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O plano do PT se perder a eleição

Apesar de Fernando Haddad (PT) ainda se esforçar para diminuir a vantagem para seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), alguns petistas já pensam o cenário em caso de derrota. Avaliam que o partido seria líder na oposição a toda pauta apresentada por Bolsonaro durante a campanha.

 

A análise é que se o PT vencesse a eleição, teria uma situação "muito dura" pela frente na relação com o Congresso. Também que, por uma questão numérica, o partido teria a prerrogativa de se portar como principal porta-voz da oposição a um eventual governo.

Por Gabriel Hirabahasi / ÉPOCA




Horário eleitoral é filme de James Bond sem 007

Perde seu tempo quem procura um projeto de governo no horário político da televisão. Em 2014, estava em cartaz a ficção hollywoodiana da chapa Dilma-Temer, patrocinada pelo departamento de propinas da Odebrecht. Na atual temporada, Bolsonaro e Haddad levam ao ar uma espécie de filme de James Bond 100% feito de bandidos —sem um 007 para deter a guerra tecnológica que se alastrou para a trincheira do WhatsApp.

Os planos tenebrosos de Bolsonaro são expostos nos filmetes do PT. Assistindo-os, o brasileiro descobre, por exemplo, que será sugado por uma máquina do tempo. Ela o arrastará para um imenso complexo subterrâneo, situado em algum porão da década de 1970. Ali, hordas de esquerdistas formarão filas defronte de salas de tortura. Dentro delas, monstros com a cara do Brilhante Ustra conduzirão sessões ininterruptas de pancadaria e choques elétricos.

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Bolsonaro defende fim da reeleição e redução de parlamentares em até 20% - 2 -

Em entrevista a jornalistas na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, onde tem gravado seus programas eleitorais, o candidato também sinalizou que pode manter quadros da administração Michel Temer (MDB) em um eventual governo. Ele, no entanto, se recusou a citar nomes. 

Questionado se o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, será mantido no cargo, como vem sendo especulado, Bolsonaro foi evasivo: 

-  Eu não sei se (Goldfajn) vai ser mantido. O que está dando certo tem que continuar. Não vou dizer que tudo está errado no governo Temer - disse, afirmando que a queda do dólar teria relação mais com a eleição do que com a atuação direta do presidente do Banco Central. - O dólar caiu muito mais por pesquisa do que por ação dele.  

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TSE suspende propaganda do PT que associa Bolsonaro à tortura

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Bolsonaro defende fim da reeleição e redução de parlamentares em até 20%

Jussara Soares / FOLHA DE SP

 

RIO - O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro , defendeu, neste sábado, o fim da reeleição e, que se vitorioso nas urnas no próximo domingo, a nova regra já passe a valer para ele próprio. Sem detalhar a proposta, o capitão da reserva afirmou ainda que atuará por uma reforma política que reduza o número de parlamentares em até 20%.  

— Um presidente não tem autoridade de fazer reforma política, cada parlamentar vota de acordo com seu interesse. O que eu  pretendo fazer, tenho conversado com o Parlamento também, é fazer uma excelente reforma política para acabar com instituto da reeleição, que no caso começa comigo se eu for eleito, e diminuir um pouco, 15% ou 20%, a quantidade de parlamentares - disse Bolsonaro.

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