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Evandro diz que desempenho na Quaest 'retrata o que vê nas ruas' e defende ações na saúde

Escrito por Luana Barros, Igor Cavalcante / DIARIONORDESTE

 

Evandro Leitão, candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza, comemorou o resultado da segunda rodada da Pesquisa Quaest sobre a disputa eleitoral na capital cearense, divulgada nesta quarta-feira (23). Com 44% de intenção de votos, é a primeira vez que ele aparece numericamente à frente, apesar de ainda em empate técnico com André Fernandes (PL) — que tem 42% das intenções de voto. Segundo o candidato, a pesquisa "está retratando aquilo que está acontecendo nas ruas".

 

Ele participou, na manhã desta quinta-feira (24), de caminhada na Barra do Ceará. A agenda contou também com a presença da deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT), mas ela chegou 15 minutos após a saída de Evandro Leitão do ato.  

 

O candidato comentou outros resultados da Pesquisa Quaest Fortaleza. Um dos pontos foi a primeira medida que os fortalezenses esperam que o prefeito eleito tome quando assumir o Paço Municipal: garantir remédios nos postos de saúde, apontado por 42% dos entrevistados. 

 

Ele reforçou que a atenção primária será prioridade na gestão da Saúde, caso seja eleito. "Para que a gente possa desafogar o IJF, nós temos que fortalecer a atenção primária, além dos postos de saúde. Postos de saúde que temos que colocar mais médicos, mais profissionais de saúde, remédios para que a população possa efetivamente, em uma necessidade, se dirigir e ter remédios, profissionais de saúde para atendê-los", disse.

 

Debate ‘Estadão’ e Record: Veja horário, regras e onde assistir ao embate entre Boulos e Nunes em SP

Por Hugo Henud / O ESTADÃO DE SP

 

O debate realizado pelo Estadão em parceria com a TV Record neste sábado, 19, marca um novo encontro entre os candidatos à Prefeitura de São PauloRicardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Com início às 21h, o evento ocorre a pouco mais de uma semana do segundo turno das eleições, que será realizado no próximo domingo, 27.

 

O programa, mediado por Eduardo Ribeiro, jornalista da Record, terá três blocos com rodadas de perguntas diretas entre os candidatos e será transmitido pelo portal do Estadão, Record, PlayPlus, portal R7, Rádio Eldorado, além dos perfis da Record e do Estadão no YouTube, Kwai, Instagram, TikTok, X, LinkedIn e Facebook.

 

Confira a programação do debate do Estadão e Record

 

  • Data: sábado, 19 de outubro
  • Horário: 21h
  • Onde assistir: Estadão, Record, PlayPlus, portal R7, Rádio Eldorado, perfis da Record e do Estadão no YouTube, Kwai, Instagram, TikTok, X, LinkedIn e Facebook.
  • O debate contará com regras disciplinares rígidas, incluindo a proibição de gestos desrespeitosos, exibição de objetos, documentos ou outros itens que auxiliem na argumentação dos candidatos, além da proibição do uso de palavras grosseiras, vulgares ou obscenas contra o adversário. Os candidatos também não poderão deixar seus lugares durante o debate.

    A cada infração, o candidato perderá 30 segundos de suas considerações finais, podendo ser expulso em caso de reincidência. A posição no palco e a ordem de fala de cada um serão definidas por sorteio algumas horas antes do confronto.

    Com previsão de duas horas de duração, o debate será dividido em três blocos. Nos dois primeiros blocos, ocorrerão duas rodadas de confronto direto. Quem fizer a pergunta terá 30 segundos, o outro candidato terá dois minutos para responder, seguido por uma réplica de um minuto e meio e uma tréplica de dois minutos.

  • Também nesses blocos, além dos confrontos diretos, os jornalistas dos dois veículos farão quatro perguntas, escolhendo quem responderá. O candidato terá 2 minutos e 30 segundos para a resposta, enquanto o adversário terá 2 minutos para comentar. Na sequência, o candidato que respondeu inicialmente terá mais 1 minuto para a tréplica.
  • Representando o Estadão, participarão Roseann Kennedy, editora da Coluna do Estadão e apresentadora do vodcast Dois Pontos, e Marcelo Godoy, repórter especial e colunista. Pela Record, estarão presentes Christina Lemos, apresentadora do Jornal da Record, e Reinaldo Gottino, do Balanço Geral SP. O último bloco será dedicado às considerações finais, com 2 minutos para cada candidato.

