Derrota no Congresso agrava dificuldade eleitoral de Lula para 2026
Gustavo Zeitel / FOLHA DE SP
A derrota do governo no Congresso, na semana passada, com a derrubada dos decretos que aumentariam as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), indica um cenário de dificuldade para o presidente Lula (PT) nas eleições de 2026, afirmam cientistas políticos. Além de simbolizar o enfraquecimento político do governo, o episódio suscita um questionamento sobre a capacidade que Lula terá para conquistar apoio entre os congressistas na disputa pela reeleição.
O caso do IOF se soma a uma série de reveses da gestão petista, ao longo do ano, na relação com o Congresso e inaugura parceria entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), em uma articulação contra o Planalto.
Na Câmara, o projeto que susta os decretos foi aprovado com 383 votos favoráveis e 98 contrários na quarta-feira (25). Já no Senado, a aprovação foi simbólica e não houve nem contagem de votos. Foi a primeira vez, desde o governo Fernando Collor, nos anos 1990, que um decreto presidencial foi derrubado pelo Legislativo.
"A falta de articulação política do governo terá consequências dramáticas para Lula nas eleições do ano que vem", diz Beatriz Rey, professora de ciências políticas da USP (Universidade de São Paulo). "A derrubada dos decretos do IOF mostra que os partidos estão afastados do governo, o que redundará em perda ou ausência de apoio em ano eleitoral."
A recíproca é verdadeira, diz ela. A pesquisadora conta que Lula parece mais preocupado em ter um legado internacional do que em viabilizar a aprovação de pautas mais candentes. Ela afirma ainda que a relação do governo com as Casas está instável nas três frentes que a caracteriza: a gestão da coalizão, a articulação entre os atores políticos e a falta de abertura do Congresso para dialogar.
Afinal, deputados e senadores se veem diante de um governo com problemas de popularidade. Pesquisa Datafolha mostrou, neste mês, que Lula é desaprovado por 40% do eleitorado, mantendo o pior patamar de seus três mandatos. Apenas 28% o aprovam, o que denota a interrupção de um movimento de retomada da popularidade.
Na visão de Rey, é também difícil identificar a base do governo. Em tese, 16 dos 19 partidos suplantariam a coalizão, mas a realidade é bem diferente. Cinco dessas siglas são de centro-direita —União Brasil, PSD, MDB, Republicanos e PP— e preferem o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para as próximas eleições. Não por outro motivo, o governo tem acumulado derrotas no Congresso.
Entre abril e maio, Lula sofreu oito reveses vindos de sua base, entres os quais o rompimento com integrantes do PDT e a aprovação, na Câmara, de um projeto que visava suspender a ação da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em fevereiro, Lula fez troca na equipe de articulação política: o ministro Alexandre Padilha (PT) deixou a Secretaria das Relações Institucionais e deu lugar na função à então presidente do PT, Gleisi Hoffmann. As dificuldades persistiram.
Professor de ciências políticas da FGV, Marco Antonio Teixeira diz que o cenário de insatisfação do Congresso com Lula se dá com a reforma ministerial ainda não concluída e a pressão por mais emendas.
Inclusive, diz Teixeira, ter um ministério deixou de ser tão vantajoso assim, com a possibilidade do parlamentar transferir recursos para a base eleitoral. A falta de popularidade também contribui para espantar os aliados. "O problema é a falta de articulação política combinada à voracidade por emendas. O efeito é devastador", afirma ele.
"Lula vai chegar a 2026 com os aliados que sempre estiveram com ele, e a tal frente ampla não vai se repetir." Teixeira conta que o caso do IOF sacramentou a piora da relação do Executivo com o Legislativo. No início do ano, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deixou o cargo de presidente do Senado tendo uma relação próxima com Lula, chegando a fazer elogios em público para o mandatário, pela sanção do projeto de renegociação da dívida dos estados.
Já a relação do chefe do Executivo com Arthur Lira (PP-AL), na condição de presidente da Câmara, foi permeada por desconfiança. Contudo, afirma Teixeira, acordos eram cumpridos, o que não ocorreu no caso do IOF. "A saída é o próprio presidente assumir o papel de articular, porque todos os outros falharam."
Lula reclama de falta de 'povo' e desiste de fazer evento da Favela do Moinho no MST
Painel / FOLHA DE SP
Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant e Carlos Petrocilo
O presidente Lula (PT) alterou o local do anúncio do acordo habitacional para as famílias que vivem na Favela do Moinho, no centro de São Paulo, e não fará mais a solenidade no galpão do MST. Apesar disso, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não participará do evento, marcado para esta quinta-feira (26).
