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Paraná Pesquisas: Lula tem 41,4%; Bolsonaro, 35,3%

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) segue na liderança da corrida pelo Palácio do Planalto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantém em segundo lugar, aponta levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas edivulgado nesta quarta-feira, 1º.

O petista aparece 6,1 pontos porcentuais à frente do atual chefe do Executivo, com 41,4% ante 35,3%. Lula ampliou moderadamente sua vantagem sobre o presidente, dado que a distância entre ambos era de 4,8 pontos na rodada anterior da pesquisa, divulgada em maio.

Agregador de pesquisas

Lula segue liderando a corrida presidencial; Bolsonaro aparece em segundo lugar. Foto: Evaristo Sá/AFP

O pré-candidato Ciro Gomes(PDT) aparece na terceira posição, com 7,7% da preferência. Simone Tebet(MDB) tem 1,4%. André Janones(Avante), 1,3%. Felipe Dávila (Novo), Luciano Bivar (União Brasil), Vera Lúcia (PSTU), Pablo Marçal (PROS) e Eymael (DC) foram considerados pelo levantamento, mas não atingiram 1% das intenções de voto.

Na pesquisa espontânea, aquela em que os eleitores expressam sua preferência sem que seja apresentada uma lista de opções, Lula e Bolsonaro empatam na margem de erro. O petista foi lembrado por 28,3% dos entrevistados; o chefe do Executivo, por 27,3%.

O Instituto Paraná Pesquisas consultou 2.020 eleitores presencialmente entre 26 e 30 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos, para mais ou para menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o código BR-04618/2022.

Paraná Pesquisas: Lula lidera com 41%, seguido de Bolsonaro, com 35%

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou mais um levantamento estimulado, quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados ao eleitor, sobre a corrida presidencial. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na liderança com 41,4% das intenções de voto no principal cenário. O presidente Jair Bolsonaro (PL) surge na segunda posição, com 35,3%.

Na pesquisa divulgada em maio, o petista tinha 40% contra 35,2% do atual presidente.

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou mais um levantamento estimulado, quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados ao eleitor, sobre a corrida presidencial. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na liderança com 41,4% das intenções de voto no principal cenário. O presidente Jair Bolsonaro (PL) surge na segunda posição, com 35,3%.

Na pesquisa divulgada em maio, o petista tinha 40% contra 35,2% do atual presidente.

BAND NOTICIAS

PSDB reage a Lula, fala em ‘hipocrisia’ e diz que gestão do PT ‘quase acabou com o Brasil’

Por Natália Santos / O ESTADÃO

 

O PSDB reagiu nesta terça-feira, 31, à fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o partido “acabou”. Nas redes sociais, o PSDB disse que o pré-candidato à Presidência deveria estar mais preocupado em “responder à população por que a gestão do PT quase acabou com o Brasil”.

O PSDB ainda afirmou que Lula “segue na hipocrisia procurando líderes tucanos”. O vice na chapa do petista é o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que deixou a legenda tucana em dezembro de 2021, após 33 anos filiado. Lula e Alckmin, historicamente, foram grandes adversários nas disputas presidenciais brasileiras e representavam forças políticas antagônicas.

O partido ainda defendeu na publicação que o País foi “salvo da destruição” com a aprovação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na época, o PSDB foi uma das legendas a favor do processo de destituição da petista.

Nesta terça-feira, 31, durante evento do lançamento do livro Querido Lula: Cartas a um Presidente na Prisão, Lula afirmou que o PSDB chegou ao fim. “Um senador do PFL disse uma vez que era preciso acabar com a ‘desgraça do PT’, o Jorge Bornhuasen. O PFL acabou. Agora, quem acabou foi o PSDB. O PT continua forte, continua crescendo e conseguiu construir a maior frente de esquerda já feita nesse País”, afirmou Lula.

