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O Amazonas mede na urna a ampla rejeição aos políticos

resultado da eleição extra no Estado do Amazonas é o primeiro alerta real, pesquisas à parte, sobre o estado de ânimo do eleitorado: o público não está gostando nada dos políticos que tem à disposição.

Números que comprovam o alerta vermelho: 43% dos votantes preferiram não votar em ninguém, se contabilizadas a abstenção, os votos nulos e os brancos. Consequência: o segundo turno, concebido para permitir a instalação de um governante com maioria clara, produziu um governador (no caso, Amazonino Mendes, do PDT) com apenas 33% dos votos possíveis.

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Caravana da mentira

Pondo em prática seu plano de concorrer à Presidência da República no ano que vem, o sr. Lula da Silva deu início, na quinta-feira passada, a uma caravana de 20 dias, percorrendo 25 cidades dos 9 Estados do Nordeste. Esses primeiros passos rumo às eleições de 2018 mostram que o ex-presidente petista continua exatamente o mesmo, sem assumir sua responsabilidade pela crise, sem fazer qualquer autocrítica e sem esclarecer seus atos, como se não tivesse sido condenado por corrupção passiva e lavagem dinheiro a 9 anos e 6 meses de prisão.

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Responsáveis por Lava Jato são 'canalhas', diz Lula na Paraíba

CATIA SEABRA
ENVIADA ESPECIAL A JOÃO PESSOA / folha DE SP

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "canalhas" os responsáveis da Operação Lava Jato. Ao discursar na noite deste sábado (26), Lula afirmou que nenhum "canalha" teve coragem de apontar "nada errado" em sua trajetória. Em um discurso feito em praça pública, após receber o título de cidadão pessoense, o petista atacou o PSDB, insinuando que os tucanos deveriam ser os verdadeiros alvos da operação.

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As brumas sobre 2018

Vera Magalhães, O Estado de S.Paulo

27 Agosto 2017 | 03h00

O que esperar das eleições de 2018? A pergunta que mais ouço de leitores, ouvintes, amigos, familiares, empresários, taxistas, enfim, de todos com quem converso é justamente a mais difícil de responder.

E não apenas pela natural imprevisibilidade de uma eleição, agravada, neste caso, pela profunda crise econômica e política na qual o País está mergulhado há quase quatro anos. Mas porque ela se soma a uma completa incerteza sobre as regras que vão reger o pleito, quem serão os candidatos (e quais estarão aptos legalmente a concorrer) e até quais serão os partidos existentes.

Esse salto no escuro pouco mais de um ano antes daquela que é vista como a mais importante eleição desde a redemocratização é alarmante. Evitá-lo deveria ser um compromisso de todos aqueles que têm responsabilidade institucional com um ou vários aspectos que provocam a incerteza.

É essencial que as instâncias da Justiça saibam que precisam decidir em tempo hábil se Luiz Inácio Lula da Silva poderá ser candidato a presidente. E não se trata de suprimir prazos de defesa ou promover julgamentos sumários, mas sim de que cada instância cumpra seu dever sem delongas, sabendo que esta é uma questão fundamental para definir que eleição se terá.

Como bem destacou o economista e cientista social Eduardo Giannetti em palestra neste sábado, a eleição será uma com Lula e outra completamente diferente sem ele. Seja no espectro dos candidatos seja no debate que será travado. 

Ignorar o que é um dado de realidade e permitir que a decisão sobre sua candidatura se arraste até as vésperas do pleito levará a incertezas jurídica, política e social. Há que se evitar ao máximo a judicialização da campanha num país cindido politicamente e já traumatizado por tantos escândalos recentes e por uma recessão econômica prolongada que sacrifica seu desenvolvimento.

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Henrique Meirelles leva a sua pose de presidenciável para evento evangélico

Pela quarta vez em menos de três meses, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) exibiu sua pose de presidenciável num evento evangélico. Compareceu nesta quinta-feira à Convenção da Assembleia de Deus, na cidade mineira de Juiz de Fora. Discursou sobre economia, ouviu palavras de estímulo à sua hipotética candidatura e concedeu uma entrevista. Nela, falou sobre a importância do diálogo com a comunidade evangélica —“são 30 milhões de pesssoas no país”. E respondeu gostosamente a uma indagação sobre 2018.

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