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Brasmarket divulga nova pesquisa presidencial

O Antagonista adotou como política editorial publicar os resultados de todas as sondagens registradas no TSE, para garantir que o leitor tenha acesso às diversas projeções

 

O instituto Brasmarket divulgou uma nova pesquisa sobre a corrida presidencial hoje. O segundo turno, que conta com Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na disputa, está agendado para o dia 30 deste mês.

 

Segundo o levantamento, o atual presidente da República tem 47,7% das intenções de voto, contra 41,8% do petista. Brancos e nulos somam 5,2%, os que não sabem/não responderam, 2,9%, e os que disseram que não irão votar, 2,5%. Na pesquisa anterior, publicada na última quinta (20), Bolsonaro (à direita na foto) tinha 45,5%, ante 40,8% de Lula (à esquerda na foto). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

 

Considerando os votos válidos, o presidente aparece com 53,3% e Lula, com 46,7%. Na semana passada, Bolsonaro tinha 52,7%, contra 47,3% de Lula.

 

Foram realizadas 2.400 entrevistas entre os dias 19 e 23 de outubro. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-08487/2022.

 

O Antagonista adotou como política editorial publicar os resultados de todas as pesquisas registradas no TSE, para garantir que o leitor tenha acesso às diversas projeções e avalie o desempenho de cada um dos institutos que medem a intenção de voto do eleitor brasileiro.

Os três erros que afetam a campanha de Bolsonaro na reta final da eleição

Por Lauro Jardim / O GLOBO

 

Para o público externo, a palavra de ordem na campanha de Jair Bolsonaro é transparecer euforia, sempre se baseando em trackings que estariam colocando o presidente à frente de Lula.

No front interno, porém, a conversa é outra.

Parte do QG tem lamentado em conversas privadas três erros de campanha nesta reta final, mais especificamente nos últimos nove dias.

Ei-los:

*A desastrada fala de Bolsonaro sobre as adolescentes venezuelanas. Foram necessários três dias focados para tirar o assunto do noticiário.

*O vazamento do plano de Paulo Guedes de desvincular os reajustes do salário mínimo e da aposentadoria, um pepino que ainda não foi resolvido e está sendo insistentemente martelado pelo PT.

*O episódio Roberto Jefferson, sobretudo pela tardia reação de Bolsonaro que levou quase 24 horas pra se solidarizar com Cármen Lúcia e mais de sete horas pra chamar o ex-deputado de “bandido”.

Diz um integrante destacado da campanha:

— Numa eleição tão apertada, não dá para contabilizar três erros seguidos e não lamentar.

Quem está na frente? Lula ou Bolsonaro? Veja pesquisas para presidente do fim do segundo turno

Por Daniel Vila Nova / o estadão

 

Há menos de uma semana para o segundo turno das eleições de 2022, ainda é incerto quem ganhará a votação para presidente da República. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) disputam uma corrida eleitoral acirrada, onde cada voto é disputado. As últimas pesquisas de intenção de voto indicam o favoritismo do petista, que se encontra na frente nos principais levantamentos do Brasil. O atual presidente, no entanto, ainda se mostra competitivo e a distância entre os dois candidatos nunca foi tão pequena.

No primeiro turno, o petista recebeu 48,43% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro obteve 43,20%. O agregador de pesquisas do Estadão, que compila os resultados dos principais levantamentos do País, indica uma vitória de Lula. O ex-presidente conta com 52% dos votos válidos ante 48% do atual presidente. Apesar de grande parte das pesquisas ter acertado o percentual de Lula na primeira parte do pleito, a votação de Jair Bolsonaro foi subestimada e o candidato à reeleição acabou com uma porcentagem bem maior do que o apresentado nos levantamentos.

O ex-presidente Lula e presidente Bolsonaro em entrevistas ao Flow Podcast.
O ex-presidente Lula e presidente Bolsonaro em entrevistas ao Flow Podcast. 