Segundo apurou a coluna, Lula reclamou da "falta de povo" num ato fechado no galpão do MST, que reuniria diversos movimentos de moradia, mas, na visão do presidente, ficaria distante da população. Por isso, a cerimônia foi transferida para a própria Favela do Moinho, como inicialmente havia sido planejado pelas esferas federal e estadual.
A Presidência havia decidido fazer a cerimônia no galpão do MST, que fica próximo à favela, por questões de segurança. A ideia contribuiu para inviabilizar a presença de Tarcísio, já que o movimento é duramente criticado pelo bolsonarismo.
Mesmo com o recuo de Lula, Tarcísio não participará da solenidade, que seria pela manhã e foi transferida para as 14h. O Palácio dos Bandeirantes justificou que ele terá outro evento de habitação social em São Bernardo do Campo, ao meio-dia, e de lá seguirá para Lagoinha, cidade a 190 km da capital paulista.
A Presidência se incomodou com o fato de outro evento habitacional ser realizado de forma simultânea ao anúncio na Favela do Moinho. Lula e Tarcísio são cotados como possíveis adversários na disputa presidencial de 2026.
Após conflitos entre as famílias que vivem na favela e o governo estadual, que colocou em prática um plano de reassentamento na região, as duas esferas firmaram um acordo para que os moradores sejam atendidos pelo Compra Assistida, mesmo programa habitacional criado para auxiliar as famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, no ano passado.
Cada família terá direito a escolher um imóvel de até R$ 250 mil, sendo R$ 180 mil financiados pelo governo federal e R$ 70 mil pelo governo paulista.
Vereador, empresário e chefe de facção são acusados de integrar organização criminosa no Ceará
O empresário Maurício Gomes Coelho, conhecido como "MK", o vereador por Canindé Francisco Geovane Gonçalves, o chefe de facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) Francisco Flavio Silva Ferreira, o "Bozinho", outras 15 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por integrar uma organização criminosa que pratica o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro, no Município de Canindé, no Interior do Ceará.
Líder da organização criminosa, "MK" já está preso por outros crimes e também é apontado como "laranja" do prefeito eleito por Choró e cassado pela Justiça Eleitoral, Carlos Alberto Queiroz, o "Bebeto do Choró" - que continua foragido. Já o vereador Geovane Gonçalves foi afastado do cargo público por 180 dias, na operação deflagrada no último dia 8 de maio.
A reportagem apurou que o grupo foi acusado pela 2ª Promotoria de Justiça de Canindé pelos crimes de integrar organização criminosa, associação para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica (conforme a participação individual de cada acusado), em denúncia apresentada à Justiça Estadual na última segunda-feira (16).
Conforme as investigações do MPCE, o grupo mantinha uma estrutura hierárquica consolidada, com divisão de tarefas em núcleos interdependentes e um núcleo operacional fixo em Canindé, comandado por um empresário do ramo da construção civil e transporte escolar.
A organização criminosa se dividia em quatro núcleos. O núcleo executor tinha atuação direta na comercialização de entorpecentes e execução de crimes violentos na região; o núcleo familiar era formado por parentes diretos do chefe da quadrilha, que realizava movimentações financeiras em contas bancárias para dissimular as movimentações financeiras ilícitas.
Já o núcleo empresarial é composto por sócios de empresas utilizadas para ocultar recursos econômicos; e o núcleo financeiro, integrado por "laranjas" da quadrilha, que possuíam renda incompatível com as movimentações financeiras feitas com os seus nomes.
A investigação do Ministério Público identificou ainda que, além de movimentar grandes somas de dinheiro, a organização criminosa atuava com grau elevado de violência e com articulação e influência política. A quadrilha é suspeita de envolvimento em tentativas de homicídio e cooptação de agentes públicos para participar do esquema criminoso.
Procurado pela reportagem, o promotor de justiça Jairo Pequeno Neto disse que não podia fornecer detalhes sobre a investigação, porque o processo tramita sob sigilo de justiça, mas afirmou que "restou suficientemente demonstrado que os denunciados atuavam de forma estável, com divisão de tarefas e unidade de desígnios, com o propósito de ocultar e dissimular valores ilícitos provenientes do tráfico de entorpecentes, utilizando empresas de fachada ou contratantes com o poder público, sendo alguns deles, inclusive, autores ou partícipes de crimes violentos".
