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Doria prova do veneno que serviu a Alckmin.

Josias de Souza

Colunista do UOL

23/05/2022 16h17

Divisão e vingança, nada na história do PSDB é tão antigo e tão letal. De todos os candidatos tucanos ao Planalto, o único que se livrou desse enredo foi Fernando Henrique Cardoso, que prevaleceu duas vezes sobre Lula no primeiro turno cavalgando o Plano Real. João Doria, a penúltima vítima das maldições do ninho, prova em 2022 do mesmo veneno que serviu em 2018 a Geraldo Alckmin, só que em dose letal.

Numa tentativa desesperada de preservar o governo de São Paulo, sua última cidadela, o PSDB arremessou no mar o sonho e as taxas de rejeição do seu agora ex-presidenciável. "Não sou a escolha da cúpula do PSDB", disse Doria, ao abdicar do projeto. Rodrigo Garcia, o afilhado que Doria importou do DEM para representar o tucanato na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, não deu as caras no ato de renúncia.

Garcia esfaqueou seu padrinho com o mesmo pragmatismo que levou Doria a trair Geraldo Alckmin em 2018 com o híbrido Bolsodoria. A diferença é que Garcia já não pode embarcar explicitamente na canoa de Bolsonaro, pois o capitão teve o cuidado de fabricar seu próprio candidato em São Paulo. O bolsonarista Tarcísio de Freitas, aliás, aparece à frente de Garcia nas pesquisas, na terceira posição. Dessa vez, foi Alckmin quem caprichou no cruzamento de gêneros políticos de linhagens diferentes. Moído nas urnas de 2018 com humilhantes 4,7% dos votos, o ex-traído trocou a social-democracia de direita pelo neossocialismo de resultados. Filiado ao PSB, assiste à ruína política de Doria a bordo do arranjo Lulalckmin. Levou os signos do tucanato e um aroma de terceira via para dentro da chapa do ex-rival petista. Enxerga na desistência de Doria um atalho que pode levá-lo ao Palácio do Jaburu ainda no primeiro turno.

Alckmin foi o tucano que mais governou São Paulo desde o Império. Encosta sua biografia nos palanques de Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB), os dois primeiros colocados nas pesquisas de São Paulo. A desistência de Doria não livrou o PSDB do risco de perder o governo paulista após 28 anos de hegemonia.

No plano nacional, o tucanato continua dividido. Depois de puxar o tapete de Doria, a ala comandada pelo notório Aécio Neves passou a defender o respeito às prévias, com o lançamento da candidatura presidencial de Eduardo Leite, segundo colocado nas primárias. A maioria da Executiva do partido prefere aderir a Simone Tebet, do MDB.

A transição do PSDB da insignificância para a irrelevância está crivada de ironia. Nascido de uma dissidência do velho PMDB, que se formou a partir da aversão às práticas aéticas de Orestes Quércia, o tucanato desistiu do protagonismo para tornar-se coadjuvante do MDB. A eliminação da letra 'P' não purificou a velha legenda..

Para complicar, a candidatura de Simone Tebet, um nome leve e saudável, enfrenta a resistência das alas do MDB cujas práticas se confundem com as de Quércia. Uma banda defende a adesão a Lula. Outro pedaço do MDB namora com o projeto de Bolsonaro. Quer dizer: não há, por ora, a menor certeza quanto à capacidade de Simone de levar sua candidatura últimas consequências.

Ouve-se ao fundo um barulhinho esquisito. É o ruído dos grão-tucanios Mario Covas e Franco Montoro se revirando no túmulo. Os dois foram citados por Doria no discurso de renúncia. 

Encontros de Izolda com deputados e prefeitos mostram estratégia de influência em bases eleitorais

Escrito por  / DIARIONORDESTE

 

 

 

Desde o início de maio, a governadora Izolda Cela (PDT) tem realizado reuniões para receber os prefeitos ligados a deputados estaduais da base governista. Prática comum durante a gestão do ex-governador Camilo Santana (PT), os encontros ganham peso com a aproximação do período eleitoral e com o acirramento da disputa entre Izolda Cela e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) pela indicação para a pré-candidatura ao Governo do Estado

Dos 46 parlamentares estaduais, pelo menos 38 integram a base aliada à gestão de Izolda Cela - além dos suplentes em exercício no Legislativo estadual. Segundo a assessoria do Governo do Estado, todos devem ser recebidos entre maio e junho pela governadora. Até o momento, oito parlamentares estiveram no Palácio da Abolição para a rodada de reuniões individuais.

Em publicações no perfil do Instagram, na qual registra cada prefeito recebido ao lado do respectivo deputado estadual, Izolda Cela destaca a manutenção de "diálogo firme" com os gestores municipais para "conhecer as principais necessidades de cada município". 

