Antimarqueteiro, Bolsonaro contrata empresa de marketing pensando em 2º turno
O general Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta terça-feira (2) que a chapa contratou uma empresa de marketing para produzir conteúdo televisivo para a campanha em um possível segundo turno. Bolsonaro costuma se posicionar criticamente e se orgulha de falar que faz sua campanha "sem marqueteiro".
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O que esta eleição vai decidir
*FERNÃO LARA MESQUITA, O Estado de S.Paulo
02 Outubro 2018 | 03h00
Na campanha do Bolsonaro todo mundo diz a besteira que quer na hora que quer: que eleição sem ele é golpe, que o bandido é que era o herói e por aí afora. Na do PT, não. Todo mundo só fala o que o chefe manda na hora que o chefe manda. Ele, sim, pode dizer a besteira que quiser na hora que quiser: que eleição sem ele é golpe, que os bandidos é que eram os heróis, que roubar para reelegê-lo não é crime e por aí afora.
Mas tem outra diferença que é fundamental. O Bolsonaro só dura quatro anos e o PT, como explicou quinta-feira ao El País o comandante José Dirceu, “vai tomar o poder, é só questão de tempo, o que é muito diferente de ganhar uma eleição”.
Debate na TV reúne três candidatos a vice-presidente; saiba o que eles discutiram
Por Filipe Matoso, G1 — Brasília
Candidatos a vice-presidente participaram de debate na TV Cultura; da esquerda para a direita, por ordem alfabética: Ana Amélia (PP), Eduardo Jorge (PV) e Kátia Abreu (PDT) — Foto: Reprodução
Três candidatos a vice-presidente da República participaram na noite desta segunda-feira (1º) de um debate no programa Roda Viva, promovido pela TV Cultura.
A emissora reuniu:
- Ana Amélia (PP), candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB);
- Eduardo Jorge (PV), candidato a vice na chapa de Marina Silva (Rede);
- Kátia Abreu (PDT), candidata a vice na chapa de Ciro Gomes (PDT).
Antes de o debate começar, o mediador Ricardo Lessa informou que o general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice de Jair Bolsonaro (PSL), e Manuela D’Ávila (PCdoB), candidata a vice de Fernando Haddad (PT), foram convidados, mas não compareceriam.
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Escalada de Bolsonaro desafia Lula e a lógica
Após três semanas de estabilidade, Bolsonaro subiu no Ibope de 27% para impressionantes 31% das preferências do eleitorado. Abriu dez pontos de vantagem sobre o vice-líder Haddad, que parou momentaneamente de subir. O desempenho do capitão desafia o prestígio de Lula e, sobretudo a lógica.
Todos os presidenciáveis ajustam seus discursos e suas táticas. Bolsonaro não. Suas (poucas) ideias continuam inabaláveis. Sua pregação não se alterou um milímetro, mesmo depois da facada. Muitos já disseram que a agenda de Bolsonaro é fascista. Houve quem enxergasse nele até pendores hitlerianos. O líder deu de ombros. Manteve-se fidel aos seus valores: o moralismo bisonho, o desprezo pelos signos democráticos, o ódio à imprensa, a segurança imposta manu militari…