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TSE abre ação sobre compra de mensagens anti-PT no WhatsApp

Amanda Pupo e Breno Pires, O Estado de S.Paulo

19 Outubro 2018 | 20h47

 

BRASÍLIA - O corregedor-nacional da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, decidiu nesta sexta-feira, 19, abrir ação de investigação judicial pedida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para que sejam investigadas as acusações de que empresas compraram pacotes de disparos em larga escala de mensagens no WhatsApp contra a legenda e a campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República. Também nesta sexta, a PGR pede inquérito sobre fake news relacionadas aos dois presidenciáveis.

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Que fim levará o Nordeste? ISTOÉ

No começo, o PT era um partido da classe média intelectualizada e dos operários das indústrias dos grandes centros. Em 2002, quando Lula foi eleito presidente pela primeira vez, o perfil era o mesmo. As políticas assistencialistas da era petista, como o Bolsa Família, provocaram uma mudança radical no quadro.

As vitórias passaram a vir dos grotões nordestinos, onde vive a população de mais baixa renda e mais dependente desses projetos sociais. No primeiro turno das eleições deste ano, no entanto, começou a virada no curral eleitoral petista. Bolsonaro ganhou em 23 das 27 capitais brasileiras, entre as quais cinco capitais do Nordeste.

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“É difícil ligar Bolsonaro a crime no caso do WhatsApp”, diz fonte do MP

É difícil configurar, até o momento, um eventual crime passível de impugnação da chapa encabeçada pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, no caso relatado pelo jornal “Folha de S.Paulo” de empresas comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp, disse à Reuters nesta quinta-feira 18 uma fonte do Ministério Público com larga experiência em redes sociais.

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Lula não pode tudo - ISTOÉ

Há reviravoltas e reviravoltas. Com estafante insistência, de uns tempos para cá – mais precisamente há quase duas décadas – petistas empedernidos nos falam de uma reviravolta para salvar o Brasil do caos. Suas receitas e promessas, aplicadas em campo na longa temporada que ocuparam o poder, acabaram por legar o próprio emblema do caos lancinante, no plano econômico, social e político, sem exceções, com um tempero de desemprego e recessão recordes na história.

 

Ninguém disso duvida. Mas as patranhas palanqueiras do líder máximo da agremiação, Lula da Silva, hoje detento de ficha 700004553820, seguiram seu curso a despeito das evidências e alcançaram o último pleito, de embate capital no próximo domingo, 28, em segundo turno, com inadvertida desfaçatez.

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O que será será - FERNANDO GABEIRA

Fernando Gabeira, O Estado de S.Paulo

19 Outubro 2018 | 03h00

 

O que será do nosso país? 

Muita gente me pergunta isto, nas ruas e nos aeroportos. Respondo que penso no tema todos os dias e um bom pedaço das noites. Mas não cheguei a uma conclusão que pudesse ser transmitida num diálogo telegráfico. Tudo o que consigo dizer ainda não transcende a sabedoria de um escoteiro: estar alerta.

Não temo pela sobrevivência da democracia brasileira, mas pelos arranhões e pancadas que pode levar no caminho. É um perigo que ronda a democracia em quase todos os lugares onde ela existe.

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