    No caso de não comparecimento de um dos candidatos, o debate se transforma em uma sabatina com duração de 30 minutos. Uma equipe formada por jornalistas e advogados dos dois veículos vai analisar os pedidos de direito de resposta em caso de ofensa pessoal.

    Nunes e Boulos avançaram para o segundo turno com 29,48% e 29,07% dos votos, respectivamente. No último Datafolha, divulgado na quinta-feira, 17, o emedebista aparece à frente na disputa com 51% das intenções de voto, enquanto Boulos registra 33% no cenário estimulado, no qual os nomes dos dois candidatos são apresentados aos entrevistados.

 

 

 

Datafolha: Vantagem de Nunes sobre Boulos passa de 18 para 14 pontos a três dias do 2º turno

Ana Luiza Albuquerque / FOLHA DE SP

 

A três dias do segundo turno, a vantagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB) sobre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) passou de 18 para 14 pontos percentuais, mostra nova pesquisa Datafolha. Esta é a menor vantagem observada pelo instituto na segunda fase da disputa.

O emedebista reúne 49% das intenções de voto, contra 35% de seu adversário na corrida pela Prefeitura de São Paulo. Outros 14% pretendem votar em branco ou nulo e 2% estão indecisos.

Há uma semana, no levantamento anterior, Nunes tinha 51% das intenções, e Boulos, 33%.

No primeiro turno, o emedebista teve 29,48% dos votos válidos, contra 29,07% do psolista.

Contratado pela Folha e pela TV Globo, o instituto ouviu 1.204 eleitores nesta terça (22) e quarta-feira (23). Com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos, dentro do nível de confiança de 95%, o levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o código SP-07600/2024.

Considerando apenas os votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, Nunes tem 58%, frente a 42% de Boulos.

Na pesquisa espontânea, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, 40% declaram voto no prefeito e 30% no psolista. Outros 10% estão indecisos e 12% votam em branco ou nulo.

Em comparação com o levantamento anterior, Nunes recuou entre os eleitores de 16 a 24 anos (de 41% para 33%), enquanto Boulos variou positivamente entre os homens (de 27% para 35%) e entre os pretos (de 38% para 46%).

PABLO MARÇAL

Na reta final da campanha, o deputado vem emulando comportamentos de Pablo Marçal (PRTB), que marcou 28,14% no primeiro turno.

Boulos prometeu, por exemplo, divulgar denúncias graves contra Nunes —segundo ele, algo nunca visto antes em uma campanha. No fim, o psolista trouxe fatos já noticiados pela imprensa, sem novos indícios ou provas, sobre a relação do prefeito com envolvidos na chamada máfia das creches.

O parlamentar visa crescer entre os eleitores do autodenominado ex-coach, especialmente os empreendedores e trabalhadores de plataformas, como motoristas de aplicativo. Por isso, aceitou participar de sabatina organizada pelo influenciador, que deve acontecer nesta sexta-feira (25), às 12h.

O novo Datafolha mostra que Nunes ainda tem larga vantagem entre os eleitores de Marçal, mas indica que Boulos oscilou positivamente entre o grupo. Hoje 74% declaram voto em Nunes (eram 77% na semana passada), contra 11% que escolhem o deputado federal (eram 8%).

PADRINHOS POLÍTICOS

Na última semana, Nunes e Boulos cumpriram agenda com padrinhos políticos de peso no campo nacional.

A cinco dias do segundo turno da eleição, na terça-feira (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PLparticipou de seu primeiro evento na campanha do prefeito, a quem declarou apoio em janeiro.

Por um lado, houve resistência de Bolsonaro a manifestar apoio mais enfático a Nunes, por ter sido pressionado por seus eleitores, que preferiam Marçal. Por outro, o próprio MDB queria se preservar das polêmicas e da rejeição do ex-presidente, mirando o eleitor moderado ao eleger como mote da campanha o discurso sobre a cidade e a gestão.