Série de crimes atribuídos ao empresário
O empresário Maurício Gomes Coelho foi preso no dia 8 de novembro de 2024, em um condomínio de alto padrão onde morava, no bairro Benfica, em Fortaleza, por suspeita de tentativa de homicídio.
Na ocasião, foram apreendidos uma pistola 9 milímetros, 12 munições, três rádios comunicadores, dois celulares e um colete balístico, com o suspeito. E ele foi autuado em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Maurício é acusado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) de se aliar à facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) para tentar matar um motorista de "Bebeto do Choró", em um posto de combustíveis, em Canindé, no dia da última eleição municipal, 6 de outubro de 2024.
Também foram denunciados pelo MPCE, no processo: Francisco Flávio Silva Ferreira, o "Bozinho", apontado como líder da facção GDE na região; Micael Santos Sousa, o "Teo"; Antônio Daniel Alves Ribeiro, o "Niel"; Francisco Gleidson dos Santos Freitas; e Tamires Almeida Ribeiro.
Não há nenhuma informação no processo que ligue o prefeito cassado "Bebeto do Choró" ao crime de tentativa de homicídio. Uma fonte ligada ao caso que foi ouvida pela reportagem na condição de anonimato disse ainda que "MK" não é "laranja" de "Bebeto", mas sim ligado a outros políticos na atuação de fraudes em licitações.
Segundo essa fonte, a atuação com "Bebeto do Choró" é recente. No entanto, as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal trazem indícios diferentes e apontam um elo forte entre "MK" e "Bebeto", além de outros políticos de municípios do Interior do Estado.
Quando Maurício entrou no mundo das licitações, por meio da empresa aberta em nome dele, MK Serviços em Construção e Transporte Escolar, o ano era 2020 e ele ainda era vigilante. Em 2021, o faturamento da empresa foi modesto, mas nos anos seguintes foi crescendo exponencialmente.
No ano de 2022, o faturamento foi de cerca de R$ 7 milhões. Já em 2023 pulou para R$ 30 milhões e no ano passado chegou a R$ 80 milhões. A reportagem apurou que Mauricio Coelho faturou, em 2024, somente no município de Canindé, cerca de R$ 5 milhões.
Habeas corpus deferido, mas 'MK' segue preso
A defesa de Maurício Coelho obteve alvará de soltura para o cliente, em pedido feito ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), no processo da tentativa de homicídio, no dia 8 de abril deste ano. No acórdão, a desembargadora justificou a soltura por falta de denúncia no processo. Porém, a denúncia foi apresentada pelo MPCE no dia 26 de março deste ano.
No dia 5 de dezembro último, "MK", já preso, foi alvo do cumprimento de outro mandado de prisão preventiva, em uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) contra um esquema criminoso de compra de votos em dezenas de municípios cearenses. Ele foi apontado como "laranja" do então prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz - que está foragido desde então e depois teve o mandato político cassado pela Justiça Eleitoral.
apreendidos com um policial militar, no dia 25 de setembro de 2024, pertenciam a Maurício Gomes Coelho, segundo relatório da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco).
Conforme as investigações policiais, Maurício era um vigilante com rendimento mensal de R$ 2,5 mil, que se tornou empresário proprietário da MK Serviços em Construção e Transporte Escolar, com capital social de R$ 8,5 milhões, que ganhou licitações em diversas prefeituras do Interior do Ceará.
DIARIO DO NORTE/ REDAÇÃO
Lula empata com Michelle, Tarcísio e Eduardo Bolsonaro no segundo turno, mostra pesquisa
Por Juliano Galisi / O ESTADÃO DE SP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está empatado tecnicamente nos cenários de segundo turno à Presidência contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), segundo levantamento divulgado pelo Paraná Pesquisas nesta terça-feira, 24, sobre as eleições de 2026.
Michelle Bolsonaro registra 44,4% de preferência em um segundo turno contra Lula, que aparece com 40,6% no cenário. Brancos e nulos são 9,2%, e 5,8% não responderam. Os dois empatam dentro da margem de erro do levantamento, de 2,2 pontos porcentuais.
Em um segundo turno entre governador de São Paulo e o presidente, Tarcísio registra 43,6% de intenções de voto e Lula, 40,1%. Os índices também apontam empate técnico. Brancos e nulos somam 10,3%, e 5,9% não responderam.
