Pesquisa presidente ModalMais/Futura: Lula tem 46,9% dos votos totais, e Bolsonaro, 46,5%
Para o segundo turno da eleição presidencial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 46,9% das intenções de voto totais e o presidente Jair Bolsonaro (PL), 46,5%, de acordo com pesquisa Futura Inteligência, encomendada pelo banco Modal, divulgada nesta sexta-feira, 14.
Pela margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, há margem para empate técnico entre os candidatos.
O relatório da pesquisa não incluiu estimativa oficial dos votos válidos, isto é, sem contabilizar brancos e nulos (que é a contagem usada pelo Tribunal Superior Eleitoral para decretar o vencedor, já que votos brancos e nulos não são contabilizados). Foi divulgado apenas o percentual de votos totais.
Para a pesquisa, foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 3 e 4 de outubro, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-06280/2022. Veja aqui o relatório da pesquisa divulgado pelos organizadores.
Votos totais
- Lula (PT): 46,9%
- Bolsonaro (PL): 46,5%
- Não sabe, não respondeu ou indeciso: 2,3%
- Branco/nulo: 4,3%.
Espontânea
Quando os nomes dos candidatos não são apresentados e os entrevistados precisam responder por conta própria, os resultados foram:
- Lula (PT): 46,0%
- Bolsonaro: (PL): 45,8%
- Não sabe, não respondeu ou indeciso: 3,4%
- Branco/nulo: 4,7%
- Outro: 0,1%.
Pesquisa eleitoral Atlas Intel: Bolsonaro lidera em SP e RJ; Lula à frente em MG
O presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera as intenções de votos válidos no Rio de Janeiro e São Paulo, enquanto o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva(PT) está à frente em Minas Gerais, segundo a pesquisa Atlas Intel, divulgada neste domingo, 16. Para os votos válidos, são desconsiderados brancos, nulos e as pessoas que dizem que não sabem.É desta forma que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a contagem oficial da eleição.
Para as pesquisas, foram coletadas as respostas de 2.500 eleitores via web entre os dias 9 e 13 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. As pesquisas foram contratadas pela própria Atlas. As sondagens foram registradas no TSE sob os números BR-02312/2022, BR-00236/2022 e BR-02111/2022.
Votos válidos
São Paulo
- Lula (PT): 46,3%
- Bolsonaro (PL): 53,7%
Minas Gerais
- Lula (PT): 51,3%
- Bolsonaro (PL): 48,7%
Rio de Janeiro
- Lula (PT): 45,9%
- Bolsonaro (PL): 54,1%
Quem ficou na frente no 1º turno?
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) disputarão o segundo turno da eleição presidencial. Com 100% das urnas apuradas, Lula ficou com 48,43% dos votos válidos, e Bolsonaro, 43,20%, na votação do primeiro turno, realizado no domingo, 2.
REVISTA EXAME
Pesquisa Ipec no segundo turno: Lula tem 51% das intenções de voto; Bolsonaro, 42%
Por Levy Teles / O ESTDÃO SP
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa ao Palácio do Planalto com 51% das intenções de voto, ante 42% do presidente Jair Bolsonaro (PL), aponta nova pesquisa Ipec (ex-Ibope) para o segundo turno divulgada nesta segunda-feira, 10. De acordo com o levantamento, 5% dos entrevistados dizem que pretender votar em branco ou anular, e 2% não sabem ou não responderam. Em votos válidos, Lula aparece com 55%, ante 45% de Bolsonaro.
O petista agora tem uma vantagem de nove pontos porcentuais ante o chefe do Executivo entre os votos totais. Lula manteve os 51% da amostra anterior, do dia 5 de outubro, enquanto o candidato à reeleição oscilou negativamente um ponto – tinha 43%.
Bolsonaro segue como o candidato mais rejeitado: 48% dos brasileiros dizem que não votariam no presidente de jeito nenhum – 42% dizem o mesmo sobre Lula.
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Antonio Lavareda: 'Votos válidos derivados das pesquisas são apenas ilações'
Por Bianca Gomes — São Paulo / O GLOBO
O senhor defende que as pesquisas eleitorais sejam lidas por meio dos votos totais, e não dos votos válidos, como é feito mais tradicionalmente na véspera das eleições. Por quê?
Quando saiu o resultado da eleição, no domingo à noite, eu acompanhei os comentários e críticas e constatei que estava havendo um grande equívoco. As pessoas estavam comparando literalmente alhos com bugalhos. Alhos eram os votos válidos. Bugalhos, os votos totais. A pesquisa é baseada numa amostra extraída do total dos 156,5 milhões de eleitores. Então, o resultado das pesquisas precisa ser comparado com o resultado da eleição levando-se em conta os 156,5 milhões de eleitores. Qualquer outra comparação não faz sentido. Os votos válidos derivados das pesquisas são apenas ilações, porque a pesquisa não consegue captar a abstenção na sociedade. É importante que não se repita esse erro no segundo turno.