O PSDB vive hoje o momento mais delicado de sua história após um histórico de ter um presidente da República por dois mandatos consecutivos - Fernando Henrique Cardoso - e ter terminado em segundo lugar em quatro eleições (2002, 2006, 2010 e 2014). Pela primeira vez, não deve ter candidatura presidencial própria, após o ex-governador de São Paulo João Doria deixar a disputa.

para Aécio Neves, a declaração foi ‘arrogante’ e ‘desrespeitosa’

Em nota, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) classificou como “arrogante” e “desrespeitosa” a declaração de Lula. O petista e o tucano nunca se enfrentaram diretamente em um eleição presidencial. Aécio perdeu a eleição para Dilma em 2014, no segundo turno.

Na resposta a Lula, Aécio voltou a criticar “equívocos” da cúpula tucana. “Arrogante e desrespeitosa a afirmação do ex-presidente Lula de que o PSDB acabou. Por maiores que tenham sido os equívocos dos nossos atuais dirigentes ao priorizar, até aqui, um projeto regional em detrimento da nossa responsabilidade maior de lançar uma candidatura presidencial competitiva para se contrapor aos dois extremos, o PSDB continua e continuará a ser essencial ao Brasil. E o tempo mostrará isso”, disse o tucano em nota oficial.

A declaração de Lula também provocou a reação de um outro tipo de adversário do petista: os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles afirmou que nunca pensou que “algum dia iria concordar em algo com Lula” e defendeu a ideia de que o PSDB acabou.

Já o senador Flávio Bolsonaro (PL), filho 01 do presidente, compartilhou a declaração de Lula e questionou: “E quem ainda vota no PSDB quer o ex-presidiário de volta à cena do crime?”. CONTINUAÇÃO/ O ESTADÃO

LULA IMPÕE ÚLTIMA HUMILHAÇÃO A0 PSDB

J R GUZO / O ESTADÃO

 

A agonia do PSDB, até algum tempo atrás um partido de primeira grandeza na política brasileira, está sendo demorada, vergonhosa e miserável. Sua última humilhação acaba de acontecer, e veio pela boca de alguém que deveria, pelo menos, ter um pouco de dó dos antigos tucanos e de seus projetos de salvar a pátria através da “socialdemocracia”. Bastaria isso - um pouco de misericórdia. Mas nem isso houve. Numa cerimônia pública em São Paulo, o ex-presidente Lula, candidato a presidente da República nas próximas eleições e atual objeto de veneração por parte do PSDB, disse que o partido “acabou”.

O PSDB e os seus líderes estão fazendo qualquer coisa para dizer que o ex-presidente, seu ex-adversário supremo, é um santo consagrado da política brasileira, mas não adianta. Lula não é homem de ter pena, nem de comportar-se com gratidão - ou, pelo menos, com educação. Pronunciou, com gosto, a sentença de morte do partido do “equilíbrio”, da “modernidade” e da “civilização europeia”. Precisava? O PSDB já não tem onde cair morto; seu “candidato presidencial”, João Doria, virou suco, suas chances de ganhar alguma coisa importante estão entre mínimas e nulas, e seus líderes se tornaram peças de museu. Mas Lula não perdeu a oportunidade de esfregar sal na ferida.

O desprezo público do candidato é tanto mais notável quando se considera que um dos seus novos serviçais de maior destaque, o ex-governador Geraldo Alckmin, foi a mais cara esperança que o PSDB e o “Brasil moderado” tiveram para voltar ao governo neste século. Alckmin, há pouco, dizia que Lula se candidatou à Presidência da República para “voltar à cena do crime”. De um momento para o outro, vendo o seu mundo tucano ir a pique, esqueceu tudo e passou a ser o devoto número 1 da esquerda e do seu líder máximo. Hoje é candidato a vice na chapa petista, e já chama as pessoas de “companheiro” e de “companheira”.

O ex-presidente poderia pensar em Alckmin e ter um pouco de pena do PSDB e suas redondezas, mas faz o contrário - em vez de ficar grato à tucanada, mostra desprezo por ela. No mais, e além de Lula, é uma debandada geral. Raramente os ratos nadam na direção de um navio que está afundando.

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