O presidente e seus aliados, que já questionavam a validade das pesquisas há algum tempo, aproveitaram o erro para entrarem com um pedido de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa de intenção de voto. O pedido foi aceito por Alexandre Cordeiro, presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e um inquérito foi aberto para investigar a atuação das empresas empresas Datafolha, Ipec e Ipespe. A alegação é de que havia indícios de que tais institutos atuaram “na forma de cartel” para “manipular”.

A CPI, no entanto, foi suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro pediu para a Corregedoria-Geral Eleitoral e a Procuradoria-Geral Eleitoral avaliarem se ocorreu abuso de autoridade e de poder para favorecer a candidatura de Bolsonaro.

Estadão separou os resultados dos principais levantamentos de intenção de voto da última semana. Veja:

Confira as principais pesquisas eleitorais

Realizada no dia 20 de outubro, o levantamento mais recente do instituto Ideia indica liderança do ex-presidente Lula. O petista tem 52% dos votos válidos ante 48% de Jair Bolsonaro. Confira a pesquisa.

Já no último Datafolha, que foi publicado em 19 de outubro, o petista também se encontra na frente com os mesmos 52% dos votos válidos. Bolsonaro tem 48%. Confira a pesquisa.

No levantamento mais recente do PoderData, divulgada no dia 19 de outubro, os resultados conversam com as pesquisas anteriores. Lula lidera a intenção de votos com 52% dos votos válidos e Bolsonaro segue logo atrás, com 48%. Confira a pesquisa.

A última pesquisa Genial/Quaest, que teve seu resultado divulgado em 18 de outubro, também indica vantagem de Lula no segundo turno. O ex-presidente conta com 47% dos votos contra 42% de Bolsonaro. Confira a pesquisa.

Divulgado também em 18 de outubro, o último Ipespe/ABRAPEL também indica Lula liderando as intenções de voto. O petista conta com 53% dos votos válidos e Bolsonaro com 47%. Confira a pesquisa.

Já o último Ipec, o antigo Ibope, mostra Lula com 50% das inteções de voto ante 43% de Bolsonaro. O levantamento foi divulgado no dia 17 de outubro. Confira a pesquisa.

Por fim, a última MDA, também revelada no dia 17 de outubro, mostra a maior vantagem de Lula nos levantamentos considerados pelo Estadão. De acordo com a pesquisa, Lula lidera com 53,5% dos votos válidos ante 46,5% de Bolsonaro. Confira a pesquisa.

As últimas pesquisas dos institutos serão reveladas nesta semana, começando pela Ipec já nesta segunda, 24, até a última DataFolha, Ipec e Genial/Quaest no próximo sábado, 29. O Estadão te mostra quais serão os últimos levantamentos do segundo turno e as datas em que eles serão publicados.

Eleições 2022: Quais pesquisas eleitorais saem na última semana do segundo turno?

Pelo menos 10 pesquisas para presidente são aguardadas nesta última semana de campanha eleitoral antes do segundo turno de 2022 com projeções de preferência dos eleitores entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Os institutos de sondagens eleitorais começam a divulgar as novas rodadas a partir desta segunda-feira, 24, com a Ipec (ex-Ibope) abrindo a semana. As empresas DatafolhaParaná Pesquisas, Ipespe, Quaest, Futura e PoderData também já registraram levantamentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Também haverá pesquisas para o governo de São Paulo, onde o segundo turno é disputado entre os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).

