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Farda e toga fora da propaganda eleitoral

A Lei Eleitoral proíbe “o uso, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista”.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro já identificou e mandou retirar do ar postagens de candidatos fardados, vestindo toga ou mostrando outros símbolos proibidos, relata O Globo. A procuradoria chegou a pedir que um candidato retirasse a palavra ‘Juiz’ de seu nome de campanha, já que ele havia pedido exoneração para se candidatar. BR 18 O ESTADO DE SP

Justiça condena Doria

Juíza da 11.ª Vara da Fazenda Pública da Capital condenou João Doria (PSDB) por improbidade administrativa e impôs ao candidato ao governo de São Paulo a suspensão dos direitos políticos por quatro anos. Ele é acusado de suposta “promoção pessoal” com o uso do slogan Cidade Linda, informa o Estadão. Cabe recurso.

Na ação de improbidade, o promotor Wilson Tafner acusa Doria de obter vantagem indevida, de enriquecimento ilícito e de provocar dano ao erário ao gastar pelo menos R$ 3,2 milhões de recursos do orçamento de publicidade da Prefeitura para fazer “promoção pessoal”. BR 18 / O ESTADO DE SP

Alckmin tem tempo de TV, estrutura e experiência. Falta só um detalhe: as intenções de voto

Durante mais de 12 anos, Geraldo Alckmin morou no segundo andar do Palácio dos Bandeirantes, um edifício de inspiração neoclássica, cuja ala residencial com 2.000 metros quadrados e 25 cômodos abriga o governador de São Paulo e sua família. Ao cruzar a sala principal rumo ao extenso corredor que liga a casa ao gabinete de trabalho, passava todos os dias por um piano de cauda de 1952, da tradicional marca americana Mason & Hamlin. Vivia cercado por cozinheiros, copeiros, arrumadeiras, garçons e seguranças, e convivia com um acervo de cerca de 3.500 obras de arte distribuídas pelo prédio. Desde que se afastou do cargo para concorrer pela segunda vez à Presidência da República, Alckmin passou a despachar num escritório alugado no bairro do Itaim Bibi, na região sul da capital. Voltou a morar em seu apartamento no Morumbi, a alguns quilômetros dali. Modesto, o imóvel virou motivo de deboche entre aliados. “O apartamento do Geraldo precisa de um guarda de trânsito”, disse um apoiador, emendando um suspense antes de terminar a piada. “Senão a cozinha acaba invadindo a sala.”

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A gota d’água dos tucanos

A crise já rondava a campanha tucana fazia tempo. Afinal de contas, Geraldo Alckmin seguia patinando nas pesquisas, sem conseguir crescer. Mas o gigantesco tempo de propaganda eleitoral que o candidato tinha garantido mantinha uma espécie de fé no futuro – embora muita gente da campanha já sentisse o cheiro de queimado no ar.

A gota d’água que transbordou o copo dessa fantasia foi ver Jair Bolsonaro fazendo um mini carnaval pelas ruas do interior de São Paulo, faturando os tradicionais eleitores tucanos em pleno campo do PSDB. Aí foi demais. A campanha precisava mudar. /M.M.  BR 18 / O ESTADO DE SP

Judiciário deve ter cautela contra discurso de caça a políticos

Sob ataque permanente de setores da política, o Judiciário deve ter cuidado para não alimentar com as próprias mãos o discurso daqueles que se esforçam para lançar suspeitas sobre sua atuação.

Na largada de uma eleição já caracterizada por embates entre os dois campos, três protagonistas da disputa entraram na mira de juízes e promotores. O STF decidirá na próxima semana se abre processo contra Jair Bolsonaro por racismoFernando Haddad virou réu por improbidadeGeraldo Alckmin prestou depoimento em um inquérito de caixa dois.

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