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Rejeição de eleitor encarece campanha nas redes sociais nas eleições 2018

Adriana Ferraz e Marianna Holanda, O Estado de S.Paulo

16 Julho 2018 | 05h00

Festejada pelos políticos como uma alternativa mais em conta em tempos de escassez de recursos para campanhas eleitorais, a propaganda paga nas redes sociais tem surpreendido os marqueteiros pelo custo crescente e resultado prático cada vez mais difícil de ser alcançado. A depender do conteúdo de um post patrocinado no Facebook, se paga até R$ 2 por uma “curtida” ou novo “fã”, contra R$ 0,5 até o começo do ano. Por causa do valor considerado elevado, pré-candidatos já passaram a reavaliar suas estratégias de marketing nas redes sociais durante as eleições 2018.

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Candidatos ao Planalto têm focos de rejeição que perduram no tempo

Ranier Bragon
BRASÍLIA

Apesar de estarem há meses em aberta corrida ao Planalto, os principais presidenciáveis enfrentam focos de rejeição que resistem ao tempo. A análise das 13 pesquisas nacionais do Datafolha feitas nos últimos 30 meses mostra que, apesar das subidas, quedas e oscilações nas intenções totais de voto, nenhum deles conseguiu superar seus principais pontos fracos.

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Governadores encrencados

Nos 26 estados brasileiros e no DF, há 22 governadores em condições de disputar a reeleição em outubro. Desse total, 18 já lançaram suas candidaturas, três ainda não decidiram seu futuro político e apenas um, Eduardo Pinho Moreira (MDB), de Santa Catarina, não se submeterá às urnas pela segunda vez consecutiva. A verdade, porém, é que dez desses governadores, mais da metade, enfrentará dificuldades assim que a campanha começar.

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Corrupção e crise fazem das mulheres maioria do não voto

Adriana Ferraz, Gilberto Amendola e Paulo Beraldo, O Estado de S.Paulo

14 Julho 2018 | 15h48

O eleitorado feminino é hoje o responsável pela maioria dos votos brancos e nulos declarados em pesquisas de intenção de voto para presidente da República nas eleições 2018. Segundo recorte feito pelo Ibope a pedido do Estado, seis em cada dez eleitores dispostos a não votar nos pré-candidatos apresentados são mulheres na faixa etária dos 35 aos 44 anos, desiludidas com os recorrentes escândalos de corrupção envolvendo a classe política e preocupadas com o rumo da economia. 

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Esquenta o jogo eleitoral

De acordo com a sabedoria das redes sociais, uma das maiores desvantagens do Brasil ter se despedido mais cedo da Copa do Mundo é que o País viu-se obrigado a voltar a discutir prematuramente suas notícias de sempre. E elas, pegando emprestado o termo adotado pela presidente do Superior Tribunal de Justiça, Laurita Vaz, são “teratológicas”. Além do vai-e-vem das tentativas e pedaladas do ex-presidente Lula para escapar da prisão, provocam também pesadelos as articulações para a mais imprevisível eleição do País desde a redemocratização.

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