No mesmo dia, Boulos cumpriu agenda ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), visto pelo entorno do candidato como uma peça importante para acenar a segmentos mais moderados.

O presidente Lula, que costurou o apoio do PT à candidatura, teve uma presença na capital menor do que a esperada por aliados do deputado. No fim de semana, foram cancelados dois atos de campanha com a participação do petista em função da chuva na capital paulista. No primeiro turno, também houve compromissos desmarcados.

Após ter batido a cabeça em acidente doméstico, Lula avisou a campanha de Boulos que não viajará para São Paulo às vésperas das eleições. O parlamentar e seus assessores ainda tinham a expectativa de que o presidente participasse de um ato na avenida Paulista no sábado (26).

As agendas com os candidatos nesta semana não parecem ter provocado grandes mudanças entre os apoiadores de Lula e Bolsonaro.

Entre os eleitores do petista em 2022, 66% pretendem votar em Boulos, e 26% preferem Nunes. Já entre os apoiadores de Bolsonaro, o prefeito tem 84% das intenções de voto, contra 6% do deputado. As porcentagens permanecem estáveis em relação à semana passada, com oscilações de um ponto para mais ou menos.

Na reta final, na tentativa de reduzir sua rejeição, Boulos replicou estratégia do presidente, seu padrinho político, e leu uma carta intitulada "Ao Povo de São Paulo", na qual disse que sua gestão não terá "amarras a qualquer tipo de sectarismo".

O deputado é rejeitado por 55% dos eleitores, oscilando negativamente um ponto em relação à semana passada. Já Nunes é rechaçado por 37% dos entrevistados, dois pontos a mais do que na última pesquisa.

GRAU DE AFINIDADE

Em uma semana, oscilou negativamente de 44% para 37% o número de eleitores de Boulos considerados comprometidos. Esses são aqueles que mencionam espontaneamente sua opção de voto, confirmam o nome preferido na lista de candidaturas apresentadas, consideram seu candidato o ideal e estão altamente motivados para votar. A margem de erro neste segmento é de 5 pontos percentuais, para mais ou menos.

Ao mesmo tempo, passou de 6% para 8% a proporção de eleitores distantes —aqueles que não mencionam o nome de seu candidato espontaneamente, os que dizem tê-lo escolhido por falta de melhor opção e os que não indicam alta motivação para votar. Já a porcentagem de inclinados, um meio-termo entre as duas classificações, foi de 50% para 55%.

Nunes tem menos apoiadores comprometidos (14%) e mais inclinados (74%) e distantes (12%).

No grupo de eleitores do prefeito, 34% afirmam ter muita vontade de ir às urnas no domingo, e 26%, pouca ou nenhuma. Entre os apoiadores de Boulos, 56% declaram muita vontade, e 15%, pouca ou nenhuma.

AVALIAÇÃO DE NUNES

A avaliação da gestão de Nunes permanece estável em relação ao último levantamento, no início de outubro. Ela é considerada ótima ou boa por 26% dos eleitores, regular por 45% e ruim ou péssima por 28%.

 

Vereador do PL aliado de André Fernandes ameaça candidato do PT em Fortaleza: 'Prepara o caixão'

Victoria Azevedo / FOLHA DE SP

 

O vereador reeleito de Fortaleza Inspetor Alberto (PL) publicou um vídeo no qual xinga e ameaça Evandro Leitão (PT), candidato à prefeitura da capital cearense. O vereador é aliado de André Fernandes (PL), que enfrenta o petista no segundo turno da disputa.

Em vídeo publicado nas redes sociais na quarta-feira (23), o vereador diz que Leitão deve ir para a "churrasqueira" e preparar "o seu caixão". "Leitão filha da puta, tu vai para a churrasqueira. Prepara o seu caixão, vagabundo", diz o Inspetor Alberto.

O vídeo foi apagado posteriormente pelo vereador. À reportagem ele disse que estava a caminho de um ato do aliado e parou para tirar fotos com apoiadores. Ele afirma que fez referência a uma música da campanha de Fernandes que fala em "assar o leitão no dia da votação" e que trocou a palavra "carvão" por "caixão".