 

No primeiro turno, Lula ficou em primeiro lugar com 48,4%, ante 43,2% de Bolsonaro. Em São Paulo, Tarcísio teve 42,32% dos votos e Fernando Haddad somou 35,7%

 

Instituto: IPEC | Contratante: Globo Comunicação | Data de divulgação: 24/10/2022 | Registro: BR-06043/2022

Instituto: Paraná Pesquisa | Contratante: Instituto Paraná Pesquisa | Data de divulgação: 25/10/2022 | Registro: BR-00525/2022

Instituto: Ipespe | Contratante: Instituto Ipespe | Data de divulgação: 25/10/2022 | Registro: BR-08044/2022

Instituto: Quaest | Contratante: Banco Genial | Data de divulgação: 26/10/2022 | Registro: BR-00470/2022

Instituto: Futura | Contratante: Banco Modal | Data de divulgação: 26/10/2022 | Registro: BR-07903/2022

Instituto: PoderData | Contratante: Instituto PoderData | Data de divulgação: 26/10/2022 | Registro: BR-01159/2022

Instituto: Datafolha | Contratante: Folha da Manhã e Rede Globo | Data de divulgação: 27/10/2022 | Registro: BR-04208/2022

Instituto: Datafolha | Contratante: Folha da Manhã e Rede Globo | Data de divulgação: 29/10/2022 | Registro: BR-08297/2022

Instituto: IPEC | Contratante: Rede Globo | Data de divulgação: 29/10/2022 | Registro: BR-05256/2022

Instituto: Quaest | Contratante: Banco Genial | Data de divulgação: 29/10/2022 | Registro: BR-05765/2022

São Paulo

Instituto: IPEC | Contratante: Globo Comunicação | Data de divulgação: 25/10/2022 | Registro: SP-06977/2022

Instituto: Futura | Contratante: Banco Modal | Data de divulgação: 26/10/2022 | Registro: SP-02272/2022

Instituto: Real Time Big Data | Contratante: Rede Record de Televisão | Data de divulgação: 26/10/2022 | Registro: SP-06563/2022

Instituto: Datafolha | Contratante: Folha da Manhã e Rede Globo | Data de divulgação: 29/10/2022 | Registro: SP-03973/2022

Reforçar nicho ou reduzir prejuízo? Viagens expõem estratégias opostas de Lula e Bolsonaro

Por Guilherme Caetano e Victória Cócolo — São Paulo / O GLOBO

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm lançado mão de estratégias opostas em relação ao mapa eleitoral do primeiro turno da eleição. Enquanto o chefe do Executivo passa mais tempo em municípios em que saiu derrotado no dia 2 de outubro, o petista foca as agendas onde foi o mais votado.

 

A proporção de penetração em redutos adversários é inversa. Cerca de dois terços (64%) dos 33 compromissos eleitorais de Bolsonaro foram em cidades em que ele teve desempenho pior do que o adversário, enquanto apenas 36% das 22 agendas de Lula são em “terreno adversário”.

 

A Região Sudeste, em especial o estado de São Paulo, tornou-se o palco da disputa do segundo turno: é onde Bolsonaro marcou 58% de seus compromissos, e Lula, 77%. Os quatro estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo) concentram 42% do eleitorado nacional.

 

A capital paulista, que deu 47,54% ao petista e 37,99% a Bolsonaro, foi local de aproximadamente três a cada dez eventos eleitorais dos dois candidatos.

 

A campanha de Bolsonaro em redutos lulistas passa por uma necessidade maior de conquistar votos até 30 de outubro. Ele terminou a corrida 6,2 milhões de votos atrás do ex-presidente: 43,2% contra 48,43%, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

A última pesquisa Datafolha, no entanto, apontou que a distância entre Lula (49%) e Bolsonaro (45%) no segundo turno caiu para quatro pontos percentuais. O ex-presidente venceria com 52% dos votos válidos.

 

Outras cidades “hostis” onde Bolsonaro teve compromissos foram Belém, Pelotas (RS), Recife, Teresina, Fortaleza, São Luís, Juiz de Fora (MG) e Montes Claros (MG). A ida à capital paraense, na comemoração do Círio de Nazaré — tradicional em devoção à Nossa Senhora de Nazaré —, no entanto, é considerada um aceno ao eleitorado católico.

