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Quem ganhou a eleição para senador no Distrito Federal em 2022?

Os eleitores do Distrito Federal elegeram, neste domingo (2), a senadora Damares Alves (Republicanos) para os próximos oito anos. Com 90,66% das urnas apuradas, a candidata foi matematicamente eleita com mais de 45,04% dos votos válidos.

As urnas encerraram às 17 horas (horário de Brasília).  a apuração dos votos começa logo após. É possível acompanhar em tempo real no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).      

No Distrito Federal, concorreram ao Senado Federal os seguintes candidatos:        

  • Carlos Rodrigues (PSD) 
  • Damares Alves (Republicanos) 
  • Elcimara (PSTU) 
  • Expedito Mendonça (PCO) 
  • Flávia Arruda (PL) 
  • Hélio José (Solidariedade)  
  • Joe Valle (PDT) 
  • Marcelo Hipólito (PTB) 
  • Pedro Ivo (Rede) 
  • Rosilene Corrêa (PT) 
  • Tenente Coronel Souza Júnior (DC) 
  • Yara Prado (PSDB) 

A senadora Damares Alves (Republicanos) integrará a bancada do Estado na Casa legislativa, ao lado dos parlamentares Izalci Lucas (PSDB) e Leila Barros (PDT).

QUEM É DAMARES ALVES?

Damares Alves, de 58 anos, é natural de Paranaguá, Paraná, e formada em direito. A candidata se filiou ao Republicanos neste ano.

Atualmente é advogada e pastora evangélica, mas assumiu o cargo de ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos de 2019 a 2022, no governo de Jair Bolsonaro.

ELEITORES ESCOLHEM UM SENADOR EM 2022     

Nesta eleição, os cidadãos elegem somente um senador, dos três que compõem a bancada de cada estado e do Distrito Federal. No pleito de 2018, os eleitores escolheram dois parlamentarem para representarem as federações e a Capital.

Esse revezamento acontece devido à diferença entre o tempo de mandato para o cargo (oito anos) e o intervalo das eleições para o Senado Federal (quatro anos).  Assim, a cada pleito, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços das 81 cadeiras.     

No Brasil, 156.454.011 pessoas estão aptas a votar em 2022. No Distrito Federal, segundo os números do TSE, são 2.203.045 eleitores. DIARIONORDESTE.

Josias: Moraes exagera ao minimizar eventual contestação de resultado.

Colaboração para o UOL, em São Paulo 02/10/2022 16h59Atualizada em 02/10/2022 17h16 O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, erra ao minimizar uma eventual contestação do resultado das eleições por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), avalia o colunista do UOL Josias de Souza. Durante coletiva de imprensa, Moraes usou uma metáfora sobre futebol para exemplificar como o tribunal lidará com possíveis alegações contra a apuração.

 

"Até hoje eu contesto a vitória do Internacional contra o Corinthians em 1976, aquela bola que bateu na trave e bateu fora e foi dado gol. Eu contesto a vitória do Internacional contra o Corinthians em 1976, aquela bola que bateu na trave e bateu fora e foi dado gol. Eu contesto até hoje, só que fico com a minha contestação para mim mesmo. É assim que o Tribunal Superior Eleitoral vai tratar quem contestar as eleições", afirmou.

 

"O ministro exagera ao minimizar a contestação", diz Josias, no programa UOL Eleições. " O que se avizinha é uma encrenca de grandes proporções", completa. "Imagine se o presidente da República de um país contesta o resultado oficial a ser divulgado pelo TSE. Não é uma confusão negligenciável, mas, aparentemente, as instituições no Brasil estão preparadas para isso", analisa.

 

"Em um prenúncio do que está por vir, o ministro Alexandre de Moraes teve que gastar 90% da conversa com jornalistas com declarações construídas para desarmar encrencas que se insinuam", acrescenta Josias.... 

