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Pesquisa presidente ModalMais/Futura: Lula tem 49,3% dos votos totais, e Bolsonaro, 46,0%

Para o segundo turno da eleição presidencial, o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva(PT) tem 49,3% das intenções de voto totais e o presidenteJair Bolsonaro(PL), 46,0%, de acordo com pesquisa Futura Inteligência, encomendada pelo banco Modal, divulgada nesta sexta-feira, 7.

 

Pela margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, há margem para empate técnico entre os candidatos.

 

O relatório da pesquisa não incluiu estimativa oficial dos votos válidos, isto é, sem contabilizar brancos e nulos (que é a contagem usada pelo Tribunal Superior Eleitoral para decretar o vencedor, já que votos brancos e nulos não são contabilizados). Foi divulgado apenas o percentual de votos totais.

 

Votos totais (estimulada)

A intenção de voto na pergunta estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados, foi de:

  • Lula: 49,3%
  • Bolsonaro: 46,0%
  • Brancos/nulos: 3,5%
  • Não sabe/não respondeu/indeciso: 1,2%.

Votos totais (espontânea)

A intenção de voto na pergunta espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, foi de:

  • Lula: 48,8%
  • Bolsonaro: 45,4%
  • Brancos/nulos: 3,7%
  • Não sabe/não respondeu/indeciso: 2,1%.

Para a pesquisa, foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 3 e 4 de outubro, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR 08263/2022. 

Rejeição

A pesquisa ModalMais/Futura também perguntou ao eleitor "O que mais te preocupa/te dá mais medo", em relação a um segundo mandato do governo Bolsonaro ou a um novo mandato do PT. As respostas foram:

  • A continuação deste governo: 45,0%
  • A volta do PT: 44,7%
  • Os dois: 4,6%
  • Não tenho medo: 2,3%
  • Não sabe/não respondeu: 3,2%.

Perguntados sobre em quem não votariam "em nenhuma hipótese" para presidente, os eleitores responderam em percentuais parecidos às intenções de voto:

  • Bolsonaro: 49,3%
  • Lula: 46,2%
  • Rejeita os dois: 2,2%
  • Não rejeita nenhum dos dois: 1,0%
  • Não sabe/não respondeu: 1,2%.

EXAME /IDEIA

 

Paraná Pesquisas: Tarcísio lidera segundo turno em SP com 50%; Haddad tem 38%

Levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira, 7, aponta o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) à frente na disputa pelo governo de São Paulo. Ele tem 50% das intenções de voto para o Palácio dos Bandeirantes, enquanto o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) tem 38%.

 

Segundo a sondagem, 5,9% dos eleitores afirmaram que vão anular ou dar voto em branco. Os que não sabem ou não quiseram responder foram 5,3%.

A pesquisa consultou 1.810 eleitores entre os dias 4 e 6 de outubro. A margem de erro é de 2,4 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é SP-00216/2022.

No primeiro turno, Tarcísio obteve 9,8 milhões de votos válidos, ou 42,32% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. Haddad recebeu 8,3 milhões de votos, ou 35,70% do total.

Os números foram divergentes com os dados divulgados na véspera do primeiro turno por parte de pesquisas. Após a eleição do dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal para que investigue os institutos de pesquisa.

Na quinta-feira, 6, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentou pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa de intenção de voto.

O ESTADÃO SP

Pesquisa Datafolha: no Sudeste, Bolsonaro começa o 2º turno com 47% contra 44% de Lula

Por O GLOBO — São Paulo

 

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) em empate técnico no Sudeste, a região mais populosa do país. Na largada do segundo turno, o atual presidente da República e candidato à reeleição está numericamente à frente, com 47% das intenções de voto. O petista soma 44%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados. Brancos e nulos somam 7% e indecisos outros 2%. No primeiro turno, cujo resultado é em votos válidos, ou seja, excluindo brancos, nulos e abstenções, Bolsonaro teve 47,6% na região e Lula, 42,6%.

