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Ex-diretor da UTC revela detalhes sobre pagamentos a políticos

Em 26 depoimentos à Procuradoria Geral da República, o ex-diretor financeiro da UTC Engenharia Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, deu detalhes do esquema de repasses de dinheiro a políticos feitos pela construtora. A TV Globo teve acesso à íntegra do material, que confirma acusações feitas pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, e revela novos detalhes sobre os interesses vinculados aos pagamentos. Julio Delgado Um dos nomes citados por Pinheiro é o do deputado federal Julio Delgado (PSB-MG). Em um dos depoimentos, o ex-diretor da UTC contou aos investigadores que, em julho de 2014, Ricardo Pessoa o procurou para que fizesse transferência para o comitê de campanha de Delgado no valor de R$ 150 mil. O repasse deveria ser feito em agosto daquele ano.

 
OPERAÇÃO LAVA JATO / PF investiga esquema de corrupção

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Cerveró relata ‘ordem de Lobão’ para atender Banco BVA na Petros

Por Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt

14/01/2016, 05h00

“O investimento foi feito, sendo que passados alguns anos o banco faliu e a Petros perdeu o dinheiro investido”, afirmou o ex-diretor da Petrobrás, delator da Lava Jato, sobre negócio envolvendo o ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA), ‘entre 2009/2010’

O senador Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O senador Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ex-diretor da área Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou que ‘entre 2009/2010’ houve uma ordem do então ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) para atender o Banco BVA na participação da Petros, fundos de pensão da Petrobrás. Segundo Cerveró, o dono do banco, José Augusto Ferreira dos Santos, é amigo de Lobão. O delator relatou que o negócio foi feito e, alguns anos depois, o banco faliu e a Petros perdeu o dinheiro investido.

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Lula está com medo. E decidiu contratar um criminalista de peso - REinaldo Azevedo

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É, companheiros… Quem tem a biografia de Lula também tem de ter medo. Até há alguns dias, o ex-presidente e o PT iam levando no gogó as acusações que citam o nome do chefão: “Conspiração! Antipetismo! Estão tentando destruir o partido! Querem minar a liderança maior da legenda”… À medida que dados das delações premiadas começaram a vir à luz, bateu no Apedeuta a certeza de que chegou a hora de contratar um criminalista de peso. Profissionais assim ou defendem inocentes injustiçados ou procuram minorar a sanção que certamente virá contra um criminoso.

O escolhido foi Nilo Batista, que governou o Rio em 1994, depois que Leonel Brizola, de quem era vice, renunciou para disputar a Presidência da República. Ouvido pela Folha, Batista, um medalhão na área, diz que não cobra honorários de Lula… Então tá! Vai ver o milionário não pode pagar, não é mesmo?

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Presidente do STF quer reduzir presos provisórios à metade

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BRASÍLIA – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, anunciou, nesta quarta-feira, a meta de reduzir à metade o número de presos provisórios no país — ou seja, pessoas que estão presas, mas ainda não foram julgadas. Hoje, de um total de 600 mil detentos, cerca de 240 mil são provisórios. O objetivo de Lewandowski é diminuir o número a 120 mil. Segundo ele, a economia aos cofres públicos com a medida será de R$ 4,3 bilhões por ano, somando o custo médio de cada preso.

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Na análise do ministro, a redução será possível a partir das audiências de custódia, já implantadas em todo o país. Pela regra, todas as pessoas presas em flagrante precisam ser levadas à presença de um juiz no prazo de 24 horas, inclusive aos finais de semana. Cabe ao magistrado analisar a necessidade ou não da prisão. A audiência tem cerca de dez minutos e, ao fim dela, o preso pode ser imediatamente liberado, para responder em liberdade pelo crime de que foi acusado. — Vamos economizar deixando de prender quem não representa perigo à sociedade — destacou Lewandowski.

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Em mensagens de executivos da OAS, Lula e Dilma eram 'Luma'

BRASÍLIA - As mensagens obtidas por investigadores da Operação Lava Jato no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, mostram que os executivos da empresa não só articulavam com políticos a obtenção de favores e o apoio financeiro a candidatos, mas também faziam avaliações sobre a política nacional. "Vai ser duro!!!! Haja Luma (Lula+Dilma)", sugeriu um dos executivos da empresa sobre a vantagem do candidato ACM Neto (DEM) sobre o petista Nelson Pelegrino, na campanha à prefeitura de Salvador em 2012. Dois anos depois, executivos da empresa citavam a vitória de ACM Neto como um indicativo de que "acabou o tempo de eleger 'poste'".

O ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff

O ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff

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Lula repartiu BR Distribuidora entre Collor e PT, afirma Janot

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a BR Distribuidora foi "reservada", a partir de 2009, ao senador Fernando Collor (PTB-AL) pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva "em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional". Como Lula era do PT, outra parte da subsidiária da Petrobras foi destinada à sigla.

Os trechos integram a denúncia protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Vander Loubet (PT-MS). Lula não é alvo da acusação. As informações foram divulgadas na edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo. Segundo Janot, foi criada na BR Distribuidora, ao menos entre 2010 e 2014, "uma organização criminosa preordenada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro".

Foi Collor quem nomeou, segundo o procurador-geral, os responsáveis pela diretoria de Rede de Postos de Serviços da BR, Luiz Claudio Caseira Sanches, e pela diretoria de Operações e Logística, José Zonis. Ambas "serviram de base para o pagamento de propina ao parlamentar", afirma Janot na acusação.

 

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Tribunal mantém bloqueio de bens de Rose, a amiga de Lula

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A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) negou recurso da ex-chefe regional da Presidência da República em São Paulo Rosemary Nóvoa Noronha – amiga do ex-presidente Lula – que buscava cassar liminar que decretou a indisponibilidade de seus bens. Outros cinco investigados por tráfico de influência na Operação Porto Seguro também tiveram recursos negados pelo Tribunal. Todos são réus em ação civil pública por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal (MPF).

Rose foi nomeada em 2003 para a chefia do Gabinete da Presidência, por indicação do petista. Em fevereiro de 2014, a Justiça Federal abriu ação criminal contra ela e outros 17 alvos da Porto Seguro, investigação sobre suposto esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos federais. A Procuradoria atribui a Rose os crimes de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva. As informações foram divulgadas pela Procuradoria Regional da República em São Paulo.

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Lula indicou WTorre para obra de prédio alugado pela Petrobrás, diz Cerveró

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O ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou à Procuradoria-Geral da República que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ‘indicou’ a empreiteira WTorre Engenharia para a construção de um edifício na rua do Senado, centro do Rio que, a partir de 2013, foi alugado pela estatal. O Centro Empresarial Senado Petrobrás abriga 10 mil funcionários da área administrativa. A obra – de 115 mil metros quadrados de área construída e 95 mil metros de área bruta locável – foi orçada em R$ 1,2 bilhão. As declarações estão em um resumo entregue por Cerveró à Procuradoria, antes de o ex-diretor fechar acordo de delação premiada. Na delação, Cerveró citou o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, preso na Lava Jato desde fevereiro de 2015, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

“Sabe que a indicação de Walter Torre foi feita pelo Presidente Lula, porque Renato Duque comentou na reunião da Diretoria onde foi apresentado o projeto”, relatou o delator, em referência ao dono da WTorre.

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Cerveró diz que arrecadava propina para Delcídio e Renan

O ex-diretor internacional da Petrobras, condenado na Operação Lava Jato, revelou à Polícia Federal e ao Ministério Público em acordo de delação premiada que era o responsável por arrecadar propina na estatal BR Distribuidora para Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado, e Delcídio do Amaral (PT-MS), o ex-líder do governo Dilma Rousseff. A informação consta no depoimento que Cerveró prestou, em dezembro do ano passado. Delcídio está preso desde o fim de novembro por tentar comprar o silêncio e facilitar uma fuga de Cerveró. O petista foi flagrado em gravações de conversas feitas pelo filho do delator, o ator Bernardo Cerveró, e disse à Polícia Federal que agiu por uma "questão humanitária". Cerveró foi diretor da área internacional da Petrobras, envolvida na compra da refinaria-sucata de Pasadena, nos Estados Unidos, e diretor Financeiro e de Serviços na BR Distribuidora. Ele disse que Delcídio do Amaral, além de ter influência direta na presidência da BR Distribuidora, era considerado "um dos responsáveis por sua indicação" para a subsidiária da Petrobras.

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Após delatar esquema na era FHC, Cerveró cita Lula

Ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, em delação premiada, ligou sua nomeação para um cargo público em 2008, no governo Lula, ao empréstimo do Banco Schahin ao fazendeiro José Carlos Bumlai, em 2004; anos depois, sob o comando de Cerveró, a Petrobras contratou a Schahin Engenharia por US$ 1,6 bilhão para a operação de um navio-sonda; delator afirma que Lula "decidiu indicar" seu nome para o novo cargo "como reconhecimento da ajuda do declarante", por ele "ter viabilizado a contratação da Schahin como operadora da sonda"; disse ainda que a atuação também rendeu"um sentimento de gratidão do PT"; Nestor Cerveró também declarou que a aquisição do conglomerado de energia argentino PeCom (Pérez Companc) pela Petrobras envolveu propina de US$ 100 milhões ao governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) BRASIL 247.

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