 

No UOL Eleições, o colunista Jamil Chade mostrou que grupos bolsonaristas passaram a divulgar resultados falsos de urnas e seções na Europa, apontando para uma suposta vitória ampla do presidente Jair Bolsonaro. Os dados contradizem as divulgações feitas pelos principais consulados e seções eleitorais nas capitais europeias..

 

Em alguns dos casos, como na Suíça, as urnas nem sequer tinham sido contabilizadas quando, nos grupos de WhatAapp e redes sociais, circulavam informações de uma falsa vitória do candidato de direita.

 

"Temos que tomar cuidado com a quantidade de fake news que está circulando", alertou Chade. "Só para se ter ideia: estou na seção eleitoral em Genebra. Em breve, vão divulgar o boletim de urna. Nas redes sociais, já estão dando o resultado daqui — quando ele sequer existe.".

 

"Isso tem acontecido em todos os países, com resultados absolutamente falsos", acrescentou.

Datafolha em São Paulo: Haddad tem 39% dos votos válidos; Tarcísio, 31% e Rodrigo Garcia, 23%

Por Jessica Brasil Skroch / O ESTADÃO

 

Na véspera das eleições, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) mantém a liderança para o governo de São Paulo com 39% dos votos válidos, segundo a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, 1º. O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 31%, e o governador do Estado e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), marca 23%. Esse é o último levantamento antes da votação.

 

O petista oscila dois pontos para baixo em comparação ao levantamento anterior, do dia 29 de setembro. Tarcísio aparece com a mesma pontuação e Garcia oscila um ponto para cima em relação à pesquisa anterior.

 

Carol Vigliar (UP) registra 2% dos votos válidos. Gabriel Colombo (PCB), Elvis Cezar (PDT), Antonio Jorge (DC), Edson Dorta (PCO) e Vinicius Poit (Novo) têm 1% cada um. Altino (PSTU) não pontua.

O resultado de votos válidos exclui da conta de intenção os votos brancos, nulos e indecisos, segundo critério usado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

O levantamento, contratado pela Folha e pela Globo, ouviu 3.700 pessoas, em 79 cidades do Estado, de 30 de setembro a 1º de outubro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE com o número SP-09987/2022.

Segundo turno

O Datafolha também traçou de cenários de segundo turno. Haddad vem perdendo a vantagem que tinha diante dos adversários. De acordo com o levantamento, o ex-prefeito vence o ex-ministro por 46% a 41%. Se a disputa for contra o atual governador, há empate técnico. Garcia tem 43% ante 42% do petista.

Por que a pesquisa de boca de urna não será realizada pela primeira vez desde 1989?

Por O GLOBO — Rio de Janeiro

 

Pela primeira vez desde a redemocratização não serão realizadas pesquisas de boca de urna na eleição presidencial. Ipec, Datafolha e Quaest revelaram que não farão o tradicional levantamento.

 

A boca de urna consiste, tradicionalmente, em entrevistas com eleitores na porta das sessões eleitorais, cujo resultado era divulgado logo após o fechamento das urnas, às 17h.

Os altos custos e a agilidade do sistema eleitoral são apontados como as principais causas para a não realização da pesquisa. O fim da boca de urna já parecia uma tendência nos últimos anos. O Datafolha, inclusive, deixou de fazer o levantamento no ano 2000.

 

Atualmente, o voto eletrônico fez com que a apuração final se tornasse mais ágil. Desta forma, a curta diferença de tempo entre a divulgação da boca de urna e o resultado final não compensaria os altos custos.

Na eleição 2018, o Ibope foi o único instituto a realizar o levantamento. Na ocasião, 30 mil pessoas foram entrevistadas sob um custo de R$ 347.653,33, segundo o TSE.

Que horas começa a apuração dos votos?

A unificação dos horários de votação no Brasil para as eleições 2022 permite que a apuração dos votos e os resultados para todos os cargos comecem a ser divulgados a partir do encerramento das urnas, às 17h (horário de Brasília). 