Contra Eduardo Bolsonaro, Lula lidera numericamente, com 41,6% de menções, mas está em empate técnico com o deputado federal licenciado, que figura com 39,1%. Brancos e nulos são 12,8%, e 6,5% não responderam.
O Paraná Pesquisas realizou 2.020 entrevistas em 162 municípios do País entre os dias 18 e 22 de junho. O índice de confiança é de 95%. Nos cenários de primeiro turno, Lula empata tecnicamente com Michelle, mas tem vantagem contra Tarcísio e Eduardo Bolsonaro. Quando incluída na disputa, a ex-primeira-dama registra 30,2% das intenções de voto no cenário estimulado, empatada tecnicamente com Lula, que tem 33,5%.
Em uma simulação com a inclusão de Tarcísio como opção de voto, Lula registra 34% e o governador, 24,3%. No cenário com o nome de Eduardo Bolsonaro, Lula pontua 33,8% e o deputado federal licenciado, 21,3%.
Se incluído entre as opções de voto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível, lidera numericamente, mas está em empate técnico com o petista no limite da margem de erro. Nesse cenário, Bolsonaro registra 37,2% de preferência e Lula, 32,8%.
Bolsonaro acumula duas penas de inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não pode concorrer a cargos eletivos até 2030. O Paraná Pesquisas realizou sondagens com o nome do ex-presidente tanto para o primeiro turno quanto para o segundo.
Em uma reedição do segundo turno entre Bolsonaro e Lula, o ex-presidente venceria o petista por 46,5% a 39,7% dos votos, aponta o Paraná Pesquisas. Brancos e nulos são 8%, e 5,8% não responderam.
Datafolha: Petistas recuam, bolsonaristas avançam, e grupos empatam pela primeira vez
Júlia Barbon / FOLHA DE SP
Pela primeira vez desde o início da série histórica do Datafolha, em dezembro de 2022, a parcela de brasileiros que se declaram bolsonaristas igualou a dos que se identificam como petistas.
O grupo que se considera mais próximo do partido do presidente Lula (PT) recuou de 39% para 35% desde o último levantamento, feito em abril. Enquanto isso, os que dizem apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avançaram de 31% para 35%, seu maior patamar no período.
Ao longo dos últimos dois anos e meio —logo após as eleições que conduziram Lula ao seu terceiro mandato— o instituto perguntou em nove ocasiões aos entrevistados: "Considerando uma escala de um (bolsonarista) a cinco (petista), em qual número você se encaixa?".
As pessoas que responderam "um" ou "dois" foram classificadas como bolsonaristas, e as que dizem "quatro" ou "cinco" foram categorizadas como petistas. Somados, esses dois grupos polarizados representam 70% da população.
O restante se divide entre os 20% que responderam "três", portanto considerados neutros; outros 7% que afirmaram não se identificar com nenhum dos dois lados; e mais 2% que não souberam responder. Esses percentuais permaneceram no mesmo patamar durante toda a série histórica.
A queda do grupo dos petistas coincide com a crise de popularidade do governo Lula. Na semana passada, o Datafolha indicou que 40% o avaliam como ruim ou péssimo e 28%, bom ou ótimo, o que o faz manter a marca de maior reprovação de seus três mandatos.
O ministro Sidônio Palmeira completa cinco meses à frente da Secom sem ter conseguido até agora melhorar a situação e encontrar uma marca para a terceira passagem do petista pelo Planalto, em meio a um período de sucessivas crises que abalam a gestão.
Por outro lado, o julgamento de Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) não pareceu respingar em sua imagem entre apoiadores. Ele é réu sob acusação de liderar uma tentativa de golpe para impedir a posse de Lula após as eleições de 2022.
A pesquisa foi feita presencialmente nos dias 10 e 11 de junho, portanto durante e após os interrogatórios conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, transmitidos pela TV aberta. Foram entrevistadas 2.004 pessoas, em 136 municípios de todas as regiões do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
É a primeira vez que as parcelas de petistas e bolsonaristas variam no limite máximo da margem de erro do levantamento, o que indica um crescimento real. Em todas as outras pesquisas, eles haviam oscilado dentro da margem, mas não no limite, sinalizando estabilidade.
A vantagem dos apoiadores do PT em relação aos de Bolsonaro atingiu seu ápice (dez pontos) em duas ocasiões: em março de 2023 e em março de 2024. Nas outras pesquisas, a diferença variou entre seis e oito pontos, chegando ao empate nesta última semana.