Palocci intermediava caixa dois, diz Monica Moura
SÃO PAULO — O ex-ministro Guido Mantega não foi o único integrante de alta cúpula do PT a intermediar pagamento de caixa dois para campanhas presidenciais do partido, segundo Monica Moura, mulher do marqueteiro João Santana. Em depoimento a procuradores federais de Brasília para tentar fechar um acordo de delação premiada, ela disse que o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto teriam desempenhado o mesmo papel nas últimas campanhas presidenciais.
Marco Aurélio e Lewandowski, está provado, não têm medo do ridículo
Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski ultrapassaram nesta quinta e madrugada de sexta todos os limites do razoável. Duvido que o tribunal tenha assistido a espetáculo tão patético em qualquer tempo. Até Roberto Barroso passaria por procurador da ortodoxia. Os lances são muitos e os mais variados. Por meio de palavras oblíquas, o presidente da Corte chegou a estimular a presidente Dilma a recorrer de novo ao Supremo quando o caso chegar ao Senado. Um descalabro. E ainda resolveu ter um surto de mandonismo.
O fim de um sonho da era Lula: a Sete Brasil vai pedir recuperação judicial
Uma assembleia de acionistas da Sete Brasil, realizada hoje no Rio de Janeiro, decidiu que a empresa vai entrar com um pedido de recuperação judicial, botando fim a uma novela que se desenrola há meses. A encrencada empresa, criada em 2010 para viabilizar a construção das sondas do pré-sal, tem dívidas de US$ 3,2 bilhões.
STF define o mesmo rito de Collor para impeachment de Dilma Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/stf-define-mesmo-rito-de-collor-para-impeachment-de-dilma
BRASÍLIA – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, decidiu que vai encaminhar ao Senado um roteiro de tramitação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff nos mesmos moldes das regras usadas no processo que o ex-presidente Fernando Collor enfrentou em 1992. A única mudança é o momento do depoimento da presidente. As regras ainda não foram oficialmente encaminhadas ao Senado, mas Lewandowski deverá fazer isso até a próxima semana. Ao contrário do informado anteriormente pelo tribunal, o rito do processo ainda não foi entregue ao Senado.
Ministros do STF: Dilma ofende instituições ao falar em golpe Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/ministros-do-stf-dilma-ofende-instituicoes-ao-falar-em-golpe-19137506#ixzz46RkKYql4 © 1996 - 2016. Todos direitos reservados a I
BRASÍLIA — Três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) refutaram nesta quarta-feira a tese da presidente Dilma Rousseff de que o processo de impeachment aprovado na Câmara dos Deputados é um “golpe”. Os ministros Celso de Mello, o mais antigo da Corte, Gilmar Mendes e Dias Toffoli disseram que o processo seguiu a Constituição e as regras definidas pelo próprio STF. O ministro Celso chegou a dizer que é um “gravíssimo equívoco” falar em golpe e que será “estranho” se a presidente for ao exterior defender esse argumento — Dilma embarca na HOJE de quinta-feira para Nova York, onde deverá fazer uma defesa do seu governo na ONU.
Dilma comete gravíssimo erro ao falar em golpe, diz Celso de Mello, do STF
Dilma comete gravíssimo erro ao falar em golpe, diz Celso de Mello, do STF
Alan Marques - 12.set.13/Folhapress | ||
O ministro Celso de Mello no plenário do Supremo Tribunal Federal |
Ministro mais antigo do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello rebateu nesta quarta-feira (20) o discurso da presidente Dilma Rousseff de que seu processo de impeachment em discussão no Congresso representa um golpe. Segundo o ministro, essa afirmação de Dilma representa um "grande equívoco" e trata-se de uma perspectiva eminentemente pessoal e faz parte de sua linha de defesa.
Celso de Mello classificou de "no mínimo estranho" essa indicação de que a presidente pretende fazer um discurso duro em cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, na ONU (Organização das Nações Unidas), para denunciar uma "tentativa de golpe no país".
"É um gravíssimo equívoco falar-se em golpe. Falar-se em golpe é uma estratégia de defesa que até o presente momento, ficou claro no julgamento plenário do Supremo, estou dizendo a partir do que nós juízes dissemos nos julgamentos ocorridos, é um grande equívoco reduzir-se o procedimento constitucional do impeachment a figura do golpe de Estado. Agora, há um equívoco quando afirma que há um golpe parlamentar, ao contrário.", afirmou.
Dona de agência diz que assessor de Dilma operou desvios em campanha
Dona de agência de comunicação investigada por suposta participação em caixa dois afirma que Giles Azevedo, assessor especial da presidente Dilma Rousseff, montou um esquema financeiro para abastecer as campanhas presidenciais de 2010 e 2014 com recursos ilegais. As informações, reveladas pela revista "IstoÉ", fazem parte da proposta de delação premiada de Danielle Fonteles, da agência Pepper Interativa, investigada na Operação Acrônimo.
Schahin entrega comprovantes e diz que pagou propina por contrato
O executivo Milton Schahin entregou ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira (20) documentos que, segundo ele, comprovam parte do pagamento de propina para ex-funcionários da Petrobras. Interrogado pelo juiz, ele afirmou que foi exigido o pagamento de US$ 2,5 milhões para que o Grupo Schahin fechasse um contrato para operar navio sonda da Petrobras.
Menções de Delcídio a Dilma, Lula e Temer são incluídas em investigação de quadrilha na Lava Jato
BRASÍLIA - O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira, 20, que trechos da delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) sejam incluídos no inquérito que tramita desde março do ano passado perante a Corte e investiga a formação de quadrilha para atuação no esquema de corrupção na Petrobrás. Teori autorizou a juntada de cinco termos de depoimento do petista, nos quais são citados, entre outras autoridades, a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Delcídio tratou com Dilma sobre liberação de Marcelo Odebrecht, confirma delator
Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral, confirma suposta investida do governo para tentar interferir na Operação Lava Jato
Em delação premiada, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), confirmou a ofensiva do governo para tentar interferir na Lava Jato através da nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça. Ferreira disse que o parlamentar relatou a ele conversas com a presidente Dilma Rousseff na qual a petista pediu “compromisso de alinhamento” de Navarro com o governo e citou o caso do presidente da Odebrecht preso preventivamente pelo juiz Sérgio Moro, Marcelo Odebrecht.