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PL prioriza Senado em 2026 e sinaliza disposição para negociar candidatura ao Governo

Escrito por Inácio Aguiar / DIARIONORDESTE
 
 
O presidente estadual do PL no Ceará, deputado Carmelo Neto, se reuniu nesta semana com o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), e com o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), para discutir a conjuntura política do Estado. O encontro é mais um sinal do esforço de articulação entre forças da oposição visando a eleição de 2026.
 
Carmelo Neto afirmou que a prioridade do PL é apresentar candidatura própria ao Senado, mas admitiu que a cabeça de chapa para o Governo do Estado poderá ser negociada com os aliados, incluindo União Brasil, Podemos e até mesmo o PDT — partido que vive um momento de indefinição sobre sua posição no tabuleiro da oposição.
 

O gesto revela um movimento de aproximação entre legendas que têm atuado de forma fragmentada desde as eleições de 2022, e sinaliza uma tentativa de consolidar uma frente de oposição ao grupo governista no Ceará. 

Indefinições nacionais ainda geram impasses

Nacionalmente, os partidos de centro, que flutuam entre o governo Lula e a oposição, estão em articulações para definir posições para 2026. O União Brasil e o PP, por exemplo, ensaiam uma federação. O PDT, ligado à base de Lula, tem membros na oposição ao PT no Ceará. O PSD, nacionalmente, também flutua entre os dois campos. 

Todas essas situações podem influir nas composições estaduais, mas por enquanto, tudo é especulação.

CARMELO ROBERTO CLAUDIO E GLEDSON

 
 

 

Entrada de Tarcísio na disputa pelo Planalto é cenário que se consolida a cada dia, diz vice em SP

Por Geovani Bucci (Broadcast) e Daniel Galvão / O ESTADÃO DE SP

 

 

A entrada de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na corrida pelo Palácio do Planalto em 2026 é um cenário que “cada dia mais se consolida”, na opinião de Felício Ramuth, vice-governador de São Paulo. Apesar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) insistir que será candidato, mesmo inelegível, e o próprio governador negar publicamente a intenção de disputar a presidência da República na próxima eleição, Ramuth aposta que a conjuntura política acabará colocando seu companheiro de Palácio dos Bandeirantes na disputa presidencial. É a primeira vez que um integrante da cúpula do governo estadual destaca abertamente a hipótese.

 

“O cenário político acaba nos empurrando para caminhos que nem esperávamos ou para os quais não estávamos nos preparando. Isso pode acontecer”, afirmou Ramuth durante entrevista exclusiva ao programa ‘Papo com Editor’, do Estadão/Broadcast.

 

Ramuth, que assumiria o governo do Estado em abril do ano que vem caso Tarcísio se afastasse para disputar o Planalto, reconhece que hoje, mesmo inelegível, a candidatura do ex-presidente Bolsonaro está posta. Mas a situação do ex-presidente pode se agravar ao longo dos próximos meses, à medida em que o Supremo Tribunal Federal (STF) começar a julgar os envolvidos com a tentativa de golpe de 8 de janeiro. Nesta quarta-feira, 26, Bolsonaro foi transformado em réu junto com 7 aliados.

 

Como mostrou o Estadão, partidos do Centrão têm pressionado Bolsonaro por uma definição e colocam um prazo para que o ex-presidente abra caminho para outro nome: o final deste ano. Bolsonaro, contudo, insiste que se manterá na disputa e registrará a candidatura mesmo estando inelegível. Uma pesquisa feita com manifestantes bolsonaristas em Copacabana, no dia 16, mostrou que a maioria prefere Tarcísio como nome da direita.

 

Apesar de Tarcísio defender abertamente a sua candidatura à reeleição em São Paulo, Ramuth diz que a política, “muitas vezes, não segue exatamente os nossos desejos”. Para ele, a conjuntura pode fazer com que o governador se torne candidato ao Planalto nas eleições de 2026, mesmo que não haja a intenção do republicano de concorrer de fato.

O vice-governador reconhece que Tarcísio é alinhado com Bolsonaro, mas defende opiniões diferentes do ex-presidente quando julga necessário. O vice-governador cita como exemplo as recentes declarações de Tarcísio sobre as urnas eletrônicas. O governador elogiou o sistema usado no Brasil e disse que elas são “referência” mundo afora, o que contrariou muitos bolsonaristas. “Assim como eu, que fui eleito três vezes por meio das urnas eletrônicas, ele confia nesse sistema”, afirmou o vice.

