Na reta final da campanha, a agenda de 'entregas' do governo Bolsonaro
Por Naira Trindade — Brasília / O GLOBO
Na reta final do primeiro turno, Marcelo Sampaio decidiu intensificar as agendas de divulgações do Ministério da Infraestrutura. A ideia foi mostrar amplamente todas as “entregas” do governo nos últimos anos.
Os temas definidos para a divulgação vão do setor rodoviário, passando pelo aquaviário, aviação, trânsito e concluindo com o ferroviário.
A agenda do ministro de Jair Bolsonaro previu até mesmo transmissões ao vivo com bate papo com Felipe Queiroz, secretário Nacional de Transportes Terrestres, em uma sala alugada em Brasília.
Para o segundo turno, a propaganda deve continuar.
Governo coloca mais 500 mil famílias no Auxílio Brasil antes do 2º turno
O governo Jair Bolsonaro (PL) divulgou nesta terça-feira (4) que vai zerar a fila do Auxílio Brasil, com a inclusão de cerca de 500 mil famílias no programa de transferência de renda até o fim de outubro. Os novos beneficiários serão contemplados antes do dia 30, quando ocorre o segundo turno das eleições presidenciais. Em segundo lugar, o presidente busca a reeleição.
Com a medida, 21,13 milhões de famílias –sendo 17,2 milhões encabeçadas por mulheres– receberão o benefício de R$ 600 neste mês. Em setembro, foram 20,65 milhões de famílias contempladas pelo programa.
A medida é mais uma que busca ganhar terreno na reta final da eleição. Primeiro colocado na votação de domingo (2), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem ampla vantagem sobre Bolsonaro no eleitorado de baixa renda.
A inclusão foi anunciada durante entrevista concedida a jornalistas pela presidente da Caixa, Daniella Marques, e pelo ministro Ronaldo Bento (Cidadania). Ele negou viés eleitoreiro na medida.
Na segunda (3), o governo Bolsonaro já havia anunciado a antecipação do calendário de pagamentos do Auxílio Brasil do mês de outubro. Com a mudança, o pagamento, via Caixa Econômica Federal, começa no dia 11 e termina no dia 25 —antes do primeiro turno. O calendário original previa pagamentos entre os dias 18 e 31 de outubro, um dia após a votação.
Manter a fila do Auxílio Brasil zerada foi possibilitado após o Congresso aprovar, em julho, uma PEC (proposta de emenda à Constituição) de interesse do governo que atropelou leis que versam sobre eleições e contas públicas para turbinar os benefícios em meio à corrida presidencial. Desde então, tem havido entrada líquida de famílias no programa.
Até então, famílias que buscavam se cadastrar no programa vinham enfrentando filas.
Além de prever o aumento de R$ 400 para R$ 600, a proposta liberou verba para ampliar o público, dobrou o valor do vale-gás e criou um auxílio para caminhoneiros e também para taxistas, entre outras medidas.
Nesta terça, Bolsonaro também prometeu pagar um 13º do Auxílio Brasil para famílias encabeçadas por mulheres, estratégia do mandatário para melhorar seu desempenho eleitoral. O eleitorado feminino tem alta taxa de rejeição ao presidente.
"Já está acertado, só para mulheres, são 17 milhões, a partir do ano que vem", disse. O chefe do Executivo afirmou que não pode começar o pagamento do 13º já neste ano por causa da legislação eleitoral.
"Não dá até por ser ano eleitoral, não pode tratar desse assunto agora, é proibido pela lei eleitoral. A partir do ano que vem, décimo terceiro para o Auxílio Brasil", disse.
Com as medidas, o governo tenta impulsionar a campanha pela reeleição do presidente. No primeiro turno, Bolsonaro contabilizou 43,2% dos votos, contra 48,43% de Lula. A diferença entre o atual mandatário e o petista foi de pouco mais de 6 milhões de votos.
"A variável política nunca entrou na equação do Auxílio Brasil", disse o ministro da Cidadania. "Nós víamos a necessidade de fazer essas mudanças de forma estrutural no programa de transferência de renda, justamente porque identificamos essas disfunções. A gente não poderia ficar de braços cruzados, sabendo o que fazer e como fazer, limitado pelo período eleitoral."
"Quem tem fome, quem precisa de proteção social, não pode esperar", acrescentou.
