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Conselho do Ministério Público mantém promotor que investiga Lula

Por unanimidade, colegiado rejeita recurso que pedia o afastamento de Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, do inquérito sobre o tríplex no Guarujá que seria de propriedade do ex-presidente

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O conselheiro do CNMP, Valter Shuenquener. Foto: Reprodução

O Conselho Nacional do Ministério Público decidiu por unanimidade nesta terça-feira, 23, manter o promotor de Justiça Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo na investigação sobre o ex-presidente Lula e sua mulher por suspeita de ocultação de patrimônio envolvendo um tríplex no Guarujá.

Por 14 votos a zero, o colegiado seguiu o entendimento do relator Valter Shuenquener rechaçou o pedido de providências do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) que pretendia tirar das mãos de Conserino o Procedimento Investigatório Criminal contra Lula.

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Justiça proíbe Cedae de cobrar por esgoto onde não há tratamento Read more: http://oglobo.globo.com/rio/justica-proibe-cedae-de-cobrar-por-esgoto-onde-nao-ha-tratamento

ESGOTAMENTO SANITARIO

 

RIO - A Cedae só pode cobrar taxa de esgoto nos casos em que coleta, trata e dá uma destinação adequada aos dejetos. De outra forma, a cobrança seria irregular porque, de acordo com o artigo 225 da Constituição, “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida”. Este foi o entendimento unânime dos desembargadores da 11ª Câmara Cível do Rio ao julgarem um processo, no fim do ano passado, no qual um advogado questionava a cobrança da taxa de um imóvel em Magalhães Bastos, Zona Oeste do Rio, cujos resíduos eram descartados na rede de águas pluviais do bairro. A decisão favorece a luta de consumidores que não têm esgoto, mas são obrigados a pagar pelo serviço à empresa. Os desembargadores acolheram uma tese diferente, já que, nos últimos anos, o tema vinha sendo tratado principalmente com base no Código de Defesa do Consumidor. A Cedae informou que está recorrendo da sentença.

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João Santana precisa de um bom marqueteiro

Mestre no ofício de esculpir imagens alheias, João Santana revela-se um marqueteiro relapso, muito relaxado na administração de sua reputação. É como se desejasse ajudar a força-tarefa da Lava Jato a demonstrar que não há gênio que não tenha, de vez em quando, a nostalgia da desinteligência.

João Santana revive a aventura brasileira de diante para trás. Da fantasia para a realidade. Parte da fábula —o Brasil fantástico que ele criou nas propagandas eleitorais do PT— e chega à cleptocracia, um país cujo sistema político mantém diuturnamente a honestidade com a cabeça a prêmio.

A odisseia às avessas de João Santana é um retorno pela trilha pioneira. O desbravador volta para inspecionar a Pasárgada das propagandas de campanha e rever os seus conceitos. Horroriza-se ao constatar que nem a amizade com a rainha o livrou das garras da lei. O filme que protagoniza é um relato de sua decepção.

Nos videoclipes de campanha, João Santana exaltava o resgate do orgulho nacional. Ensinava que o brasileiro perdera a mania de depreciar o próprio país. Na sua jornada de volta à realidade, o mago do marketing reencarnou o que Nelson Rodrigues chamava de alma do cachorro vira-lata.

Da República Dominicana, onde se encontrava para cuidar da campanha à reeleição do presidente Danilo Medina, João Santana pôs-se a maldizer a pátria. Em carta endereçada ao partido que o contratara retratou o Brasil como uma República de Bananas, sujeita a inquéritos precários e violações ultrajantes.

“Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje em dia no meu país, não posso dizer que me pegou completamente de surpresa, mas ainda assim é difícil de acreditar”, escreveu João Santana sobre o despacho em que o juiz Sérgio Moro ordenara sua prisão temporária.

Na propaganda eleitoral, João Santana esgrimia a tese segundo a qual a lama escorria pelos desvãos da República porque Lula e Dilma haviam soltado as rédeas da Polícia Federal e da Procuradoria. Na sua jornada pelas terras estranhas do Brasil real, o marqueteiro se deu conta de que foi engolfado pelo lodo.

Subitamente, João Santana passou a enxergar ineficiência nas corporações que exaltava. Retorna ao Brasil, agora sem conta de fadas, para se “defender das acusações infundadas.'' Contra a mentira difundida pela força-tarefa de Curitiba, vai “imprimir a verdade dos fatos.” Tudo o que deseja é “esclarecer qualquer especulação.”

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É muito maior do que parece

LOGOTIPO DA PETROBRAS

É perturbador observar como brotam em profusão os casos de corrupção no governo petista, tornando legítima a convicção de que, para encontrar algum crime contra a administração e os cofres públicos, basta procurar. Confirma-se agora, graças ao trabalho da Receita Federal, a suspeita, há muito no ar, segundo a qual os escândalos não se limitam ao petrolão – já em si de inaudita dimensão –, assim como não se limitavam ao mensalão. Entraram na mira das autoridades os contratos de obras e serviços em outras áreas, como energia, transporte e saneamento básico. Se os indícios até aqui reunidos se comprovarem, o País terá finalmente a certeza de que a corrupção, desde que o PT chegou à Presidência, deixou de ser apenas acidental ou eventual para se tornar um método em que o sistemático assalto aos cofres do Estado serve para financiar a manutenção dessa turma no poder.

