacam na garantia do direito à alfabetização. É nesse eixo que está o Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização.

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