Parlamentares que já foram recebidos pela governadora destacam o tom administrativo dos encontros, mas admitem que, em ano eleitoral, o momento acaba servindo também para que Izolda conheça melhor as bases eleitorais do grupo político liderado pelo PDT e possa se fortalecer  nesses municípios. Um movimento que pode ser essencial para a disputa eleitoral, a exemplo de eleições anteriores para o Governo do Estado. 

"Em outras eleições, principalmente em transições (entre gestões), o Interior se mostrou importantíssimo para a vitória de políticos. Em 2014, (na primeira vez em que Camilo Santana concorreu ao Governo) a virada de chave foi com os municípios do interior, porque na Capital não teve essa vantagem". 

MONALISA TORRES
Professora da Universidade Estadual do Ceará e pesquisadora do Lepem-UFC

APROXIMAÇÃO COM AS BASES

O movimento de aproximação com municípios do Interior não é exclusivo de Izolda Cela. Adversários na corrida pelo Palácio da Abolição - seja em partidos da oposição seja quem concorre dentro do PDT pela pré-candidatura - já têm feito visitas a diversas regiões do Estado. 

Reuniões com lideranças políticas, eventos religiosos, palestras e mesmo solenidades de recebimento de títulos de cidadania nas câmaras municipais têm feito parte da agenda de pré-campanha nas cidades cearenses. 

Monalisa Torres aponta que Izolda Cela possui a vantagem "de ter a caneta na mão", facilitando a costura de alianças e o fortalecimento das bases eleitorais. Por outro lado, continua a pesquisadora, "ela nunca experienciou como agora essa atividade política, já que esteve sempre mais na parte burocrática e de administração da política pública". 

Um dos deputados que já esteve reunido com a governadora, Osmar Baquit (PDT) ressalta a importância "desse contato com todos os prefeitos" por parte da gestão. Um movimento que ocorre, segundo ele, "independente de ser eleitoral", já que vem desde a gestão Camilo Santana. 

O deputado acompanhou os prefeitos Branco do Angelim (Uruburetama), Matheus Góis (Pedra Branca), Cirilo Pimenta (Quixeramobim) e Dr Lorim (Missão Velha) nas reuniões individuais com a governadora. 

FORTALECIMENTO NAS BASES ELEITORAIS

Para Baquit, os encontros tiveram intenção administrativa e política, mas "não de voto" e sim de "ouvir a base dela, base do grupo político que governa o estado do Ceará". 

Guilherme Landim (PDT) afirma que as reuniões ajudam a governadora a ter a "visão de todo o estado". "A governadora Izolda está querendo entender as demandas dos municípios, conhecer melhor e entender como está a relação estado-município", afirma. 

Apesar de concordar que o tema girou em torno de demandas administrativas, o deputado Antônio Granja (PDT), que foi um dos primeiros deputados estaduais a ser recebido no Palácio da Abolição, admite o impacto eleitoral que essa movimentação pode ter. 

Ele aponta que a relação tanto com deputados estaduais como com prefeitos "é importante para qualquer gestão e, principalmente, para ela enquanto pré-candidata", ressalta. 

Para Monalisa Torres, o movimento da governadora, com apoio de deputados estaduais da base, serve de algum modo para "equiparar" as pré-candidaturas que estão disputando a indicação do PDT sobre quem será a cabeça de chapa que irá concorrer ao Governo do Estado. 

"Esse momento é um grande teste para o grupo sobre a atuação dela. Como ela vai lidar com esses interesses, até como forma de garantir que o grupo se mantenha coeso. Teste para ver a capacidade dela como gestora, como política dentro de um grupo que se vê um momento de transição". 
MONALISA TORRES
Professora da Uece e pesquisadora do Lepem-UFC

FORÇA DOS DEPUTADOS

O movimento de aproximação das bases eleitorais, no entanto, não fortalece apenas a governadora. Os deputados estaduais também irão concorrer, em outubro, à reeleição para a Assembleia Legislativa e para isso precisam consolidar essa relação com os prefeitos aliados. 

"Mostrar que tem proximidade com a governadora, que tem acesso, que pode garantir repasse para o prefeito. O prefeito se sente mais motivado. (Porque)  O prefeito precisa mostrar trabalho no município e isso depende do parlamentar, que precisa do prefeito para consolidar a base eleitoral", ressalta Torres. 

Em grande maioria, os prefeitos recebidos, além de aliados aos deputados estaduais, são também chefes do Executivo municipal de cidades onde os parlamentares possuem ampla votação. 

No caso de Guilherme Landim, por exemplo, uma das prefeitas recebidas foi a de Brejo Santo, Gislaine Landim, mãe do deputado estadual. Ele também foi prefeito da cidade, onde obteve 75,9% dos votos válidos em 2018. 

