Dona de agência diz que assessor de Dilma operou desvios em campanha
Dona de agência de comunicação investigada por suposta participação em caixa dois afirma que Giles Azevedo, assessor especial da presidente Dilma Rousseff, montou um esquema financeiro para abastecer as campanhas presidenciais de 2010 e 2014 com recursos ilegais. As informações, reveladas pela revista "IstoÉ", fazem parte da proposta de delação premiada de Danielle Fonteles, da agência Pepper Interativa, investigada na Operação Acrônimo.
Schahin entrega comprovantes e diz que pagou propina por contrato
O executivo Milton Schahin entregou ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira (20) documentos que, segundo ele, comprovam parte do pagamento de propina para ex-funcionários da Petrobras. Interrogado pelo juiz, ele afirmou que foi exigido o pagamento de US$ 2,5 milhões para que o Grupo Schahin fechasse um contrato para operar navio sonda da Petrobras.
Menções de Delcídio a Dilma, Lula e Temer são incluídas em investigação de quadrilha na Lava Jato
BRASÍLIA - O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira, 20, que trechos da delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) sejam incluídos no inquérito que tramita desde março do ano passado perante a Corte e investiga a formação de quadrilha para atuação no esquema de corrupção na Petrobrás. Teori autorizou a juntada de cinco termos de depoimento do petista, nos quais são citados, entre outras autoridades, a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Delcídio tratou com Dilma sobre liberação de Marcelo Odebrecht, confirma delator
Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral, confirma suposta investida do governo para tentar interferir na Operação Lava Jato

Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015, em Curitiba. Foto: Cassiano Rosário/Futura Press
Em delação premiada, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), confirmou a ofensiva do governo para tentar interferir na Lava Jato através da nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça. Ferreira disse que o parlamentar relatou a ele conversas com a presidente Dilma Rousseff na qual a petista pediu “compromisso de alinhamento” de Navarro com o governo e citou o caso do presidente da Odebrecht preso preventivamente pelo juiz Sérgio Moro, Marcelo Odebrecht.
Operação da PF mira licitações com uso de verba pública em Foz do Iguaçu Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/operacao-da-pf-mira-licitacoes-com-uso-de-verba-publica-em-foz-do-iguacu
SÃO PAULO - A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira a operação “Pecúlio”, para desarticular um grupo acusado de fraudes em licitações envolvendo verbas públicas federais e praticar crimes contra a Administração Pública de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Serão cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária, 19 conduções coercitivas e 51 mandados de busca e apreensão em casas dos investigados, órgãos públicos e em empresas supostamente ligadas à organização criminosa..
Esquema de corrupção em Foz pode ter desviado R$ 4 milhões, diz CGU
O coordenador do Núcleo de Operação Especiais da Controladoria Geral da União (CGU), Israel de Carvalho, calcula que tenham sido desviados ao menos R$ 4 milhões em contratos fraudulentos entre a prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e empresas da região. Entre os alvos da operação, realizada nesta terça-feira (19), está o prefeito Reni Pereira (PSB), que foi conduzido coercitivamente à delegacia da PF para prestar esclarecimentos no início da manhã. Até o início da noite, 14 suspeitos haviam sido presos.
PF combate fraude de R$ 1,5 mi na Previdência, no Maranhão
Valor corresponde a prejuízo inicialmente identificado; segundo investigadores, dano evitado chegaria a R$ 12 milhões
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 19, a Operação Vínculos, para reprimir organização criminosa responsável pela prática de crimes previdenciários, no Maranhão. Segundo a PF, o prejuízo inicialmente identificado é de cerca de R$ 1,5 milhão. O valor do prejuízo evitado com a conseqüente suspensão desses benefícios, levando-se em consideração a expectativa de sobrevida média da população brasileira, é de R$ 12 milhões.
STF mantém indiciamento de Fernando Pimentel
Governador de Minas Gerais é alvo da Operação Acrônimo, que o investiga por suposto recebimento de vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o BNDES; ele também foi enquadrado por lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de influência e falsidade ideológica eleitoral
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgou inviável habeas corpus à defesa do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, alvo da Operação Acrônimo que questionava o indiciamento do chefe do Executivo mineiro por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Na prática, a decisão mantém o indiciamento de Pimentel. Na atividade policial, indiciar corresponde a imputar a algum suspeito a autoria de determinado ilícito penal.
Teori manda Justiça Eleitoral investigar assessor de Collor por compra de votos
19/04/2016, 05h00
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavascki, entendeu haver suspeitas de que um assessor parlamentar do senador e ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTC-AL), Cleverton Melo Costa, teria comprado votos durante as eleições. Diante disso, o ministro determinou que as suspeitas contra ele fossem encaminhadas para a Justiça Eleitoral de Alagoas, onde serão investigadas.
'Algumas das questões a serem levadas ao STF já foram balizadas', diz Gilmar Mendes
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou nesta segunda-feira que o governo federal poderá devolver à Corte questionamentos no âmbito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, porém muitos dos eventuais pontos a serem debatidos já foram analisados pelos ministros do Supremo. Mendes lembrou que, em uma única sessão, o STF discutiu o rito do impeachment por quase dez horas.
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Questionado sobre a possibilidade de o Supremo receber novos recursos por parte do governo federal, Mendes destacou que a possibilidade estaria associada a eventuais incidentes que venham a ocorrer no Senado. "Algumas das questões, eu acredito que já foram balizadas nesse último julgamento", ponderou o ministro. Domingo, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, sugeriu que o governo voltará a recorrer ao STF para frear o impeachment de Dilma Rousseff.
"Já se acertou, por exemplo, que o tribunal não discute o mérito se a Câmara ou o Senado estão julgando bem ou não, se estão fazendo um adequado enquadramento. Não há recurso para o tribunal sobre isso. Pode, sim, surgir incidentes, mas muitas questões já foram reguladas", afirmou Mendes. "Estamos falando de um processo quase todo regulado pelo Supremo", complementou.