Busque abaixo o que você precisa!

Faltou um pouco de generosidade para o presidente Lula, diz Pedro Malan

Flavia Lima / FOLHA DE SP
SÃO PAULO

Um olhar demorado sobre o governo nos últimos 15 anos de quem esteve por lá nos 15 anos anteriores. Nada escapa ao ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Pedro Malan. 

Avesso a entrevistas, Malan falou longamente sobre “Uma Certa Ideia de Brasil", nome do livro que reúne artigos seus publicados no jornal O Estado de S. Paulo entre 2003 e maio de 2018. 

Não se furtou a comentar certa insistência do governo Lula em tratar os avanços do país como tivessem começado em 2003. Mas falou também dos ganhos obtidos no período petista e das inúmeras vezes em que alertou, em seus artigos, sobre o perigo dos gastos excessivos. 

Às vésperas das eleições, rechaça autoritarismos e salvadores da pátria e avisa: a história é um infindável diálogo entre passado e futuro. Portanto, a “memória do futuro” exige a memória do passado.

O cenário de inflação e juros baixos veio para ficar? 

O fato de termos derrotado a hiperinflação não significa que a inflação muito baixa tenha se incorporado ao DNA do Brasil. Mas a situação é muito mais favorável do que a da Argentina e da Turquia. 

Temos combinação de superávits na balança comercial, déficits reduzidos em conta-corrente, reservas de US$ 380 bilhões e investimento direto que continua fluindo. O investidor chinês diz que está olhando horizonte de 25, 30 anos porque acha que o Brasil vai conseguir equacionar seus problemas. Acho que eles estão corretos. Mas há urgências. 

Leia mais:Faltou um pouco de generosidade para o presidente Lula, diz Pedro Malan

Petistas têm maior isolamento nos estados em 20 anos

João Pedro PitomboCatia Seabra
SALVADOR e SÃO PAULO

No momento em que inicia uma estratégia de transferência de votos do ex-presidente Lula para o provável candidato a presidente Fernando Haddad, o PT deve enfrentar dificuldade adicional na campanha eleitoral deste ano.

O partido chega às eleições deste ano com o maior nível de isolamento nos estados desde 1998. Ao todo, terá 16 candidatos a governador, cinco deles disputando a eleição sem nenhum aliado e outros cinco com o apoio apenas do PC do B.

Grandes coligações em torno candidatos do PT foram formadas apenas em estados já governados pelo partido, caso da Bahia, Acre, Ceará e Piauí.

Leia mais:Petistas têm maior isolamento nos estados em 20 anos

Disputa nacional contamina debate da RedeTV! para governo de SP

O Estado de S.Paulo

25 Agosto 2018 | 00h30

 

segundo debate na TV entre os candidatos ao governo de São Paulo nas eleições 2018foi contaminado pela disputa nacional e marcado por ironias e embates entre os adversários. No evento realizado na noite desta sexta-feira, 24, pela RedeTV!, os temas do Estado, em diversos momentos, foram coadjuvantes diante das discussões e troca de acusações entre os postulantes ao Palácio dos Bandeirantes.

Participam do debate os candidatos Márcio França (PSB)Paulo Skaf (MDB)Rodrigo Tavares (PRTB)Marcelo Candido (PDT)João Doria (PSDB), Luiz Marinho (PT) e Professora Lisete (PSOL).

Leia mais:Disputa nacional contamina debate da RedeTV! para governo de SP

TSE nega pedido de Lula para garantir cobertura jornalística na TV

Rafael Moraes Moura

24 Agosto 2018 | 23h56

 

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O ministro Sérgio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu na noite desta sexta-feira (24) negar um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que emissoras de TV “incluam” em suas coberturas jornalísticas a campanha presidencial do petista e sua coligação, intitulada “O Povo Feliz de Novo”.

 

Lula, que tem Fernando Haddad como vice na chapa, está preso em Curitiba (PR) após ser condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

“No caso em exame, ao menos em juízo de cognição sumária, não se extraem dos autos elementos suficientes para configuração da transgressão ao dever de conceder tratamento isonômico aos candidatos a cargo de presidente da República, ante a ausência de quaisquer provas sobre o alegado”, ponderou o ministro Sérgio Banhos.

 

“Ademais, diante da contraposição de valores constitucionais de inegável relevo, no caso, liberdade jornalística e isonomia entre candidatos, entendo que a matéria apresenta complexidade que exige análise verticalizada a demandar a oitiva das representadas e a manifestação do Ministério Público Eleitoral”, concluiu o ministro.

Banhos ainda pediu que as emissoras de televisão apresentem uma manifestação dentro de dois dias e, posteriormente, vai aguardar uma manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Coluna do Estadão:
Twitter: @colunadoestadao
Facebook: facebook.com/colunadoestadao
Instagram: @colunadoestadão

Rivais herdeiros de Lula

Os três são ex-ministros de sua “santidade”. Dois deles, Ciro e Marina, do Norte-Nordeste como ele. Mas quem o PT quer colocar lá é o professor paulistano. Quem será o ungido da esquerda?

Políticos do PT subiram na terça-feira 21 a famosa ladeira do Curuzu, bairro popular de Salvador. Uma eleitora perguntou para outro: “Quem é aquele ali ao lado do Rui?”. O Rui, que ela conhece, é o governador da Bahia, Rui Costa, candidato à reeleição. “É o tal de Andrade”, responde o outro. “Andrade” é como o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, começa a ser chamado no Nordeste pelos que já associam que será ele, e não Lula, o candidato do PT à Presidência.

A pouco mais de um mês das eleições, no entanto, ele ainda percorre as ruas do País quase como um desconhecido. Diante da insistência do PT em esticar ao máximo a candidatura de Lula mesmo sabendo que ela é ilegal e será interrompida antes de chegar às urnas eletrônicas, Haddad carrega todos os ônus da estratégia. Como não é o candidato à Presidência, mas a vice, ele não participa de debates e não entra nos noticiários no momento de divulgação das agendas.

Leia mais:Rivais herdeiros de Lula

Compartilhar Conteúdo

444