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PoderData: Sem Moro, Lula tem 40%, e Bolsonaro, 35%

Redação, O Estado de S.Paulo

13 de abril de 2022 | 15h37
Atualizado 13 de abril de 2022 | 18h20

A distância entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral atingiu o menor patamar registrado pelo PoderData em 2022: diferença de 5 pontos porcentuais. Segundo a última rodada da pesquisa, realizada entre os dias 10 e 12 de abril, o petista tem 40% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022, seguido por Bolsonaro, com 35%.

Na rodada de novembro de 2021, com uma lista de candidatos diferentes da atual, Lula tinha 34% e Bolsonaro, 29%, em um cenário com o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB). Em uma segunda simulação, com Eduardo Leite (PSDB) como o candidato à Presidência, o petista estava com 36% ante 27% do atual presidente. 

A diferença entre as pesquisas de novembro e a deste mês foi a retirada do nome o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) da lista de pré-candidatos testados. Segundo o levantamento, a saída do ex-juiz da disputa favoreceu Bolsonaro, que variou 3 pontos para cima em 15 dias, enquanto Lula oscilou 1 para baixo.

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A distância entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral atingiu o menor patamar registrado pelo PoderData em 2022: diferença de 5 pontos porcentuais.  Foto: Amanda Perobelli/REUTERS e Dida Sampaio/ESTADÃO

Moro deixou a disputa eleitoral no final de março quando trocou Podemos pelo União Brasil. Para ser recebido na nova sigla, o ex-juiz teve que abrir mão da pré-candidatura ao Planalto.

A pesquisa ainda mostra que os candidatos da terceira via continuam distantes de Lula e de Bolsonaro. Na terceira posição, Ciro Gomes (PDT) atingiu 5%, seguido de João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) com 3% cada e Simone Tebet (MDB), com 2%.

A pesquisa PoderData é realizada pelo grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios, e usou ligações celulares e de telefones fixos para contatar os 3 mil entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o registro no TSE é BR-00368/2022.

Pesquisa FSB/BTG: Vantagem de Lula para Bolsonaro cai 5 pontos sem Moro na disputa

Davi Medeiros, O Estado de S.Paulo

25 de abril de 2022 | 07h41

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem, neste momento, nove pontos de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa FSB/BTG divulgada nesta segunda-feira, 25. O petista aparece com 41% das intenções de voto, enquanto o chefe do Executivo tem 32%. A distância entre ambos era maior em março, de 14 pontos. 

O levantamento mostra que o ex-presidente caiu dois pontos porcentuais em relação ao mês passado, ainda dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais. Ele tinha 43%, ante os 41% atuais. Bolsonaro subiu três pontos: de 29% a 32%. 

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Vantagem de Lula sobre Bolsonaro cai em abril. Foto: Amanda Perobelli/REUTERS e Dida Sampaio/ESTADÃO

Na pesquisa espontânea, aquela em que os eleitores expressam sua preferência sem que seja apresentada antecipadamente uma lista de opções, a distância entre os dois primeiros colocados é ainda menor: o petista tem 36%, Bolsonaro, 30%. 

Todos os outros presidenciáveis considerados no levantamento somam 17%. São eles: Ciro Gomes, do PDT (9%), André Janones, do Avante (3%), João Doria, do PSDB (3%), Simone Tebet, do MDB (1%) e Vera Lucia, do PSTU (1%). O ex-juiz Sérgio Moro, que abriu mão de sua pré-candidatura no Podemos e migrou para o União Brasil, não figura no levantamento. 

A pesquisa FSB/BTG consultou dois mil eleitores por telefone entre os dias 22 e 24 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é BR-04676/2022.

Campanha na rua: Lula e Bolsonaro driblam lei e investem na exposição midiática

Apesar de a legislação eleitoral brasileira só autorizar campanha a partir de agosto, pré-candidatos já estão com os blocos na rua e fazem verdadeiros comícios – proibidos – em eventos nos quais participam.

 

A lei e os tribunais eleitorais são brandos e lenientes. Conforme a legislação, a propaganda eleitoral antecipada só é caracterizada quando pré-candidatos pedem voto para si ou aliados.

Líderes nas pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula da Silva (PT) evidentemente evitam pedir votos, mas investem na exposição massiva na mídia como pré-candidatos e rodam o Brasil em encontros organizados por aliados e cabos eleitorais. Bolsonaro em eventos abertos, o petista em fechados, como em sedes de associações e restaurantes.

