Impeachment tem ao menos 261 votos na Câmara; contrários chegam a 117
BRASÍLIA - A menos de duas semanas da data estimada para a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, 261 deputados afirmaram ao Estado que votariam a favor da abertura do procedimento e 117 se posicionaram contra. Nove não quiseram se manifestar, 55 disseram estar indecisos ou preferiam esperar a orientação partidária e 71 integrantes de 15 siglas não foram localizados.
Cid Gomes e seu tiro n'água
Ítalo Coriolano, editor-adjunto de Conjuntura / OPOVO
O ex-governador Cid Gomes (PDT) muito provavelmente sabe que seu pedido de impeachment contra o vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) não vai resultar em nada além de breve polêmica midiática. Apesar de endereçar a documentação ao vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PMDB-MA), o destino da papelada deverá ser mesmo a mais escura das gavetas do Congresso.
Lucílvio Girão comenta reportagem que critica a política enquanto profissão
Dep. Lucilvio Girão (PP)Foto: Paulo Rocha
Sérgio Aguiar divulga crescimento do turismo no Ceará
Dep. Sérgio Aguiar (PDT)Foto: Paulo Rocha
Campanha Ceará sem Drogas mobiliza a cidade de Acaraú
Comitê pró-impeachment diz ter 346 votos pelo afastamento de Dilma na Câmara
O número é ligeiramente maior do que o mínimo de 342 votos que a oposição precisa para aprovar a abertura oficial do processo de impedimento da petista na Casa e enviá-lo para o Senado julgar
RELACIONADAS
Brasília - A coordenação do Comitê Pró-Impeachment suprapartidário diz ter mapeado 346 votos a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. O número é ligeiramente maior do que o mínimo de 342 votos que a oposição precisa para aprovar a abertura oficial do processo de afastamento da petista na Casa e enviá-lo para o Senado julgar.
'Pedaladas constituem crime grave', diz autor de pedido de impeachment
O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (30), na comissão especial que analisa o processo de afastamento, que as “pedaladas fiscais” constituem “crime grave”. Ele foi chamado pelo relator do processo, deputado Jovair Arantes (PDT-DO), para detalhar à comissão as denúncias que fez contra Dilma. Também falou à comissão a advogada Janaína Paschoal, outra signatária do pedido de impeachment. “As pedaladas constituem crime e crime grave. Foram artifício malicioso para esconder déficit fiscal. E foi por via das pedaladas que se ocultaram despesas do superávit fiscal. [...]Crime aqui é eliminar as condições deste país de ter desenvolvimento, cuja base é a responsabilidade fiscal”, disse.
Renan encerra sessão no Senado após bate-boca
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encerrou nesta quarta-feira (30) sessão do plenário após bate-boca entre senadores durante a discussão da medida provisória 709, que abre crédito extraordinário para vários ministérios e autoriza transferências para estados, Distrito Federal e para municípios. O encerramento ocorreu depois de Renan já ter suspenso provisoriamente a sessão devido às discussões.
Câmara aprova aumento da pena para o crime de feminicídio
Sanção será maior quando o assassinato for cometido na presença 'física ou virtual' de filhos ou de pais da vítima
BRASÍLIA - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 30, em plenário, projeto de Lei que aumenta a pena do crime de feminicídio, homicídio cometido contra uma mulher por razões de ser do sexo feminino. O texto foi aprovado em votação simbólica e seguiu para análise do Senado Federal.
Juristas que pedem impeachment falam à comissão da Câmara
BRASÍLIA - Uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a jurista Janaina Paschoal abriu sua apresentação na comissão do impeachment nesta quarta-feira, 30, rebatendo a afirmação de que impeachment sem crime fundamentado é golpe. "Estamos diante de um quadro em que sobram crimes de responsabilidade", acusou Janaina, para um plenário lotado.