 

No Norte também há empate entre os dois candidatos que disputam o segundo turno da corrida presidencial. Bolsonaro tem 48%, enquanto Lula aparece com 45%, de acordo com o Datafolha.

O candidato do PL abre larga vantagem sobre o petista no Sul, onde é escolhido por 54%, contra 38% de Lula, distância de 16 pontos. Também vai melhor na região Centro-Oeste, onde marca 55% a 40%.

 

Lula, por outro lado, mantém sua hegemonia na região Nordeste: lá, soma 66% da preferência do eleitorado, enquanto Bolsonaro tem apenas 28%, uma distância de 38 pontos percentuais. No primeiro turno das eleições, o Nordeste foi a região onde o ex-presidente petista teve maior vitória contra Bolsonaro, com 67% dos votos válidos.

Contratado pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo", o instituto entrevistou 2.884 eleitores de quarta-feira até esta sexta-feira. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou menos e o número de registro no TSE é o BR-02012/2022.

Lula e Bolsonaro confirmam presença em primeiro debate do 2ª turno

SÃO PAULO

Os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) confirmaram presença no debate presidencial organizado por Folha, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura, o primeiro do 2ª turno das eleições. O evento será no dia 16 de outubro, um domingo, às 20h.

Na próxima terça-feira (11), haverá uma reunião com as campanhas de Lula e Bolsonaro para definir as regras para o confronto entre os dois adversários.

Em agosto, o mesmo pool de veículos promoveu o primeiro debate entre os presidenciáveis, que teve as presenças de Lula, Bolsonaro e outros quatro candidatos — Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D'Ávila (Novo).

O debate de agosto marcou o primeiro enfrentamento entre Lula e Bolsonaro. A dupla, que já liderava as pesquisas, concentrou as atenções e duelou com trocas de acusações sobre corrupção.

A então candidata Simone Tebet (MDB), que terminou em terceiro na disputa do primeiro turno, se destacou em debates com o atual presidente e foi a mais bem avaliada, segundo pesquisa quantitativa do Datafolha feita com eleitores indecisos.

Além do organizado pelo pool, houve outros dois debates no primeiro turno. Lula não compareceu ao evento no SBT, em setembro, alegando outros compromissos marcados na agenda.

No debate da Globo, em 29 de setembro, todos os candidatos convidados estiveram presentes, inclusive o indicado pelo PTB, Padre Kelmon. Ele fez dobradinha com Bolsonaro e foi criticado pelos outros presentes, que o chamaram de "padre de festa junina", caso de Soraya, e de "candidato laranja", por Lula.

Não há ainda a confirmação de quantos debates serão realizados no segundo turno. Além do evento do pool ( Folha, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura ), a TV Globo e outro grupo de empresas de comunicação — formado por SBT, CNN, Estadão/Eldorado, Portal Terra, Veja e Rádio Nova Brasil FM— reservaram datas.

O evento da Globo será o último da eleição, marcado para o dia 28 de outubro, uma sexta-feira. A votação acontece no domingo, dia 30.

Lula afirmou que pretende ir a um ou dois debates no segundo turno. "Não sei se já estão organizando outros, mas eu não vou fazer mais debate do que o necessário", disse. "Posso fazer um ou dois, mas quero ir para a rua conversar com o povo", completou.

No último domingo (2), o petista recebeu 48,4% dos votos válidos, ante 43,2% do presidente.

Após terminar o 1º turno na segunda colocação, Bolsonaro afirmou que pretende estar em todos os debates organizados. "Quero participar para convencer as pessoas sobre qual o melhor lado para elas", disse o presidente.

Datafolha: Duelo de rejeições de Lula e Bolsonaro afunila na largada do 2º turno

Bruno Boghossian / FOLHA DE SP
BRASÍLIA

Numa disputa consolidada como um duelo de rejeições, a nova pesquisa Datafolha deve reforçar os apelos de Lula (PT) e Bolsonaro (PL) a quem ainda pode escolher um lado para evitar a vitória do outro.