Outros prefeitos recebidos por mediação de Landim foram Figueiredo (Milagres), Wylna Castro (prefeita interina de Saboeiro) e Joãozinho de Titico (Cedro). De Cedro, o ex-prefeito e pré-candidato a deputado federal, Nilson Diniz também participou do encontro. 

Com berço político em Barbalha, Fernando Santana (PT) levou ao encontro da governadora principalmente prefeitos do Cariri e Centro-Sul do estado. Foram eles: José Ailton (Crato), Guilherme Saraiva (Barbalha), Libório (Assaré), Dr. Aniziário Costa (Jardim) e João Paulo Furtado (Mauriti).

Prefeito do Crato, José Ailton (PT) esteve no Palácio da Abolição reforçou que o encontro com a governadora Izolda foi "mais administrativo, de fortalecimento dos municípios". "Ela não tem discutido política", garantiu. 

"(Fernando Santana) É um dos deputados mais votados no Crato. Ele levou os prefeitos que fazem parte do apoio. Ele tem contribuído muito com emendas e teve essa preocupação de nos levar logo para essa audiência", afirmou o gestor. 

NOVAS ALIANÇAS

Enquanto algumas das reuniões fortaleceram a relação de deputados com bases eleitorais já estabelecidas, outras serviram para consolidar alianças mais recentes entre parlamentares e prefeitos. 

Aliado ao deputado estadual Tin Gomes (PDT), o prefeito de Poranga, Carlos Antônio (PT), esteve no Palácio da Abolição no último dia 11 de maio. O gestor afirma que irá apoiar o parlamentar nas eleições, o que pode aumentar a votação dele no município - em 2018, Tin Gomes contou com menos de 1% dos votos na cidade. 

"A gente procura os governantes para trazer benefício para população, principalmente Poranga, que é o município pobre, longe da capital", ressalta Carlos Antônio sobre os diálogos mantidos entre os diferentes Poderes. 

Tin Gomes também acompanhou a reunião entre a governadora Izolda Cela e o prefeito de Itapiúna, Dário Coelho. 

Com forte votação na Serra da Ibiapaba, Augusta Brito (PT) levou os prefeitos Marcão  (Ibiapina), Saul Maciel (São Benedito) e Zé Weliton (Carnaubal). Contudo, a parlamentar também acompanhou o prefeito de Jijoca de Jericoacoara, Lindbergh - localizada na região do Camocim. 

Além de não fazer parte da base eleitoral tradicional da deputada, o município deu poucos votos para ela em 2018 - durante o primeiro mandato de Lindbergh. 

 

Doria desiste de concorrer à Presidência: ‘Me retiro da disputa com o coração ferido e a alma leve’

DORIA SE DEPEDE DA DISPUTA PRESIDENCIAL

 

O ex-governador João Doria desistiu de concorrer à Presidência da República pelo PSDB. “Me retiro da disputa com o coração ferido e a alma leve. Com a sensação inequívoca do dever cumprido e missão bem realizada. Com boa gestão e sem corrupção”, afirmou. Em pronunciamento no fim da manhã desta segunda-feira, 23, ao lado do presidente do partido, Bruno Araújo, o tucano disse que entende que não é a escolha do comando da legenda. “Hoje neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB”, afirmou. “Sempre busquei e seguirei buscando o consenso, mesmo que ele seja contrário à minha vontade.”

 

A desistência do ex-governador deixa o caminho aberto para a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) na união dos partidos da chamada terceira via: PSDB, MDB e Cidadania. Logo após o pronunciamento do tucano, a senadora afirmou que “Doria nunca foi adversário”.

 

Com olhos marejados, Doria fez uma retomada de sua caminhada política e agradeceu aos eleitores que indicaram intenção de voto nele nas últimas pesquisas. Também agradeceu aos tucanos que o escolheram nas prévias do partido. O ex-governador afirmou ainda que seguirá como um “observador sereno” do País. “Sempre à disposição de lutar a guerra para a qual eu for chamado. Na vida pública ou na vida privada”, disse, sem dar pistas de seu futuro político.

 

Na última quarta-feira, os presidentes de PSDB, MDB e Cidadania rifaram Doria e endossaram o nome de Simone Tebet após uma pesquisa interna indicar que a rejeição menor à senadora dava mais condições a ela, que ao ex-governador de São Paulo, de tentar quebrar a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Doria contestou a decisão e chegou a mostrar disposição de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma vez que sua pré-candidatura foi oficializada em prévias no PSDB em novembro do ano passado, quando derrotou o então governador gaúcho, Eduardo Leite.

