A contaminação do PT - O ESTADO DE SP
É uma história bem triste: lá estavam eles, os épicos petistas, empenhados em salvar o povo brasileiro da opressão quando, não mais que de repente, “eles” chegaram e “contaminaram” o PT com o “financiamento empresarial de campanhas” por meio do qual “as classes dominantes se articulam com o Estado”. Embora tenham, supõe-se, resistido bravamente, os petistas acabaram “envolvidos em práticas de partidos tradicionais”.
Sim, nós podemos! - Fernão Lara Mesquita*
O que muda de saída é que o objetivo da ação do Estado deixa de ser manter o PT sozinho na arena política do presente e do futuro do Brasil, ao qual tudo o mais esteve subordinado nos últimos 13 anos. Mudanças de rumo no interesse da Nação voltam a ser possíveis; o projeto de uma democracia brasileira retoma o seu lugar no horizonte da Nação.
Sem tempo para respirar - istoé
Eram cerca de sete horas da manhã, quando o presidente Michel Temer despertou na segunda-feira 16, em sua casa de São Paulo, para enfrentar o início da primeira semana no exercício da Presidência da República. Ele dividiu a leitura dos jornais com um café da manhã sóbrio, rápido, mas inadiável, pois – já pressentia ele – seria o único momento da semana em que poderia celebrar o aniversário de sua mulher, a primeira-dama Marcela Temer, que completava 33 anos. A comemoração foi tão fugaz quanto os momentos de tranquilidade desfrutados pelo novo presidente nos últimos dias. Temer não conheceu descanso: já na primeira semana cheia de trabalho teve de desautorizar ministros mais afoitos, reunir a base de apoio do Congresso, encaminhar medidas concretas aos novos integrantes do primeiro escalão e concluir o desenho da nova equipe econômica – até agora o ponto alto de sua incipiente gestão. Em média, cumpriu um laborioso expediente de 16 horas por dia.
Nova meta fiscal do governo central prevê rombo de R$ 170,5 bi em 2016

Com a estratégia de “limpar” as dívidas deixadas pela presidente afastada Dilma Rousseff, o governo Michel Temer resolveu aumentar em 77% a previsão de rombo das contas públicas este ano. A nova meta fiscal do governo federal, que terá de ser aprovada pelo Congresso Nacional na semana que vem, foi fixada com um déficit de R$ 170,5 bilhões, depois que a equipe econômica fez uma espécie de inventário e colocou na conta todos os pagamentos em atraso que terão de ser feitos até o fim do ano.
Diplomacia de resultados - ISTOÉ

A menos de uma semana no cargo de ministro das Relações Exteriores, o novo chanceler José Serra promoveu uma guinada de 180 graus na diplomacia brasileira. Logo na largada, divulgou uma oportuna nota de repúdio aos chamados países bolivarianos, críticos do processo indiscutivelmente constitucional que afastou Dilma Rousseff do poder, e indicou que deverá ter em Maurício Macri, presidente da Argentina, um importante aliado no Mercosul. Uma lufada de lucidez jamais vista no setor, nos últimos treze anos de lulopetismo.
A receita em crise - O ESTADO DE SP
A recessão continua devastando as finanças públicas, enquanto o governo recalcula o déficit federal para propor ao Congresso uma nova meta para o ano. Com produção e consumo em queda, importação em baixa e desemprego em alta, a receita da União ficou em R$ 110,89 bilhões em abril, 7,10% abaixo, descontada a inflação, da contabilizada um ano antes. De janeiro a abril, a arrecadação chegou a R$ 423,91 bilhões e foi 7,91% inferior, em termos reais, à dos primeiros quatro meses de 2015.
Diálogo com a tesoura - FERNANDO GABEIRA
Quando ouço a palavra cultura, saco minha tesoura. É razoável que se pense assim num momento de crise aguda. Não entendo, porém, o fim do Ministério da Cultura. O governo Temer nasceu de uma emergência, teve pouco tempo para se estruturar. Sua prioridade é correta: reconstrução econômica. Sua tática, também: conquistar a maioria no Congresso para aprovar as medidas saneadoras. Paga-se um preço, mas, enfim, é a única saída real.
Em sete meses, mais de 1 milhão de brasileiros se tornam inadimplentes
O aprofundamento da crise econômica, que abalou a renda e o emprego, provocou um salto na parcela de consumidores que se consideram inadimplentes. No primeiro quadrimestre deste ano, quase a metade dos brasileiros (48%) entre 18 e 65 anos de idade tinham alguma dívida com pagamento atrasado, ante 46% em agosto do ano passado, revela uma pesquisa nacional feita pela empresa de call center Atento.
Temer ameaça suspender patrocínio da Caixa a evento em apoio a Dilma
O governo Michel Temer ameaça suspender patrocínio da Caixa Econômica Federal a evento de blogueiros e ativistas contrários ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O patrocínio da empresa estatal foi autorizado pela administração petista em março e totalizou R$ 100 mil, segundo publicação no "Diário Oficial da União".
Temer quer expor 'herança maldita' do governo Dilma ao público
Na tentativa de fazer um contraponto à gestão de Dilma Rousseff (PT), o presidente interino, Michel Temer (PMDB), pretende fazer um esclarecimento público para mostrar o que a equipe do peemedebista chama de "inventário de problemas" herdados do governo anterior.
A ideia avaliada é apresentar a real dimensão do rombo fiscal do país, o quadro de dificuldade econômica de pastas e secretarias e elencar gastos e despesas sem receita feitos no apagar das luzes do governo petista.