 

Ramuth disse também estar “calmo” e “alegre” por pleitearem seu lugar como candidato a vice-governador de São Paulo, numa eventual substituição na chapa da reeleição. Atualmente, há dois nomes que gostariam de concorrer ao lado de Tarcísio nas próximas eleições: o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), e o presidente nacional do próprio partido de Ramuth (e secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado), Gilberto Kassab.

 

“É claro que existe um cenário natural que é manter a chapa já existente, mas é natural também que outras forças políticas queiram se apresentar neste momento”, disse. “Tenho certeza que todos os nomes citados podem contribuir num futuro governo.”

 

Vice não defende saída do PSD do governo Lula

Apesar de ser vice de Tarcísio, possível candidato à Presidência em 2026, Felício Ramuth afirmou não ser a favor de uma eventual saída de seu partido do governo federal.

 

Hoje o PSD tem três ministérios: Minas e Energia, Pesca e Aquicultura e Agricultura. Contudo, seu presidente, Gilberto Kassab, é secretário de Governo e Relações Institucionais de Tarcísio.

 

Ramuth destacou que há uma diferença de posicionamento entre os quadros políticos do partido marcado pela regionalidade e que o PSD é de “centro”. Enquanto a legenda possui nomes mais alinhados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Nordeste, onde o petismo possui mais força, os partidários de Sudeste e Sul são mais contemplados pela centro-direita e direita.

 

“Quando o próprio Kassab permanece em São Paulo, à frente de uma secretaria, isso deixa claro que o PSD paulista está mais alinhado à centro-direita”, disse o vice-governador. “Já os que apoiaram a eleição do presidente Lula ocupam hoje cargos nos ministérios – e isso é legítimo, não me causa estranheza.”

 

Em relação ao presidente nacional de seu partido, Ramuth avaliou que Kassab não quis chamar recentemente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de “fraco” propriamente, e, sim, que ele é um “ministro enfraquecido”, que não possui respaldo suficiente de Lula para fazer o embate dentro do PT de modo a buscar eficiência no uso de recursos públicos. “Ele expressou algo que, na verdade, se escuta nos corredores de Brasília”, afirmou.

 

Nesse sentido, Ramuth disse que falta a Lula uma conexão com a sociedade, fator que o petista teria “perdido”. Segundo o vice-governador, projetos como a tentativa de regulamentar o trabalho dos motoristas e entregadores por aplicativo do início do ano passado representam distanciamento e “falta de sensibilidade política”.

 

“Acho que o presidente Lula está preso ao passado, sem um olhar para o futuro. E isso se reflete em várias decisões do governo”, explicou Ramuth. “Soma-se a isso a prática recorrente de gastar mais do que se deve. E, aliás, com a eleição se aproximando, essa tendência só piora. Já vemos que há alguns planos sendo preparados para manter essa gastança.”

Com Bolsonaro, Tarcísio fala sobre elogio a urnas e nega que esteja recebendo 'o bastão' para 2026

Ana Gabriela Oliveira Lima / folha de sp

 

 

O governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira (24) não ter havido contradição entre elogiar as urnas na última quinta-feira (20) e estar ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), crítico contumaz do dispositivo. Ele também afirmou que não apoiaria Bolsonaro "de jeito nenhum" em um golpe e negou ser seu sucessor na vaga a presidente em 2026.

O governador disse que ressaltar aspectos positivos sobre a Justiça Eleitoral não significa dizer que não há o que melhorar. A justificativa se deu depois que o elogio do governador irritou bolsonaristas, que veem Tarcísio como possível sucessor de Bolsonaro caso o ex-mandatário não restitua a elegibilidade a fim de concorrer nas eleições de 2026, cenário considerado o mais provável para o pleito.

Tarcísio e Bolsonaro estiveram juntos em uma entrevista ao vivo no podcast Inteligência Ltda, um dia antes de sessão no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (25) que vai decidir se o ex-presidente se torna réu por liderar uma trama golpista.

Na semana passada, Tarcísio disse em evento que é preciso agradecer a Justiça Eleitoral pelo trabalho feito. "O Brasil veio se tornando referência em termos de velocidade, de apuração, de tecnologia. Muitos países têm que olhar para o Brasil e ver o que está sendo feito aqui."

No programa desta segunda, Bolsonaro, sobre as próximas eleições presidenciais, negou "passar o bastão" a Tarcísio ou a qualquer outro candidato. "Eu só passo o bastão só depois de morto", afirmou.

Em outro momento da entrevista, no entanto, afirmou "a gente vê na época, se for o caso", sobre a possibilidade de seu campo político ter um plano B caso permaneça inelegível.