Ipec em São Paulo: Haddad lidera com 41% dos votos válidos; Tarcísio tem 31%, e Garcia, 22%

Por Ítalo Lo Re / O ESTADÃO

 

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) se mantém na liderança da corrida pelo governo de São Paulo, com 41% dos votos válidos, seguido pelo ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 31%, e pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB), com 22%. Isso é o que aponta nova rodada da pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada neste sábado, 1º, véspera das eleições. O levantamento foi encomendado pela TV Globo.

 

A nova rodada da pesquisa Ipec, a última antes do primeiro turno das eleições de 2022, indica que Garcia voltou a ver a distância para Tarcísio aumentar na disputa pela segunda colocação na corrida pelo governo do Estado.

Enquanto o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) oscilou dois pontos para cima (de 29% para 31%), o governador não viu evolução – ficando com os mesmos 22% dos votos válidos do último levantamento, divulgado em 27 de setembro.

Já Haddad se mantém na liderança com a mesma parcial da última pesquisa, 41% dos votos válidos, mas agora com uma distância menor para o segundo colocado. A diferença para Tarcísio caiu de 12% para 10% no primeiro turno.

Maior parte dos demais candidatos, Vinicius Poit (Novo), Gabriel Colombo (PCB), Elvis Cezar (PDT), Carol Vigliar (UP), Altino Júnior e Edson Dorta (PCO) têm 1% dos votos válidos. O candidato Antonio Jorge (DC), que tinha 1% no levantamento anterior, não pontuou.

A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. O Ipec entrevistou 2 mil eleitores, em 83 municípios paulistas. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número SP-05847/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-03126/2022.

Assim como na pesquisa Datafolha, o Ipec agora destaca os votos válidos ao invés dos votos totais na reta final até o dia 2 de outubro. Neste método, são excluídos os votos brancos, nulos e eleitores indecisos, seguindo o procedimento adotado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado da eleição.

Votos totais

Considerando todos os votos do eleitorado, Fernando Haddad lidera com 34% dos votos, mesmo índice da pesquisa anterior. Ao mesmo tempo, Tarcísio subiu de 24% para 26% e Rodrigo Garcia caiu um ponto percentual: de 19% para 18%.

Os demais candidatos não pontuaram ou atingiram, no máximo, 1% dos votos. Conforme o levantamento, 8% dos entrevistados afirmaram não ter interesse em votar em nenhum nome apresentado pelo instituto, e 9% não responderam.

Segundo turno em São Paulo

 

O Ipec também traçou três cenários distintos para o segundo turno, em pesquisa de resposta estimulada e única. No primeiro deles, em que os dois líderes nas intenções de voto são colocados em disputa, Fernando Haddad (PT) vence Tarcísio de Freitas (Republicanos), por 42% a 38% dos votos.

No segundo cenário, o petista também vence o candidato pelo PSDB, Rodrigo Garcia, mas por uma margem menor: Haddad atinge 40%, enquanto o governador fica com 38%. Isso significa que os dois ficam tecnicamente empatados, já que a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Em um último cenário, Tarcísio atinge 36% das intenções de voto e leva a melhor sobre Garcia, que fica com 34%. Ainda assim, também há um empate pela margem de erro. Em todas as hipóteses, os votos brancos e nulos variam de 13% a 19%. Já o percentual de pessoas que não sabem em quem votar fica entre 11% e 17%.

Disputa pelo Senado

No caso da corrida pelo Senado, a pesquisa Ipec indica que o ex-governador Márcio França (PSB) segue liderando a corrida em São Paulo, com 43% dos votos válidos. Atrás, está o astronauta Marcos Pontes (PL), com 31%. Depois, empatam Edson Aparecido (MDB), Janaina Paschoal (PRTB) e Aldo Rebelo (PDT), todos com 5%.

Os candidatos Ricardo Mellão (Novo) e Vivian Mendes (UP) somam 3% e Antônio Carlos (PCO), 2%. Tito Bellini (PCB), Azkoul (DC) e Mancha Coletivo Socialista (PSTU) marcam 1%, de acordo com o Ipec.

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