Neste mês, 5,9 milhões de famílias receberão ainda o vale-gás turbinado de R$ 112, um acréscimo de 200 mil famílias em comparação com agosto, quando foi paga a primeira parcela de R$ 110 do benefício bimestral.
Segundo o ministro, 100% da população em situação de vulnerabilidade está sendo atendida pelo governo. "Não temos nenhuma família regularmente cadastrada no CadÚnico [Cadastro Único] pleiteando o Auxílio Brasil, atendendo às condições, fora dessa rede de acolhimento e proteção", disse.
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO DO AUXÍLIO BRASIL COMEÇA A SER OFERECIDO NESTE MÊS
Nesta terça (4), também foi anunciado que a Caixa prevê começar a oferecer o empréstimo consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil a partir da segunda quinzena do mês de outubro, ou seja, antes do segundo turno das eleições.
De acordo com a presidente da Caixa, Daniella Marques, o banco vai operar com uma taxa de juros abaixo do teto de 3,5% ao mês, fixado pelo Ministério da Cidadania em portaria divulgada no fim de setembro.
"A gente vai operar certamente abaixo desse teto, um pouco abaixo, ainda a definir pela área de risco do banco", afirmou.
O valor do consignado do Auxílio Brasil está limitado a 40% do repasse permanente de R$ 400 do benefício, ou seja, o desconto máximo será de R$ 160 mensais. Conforme simulações da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), o valor a ser emprestado está limitado em R$ 2.569,34.
A pasta também estabeleceu que o empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil poderá ser feito em até dois anos, em 24 parcelas mensais e sucessivas, e o valor será liberado em dois dias úteis após a aprovação do crédito.
O consignado é uma modalidade de empréstimo na qual os contratantes têm os seus débitos descontados diretamente na fonte —no caso, no pagamento das parcelas do Auxílio Brasil.
Segundo o ministro da Cidadania, 60 instituições financeiras estão em fase de habilitação após demonstrarem interesse em conceder o empréstimo consignado do Auxílio Brasil.
Diversas instituições, como Itaú Unibanco, C6, BMG, Bradesco e Santander, além da financeira BV, já afirmaram que não oferecerão essa linha de crédito. Especialistas consideram arriscada a modalidade de empréstimo para beneficiários do Auxílio Brasil, população com renda já comprometida com gastos essenciais.
A presidente da Caixa diz ter conversado com outros bancos e, segundo ela, entende que o problema é saber como operar com o público de baixíssima renda. "A Caixa conhece profundamente a baixa renda e está confortável em conceder crédito consignado consciente."
Marques ressalta que a Caixa não quer estimular o endividamento das famílias e que clientes que têm empréstimos com taxas de juros maiores poderão contratar o consignado e utilizar o valor para quitar essas dívidas.
"A gente vai entrar com uma conscientização muito grande para que pessoas troquem uma dívida mais cara por uma mais barata, para substituição de dívida e para apoio ao empreendedorismo", disse.
De acordo com a presidente da Caixa, pesquisas internas realizadas pelo banco mostraram que 70% dos beneficiários do Auxílio Brasil são trabalhadores informais ou possuem alguma atividade autônoma, de forma que o consignado também seria usado para investimento no próprio negócio.
Covid-19: Brasil tem 4.996 casos e 51 mortes em 24 horas
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (3) indicam que o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 686.371 mortes por covid-19. Segundo o boletim epidemiológico, número total de casos confirmados da doença é de 34.684.52.
Em 24 horas, foram registrados 4.996 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 51 mortes de vítimas do vírus. Ainda segundo o boletim, 33.875.877 pessoas se recuperaram da doença e 122.281 casos estão em acompanhamento.
Estados
De acordo com os dados divulgados, São Paulo lidera o número de casos, com 6,09 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,74 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (149,7 mil). Em seguida, aparece Roraima (175 mil) e Amapá (178,2 mil).
Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes, São Paulo apresenta o maior número (174.854), seguido de Rio de Janeiro (75.695) e Minas Gerais (63.780). O menor número de mortes está no Acre (2.029), Amapá (2.163) e Roraima (2.173).
Vacinação
Até hoje, foram aplicadas 483,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 179,8 milhões com a primeira dose e 161,3 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,99 milhões de pessoas.