Por que predomina a cultura de olhar para votos válidos em vez de votos totais?
É um problema que os institutos e os veículos de comunicação precisam refletir. É preciso melhorar a qualidade da divulgação, para que o eleitor compreenda que os números da véspera são números sob o total e que entre aquele número e o resultado das eleições há um espaço de mudança, pois as pesquisas não são prognóstico, elas medem atitude, não medem comportamento. A única pesquisa que pode medir o comportamento é a boca de urna, que não foi feita este ano. Quando você compara o resultado das pesquisas sob o total e o resultado do TSE sob o total, você vê que a votação do Bolsonaro é dentro do que a fotografia das pesquisas na véspera das eleições estavam mostrando. (Leia o gráfico abaixo em votos totais)
Mas os votos do Lula, agora, aparecem discrepantes. Por quê?
Há uma diferença de nove pontos. A votação do Lula foi tragada, boa parte dela, pela abstenção. Lula perdeu no dia da eleição cerca de 13 milhões de votos, sem nenhuma dúvida. E onde a abstenção ocorre na sociedade? Ela é concentrada sobretudo nas camadas de menor escolaridade, que é onde tem o voto de Lula. Sabemos que 45% dos eleitores do Lula têm, no máximo, o fundamental completo. O nome da diferença do resultado das pesquisas com o resultado da eleição chama-se abstenção. A explicação para o Lula não ter levado a eleição no primeiro turno também se chama abstenção.
Como fica a abstenção no segundo turno?
Segundo turno, em geral, a abstenção cresce. Em 2018, cresceu perto de 1,5 ponto de um turno para outro. Em compensação, no segundo turno diminui o número de votos nulos, porque também a anulação do voto não é deliberada. Não existe nem uma tecla para anular o voto, a anulação do voto é erro. E, obviamente, esse erro se dá nas camadas de menor escolaridade. Quem é o candidato mais prejudicado? O Lula. Então, se seguir o mesmo comportamento de 2018, aumentar um pouco a abstenção, mas diminuir um pouco o voto nulo, talvez uma coisa compense a outra.
Por que o cálculo dos votos válidos não traz um resultado compatível com o do TSE?
Qual o equivalente à abstenção na pesquisa? Como a abstenção é um comportamento, além de ilegal, socialmente ilegítimo, o eleitor não confessa (na hora da pesquisa). Então, aparece nas pesquisas o percentual de intenção de votos dos candidatos e uns 3% ou 2% de “não sabe” ou “não respondeu”, além do branco e nulo, que fica em torno de 4%. O “não sabe” ou “não respondeu”, que é o potencial de abstenção, vira 21% na eleição. E de onde saem os outros 19%? Dos outros candidatos. Candidatos de terceira via, nanicos, sempre perdem no dia da eleição. E perde um candidato como Lula que tem uma forte concentração naquele segmento social que mais se abstém.
Nos votos válidos das pesquisas, se você exclui indeciso e quem não sabe, a margem de erro não deveria aumentar?
Na verdade, esse voto válido da pesquisa talvez nem devesse ser feito, porque a pesquisa não traz quanto vai ser a abstenção. E quando o instituto chama de voto válido, ele passa uma ideia errada para o eleitor de que o instituto calcula voto. Instituto mede intenção. Voto é comportamento efetivo. Estou começando uma discussão para ver se podemos criar uma regra, uma bula para divulgação das pesquisas.
Jair Bolsonaro terá agenda de campanha no Ceará no dia 15, dizem aliados
O presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, deverá vir ao Ceará no próximo sábado (15), em meio a agenda de campanha no 2º turno, de acordo com aliados. A pevisão inicial era pra o dia 25, mas a data foi antecipada. Há uma articulação para que o candidato visite o município de Canindé.
Os detalhes da visita ainda não foram divulgados. Essa será a primeira vez em que Bolsonaro visita o Estado durante o período eleitoral em 2022. A última foi em meados de julho, ainda na pré-campanha.
A confirmação da visita foi dada pelo vereador de Fortaleza, Carmelo Neto (PL).
Apoiadores do presidente afirmam que a intenção é que a agenda se concentre em Fortaleza, mas que há a possibilidade de compromissos em alguma cidade da Região Metropolitana.
Bolsonaro foi o único dos três presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto a não visitar o Ceará no primeiro turno das Eleições.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT) cumpriram agendas simultâneas no último dia 30 de setembro, dois dias antes da votação. O petista fez uma passeata no Centro da Capital, enquanto Ciro participou de uma carreata em Sobral, na Região Norte.
Anteriormente, no dia 15 de setembro, a então presidenciável pelo MDB, Simone Tebet, fez uma caminhada ao lado do senador Tasso Jereissati (PSDB) no Centro de Fortaleza.
A última vez em que Bolsonaro esteve no Ceará foi no dia 16 de julho, quando participou de uma motociata junto a apoiadores, e, ao final da tarde, discursou no evento religioso Marcha Para Jesus, no aterro da Praia de Iracema.