 

Nesses locais, o presidente nem sempre encontrou a recepção a que está habituado em seus redutos eleitorais, como o Sul do país. Na capital pernambucana, por exemplo, ele discursou para uma plateia esvaziada em frente a um hotel. Dias antes, ele havia associado a vitória de Lula na região ao suposto “analfabetismo” da população.

 

Bolsonaro tem apostado em um discurso de “virada” para animar sua militância. Em comício na capital paulista na quinta-feira, tanto ele quanto seu candidato ao governo estadual, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disseram em discurso terem identificado uma “disparada’ nas intenções de voto na região.

 

— Não basta (ter) apenas o voto da família, tem que buscar fora dela. Nós já viramos Minas Gerais. Em São Paulo, ampliamos a vantagem — disse Bolsonaro, após mencionar que tem crescido “em todos os estados”.

 

A uma semana da eleição definitiva, Bolsonaro cumpriu 33 compromissos em 16 cidades — elas somam 2,9 milhões de “votos em disputa”, isso é, de pessoas que escolheram qualquer outra opção na urna que não o PT ou o PL, incluindo votar em branco ou anular.

 

Lula, por sua vez, pisou com frequência inferior em municípios menos “acolhedores”. São casos como Guarulhos (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte, Belford Roxo (RJ), Rio de Janeiro e Maceió (AL) — a única capital do Nordeste que não lhe deu a vitória.

 

Na última sexta-feira, em uma coletiva de imprensa em Juiz de Fora, o petista deu uma declaração que simboliza sua estratégia no segundo turno. Ele declarou que, entre 1989 e 2006, em cinco eleições, sempre se saiu vitorioso no município, demonstrando estar em um reduto confortável.

 

— Essa é uma cidade onde eu nunca perdi as eleições. A minha vinda agora é para agradecer o voto no primeiro turno e pedir um pouquinho mais para o segundo turno. Porque Minas Gerais é um estado muito importante para nós do ponto de vista político — afirmou.

 

Nenhum dos candidatos foi à Região Centro-Oeste. Não fosse a ida de Bolsonaro a Belém, a Região Norte também passaria ao largo da campanha, pois Lula não a visitou. Já o Sul representa entre 5% e 6% das agendas do presidente e do petista.

 

Busca de fé e algoritmo

 

Agendas com lideranças religiosas vêm tendo destaque nesta competição eleitoral. Bolsonaro é quem mais recorre a templos para pedir votos, enquanto a campanha adversária vem relutando em dar uso eleitoral à religião.

 

A aposta se reflete na agenda dos candidatos. Quase um terço dos comícios de Bolsonaro foi com religiosos, em sua maioria evangélicos, enquanto a taxa é de 13% na campanha de Lula, que foca em católicos.

 

De qualquer forma, o apelo religioso tomou a corrida presidencial. Para tentar combater notícias falsas associando o candidato ao diabo, a campanha de Lula publicou em seu site oficial um texto intitulado “a verdade sobre Lula e o satanismo”. Dias depois, foi a vez de a esquerda repercutir desinformação a respeito de supostos vínculos do presidente com o satanismo.

 

Na quarta-feira, o candidato do PT publicou uma carta de compromisso para os evangélicos, em que reitera seu respeito pela liberdade religiosa. O texto diz que “não há motivo para acreditar que seria diferente” em um eventual novo governo petista.

 

Outro destaque deste segundo turno é a reunião dos presidenciáveis com influenciadores digitais. Em 13 de outubro, o coach Pablo Marçal (PROS) fez uma transmissão ao vivo com Bolsonaro para pedir a outros comunicadores que “colocassem a reputação de lado” para ajudar a reeleger o aliado e não ser preciso “um dia pegar em arma”.

 

Dias depois, Bolsonaro reuniu dezenas de influenciadores de moda, estilo de vida e negócios em um condomínio de luxo em São Paulo para pedir empenho na campanha.

Do lado lulista, o deputado federal André Janones (Avante) foi quem articulou uma live com milhares de outros influenciadores para orientar estratégias de militância digital.

 

 

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