Recentemente, o petista foi ovacionado – aos gritos de “presidente” – em evento com indígenas em Brasília, no acampamento Terra Livre. Bolsonaro comandou motociata eleitoral em São Paulo, apareceu no estádio do Santos e baixa em Porto Seguro nesta sexta, 22, para o primeiro encontro com motoqueiros na Bahia. E leva junto a Esquadrilha da Fumaça para show aéreo.

Bolsonaro foi inocentado, recentemente pela Justiça Eleitoral, da acusação de propaganda antecipada durante evento na Presidência. Na ocasião, ele disse que a volta de Lula seria o retorno do “criminoso” à “cena do crime”.

Com Walmor Parente / ISTOÉ

Rejeição a Lula é de 39% e a Bolsonaro é de 45%, diz EXAME/IDEIA

A taxa de rejeição é um dos pontos centrais da eleição porque indica o quão disposto o eleitor está em mudar de voto

Por Gilson Garrett Jr / EXAME/ IDÉIAPublicado em 22/04/2022 12:30 | Última atualização em 22/04/2022 12:14Tempo de Leitura: 4 min de leitura

Segundo a mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, 39% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A taxa de rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL) está mais alta que a do petista, em 45%. A reprovação ao nome de João Doria (PSDB) é de 21%, e de Ciro Gomes (PDT), 18%.

A sondagem ouviu 1.500 pessoas entre os dias 15 e 20 de abril. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-02495/2022. A EXAME/IDEIA é um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. Clique aqui para ler o relatório da pesquisa.

Maurício Moura, fundador do IDEIA, explica que a taxa de rejeição é um dos pontos centrais da eleição porque indica o quão disposto o eleitor está em mudar de voto e ser convencido durante a campanha. Este número foi decisivo em outras eleições.

“Os números de reprovação de Bolsonaro estão em patamares maiores que os de Lula. A chave da disputa vai ser os sentimentos de antipetistas e de antigoverno. A rejeição ao PT era maior em 2018 que agora”, lembra.

Por região, Lula é mais rejeitado no Centro-Oeste (49%), no Sudeste (43%), e no Norte (42%). Já Bolsonaro tem números piores no Nordeste (55%), e no Sul (43%). O petista tem uma desaprovação maior entre evangélicos, com 64%, enquanto o atual presidente tem uma situação mais negativa entre os católicos, com 59% de rejeição.

Bolsonaro merece ser reeleito?

A pesquisa EXAME/IDEIA também perguntou aos eleitores se o presidente Bolsonaro merece ser reeleito. Entre os entrevistados, 56% consideram que não, 40% acham que sim, e outros 4% dizem que não sabem. O número é o menor dos últimos seis meses. Em novembro, o valor estava em 64%, maior índice do período.

“Apesar da melhora de Bolsonaro, a pesquisa mostra que os indicadores são desfavoráveis. Nenhum presidente foi para a reeleição com este nível de reprovação, com mais da metade da população respondendo que ele não merece mais um mandato no cargo”, diz Maurício Moura.

A desaprovação à maneira como Bolsonaro trabalha cresceu um ponto percentual em relação à pesquisa de março, e ficou em 45%. O número ainda está longe do pior momento, registrado no meio do ano passado, quando estava em 57%. A aprovação estava em 32% há um mês, e agora é de 33%.

Diferença entre Lula e Bolsonaro cai no segundo turno

Apesar de estar na frente nas intenções de voto dos brasileiros em uma disputa ao Palácio do Planalto, a vantagem do ex-presidente Lula em relação ao presidente Bolsonaro em um eventual segundo turno está no menor valor desde junho do ano passado. Se a decisão final das eleições fosse hoje, Lula teria 48% e Bolsonaro 39%.

Em relação à sondagem feita em março, a distância entre os dois caiu de 13% para 9%. Na série histórica, Bolsonaro tinha vantagem sobre Lula até abril do ano passado, quando o petista ultrapassou o atual presidente na preferência dos eleitores. A maior diferença entre os dois chegou a 17% no fim do ano passado, mas desde então começou a diminuir, assim como a de eleitores que dizem que pretendem votar branco ou nulo (saiu de 16% para 9%).

Em uma simulação de primeiro turno, tanto na testagem espontânea, sem os nomes apresentados previamente, quanto na estimulada, Lula e Bolsonaro polarizam a preferência do eleitor. Na estimulada, o petista está em primeiro, com 42%, e o atual presidente vem logo em seguida, com 33%. Ciro Gomes aparece bem colocado somente na pesquisa estimulada, com 10% das intenções de voto.