A respeito do tema, Tarcísio afirmou que "as pessoas, eu acho que interpretam errado a proximidade, o apoio" e que estará junto de Bolsonaro "neste momento independente de qualquer interesse." "Não é justo tirar o Bolsonaro do jogo. É um candidato superviável, a maior liderança da direita. Como eu falei, é o cara que me abriu a porta", afirmou o governador.

Ele disse não ter dúvida de que Bolsonaro possa ganhar a próxima eleição e que vai estar junto do aliado "até debaixo d’água". "Não tem passagem de bastão", falou.

O governador foi criticado por uma internauta, que disse que nenhum nome substitui Bolsonaro e questionou o por quê da proximidade de Tarcísio com o STF e Lula, ao que ele respondeu serem relações institucionais a favor de São Paulo.

Na entrevista, Bolsonaro negou mais uma vez ter havido uma tentativa de golpe. O ex-presidente admitiu ter discutido o estado de defesa e de sítio, mas disse que não havia contexto para o golpismo.

"Dos 23 ministros meus, tu acha que no caso de um golpe, quem ficaria comigo? Acredito que nenhum. Eu seria um golpista solitário."

Questionado pelo apresentador se estaria ao lado do ex-presidente no caso de uma tentativa de golpe, Tarcísio afirmou "de jeito nenhum". Depois da fala do governador, Bolsonaro completou o raciocínio.

"Você não pode achar uma companheira hoje e ter um filho no mês que vem. Tem que esperar no mínimo uns sete meses. Um golpe é a mesma coisa. Tem que ter contato no Parlamento, na imprensa, classe empresarial, fora do Brasil, todas as Forças Armadas envolvidas, todas, sem exceção", afirmou, completando que não era este o cenário nos ataques do 8 de janeiro de 2023.

Bolsonaro também afirmou que não procede a acusação de que havia um planejamento de golpe em relação ao qual o então chefe da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, não teria concordado. Para argumentar que a informação não procede, disse que "se mandasse plantar bananeira", o chefe da Aeronáutica o faria.

Ele também afirmou que uma pena alta imposta a Débora Rodrigues dos Santos, que escreveu "perdeu, mané" na estátua da Justiça nos ataques do 8 de janeiro, seria para justificar 30 anos de cadeia a ele.

Já Tarcísio minimizou a participação da pichadora nos ataques, disse não ter sido feliz o posicionamento do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que disse que o projeto de anistia não deveria ser analisado agora pelo Congresso, e afirmou que seu partido vai apoiar a aprovação do benefício.

O julgamento no STF da participação de Débora nos ataques foi interrompido nesta segunda-feira depois que o ministro Luiz Fux pediu mais tempo para analisar o caso. O placar até o momento é de 2 a 0 pela condenação de Débora a 14 anos de prisão, segundo os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

Bolsonaro finalizou a participação na entrevista pedindo a "Deus que ilumine o ministro Fux" por ter pedido vista no julgamento de Débora e que Deus "ilumine" também os cinco ministros do STF que participam de seu julgamento nesta terça.

Disse esperar que o pedido de vista de Fux seja um "ponto de inflexão" no julgamento de Débora e na maneira como seus processos estão sendo conduzidos em Brasília.

Participou também da entrevista com Tarcísio e Bolsonaro o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente. Ele afirmou estar focado em falar aos congressistas dos EUA sobre a "perseguição política" enfrentada pelo pai.

Com a iminência de se tornar réu, Bolsonaro tem feito uma ofensiva para tentar driblar a Justiça, pressionando aliados por anistia aos envolvidos no 8 de janeiro e propondo mudanças na Ficha Limpa, além de outras frentes de pressão.

O ex-mandatário é acusado de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e participação em uma organização criminosa.

Se virar réu e for condenado, pode pegar mais de 40 anos de prisão e aumentar sua inelegibilidade, que atualmente vai até 2030.

 

Bolsonaro cita o seu candidato ao Senado pelo Ceará em 2026 e agita os bastidores no campo da direita

Escrito por Inácio Aguiar / DIARIONORDESTE
 

Em entrevista a um podcast nesta segunda (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) citou o deputado estadual Pastor Alcides Fernandes (PL) como nome do bolsonarismo para a disputa ao Senado em 2026 pelo Ceará. A declaração foi feita em resposta a um internauta que questionou quais seriam os nomes com potencial para ocupar as 54 cadeiras do Senado que estarão em disputa no próximo pleito.  

Bolsonaro se referiu a Alcides como “pai do André”, numa menção ao deputado federal André Fernandes, aliado de primeira hora e nome de destaque no PL cearense. 

