Busque abaixo o que você precisa!

Aliados de Bolsonaro acham que crescimento de Haddad nas pesquisas estimula voto no capitão do Exército

Ao ser considerado o principal oponente dos petistas

Jair Bolsonaro concede entrevista no hospital Foto: Picasa / Reprodução
Jair Bolsonaro concede entrevista no hospital - Picasa / Reprodução

O crescimento de Fernando Haddad nas pesquisas de intenção de voto não tem sido motivo apenas para o PT comemorar. Aliados de Jair Bolsonaro acham que a ascenção do ex-prefeito de São Paulo é uma oportunidade para estimular o voto útil no capitão do Exército contra o Partido dos Trabalhadores. Usarão um discurso inverso ao de Geraldo Alckmin: de que, por ser líder nas pesquisas, Bolsonaro é o "passaporte" para evitar a vitória do PT.

Por Gabriel Hirabahasi /ÉPOCA




Haddad ainda insatisfeito com os resultados obtidos no Nordeste

Potencial de votos está longe de ser atingido

Fernando Haddad, candidato à Presidência Foto: NACHO DOCE / REUTERS
Fernando Haddad, candidato à Presidência - NACHO DOCE / REUTERS

A campanha de Fernando Haddad, candidato do PT ao Planalto, pretende intensificar ações no Nordeste. As pesquisas eleitorais mostram que muitos votos que seriam dados ao ex-presidente Lula, na região, ainda não foram parar na conta do ex-prefeito de São Paulo. MURILO RAMOS ÉPOCA




A uma semana da eleição, a crise voltou às ruas

Protesto contra Jair Bolsonaro levou milhares de pessoas ao Largo do Batata, em São Paulo

Muitos dirão que, comparadas com as multidões maciças da jornada de 2013, as eloquentes manifestações anti-Bolsonaro deste sábado foram miúdas. Outros alegarão que os atos pró-Bolsonaro, mais mixurucas, crescerão a partir deste domingo, para indicar que o pedaço do eleitorado avesso à volta do PT ao poder não pode ser negligenciado. Quem olhar para o asfalto com as lentes caolhas e reducionistas da polarização arrisca-se a perder a essência do que está se passando.

São quatro as mais importantes, as mais básicas características de Sua Excelência o fato. Eis a primeira e mais óbvia constatação: a sociedade brasileira está trincada. A segunda obviedade é alarmante: as eleições presidenciais de 2018 não devolverão o sossego ao país. A terceira percepção é inquietante: Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, líder e vice-líder das pesquisas, apresentam-se como solução sem se dar conta de que são parte do problema. A quarta evidência é exasperante: o que se vê nas ruas é apenas o nariz daquilo que Juscelino Kubitschek apelidou de ''o monstro''.

Leia mais:A uma semana da eleição, a crise voltou às ruas

Polícia Militar recolhe material de campanha de Gleisi Hoffmann

Apreensão foi feita no centro de Curitiba

Policial militar apreende material de campanha de Gleisi Hoffmann (PT-PR) Foto: Reprodução
Policial militar apreende material de campanha de Gleisi Hoffmann (PT-PR) - Reprodução

A Polícia Militar apreendeu no centro de Curitiba, nesta quinta-feira (27), material de campanha de Gleisi Hoffmann. A senadora, que é presidente do PT, tenta uma vaga na Câmara dos Deputados. O material, que estava exposto em camelôs, contém fotos do ex-presidente Lula, dando a entender que ele ainda seria candidato.

Por Murilo Ramos / ÉPOCA




1989 e 2018, mórbida semelhança

Leitores e eleitores talvez estejam cansados de ouvir comparações entre as eleições de 1989 e esta de 2018. Mas ainda convém prestar atenção nas semelhanças, que são lamentáveis, e em diferenças marginais, ainda mais preocupantes, entre as duas disputas.

Além disso, as consequências políticas de 1989 são mau agouro para o que tende a sair das urnas de 2018, a julgar pelo mais recente Datafolha.

Um aspecto importante de 1989 é que a democracia era ainda obra no começo, que contava com dois partidos relativamente novos, com um conjunto de lideranças relevantes e articuladas com a sociedade mais organizada, PSDB e PT.

Leia mais:1989 e 2018, mórbida semelhança

Compartilhar Conteúdo

444