 

Em carta enviada ao presidente do PSDB, Bruno Araújo, o ex-governador acusou o comando do partido de querer promover um “golpe” para retirar seu nome “no tapetão”.

 

 

Doria conversou neste domingo, 22, com o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que em entrevista ao Estadão sinalizou apoiar a proposta de unir a terceira via em torno de Tebet. Não há consenso no PSDB, no entanto, em torno da ideia de apoiar a senadora. O grupo do deputado Aécio Neves (MG) defende que o partido escolha outro tucano para disputar a Presidência: Eduardo Leite ou Tasso Jereissati.

Leia mais:Doria desiste de concorrer à Presidência: ‘Me retiro da disputa com o coração ferido e a alma leve’

Ciro sobe o tom contra Lula e aumenta isolamento no PDT

Natália Portinari / O GLOBO

 

BRASÍLIA — A estratégia do pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) de atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e demarcar distância do PT tem aumentado o isolamento entre ele e o restante do partido, que está aberto a alianças com petistas nos estados. A tendência é que o PDT mantenha Ciro no páreo, mas abra espaço para alianças com o partido de Lula no nível regional.

 

No Maranhão, por exemplo, o pré-candidato ao governo e senador Weverton Rocha (PDT) deve contar com o apoio de uma parte do PT, embora oficialmente o candidato do partido seja Carlos Brandão (PSB).

Petistas estão mobilizados para formar alianças com o PDT e evitar que Ciro tenha espaço nos palanques. O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse em entrevista ao GLOBO, há uma semana, que a candidatura do ex-ministro é irreversível, mas frisou que “cada estado tem a sua peculiaridade”.

O PDT deve ter candidatura própria em ao menos 11 estados, mas em alguns casos com nomes próximos aos petistas. Em Minas Gerais, por exemplo, o pedetista Miguel Corrêa tem um longo histórico no PT, com mais proximidade de Lula do que de Ciro.  No Rio, o partido quer lançar Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói, para governador. Neves, porém, já foi do PT e, em entrevista ao GLOBO na semana passada, disse se incomodar com a postura de Ciro em relação ao ex-presidente.  

Os ataques do pré-candidato do PDT ao Planalto têm sido usados inclusive por aliados do presidente Jair Bolsonaro para criticar o petista. No fim de semana, uma declaração de Ciro durante “live” com o humorista Gregório Duvivier, que é eleitor de Lula, ficou entre os assuntos mais comentados do fim de semana. A hashtag “OLulaNaoEinocenteBabaca” foi impulsionada, principalmente, por perfis bolsonaristas.

— O PDT já está rachado há algum tempo. O pessoal mais brizolista, histórico do PDT, sempre ficou mais próximos de nós. Em poucos estados o PDT tem força para lançar governador — diz o senador Paulo Rocha (PT-PA).  

Bolsonaro lidera com 40% intenções de voto no Rio Grande do Sul; Lula tem 34%

Levantamento foi feito pelo Paraná Pesquisas entre os dias 15 e 20 de maio

 

Um levantamento do Paraná Pesquisas sobre as intenções de votos no Rio Grande do Sul para o Executivo Federal apontou que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), lidera o quadro no Estado, com 40% das intenções, contra 34% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O resultado foi alcançado na pesquisa estimulada, quando os entrevistados recebem uma lista com o nome dos candidatos. Atrás deles, Ciro Gomes (PDT) pontuou 6,4%; João Doria (PSDB), 2,1%; Simone Tebet (MDB), 0,9%; e André Janones (Avante), 0,8%; Vera Lúcia (PSTU), 0,6%. Além deles, Pablo Marçal (Pros), Luiz Felipe D’Ávila (Novo), Eymael (DC) e Luciano Bivar (União) somaram 1%. Não sabe ou não respondeu ficou em 6,1% e brancos e nulos somam 7,8%.

 

Já na pesquisa espontânea, em que os entrevistados falam o nome que lhes vem a cabeça, sem receber lista de nomes dos pré-candidatos, Bolsonaro continuou liderando, com 24,6% das intenções de votos. Lula ficou com 20,2%; Ciro fez 1,7%; Eduardo Leite (PSDB) aparece com 0,4%; Doria, 0,4%. Todos os outros nomes juntos somam 0,9%. Nesse segundo cenário, não sabe ou não respondeu ficou em 45,4% e brancos e nulos somaram 6,6%. A pesquisa foi feita com 1540 eleitores com mais de 16 anos de idade, em 62 municípios e durante os dias 15 e 20 de maio. A confiança é de 95%, com margem de erro de aproximadamente 2,5% para mais ou para menos.

 

A PESQUISA FOI REGISTRADA NO TSE SOB O NÚMERO BR 03824/2022. CORREIO DO POVO

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