O nome de Pastor Alcides, menos conhecido no eleitorado em comparação com André Fernandes, mas próximo ao grupo ideológico de Bolsonaro, reacende as discussões internas do PL sobre a definição de candidaturas prioritárias. 

PL quer protagonismo na chapa de 2026 

Nos bastidores e em declarações públicas, lideranças do PL cearense — incluindo o próprio André Fernandes — já deixaram claro que o partido não aceitará papel secundário nas eleições de 2026. O objetivo é lançar candidatura própria ao Governo do Estado e também indicar o principal nome da direita ao Senado. A declaração de Bolsonaro, portanto, além de representar um gesto de afago a Alcides e André, também lança luz sobre uma disputa interna pela cabeça da chapa majoritária do campo político. 

Essa movimentação ocorre em meio a um cenário ainda indefinido dentro da oposição ao governo Elmano de Freitas (PT). O União Brasil, liderado pelo ex-candidato ao governo Capitão Wagner, segue como peça-chave no tabuleiro, mas ainda sem definição sobre alianças com o PL. Ao mesmo tempo, setores do PDT que hoje fazem oposição ao governo, sob liderança do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, também tem planos de protagonismo como opositores em 2026.

 

Decisões do STF sobre regras eleitorais oscilam conforme contexto político

Lara Mesquita

Professora na Escola de Economia de São Paulo (FGV-EESP) e pesquisadora do Cepesp. Doutora em ciência política pelo IESP-UERJ / FOLHA DE SP

 

Mais de dois anos após as eleições de 2022, o STF segue reinterpretando regras eleitorais e influenciando a composição da Câmara. Em novembro daquele ano, Podemos e PSB acionaram o tribunal contra o entendimento e aplicação da Justiça Eleitoral sobre os critérios de distribuição de cadeiras, tema só definido recentemente.

Até 2017, apenas partidos que atingissem o quociente eleitoral (QE) podiam receber cadeiras. No entanto, as coligações permitiam que partidos se unissem para atingir esse requisito, favorecendo a fragmentação partidária. Para reduzir esse problema e melhorar a governabilidade, o Congresso proibiu as coligações proporcionais a partir de 2020.

Como compensação, flexibilizou-se a exigência do QE, permitindo que qualquer partido participasse da distribuição de cadeiras. Em 2021, criou-se a federação partidária, instrumento semelhante às coligações, mas de abrangência nacional e duração mínima de quatro anos. Como contrapartida, restringiu-se a distribuição de cadeiras a partidos ou federações que atingissem pelo menos 80% do QE.

Em fevereiro de 2024 o STF derrubou essa restrição, permitindo que qualquer partido dispute vagas, mas optou por não alterar a composição da Câmara resultante da eleição de 2022.

 

A ação também questionava a exigência de votação mínima para candidatos. Desde 2015 candidatos precisam obter 10% do QE para ocupar uma cadeira. Em 2021 a exigência foi ampliada: 10% do QE nas cadeiras distribuídas pelo quociente partidário e 20% para a fase das sobras (ou maiores médias).

Essa dinâmica revela duas dificuldades do STF: compreender corretamente o funcionamento e o propósito da cláusula de barreira e do sistema proporcional.

Em 2006, o tribunal invalidou cláusula de barreira que exigia desempenho mínimo dos partidos para que pudessem ter funcionamento legislativo e receber recursos públicos.

A decisão desconsiderou que esse instrumento é comum e necessário em democracias que optam por adotar a representação proporcional. Alemanha, Israel e Nova Zelândia, por exemplo, adotam alguma cláusula desse tipo.

O ministro relator desta decisão, Marco Aurélio de Mello, disse que a medida era "esdrúxula" e "injusta", afirmando que "coloca na vala comum partidos que não podem ser tidos como partidos de aluguel, como PPS, PC do B, PV e PSOL". À época, a preocupação central foi com partidos afetados, e não com os impactos no sistema político ou com a constitucionalidade da regra.

Em 2020, questionou-se no STF a constitucionalidade da exigência de desempenho mínimo para candidatos e o tribunal optou pela manutenção da regra. O relator justificou que "o eleitor vota no candidato" e que a exclusão da regra beneficiaria candidatos com menos votos.

Desconsideraram que no sistema proporcional de lista aberta o eleitor vota na lista do partido, e apenas indica quem gostaria que ocupasse o topo da lista caso coubesse a ele a ordenação da mesma. Exigir desempenho mínimo dos candidatos, mas não dos partidos, distorce o sistema.

A postura do STF mostra um padrão: suas decisões oscilam conforme o contexto político, ainda que isso signifique alterar regras e composição das bancadas após anos de mandato transcorrido.

PLENO DO STF

 

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