"Tava um barulho danado, não percebi que troquei as palavras. Na hora de falar em carvão, eu falei caixão. Você vê que a frase não combina, não foi um erro intencional. Como vou botar um caixão dentro da churrasqueira?", diz.

O vereador afirma que foi alertado por Fernandes de que ele tinha cometido o equívoco, já na manhã desta quinta-feira. "Não sei se é o caso de retratação, porque não fiz esse erro do ‘caixão’ com intenção de ofender ele. Falei a palavra errada. Se eu ofendi, não tenho problemas em pedir desculpas."

Ele também disse que está ressentido com o petista por supostas notícias falsas que a campanha dele teria atribuído a ele e sua família. "Quanto aos palavrões, eu digo que isso é pessoal meu, não tem nada a ver com o André. Estou chateado com o Leitão mesmo, por isso que eu chamei ele dos nomes que chamei."

A campanha de Fernandes diz que não irá comentar.

Inspetor Alberto trabalhou como assessor de Fernandes quando o aliado era deputado estadual. O vereador foi o segundo maior doador da campanha a deputado federal dele em 2022, como mostrou o Painel, contribuindo com R$ 27 mil. Em 2019, fez um vídeo dando dez tiros em uma foto do hoje presidente Lula (PT). Ele tem participado de atos do aliado ao longo da disputa eleitoral.

A campanha do petista, por sua vez, registrou um boletim de ocorrência contra o vereador pelo crime de ameaça e repudiou o ataque. Em vídeo nas redes sociais, Leitão citou Inspetor Alberto, a deputada federal Carla Zambelli (PL) e o ex-deputado Roberto Jefferson para criticar o bolsonarismo.

"Inspetor Alberto, Carla Zambelli, Roberto Jefferson, todos são representantes do ódio e da violência do bolsonarismo. Bolsonarismo é violência, é ódio. Bolsonarismo mata. Fortaleza não pode ser destruída pelo bolsonarismo", diz legenda de peça publicada em perfil do petista nas redes sociais.

A disputa em Fortaleza está indefinida às vésperas do segundo turno, com pesquisas apontando empate técnico entre os dois candidatos. Ela representa um reflexo da polarização nacional, com um candidato apoiado pelo presidente da República e o outro por Jair Bolsonaro (PL), num ensaio para 2026.

 

PT fraco nas urnas e aliados de Lula apoiando Tarcísio aumenta pressão por reforma ministerial

Mônica Bergamo / FOLHA DE SP

 

O encerramento das eleições municipais e o desempenho fraco do PT e de aliados nas urnas intensifica a pressão para que Lula faça uma ampla reforma ministerial.

A POSTOS

De acordo com ministros e lideranças partidárias, a mudança é necessária para reorganizar a tropa numa batalha pela melhora na aprovação do governo e do próprio presidente.

PARA ONTEM

As urnas teriam mostrado que a medida é urgente: mesmo com desemprego baixo, inflação controlada, renda em alta e economia crescendo, a maioria dos candidatos apoiados pelo governo fracassaram. E a aprovação de Lula segue no mesmo lugar: 35% consideram a sua gestão ótima ou boa, segundo o Datafolha, e 51%, segundo o instituto Quaest, respondem que aprovam o trabalho do petista.

NO ATAQUE

Com esses índices, o presidente estaria longe de ser um candidato imbatível em 2026. Ao governo faltaria não apenas uma boa comunicação, mas também um time que jogasse no ataque na política, debatendo e dando maior visibilidade a políticas públicas da administração.

MURO ALTO

Uma outra razão para uma reforma seria estabelecer quem, de fato, estará com Lula na reeleição, caso ele seja mesmo candidato em 2026. O MDB, por exemplo, tem três ministérios no governo —mas fez aliança com Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo em torno da candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

MURO ALTO 2

O PSD, presidido por Gilberto Kassab, conseguiu se equilibrar até agora entre apoiar o governo Lula, com ministérios, e apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ocupando secretarias no estado.

MURO BAIXO

A equação não seria mais possível caso Lula e Tarcísio se enfrentem nas urnas em 2026. Ministros cobram que, desde já, o governo tente uma definição, já que não faria sentido o PSD comandar orçamentos federais mantendo um pé no barco do principal adversário do petista.

 

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