Um terço de força de trabalho federal tem cargo comissionado
Um em cada três funcionários públicos federais dos três poderes –Executivo, Legislativo e Judiciário– ocupa algum cargo ou função comissionada, segundo levantamento inédito que será analisado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). O país fechou 2015 com 60,7 mil cargos comissionados "puros", ou seja, ocupados por funcionários que não prestaram concurso público para ingressar em uma das esferas da União –Executivo, Legislativo ou Judiciário.
FLEXIBILIZAÇÃO DE LEIS DO TRABALHO ENTRA NA PAUTA DO GOVERNO TEMER
BRASÍLIA Enquanto todas as atenções se voltam para as mudanças que o governo pretende fazer na Previdência, discretamente a equipe do presidente interino Michel Temer já desenha outra medida polêmica: a reforma trabalhista. O objetivo é flexibilizar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a partir principalmente dos acordos coletivos, para aumentar a produtividade da economia e reduzir os custos dos empresários ao investir. Mas com o cuidado de manter os direitos assegurados aos trabalhadores pela Constituição.
QUEM PAGA A CONTA NUM PAÍS DE CORPORAÇÕES
Diante do descalabro causado nas finanças públicas pelo “novo marco macroeconômico”, política com que Dilma e o lulopetismo pretendiam revolucionar a teoria econômica, resta ao governo do presidente interino Michel Temer fazer um forte ajuste nos gastos, em alta constante há tempos, à frente da própria evolução do PIB. Era infalível semente de grave crise fiscal.
A economia política de ‘os menino pega o peixe’
Meter a mão em dinheiro público pode ser apenas um crime na maior parte do mundo, mas no Brasil é também um problema fiscal. Membros do governo andaram examinando, nos últimos dias, se deveriam considerar, na revisão das contas públicas, algum aporte de dinheiro à Eletrobrás, saqueada no Brasil e encrencada no mercado americano de ações. A segunda maior estatal brasileira ainda devia a apresentação do balanço de 2014.
Malogro petista na saúde - O ESTADO DE SP
A mais recente pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a situação dos hospitais que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS) mostra com números aquilo que todas as pessoas que procuram ou trabalham na rede pública de saúde já sabem por dolorosa experiência própria: o estado lastimável em que ela se encontra e como piorou aceleradamente nos últimos anos. Foi nos governos da presidente afastada Dilma Rousseff, como atestam os dados referentes ao período examinado, de dezembro de 2010 a dezembro de 2015, que o desastre se acentuou.
A contaminação do PT - O ESTADO DE SP
É uma história bem triste: lá estavam eles, os épicos petistas, empenhados em salvar o povo brasileiro da opressão quando, não mais que de repente, “eles” chegaram e “contaminaram” o PT com o “financiamento empresarial de campanhas” por meio do qual “as classes dominantes se articulam com o Estado”. Embora tenham, supõe-se, resistido bravamente, os petistas acabaram “envolvidos em práticas de partidos tradicionais”.
Sim, nós podemos! - Fernão Lara Mesquita*
O que muda de saída é que o objetivo da ação do Estado deixa de ser manter o PT sozinho na arena política do presente e do futuro do Brasil, ao qual tudo o mais esteve subordinado nos últimos 13 anos. Mudanças de rumo no interesse da Nação voltam a ser possíveis; o projeto de uma democracia brasileira retoma o seu lugar no horizonte da Nação.
Sem tempo para respirar - istoé
Eram cerca de sete horas da manhã, quando o presidente Michel Temer despertou na segunda-feira 16, em sua casa de São Paulo, para enfrentar o início da primeira semana no exercício da Presidência da República. Ele dividiu a leitura dos jornais com um café da manhã sóbrio, rápido, mas inadiável, pois – já pressentia ele – seria o único momento da semana em que poderia celebrar o aniversário de sua mulher, a primeira-dama Marcela Temer, que completava 33 anos. A comemoração foi tão fugaz quanto os momentos de tranquilidade desfrutados pelo novo presidente nos últimos dias. Temer não conheceu descanso: já na primeira semana cheia de trabalho teve de desautorizar ministros mais afoitos, reunir a base de apoio do Congresso, encaminhar medidas concretas aos novos integrantes do primeiro escalão e concluir o desenho da nova equipe econômica – até agora o ponto alto de sua incipiente gestão. Em média, cumpriu um laborioso expediente de 16 horas por dia.
Nova meta fiscal do governo central prevê rombo de R$ 170,5 bi em 2016
Com a estratégia de “limpar” as dívidas deixadas pela presidente afastada Dilma Rousseff, o governo Michel Temer resolveu aumentar em 77% a previsão de rombo das contas públicas este ano. A nova meta fiscal do governo federal, que terá de ser aprovada pelo Congresso Nacional na semana que vem, foi fixada com um déficit de R$ 170,5 bilhões, depois que a equipe econômica fez uma espécie de inventário e colocou na conta todos os pagamentos em atraso que terão de ser feitos até o fim do ano.