 

Para que servem as alianças e como elas estão sendo disputadas no Ceará

Escrito por  / DIARIONRDESTE

 

Finalizado o período da janela partidária, as próximas semanas serão decisivas para os acordos pré-eleitorais no Ceará. O perfil das alianças deve dar o tom da eleição de outubro. 

Com o cenário mais consolidado do ponto de vista da representatividade legislativa, os partidos de maior capilaridade eleitoral, naturalmente, devem cobrar mais espaços nas chapas. 

Diário do Nordeste conversou com alguns dirigentes partidários do Estado para projetar os próximos passos para o ano eleitoral. 

A menos de seis meses da eleição, o Ceará tem ao menos dois palanques competitivos e que devem estar na preferência do eleitor para ocupar a cadeira do Executivo estadual. 

Capitão Wagner (União Brasil), líder da oposição, e o grupo do ex-governador Camilo Santana (PT) demonstraram, até o momento, maior capacidade para reunir força política e recursos financeiros para a campanha que se avizinha. 

E essa capacidade passa pela união de agrupamentos políticos em torno do mesmo projeto não apenas na disputa eleitoral, mas também na rotina da governabilidade. 

VICE

A queda de braço que se vê nos bastidores pós-janela é pela indicação da vaga de vice na chapa do PDT para a sucessão de Camilo Santana. 

Duas importantes forças partidárias do Ceará, PT e PSD, dialogam com os pedetistas para garantir a indicação. As duas legendas possuem a maiores quantidades de prefeituras do Ceará, atrás apenas do PDT. 

O presidente estadual do PT, Antônio Filho, o Conin, diz que o fortalecimento do partido na janela, com a segunda maior bancada na Assembleia Legislativa, e o crescimento no número de prefeituras, dá "autoridade política" ao PT para pleitear mais espaços no grupo. 

"Não vamos fazer exigências indevidas, mas apenas dimensionar o nosso tamanho real nesse processo", pontua o dirigente. 

Para Conin, a aliança partidária não deve ser apenas uma preocupação no período eleitoral, mas também vista sob o prisma da governabilidade. 

Ninguém governa só. Você tem que ter coerência com os compromissos, alianças que você faz para ganhar e para governar. Nesse momento do país a gente tem que distinguir bem quem está do lado da defesa da democracia e do enfrentamento ao negacionismo
CONIN
Presidente do PT Ceará

Quem também reivindica a indicação do posto de vice na base governista é o PSD de Domingos Filho. 

Para o ex-vice-governador, a "disputa é legítima" pelo tamanho da sigla no Estado. "O partido já tinha substância (mesmo antes da janela). O PSD nas eleições foi o que mais cresceu no Estado. Está presente em 75% dos municípios do Ceará como a primeira ou segunda força", diz.  

Domingos, que já colocou o nome para compor a chapa majoritária, avisou que não tem plano b caso as movimentações não se confirmem. "Quem trabalha com plano b é porque não tem plano a", disse.  

O presidente estadual do PDT, deputado federal André Figueiredo, aponta o protagonismo da legenda no Ceará, que tem o maior número de deputados estaduais, federais e de prefeituras. O pedetista, porém, reforça a importância dos aliados nesse processo que serão fundamentais para a eleição e governabilidade. “O PDT tem sempre dialogado com parceiros”, reforça. 

BANCADA

O MDB de Eunício Oliveira aumentou em uma cadeira a representação na Assembleia Legislativa. Agora, com seis deputados estaduais, o partido tem a terceira maior força no parlamento, e ainda negocia a postura que deve adotar nas eleições. 

O partido vem ocupando a base do Governo estadual por conta da aliança pessoal do então governador Camilo Santana com Eunício Oliveira. Durante a presidência do Senado, o emedebista se aproximou do petista em pautas administrativas. 

Com o fim do mandato de Camilo, as seis cadeiras na AL ficam indefinidas para o ano que vem. Caso se mantenham no governo, é mais um período de tranquilidade para a base com a extensa aliança. Porém, se for para a oposição pode dificultar a rotina administrativa da próxima gestão. 

"O meu candidato (à presidência da República) é o presidente Lula. Minha relação com o ex-governador é de amizade, pessoal, não apenas política. Quanto à decisão do futuro, repito, vou aguardar as federações", disse o dirigente. 

Assim como o MDB, o PT se fortaleceu na AL. Saiu de quatro para sete cadeiras no Legislativo. PSD e PP, ambos governistas, ficaram em posições intermediárias no parlamento. 