Edição: Valéria Aguiar / AGÊNCIA BRASIL
Auxílio Brasil e Auxílio Gás vão depositar pagamentos antecipadamente
Os benefícios do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás vão ser depositados uma semana antes do previsto neste mês de outubro. O pagamento começa a ser feito na próxima terça-feira (11).
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil nesta segunda-feira (3), a presidente da Caixa, Daniella Marques, disse que mais de 21 milhões de famílias serão assistidas, recebendo o benefício de R$ 600. Este mês, serão pagos R $12,5 milhões aos beneficiários.
Já o Auxílio gás, de R$112 reais bimestrais, assiste 5,9 milhões de famílias, num total de R$ 650 milhões.
O dinheiro é depositado em uma conta poupança digital, administrada pelo aplicativo Caixa Tem. O beneficiário também pode usar o cartão para movimentar o dinheiro em comércios como farmácias e supermercados.
Daniella Marques destaca que qualquer dúvida sobre os auxílios pode ser tirada em ligação gratuita para o telefone 121, todos os dias, 24 horas por dia.
Caixa pra elas
Ne entrevista, a presidente da Caixa também falou de ações do banco para o Outubro Rosa. Segundo Daniella Marques, serão lançadas ações na área de seguros sociais para mulheres, dentro da estratégia Caixa pra Elas, lançada em agosto deste ano.
O Caixa pra Elas é voltado para o combate à violência e para o estímulo à independência feminina, com crédito e consultoria para abertura de negócios. “Hoje essas 17 milhões de mulheres que recebem o Auxílio Brasil, se elas abrem uma microempresa individual, ela que é boleira, manicure, se ela formaliza a empresa, ela não perde o Auxílio [Brasil], essa é uma informação importante. E quando ela se formaliza, a empresa tem crédito mais barato, tem acesso à pausa para doença, pausa pra maternidade”, explicou.
A Caixa tem mais de mil agências com espaços dedicados ao atendimento da mulher, com orientações de diversos tipos, como sobre violência e sobre como abrir uma empresa. Daniella Marques adianta que, até o final do ano, todas as 4 mil agências do banco terão este espaço. Dados da presidente do banco apontam que mais de 80 mil mulheres foram acolhidas nos espaços físicos e o aplicativo Caixa pra Elas teve 27 milhões de acessos.
“Agosto a gente fez seis vezes mais crédito do que julho, em crédito de pessoas jurídicas lideradas por mulheres, sete vezes mais crédito, cartão de crédito mais de 60% de aumento na contratação, seguros, mais de 70%, me deu certeza que a gente está na direção certa”, destacou Daniella, falando de dados relacionando período antes e depois do programa.
Outra ação citada pela presidente do banco é a Pausa para a Maternidade, que é a suspensão do pagamento de empréstimos durante o período de licença maternidade.
“Entre quatro e seis meses da licença, ela para de pagar, e quando volta a trabalhar, retoma sem juros, correção ou multa”, explicou.
AGÊNCIA BRASIL
IBGE: em dois meses, Censo entrevistou mais de 104 milhões de pessoas
Desde o início da operação do Censo Demográfico 2022, em 1º de agosto, foram recenseadas 104.445.750 pessoas, em 36.567.808 domicílios no país. Destas, 42% estavam na Região Sudeste; 27% no Nordeste; 14,3% no Sul; 8,9% no Norte e 7,8% no Centro-Oeste. Até o momento, 48% da população recenseada eram homens e 52%, mulheres.
Este é o segundo balanço da coleta do Censo, divulgado hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Esse total de pessoas entrevistadas corresponde a 49% da população estimada do país”, disse o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.
Segundo o IBGE, considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 282.838 estão sendo trabalhados (62,54% do total). O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é Sergipe (80,78%), seguido por Rio Grande do Norte (79,69%) e Piauí (79,06%). Já os estados de Mato Grosso (38,49%), Roraima (45,18%) e Acre (48,79%) são os com menor percentual de setores trabalhados.
Além disso, 860.358 indígenas (0,82% da população recenseada até agora) e 740.923 quilombolas (0,71%) já foram contados.
Luciano Duarte destacou ainda que cerca de 2,27% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.
Em relação ao tipo de questionário, 88,2% dos domicílios responderam ao questionário básico e 11,8% ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo instituto. O tempo médio de preenchimento tem sido de 6 minutos para o questionário básico e de 16 minutos para o questionário ampliado.
