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Operação da PF mira licitações com uso de verba pública em Foz do Iguaçu Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/operacao-da-pf-mira-licitacoes-com-uso-de-verba-publica-em-foz-do-iguacu

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SÃO PAULO - A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira a operação “Pecúlio”, para desarticular um grupo acusado de fraudes em licitações envolvendo verbas públicas federais e praticar crimes contra a Administração Pública de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Serão cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária, 19 conduções coercitivas e 51 mandados de busca e apreensão em casas dos investigados, órgãos públicos e em empresas supostamente ligadas à organização criminosa..

 

A investigação começou há dois anos, com inquéritos policiais instaurados pela Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Os policiais apuraram que há fortes indícios de “ingerências de gestores do município”, de forma direta e indireta, em empresas contratadas para prestação de serviços e realização de obras junto à administração municipal. Segundo a PF, foram direcionadas quantias milionárias de recursos públicos federais (como PAC), bem como em empresas contratadas para prestar serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Ao site G1, o coordenador do Núcleo de Operação Especiais da Controladoria Geral da União (CGU), Israel de Carvalho, estimava que tenham sido desviados ao menos R$ 4 milhões em contratos fraudulentos entre a prefeitura de Foz e empresas da região. Entre os alvos da operação está o prefeito Reni Pereira (PSB), que foi conduzido coercitivamente à delegacia da PF para prestar esclarecimentos no início da manhã desta terça-feira Ele foi liberado. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na casa dele, onde foram apreendidos cerca de R$ 120 mil em espécie.

 

Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, prevaricação, crimes à lei de licitações e organização criminosa. Cerca de 250 policiais federais participam da operação. Entre os que tiveram a prisão preventiva decretada estão dois ex-secretários: Melquizedeque da Silva Correia Ferreira (ex-secretário de Tecnologia da Informação) e Rodrigo Becker (ex-secretário de Planejamento). Já entre os nomes dos acusados com a prisão temporária decretada estão Charles Bortolo (ex-secretário de Saúde) e Evori Roberto Patzlaff (ex-secretário de Obras). O GLOBO



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