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STF recebe novo pedido de inquérito sobre Renan

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O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu do Ministério Público Federalum novo pedido de inquérito envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com 1.922 páginas, distribuídas em 9 volumes. O caso, que tramita em segredo de Justiça, chegou à Corte na última sexta (19) e apura suposta prática de lavagem de dinheiro e peculato (desvio de recursos públicos). O documento foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator de outro caso envolvendo o senador em que é acusado de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Caberá também a ele autorizar a nova investigação. No outro inquérito, a Procuradoria Geral da República diz que Renan apresentou notas fiscais falsas ao Conselho de Ética do Senado em 2007, quando se defendia de um processo de cassação.

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Patrimônio de preso na Lava Jato cresceu 35 vezes em 10 anos

 

BARCO DA ACARAJE

O patrimônio do engenheiro Zwi Skornicki, preso preventivamente nesta segunda-feira (22), no Rio de Janeiro, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, aumentou 35 vezes em 10 anos. Segundo informações obtidas pelo Jornal Nacional, seu patrimônio declarado passou de R$ 1,8 milhão para R$ 63 milhões. Na primeira vez em que a operação levou a Polícia Federal à casa de Zwi Skornicki, em 5 de fevereiro de 2015, os agentes recolheram na garagem subterrânea cinco carros importados e valiosos. Nesta segunda, em outros endereços do suspeito de ser operador de propinas da Petrobras, foram apreendidos pelo menos mais dez. Modelos antigos, de colecionador, estavam na mansão da Região Serrana do Rio de Janeiro. A PF não divulgou o número exato.

A residência fixa de Zwi é em uma casa dentro de um condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital, com subsolo e mais dois pavimentos.

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Carta da mulher de Santana motivou 23ª fase da Lava Jato

23ª fase da Lava Lato, deflagrada nesta segunda-feira (22), surgiu a partir de documentos apreendidos na 9ª etapa da operação. Entre eles, estava uma carta de Monica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana, endereçada ao engenheiro Zwi Skornicki, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras. Na carta, havia um contrato entre a offshore (empresa no exterior) Shellbill Finance S.A., que aPolícia Federal acredita ser dos publicitários, e uma offshore ligada à Odebrecht, uma das empreiteiras investigadas na Lava Jato. O texto diz que não há cópias eletrônicas do contrato (veja abaixo). Investigadores suspeitam que João Santana, que atuou em campanhas eleitorais do PT, foi pago com propina de contratos da Petrobras. Ele teria recebido US$ 7,5 milhões entre 2012 e 2014, por meio de uma conta secreta na Suíça.

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JOAO SANTANA

Depois de o Partido dos Trabalhadores ter tentado emplacar a tese - fracassada - de que os pagamentos do escândalo do mensalão se resumiram a caixa dois de campanha, procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato tomaram a frente para minar, desde esta segunda-feira, a possibilidade de recursos recebidos pelo marqueteiro João Santana no exterior serem meros recursos não contabilizados à Justiça Eleitoral. Para o procurador Carlos Fernando Lima, o caso de Santana, que recebeu pelo menos 7,5 milhões de dólares em contas secretas, "não é caixa dois". "É corrupção", resumiu ele. Ao comentar a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, Lima ainda negou que haja uma espécie de disputa direta contra o Grupo Odebrecht, já investigado no petrolão, e alvo de novas medidas de investigação na nova etapa dos trabalhos de apuração. O MP chegou a pedir nova prisão do herdeiro e ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht, mas o juiz Sergio Moro negou o pedido.

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PSDB pede envio de documentos da Acarajé ao TSE

AECIO

O PSDB vai representar nesta terça-feira ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) solicitando que todos os documentos da Acarajé, a 23ª fase da Lava-Jato, sejam juntados ao processo de cassação de mandato eletivo contra Dilma Rousseff e Michel Temer. Na petição, o PSDB também solicita que Zwi Skornicki, operador da Petrobras, seja ouvido na ação para explicar o contrato com a empresa do marqueteiro João Santana e as transferências de recursos para ele no exterior. Os tucanos devem apostar daqui para a frente na “saída TSE”. Caso o tribunal aprove a cassação da chapa, haveria nova eleição. VEJA

Repasses a marqueteiro no exterior ocorreram no período de reeleição de Dilma

O marqueteiro João Santana e Dilma Rousseff durante a campanha de 2014: fazendo o diabo
O marqueteiro João Santana e a presidente Dilma Rousseff durante a campanha das eleições de 2014(Ivan Pacheco/VEJA.com)

Diante das disputas políticas e jurídicas sobre o andamento do processo de impeachment e do pedido de cassação da presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um novo ingrediente pode dar ainda mais força ao pedido de cassação da petista do mandato no Executivo. É que investigadores da Operação Lava Jato detectaram que dos cerca de 7,5 milhões de dólares repassados ao marqueteiro João Santana no exterior, os pagamentos mais recentes ocorreram no final do ano de 2014, ou seja, na época em que o publicitário atuava ativamente na campanha à reeleição de Dilma.

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