A maior parte dos questionários (99,5%) foi respondida de forma presencial, sendo que 81.620 domicílios optaram por responder pela internet e 85.309 pelo telefone.
No site do Censo 2022 é possível acompanhar diariamente o total da população recenseada no país e a evolução dos setores trabalhados por unidades da federação.
Novos recenseadores
O IBGE informou que está enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, o instituto conta com 95.448 recenseadores em ação, 52,2% do total de vagas disponíveis.
O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 36,8% do número de vagas ocupadas. Já Sergipe está com 68,8% dos postos ocupados. “Estamos pensando em novas estratégias e alternativas de recrutamento, a fim de alavancar e melhorar a produtividade nos estados com menor percentual de população recenseada”, afirmou Duarte.
Os recenseadores estarão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR code que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, deve-se fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador.
Edição: Lílian Beraldo / AGÊNCIA BRASIL
Governo reduz para US$ 55,4 bilhões projeção de superávit comercial
O aumento de gastos com fertilizantes e combustíveis fez o Ministério da Economia revisar para baixo a projeção de superávit comercial (exportações menos importações) este ano. A estimativa caiu de US$ 81,5 bilhões, previstos em abril, para US$ 55,4 bilhões, uma redução de 32,7%. A cada 3 meses, o governo divulga uma nova previsão.
Apesar da queda, pode ser o segundo melhor resultado anual da balança comercial desde o início da série histórica, em 1989. O melhor superávit comercial registrado até hoje foi no ano passado, quando o país exportou US$ 61,407 bilhões a mais do que importou, beneficiado pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional).
Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas do Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, existem dois fatores principais para a revisão da estimativa: a queda no preço internacional do minério de ferro nos últimos meses e os reflexos da guerra na Ucrânia, que encareceram os fertilizantes e os combustíveis.
“O que temos observado no ano é o crescimento da importação bastante acima do esperado. A exportação vem mais ou menos em linha com o inicialmente projetado”, explicou Brandão. “Os preços de combustíveis, de adubos e fertilizantes, principalmente, influenciam esse movimento”, acrescentou.
A queda do saldo projetado deve-se tanto ao aumento das importações como à desaceleração das exportações. A projeção para as compras do exterior subiu de US$ 268 bilhões previstos em julho para US$ 274,9 bilhões agora. Do lado das exportações, a previsão caiu de US$ 349,4 bilhões para US$ 330,3 bilhões. Caso se confirmem, os valores anuais serão recordes para esses parâmetros.
Impacto da guerra
A guerra entre Rússia e Ucrânia tem impactado a balança comercial nos últimos meses. Por causa do aumento de gastos de itens que encareceram com o conflito, o superávit no mês passado totalizou US$ 3,993 bilhões, com recuo de 9,3% em relação a setembro de 2021.
Os preços internacionais dos adubos e dos fertilizantes subiram 47,4% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O preço médio dos combustíveis comprados do exterior aumentou 53,3% na mesma comparação. No trigo, outro produto que o Brasil importa em grande quantidade, a alta chega a 58,2%.
Edição: Fernando Fraga / AGÊNCIA BRASIL
Brasil registra 1.023 novos casos e 66 mortes por covid-19 em 24 horas
As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 3.203 novos casos de covid-19 em 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 66 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.
Os dados estão no boletim do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (2). Das 27 unidades da federação, 12 não atualizaram os dados.
O total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia soma 34.679.533.
O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 129.914. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.
Desde o início da pandemia, o total de óbitos alcançou 686.320. Ainda há 3.203 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Até agora, 33.863.299 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a pouco mais de 97,6% dos infectados desde o início da pandemia.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças-feiras, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (174.854), Rio de Janeiro (75.695), Minas Gerais (63.780), Paraná (45.348) e Rio Grande do Sul (41.092).
Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.163), Roraima (2.173), Tocantins (4.204) e Sergipe (6.437).
Edição: Bruna Saniele / AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: Brasil registra 51 mortes e 9,5 mil casos em 24 horas
As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 9.541 novos casos de covid-19 na últimas 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 51 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.
Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (29), com exceção das informações do Mato Grosso do Sul, que não foram atualizadas pelo governo estadual, de acordo com a pasta federal.
Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 34.663.731.
O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 129.911. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.
Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 685.978, desde o início da pandemia. Ainda há 3.203 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Até agora, 33.847.842 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a pouco mais de 97% dos infectados desde o início da pandemia.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (174.604), Rio de Janeiro (75.691), Minas Gerais (63.777), Paraná (45.338) e Rio Grande do Sul (41.080).
Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.163), Roraima (2.173), Tocantins (4.204) e Sergipe (6.435).
Vacinação
Até esta quinta, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que um total de 483.418.315 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Destas aplicações totais de vacina, 179,8 milhões são primeira dose, 98,8 milhões são segunda e 4,9 milhões são dose única. A dose de reforço já foi aplicada em mais de 98,2 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em pouco mais de 33,6 milhões. O painel registra ainda 4,8 milhões de doses como "adicionais", que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.
Edição: Bruna Saniele / AGÊNCIA BRASIL
Brasil gera 278,6 mil empregos formais em agosto, diz Caged
O Brasil gerou 278.639 postos de trabalho em agosto deste ano, resultado de 2.051.800 admissões e de 1.773.161 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2022, o saldo é de 1.853.298 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (29), em Brasília, as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.531.653 em agosto, o que representa um aumento de 0,66% em relação ao mês anterior.
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 141.113 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; indústria, com 52.760 novos postos, concentrado na indústria de transformação; comércio, saldo positivo de 41.886 postos; construção, mais 35.156 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 7.724 novos empregos.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, destacou que é o terceiro mês em que o setor industrial registra alta nas contratações, o que contribui para elevar a renda da população.
“Isso quer dizer que estamos retomando o movimento da indústria brasileira e isso é importante porque traz um valor agregado aos nossos produtos e também vai elevar a média dos salários dos brasileiros. A indústria, via de regra, requer uma melhor qualificação, consequentemente, o setor crescendo, a média do salário do brasileiro acaba crescendo também”, explicou.
Variações por região
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação.
Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para Roraima, com a abertura de 1.081 postos, aumento de 1,59%; Rio Grande do Norte, que criou 6.338 novas vagas (1,41%); e Amapá, com saldo positivo de 1.016 postos (1,35%).
Os estados com menor variação relativa de empregos em agosto, em relação a julho, são Santa Catarina, que criou 10.223 postos, aumento de 0,43%; Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 9.691, alta de 0,37%; e Piauí, que encerrou o mês passado com mais 831 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,27%.
Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 74.973 postos (0,57%); Rio de Janeiro, com 30.838 vagas criadas (0,92%); e Minas Gerais, com a geração de 27.381 postos (0,61%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Amapá, com 1.016 postos (1,35%); Acre, com 858 novas vagas (0,93%); e Piauí, que gerou 831 colocações (0,27%).
Em todo o país, o salário médio de admissão em agosto de 2022 foi de R$ 1.949,84. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 29,27 no salário médio de admissão, uma variação positiva de 1,52%.
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Previdência.
Edição: Kleber Sampaio / AGÊNCIA BRASIL
Saúde distribui cerca de 1 milhão de vacinas contra a covid-19
O Ministério da Saúde informou que conclui, nos próximos dias, a distribuição de cerca de 1 milhão de doses de vacinas contra a covid-19. O imunizante CoronaVac, segundo a pasta, já passou por todas as etapas de certificação necessárias e chega aos estados pronto para utilização.
Um balanço da pasta mostra que, desde o início da campanha de vacinação, cerca de 520 milhões de doses foram enviadas aos estados e ao Distrito Federal. Os imunizantes são distribuídos de acordo com solicitação feita pelas secretarias estaduais de Saúde, responsáveis por direcionar as vacinas aos municípios.
Até o momento, de acordo com o ministério, 483 milhões de doses foram aplicadas e 166 milhões de pessoas estão com o esquema vacinal completo - duas doses ou dose única-, o que equivale a 78% da população.
Por meio de nota, a pasta destacou que a média móvel de mortes por covid no país está no menor patamar desde abril de 2020.
“Para manter os índices em baixa, o Ministério da Saúde reforça a necessidade de todos os públicos elegíveis buscarem postos de vacinação para completar o calendário vacinal primário, além da aplicação das doses de reforço”,diz a nota.
Edição: Fernando Fraga / AGÊNCIA BRASIL