APOSTAS DA OPOSIÇÃO

Líder da oposição, Capitão Wagner (União Brasil) trabalha para atrair partidos com objetivo de fortalecer o grupo. Já fechado com o Podemos, do senador Eduardo Girão, o pré-candidato ao governo estadual ainda sonha com o apoio do PL, que é comandado pelo prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves. 

Com boa estrutura financeira, o Partido Liberal pode ajudar a consolidar a candidatura do militar reformado. A legenda, no entanto, ensaia o lançamento de uma candidatura própria que poderia fracionar os votos da direita no Estado. 

O senador Cid Gomes (PDT), porém, ainda acredita que pode reverter a situação antes das eleições, resgatando velhos aliados da legenda. O prefeito, inclusive, esteve recentemente em agenda com a governadora Izolda Cela (PDT).

Legenda: Encontro entre prefeito e governadora para anúncio de investimentos em Eusébio
Foto: Reprodução/Instagram Izolda Cela

Em meio a isso, Wagner espera que o União Brasil, sigla que preside, se fortaleça para a disputa eleitoral do Legislativo. Segundo o parlamentar, a expectativa é eleger cinco deputados federais e seis estaduais. 

O QUE É UMA ALIANÇA

Uma aliança política pode ocorrer de duas formas: legal ou informal. Os acordos são mais debatidos pela população nas campanhas eleitorais.  

O QUE FORTALECE

A aliança, seja qual for o modelo, vai atuar em várias frentes. Entre os pontos positivos para a união estão: 

  • Tempo de rádio e televisão 
  • Dinheiro para investir na campanha 
  • Apoio político para aprovar projetos 
  • Defesa da gestão no parlamento 
  • Quadros para compor a administração da gestão 

O QUE ENFRAQUECE

Apesar dos pontos que favorecem o agrupamento, há dificuldades que aparecem nessa relação. Entre os itens que podem enfraquecer as alianças estão:

  • Contradições ideológicas 
  • Fisiologismo 
  • Lideranças com imagens desgastadas 

ESPECIALISTA

Monalisa Torres, professora de Teoria Política da Universidade Estadual do Ceará 

QUAL O PAPEL DOS ACORDOS POLÍTICOS PARA A DISPUTA ELEITORAL? 

A gente vive em um regime democrático que exige que os atores dialoguem para incluir o maior número e segmentos e representantes políticos nas decisões do governo. Isso implica dizer que coalizão é algo normal na política, tendo em vista esse conjunto de atores sociais e partidos políticos que acordam em torno de um projeto com objetivo de chegar ao poder. Chegado a esse resultado, os atores dividem os espólios da conquista. O compartilhamento de funções e de espaços de poder para esses aliados dentro da coalizão. Dentro do regime democrático, isso é muito comum. 

Isso significa dizer que temos diferentes partidos e diferentes segmentos representados por esses partidos. O que impõe de alguma forma a adoção de grandes coalizões partidárias, não só do ponto de vista dessa inclusão de segmentos a fim de construir um programa que represente o maior número de pessoas num regime democrático, mas também para fins de governabilidade.  

E PARA A GOVERNABILIDADE? 

Na democracia temos a repartição de poderes entre Executivo e Legislativo e a repartição também de prerrogativas, mas é claro que na administração dos recursos públicos do ponto de vista de governo essa relação entre Executivo e Legislativo passa por esses acordos, principalmente quando a gente olha para esse arranjo político multipartidário de uma fragmentação partidária absurda. 

Esses acordos também passam por entendimento de que a partir de um diálogo e de uma convergência em torno desse projeto, essa repartição de poderes também incluiria o Legislativo e, claro, visando a questão da governabilidade. Quanto mais atores incluídos dentro desse projeto, isso facilitaria a questão da governabilidade. 

Nesse período, a legalidade se impõe. Pelo menos dois partidos políticos podem se aliar oficialmente para disputar uma eleição majoritária. Ou seja, para o Executivo. 

Nessa modalidade, o acordo entre as partes vai seguir juridicamente até o fim da eleição. Nesse aspecto, as legendas se ajudam eleitoralmente. Ao término do pleito, a aliança toma outro sentido: a informalidade. 

Os grupos podem se alinhar politicamente sem a necessidade de um regramento jurídico se impor. É o processo da governabilidade.  

Partidos ajudam o(a) governante na administração pública no Legislativo, seja votando as matérias de interesse do governo ou aprovando leis em acordo com os projetos de gestão, e no Executivo, na administração de uma secretaria ou ministério. 

Essa aliança, porém, pode ser desfeita a qualquer momento, ao sabor das emoções de ambas as partes. 

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