A concorrência entre os candidatos recomeça relativamente apertada nesse quesito. Segundo o Datafolha, 42% dos eleitores afirmam rejeitar apenas Lula, enquanto 48% dizem que só não votam em Bolsonaro. Outros 3% declaram que não votam em nenhum dos dois, e 6% não rejeitam nenhum.

As cifras sugerem que as campanhas têm um caminho para brigar por 9% dos votos –somados os 6% que estão abertos a ambos e os 3% que recusam os dois, mas podem ser convencidos a optar por um lado.

Nas intenções de voto, boa parte da vantagem de Lula se explica pela votação construída no primeiro turno. O ex-presidente mantém a preferência dos eleitores de baixa renda (54% a 37%) e do Nordeste (66% a 28%) –região em que saiu das urnas com uma frente de quase 13 milhões de votos sobre Bolsonaro.

O novo embate direto com o petista, no entanto, oferece ao atual presidente um clima menos árido do que aquele dos últimos meses. A avaliação do desempenho do governo se tornou um peso menor para a campanha de Bolsonaro, com sua taxa de reprovação caindo de 44% para 40% desde a semana passada.

A melhora desses indicadores é um fator a ser monitorado no segundo turno. Se houver menos gente disposta a punir Bolsonaro por sua passagem pelo governo, o presidente pode investir em outros elementos para obter novos votos, como a rejeição ao rival.

Uma das principais metas do candidato à reeleição na atual fase da disputa é aumentar os números negativos de Lula, uma aposta do presidente para conquistar eleitores que não votaram em nenhum dos dois candidatos no primeiro turno, mas também uma maneira de manter o engajamento de seus apoiadores –aumentando as chances de que eles apareçam para votar, com o objetivo de derrotar o PT.

Os novos índices de rejeição não podem ser comparados com os de pesquisas anteriores porque o Datafolha muda a forma de fazer essa pergunta. No primeiro turno, os eleitores são instados a apontar numa cartela os nomes dos candidatos nos quais não votariam. No segundo, cada entrevistado deve dizer se "votará com certeza", "talvez vote" ou "não votará de jeito nenhum" em Lula e Bolsonaro.

Essa divisão ajuda a medir o grau de incerteza das preferências dos eleitores neste segundo turno, além de permitir a identificação de potenciais focos de crescimento para cada candidato.

Os dados indicam que, apesar de boa parte do eleitorado já ter escolhido um lado, há espaço para mudanças. Com Lula, há 47% que se dizem convictos e outros 6% que poderiam votar no petista. Com Bolsonaro, 42% afirmam votar nele com certeza, enquanto outros 6% dizem que podem fazer o mesmo.

Há bolsões de eleitores em potencial para Lula entre os jovens (13%), entre apoiadores de Ciro Gomes e Simone Tebet (24%) e até entre os evangélicos (8%). Já Bolsonaro tem chance de conquistar os votos de 10% dos entrevistados mais jovens, 8% dos evangélicos e 22% dos eleitores de Ciro e Simone.

Com quatro semanas de duração, a campanha para o segundo turno dá aos eleitores a oportunidade de olhar mais uma vez as vitrines antes de fazer uma escolha. No início dessa etapa, alguns grupos específicos se mostraram mais interessados em refletir antes de decidir o voto.

Os eleitores de 16 a 24 anos são aqueles que estão menos decididos: 12% podem mudar de voto –acima da média de 7% detectada no universo da amostra. Já 9% dizem que podem mudar de ideia.

Uma parcela larga dos eleitores de Ciro e de Simone começou a se posicionar cedo, ainda que haja a chance de muitos deles mudarem de ideia. Entre aqueles que optaram pela senadora do MDB no primeiro turno, 69% se dizem decididos, enquanto 31% admitem trocar o voto. Esses entrevistados se dividem em fatias praticamente iguais entre votos em Lula, Bolsonaro e nulos.

Já os apoiadores de Ciro pendem levemente para Bolsonaro –e muitos deles também já estão decididos. Entre eleitores do pedetista, 73% dizem ter escolhido seu candidato, e 26% falam em mudar de ideia.

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